Descobrindo novos prazeres, com Camila



O sol batia na minha cara, quente e sem vergonha. A luz do quarto de nove metros quadrados parecia um holofote de delegacia. Minha cabeça latejava, uma mistura de Corote, vinho caro e dois gozos diferentes. Minha buceta estava... sensível. Um latejar gostoso, uma memória viva da língua especialista da Camila.
Eu me virei na cama de solteiro, que rangeu.
O cheiro de sexo estava no ar. Mas não era o cheiro de suor e borracha do Guilherme, ou o cheiro de mofo e porra do Tiago. Era um cheiro mais doce, mais... limpo. Era cheiro de mulher.
Ouvi um bocejo.
Camila estava acordada, sentada na beira da cama dela, de costas para mim. O corpo magro, pálido, com a tatuagem de lua na nuca. Ela espreguiçou, os braços finos subindo, e eu vi o piercing no mamilo dela.
"Puta merda," ela sussurrou, mais para si mesma. "Que ressaca."
Ela se levantou, nua, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Foi até o frigobar, pegou uma garrafa de água e bebeu metade num gole só.
Ela me viu olhando. O cabelo azul estava todo amassado de um lado.
"Bom dia, deusa," ela disse, com um sorriso de canto de boca. "Dormiu bem?"
Dormiu bem? Ela me levou ao céu e perguntou se eu "dormi bem"?
A Bia santinha teria ficado roxa, gaguejado e fingido que nada aconteceu. A Beatriz safada sentou na cama. O lençol fino caiu, expondo meus peitões pesados.
"Você me chupou," eu disse. Não foi uma pergunta. Foi uma constatação.
"Eu chupei," ela confirmou, sem vergonha nenhuma, dando outro gole d'água. "E você gritou. O 3B inteiro deve ter ouvido. Sorte que a Maria da limpeza só vem na sexta."
Ela se virou para pegar a camiseta dela no chão.
"Espera," eu disse. Minha voz saiu mais grossa do que eu esperava.
Ela parou, a camiseta na mão. "Que foi, Bia? Tá com fome? Posso pedir um pão na chapa."
Eu levantei da cama. Nua. Gorda. Gloriosa. O sol batia nas minhas curvas, nas minhas estrias, na minha barriga macia. Eu me senti enorme perto dela.
Eu andei até ela. Ela teve que levantar a cabeça para me olhar nos olhos.
"Eu achei….," eu comecei a falar, "que a gente ia 'terminar o que começou'."
O sorriso dela vacilou. Ela viu a fome nos meus olhos. "Bia... eu só..."
"Você me deu um presente, Cami. Foi a melhor chupada da minha vida." Eu coloquei minha mão no ombro ossudo dela. "Agora... eu quero retribuir."
Ela engoliu em seco. "Você... você nunca...?"
"Eu nunca fiz nada além de chupar rola," eu disse, honesta. "Mas eu aprendo rápido."
Eu a empurrei. Com gentileza, mas com firmeza. Ela caiu sentada na cama dela. Eu me ajoelhei na frente dela, no chão frio do alojamento.
Eu estava na mesma posição que o Léo, o artista, ficou. Mas eu não ia adorar. Eu ia devorar.
Eu abri as pernas magras dela. A buceta dela era... diferente. Pálida, com pelos azuis (ela pintava!), e o piercing de argolinha no clitóris brilhava. Tinha um cheiro forte, almiscarado, que me deixou tonta.
"Bia... porra..." ela sussurrou, quando eu cheguei perto.
Eu fechei os olhos e mergulhei. Minha primeira vez. A sensação da minha língua naquele metal gelado me deu um choque. O gosto dela era... salgado, intenso. Eu não tinha um pau para guiar, então eu usei a língua como o Léo usou a dele: como um pincel.
Eu lambi tudo. Os lábios, a entrada, e então eu achei o piercing. Comecei a chupar ali, devagar, e ouvi ela arfar.
"Ah... caralho... Bia... assim!"
Ela não era quieta. Ela era barulhenta. Ela jogou a cabeça para trás e agarrou meus cabelos. Meu black power, minha coroa. Ela puxou, me forçando a chupar mais forte.
Eu obedeci. Chupei o clitóris dela com vontade, sugando a pele junto com o metal, enquanto minha língua fazia círculos. Ela começou a tremer.
"Mais rápido, Beatriz! Chupa! Chupa essa porra!" ela gritou.
Eu acelerei. Eu estava babando na buceta dela. Eu estava amando o gosto, o poder. E, no meio do caos, ela gozou. Um gozo rápido, um espasmo, e um gosto amargo e delicioso encheu minha boca.
Eu levantei, limpando a boca com as costas da mão, como uma selvagem. Ela estava deitada, ofegante, as pernas tremendo.
"Puta merda, Bia... você... você aprendeu rápido."
Eu sorri. "Eu te disse."
Eu subi na cama. "Mas a gente não terminou."
Ela me olhou, confusa. "Como assim? Eu gozei, você..."
"Eu gozei ontem," eu disse. "Mas hoje eu quero mais. E você também."
Eu a puxei para cima, até ela ficar sentada. Eu sentei na frente dela. Nossas bucetas quase se tocando.
"Senta na minha cara," eu mandei.
Ela arregalou os olhos. "O quê?"
"Você me ouviu. Senta. Na. Minha. Cara. Eu quero provar você de novo. E eu quero que você me chupe ao mesmo tempo."
Um sorriso lento, safado, se espalhou pelo rosto dela. "69? Que clássico, deusa."
"Não é clássico," eu disse, deitando. "É poder."
Ela se arrumou por cima de mim. O corpo magro dela cobrindo o meu. A buceta dela, molhada do meu gozo e da minha saliva, pairou sobre meu rosto. E eu senti a boca quente dela descer e encontrar meu clitóris.
Eu abri a boca e abocanhei. Ela gemeu e eu gemi.
Foi o caos. O inferno. O paraíso.
Eu chupava a buceta dela com ódio, mordendo o piercing, enquanto a língua especialista dela trabalhava em mim. Era uma guerra. Quem gozaria primeiro?
Eu sentia minhas coxas grossas roçando no rosto dela. Eu sentia os dentes dela no meu clitóris.
"Mais, Cami! Chupa!"
"Ah, Bia! Eu vou gozar!"
Eu não ia deixar ela ganhar. Eu usei tudo o que eu tinha. Eu chupei o clitóris dela com tanta força que senti ela se contrair.
Ela explodiu. Um grito agudo que com certeza acordou o 3B. O gozo dela jorrou na minha boca, quente, salgado, e eu engoli tudo.
No exato segundo que ela gozou, a língua dela, por puro reflexo, deu uma última chupada fatal no meu clitóris.
Eu explodi. Meu corpo gordo se arqueou na cama, tirando ela de cima de mim. Foi o gozo mais forte da minha vida. Eu gritei, gritei alto, um grito de guerra, de vitória, de puro prazer.
Caímos uma do lado da outra. Suadas, babadas, cheirando a nós mesmas.
Ficamos em silêncio por um minuto, só ouvindo o som da nossa respiração e o ventilador de teto rangendo.
Camila se virou para mim. O cabelo azul estava grudado na testa dela.
"Beatriz," ela disse.
"Que foi?" eu disse, ofegante.
"Eu acho... eu acho que a gente quebrou a cama."
Eu olhei. O pé central da minha cama de solteiro tinha cedido. O colchão estava torto.
E nós duas caímos na gargalhada. Uma gargalhada alta, histérica, de pura safadeza.
Eu tinha fodido com o playboy, sido adorada pela minha colega de quarto, e agora tinha provado o gosto de uma buceta. A Bia santinha estava morta e enterrada. E a Beatriz, a gorda safada do alojamento, tinha acabado de descobrir um continente inteiramente novo. E eu mal podia esperar para explorar cada centímetro dele.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Descobrindo novos prazeres, com Camila

Codigo do conto:
245652

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
27/10/2025

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