Clara acordou antes do sol, como sempre. Preparou o café, arrumou a mesa e esperou Roberto, o marido, aparecer com o mesmo silêncio de todos os dias. O rádio falava baixo na cozinha — e o tique-taque do relógio parecia zombar do vazio entre eles.
Na noite anterior, tinham tentado se reconectar. “Tentado” era a palavra que Clara repetia mentalmente, amarga, enquanto passava a manteiga no pão.
— Dormiu bem? — perguntou Roberto, sem olhar para ela.
— Dormi. — Ela respondeu, seca.
Ele tomou um gole do café e continuou:
— Você tá distante, Clara. Ultimamente parece que nada te agrada.
Ela soltou uma risada curta, quase amarga.
— Engraçado ouvir isso de você. Ontem mesmo eu tentei, mas parece que sou eu quem fala sozinha.
Roberto ergueu o olhar, visivelmente irritado.
— Ah, Clara... lá vem você com essas reclamações de sempre.
— Reclamações? — disse ela, aproximando-se da mesa, com os olhos fixos nele. — Vamos ser honestos, Roberto. Mais uma vez vc me deixou na mão. O Tonhão do futebol, aquele que você odeia, pelo menos sabia ouvir. Me fazia mulher de verdade, sempre saia de pernas bambas, sempre acabada e satisfeita. O Zé — feio, grosso, com fama de bem-dotado e isso eu pude comprovar, mas você sabe como era — sabia se reinventar, encontrar maneiras de me surpreender. Com esse eu fiz de tudo.
Ela baixou a voz, deixando um sorriso quase imperceptível surgir.
— Você poderia fazer o mesmo. Usar a cabeça, tentar algo diferente. Não precisa ser o Zé ou o Tonhão. A natureza não foi generosa com vc, além de apressado vc tem um pinto pequeno e fino e goza uma micharia, mas também tive homens assim e te garanto que eles me agradavam mais que vc. Eu sinto falta de alguém que realmente me note, que se importe em fazer com que eu me sinta viva.
Roberto engoliu em seco, apertando a xícara com força.
— Você não devia ficar comparando as coisas desse jeito.
— Por que não? — retrucou Clara, firme. — Só estou dizendo que antes eu sabia o que era ser notada, e agora? Agora sou invisível. Vejo minhas amigas contando suas aventuras, como gozam e como são tratadas por seus homens, mas vc sempre me decepciona, se quero gozar tenho que esperar vc sair de casa e me masturbar pensando nas aventuras que um dia já tive.
Roberto ficou nervoso ao ouvir que sua esposa batia siririca pensando nos antigos casos e falou com raiva:
— Vc deveria sentir vergonha de falar isso, uma mulher casada se masturbando pensando nos outros...inclusive em pessoas do nosso convívio e que eu não simpatizo.
Clara vai ao ouvido do maridinho e diz num sussurro:
— Pelo menos ali, na solidão do banheiro, eles me fazem gozar...
O silêncio se arrastou pela cozinha. O ar parecia pesado demais para ser respirado. Roberto terminou o café sem dizer mais nada, enquanto Clara encarava o fundo da xícara, com um misto de frustração e desafio.
Pouco depois das dez, Clara ouviu o som da bicicleta encostando no portão. Miguel, o carteiro, com o uniforme meio amassado e um sorriso fácil, vinha entregar as encomendas. Ele passava todos os dias, sempre no mesmo horário. Primeiro era só uma troca de bom-dia, depois alguns minutos de conversa. Agora, havia olhares que duravam mais do que deviam.
— Bom dia, dona Clara — disse ele, com um leve tom de brincadeira. — Hoje tem mais pacote que ontem.
— Bom dia, Miguel. — Ela abriu o portão, ajeitando o cabelo sem perceber. — Você carrega o correio da cidade toda sozinho, não é?
— Quase. Mas essa casa aqui é a minha parada favorita.
Clara disfarçou o sorriso, sentindo o rosto esquentar.
— Cuidado, Miguel. Fala assim e o carteiro vira notícia.
— Ué, e o que tem de mal em ser lembrado? — Ele encostou a bicicleta no muro. — Às vezes, as pessoas esquecem que ainda dá pra se sentir visto.
Aquela frase ficou suspensa no ar. Clara cruzou os braços, mas o olhar dela não o evitou.
— E você acha que eu pareço esquecida?
— Acho que parece alguém que merece mais do que tem recebido.
O silêncio que se seguiu foi o mais revelador de todos. Clara respirou fundo, olhou a rua deserta e deu um passo para trás, abrindo mais o portão.
Miguel a fitou, sem sorrir dessa vez.
— Quer entrar pra tomar um café? — ela disse, quase num sussurro.
Ele hesitou apenas o tempo de um suspiro, apoiou a bicicleta no muro e atravessou o portão.
A porta se fechou atrás deles.
Do lado de fora, o relógio da praça marcava dez e quinze.
E naquele instante, Clara soube que algo finalmente mudaria.
Clara mexia o café na xícara com um movimento lento, observando Miguel em silêncio. O cheiro forte de café preenchia a cozinha, mas nem isso parecia capaz de afastar o peso da manhã.
— Sabe, Miguel — começou ela, sem olhar para ele — eu fico pensando como é possível alguém ser tão… previsível. Roberto é… limitado, apressado, sem imaginação. Sempre rápido demais, sempre igual, e parece achar que isso basta. Sou uma esposa insatisfeita na cama.
Miguel ergueu uma sobrancelha, atento, mas não interrompeu.
— É frustrante, sabe? — continuou Clara, com uma ironia cortante na voz —. Eu sinto falta de intensidade, de atenção, de alguém que realmente me note. Tem dias que acordo pensando nisso desde cedo, sentindo falta de me sentir viva… não quero me parecer oferecida, mas todos os dias tenho que me masturbar para me aliviar. Só não fiz hoje porque vc chegou mais cedo. Somente assim eu consigo me aliviar e fazer as tarefas da casa... e hoje ainda não tive nenhum desses momentos para mim.
Ela fez uma pausa, dando tempo para as palavras caírem pesadas.
— Antes, eu me sentia notada, desejada. Com outros homens que tive… pelo menos havia cuidado, interesse em me surpreender. Eu me sentia uma mulher completa, era satisfeita sexualmente. Com ele? Não. Ele não é bem-dotado, sinto até vergonha de falar isso, mas eu gosto de homens que pau grande. Ele poderia ao menos me chupar ou me masturbar, mas não... sempre aquela penetração rápida e aquele gozo ralo e de pouco volume. Nem chupar ele me pede. Isso quando ele não broxa.
Miguel engoliu em seco, sentindo a intensidade da frustração dela. Clara pousou a xícara no balcão, deixando o olhar percorrer o rosto dele.
— E o mais irritante — disse, em tom baixo, quase um sussurro — é que você percebe quando alguém realmente quer ser visto. Ele não percebe. E eu… — parou, respirando fundo — eu preciso me sentir viva.
O ar na cozinha ficou pesado, carregado de desejo, frustração e algo não dito. Miguel se aproximou, atento a cada gesto, a cada silêncio que falava mais do que palavras poderiam.
— Sabe, às vezes, uma simples presença, uma atenção genuína… pode mudar tudo — concluiu Clara, com um sorriso que misturava provocação e promessa.
O clima estava tenso, mas Clara não recuou. Pela primeira vez naquela manhã, ela parecia no controle, pronta para que algo finalmente mudasse
Miguel respirou fundo.
— Clara… uma mulher como você não devia viver sentindo falta de prazer. — Sua voz saiu baixa, firme, carregada de algo mais que simples compaixão. — É fácil perceber que você tem dentro de si algo que pede mais.
Ela ficou imóvel, apenas o observando.
— Eu noto isso — continuou ele, um passo mais perto. — E se você deixasse… talvez eu pudesse fazer você se sentir viva de novo.
Clara prendeu a respiração. O silêncio que se seguiu dizia mais do que qualquer resposta poderia. O som distante de um carro passando lá fora pareceu se perder no ar.
Miguel parou a poucos centímetros dela. O perfume do café misturava-se ao dela, e, por um segundo, nenhum dos dois desviou o olhar.
Não foi preciso palavra alguma. O gesto veio natural, inevitável — como se já tivesse sido decidido antes mesmo de acontecer.
Miguel envolveu Clara num beijo que foi imediatamente correspondido. Os corpos se colaram e ela pode já sentir o volume entre suas pernas. Ela relembrou o Tonhão e o Zé, mas mesmo assim ficou surpresa pois o que estava escondido ali parecia ser maior ainda.
Sem pensar duas vezes Clara se ajoelha e abaixa as calças daquele amigo e se depara com a maior rola já vista. Sentiu o cheiro de pau que há muito tempo não sentia. Abriu sua boca o máximo possível e começou a se deliciar com aquilo. Tudo era perfeito, o cheiro, o gosto, o pau pulsando em sua boca. O saco com duas belas bolas, que ela tratou de chupar com maestria. Miguel fodia sua boca como se fosse uma buceta. A habilidade daquela mulher casada era incrível.
Após esse belo boquete Clara fica totalmente nua na cozinha e se apoia de costas na mesa para seu macho a satisfazer. Miguel então a chupa por trás. Nem nenhuma frescuragem passa a língua em todos os buracos, explora cada detalhe daquela buceta enxarcada e faz Clara ter seu primeiro orgasmo. Após isso, mantendo Clara na mesma posição, Miguel a penetra com autoridade. Sua buceta já não estava mais acostumada a tamanha rola, mas o tesão que sentia foi maior e permitiu ela ter prazer mesmo se sentindo arrombada. Aquele pacato carteiro se mostrava um excelente amante. Puxando os cabelos da esposinha insatisfeita, ele a fazia arquear as costas a ponto de proporcionar uma penetração mais profunda. Clara gemia que nem uma putinha no cio enquanto Miguel já suava de tanto currar aquela buceta.
Clara se mantia na posição, se oferecendo ao macho e deixando para ele a decisão do que mais fazer.... Miguel percebeu isso e sem perguntar nada apontou a cabeça da rola para o cuzinho daquela senhora. Clara nada disse, apenas abriu sua bunda com as duas mãos.
Aquele pedaço de carne demorou a entrar em Clara. Seu cu era quase virgem dado que ainda era solteira quando praticou anal pela última vez. Mas Miguel era determinado e com muito esforço fez Clara sentir seu escroto bater na buceta dela.
Para Clara tudo era perfeito, a dor inicial do anal já estava se dissipando e aquele pedaço de carne já conseguia entrar e sair com certa facilidade do seu ânus. Foi uma eternidade de tempo sendo penetrada por trás. Clara teve dois orgasmos, sendo o segundo mais intenso ainda. Já Miguel era incansável, continuava aquele movimento de vai e vem ininterrupto.
Após muito penetrar Clara olha para trás e fala:
— Miguel, há muito tempo não provo o gosto de um homem....goza na minha boca por favor?
Miguel atordoado com aquela frase comenta:
— Mas Clara, vc quer que eu o tire direto do seu cu para a sua boca?
Clara nada respondeu, mas ficou evidente para Miguel que o desejo daquela esposa insatisfeita era isso.
Então Miguel assim o fez. Após muito foder aquele rabo tirou a rola. Clara imediatamente se ajoelhou e abriu a boca esperando aquela porra que tanto sentia falta. O pau de Miguel não estava totalmente limpo, visto o tempo que ficaram no anal, mas isso não foi obstáculo para que Clara saboreasse cada centímetro daquele membro descomunal.
Mais uns instantes e Miguel goza na boca de Clara. Foram uns 6 jatos, grossos e pegajosos. De bom volume, impossibilitando Clara de engolir tudo e vindo a vazar por seus lábios e seios. Clara se sentia completa, já havia esquecido do quanto que gostava do sabor da porra de um macho.
Após isso, ambos se deram conta que já havia passado bastante tempo. Se vestiram rapidamente e seguiram suas atividades, sabendo que isso viria a ser uma rotina dali em diante.