Dentro do quarto escuro a pouca claridade da manhã de domingo revela a silhueta de duas pessoas. Uma deitada na cama com o peito desnudo e outra pessoa sentada na cama contemplando o que dorme. Sutilmente o desperto pousa sua mão sobre o peitoral desnudo recoberto de pelos grisalhos do que dorme e carinhosamente o acaricia com ternura.
_ Que surpresa boa, acordar assim, mas como você... Miranda? É você? O que esta fazendo aqui? Como entrou aqui?
_ Como assim Moacir ? Eu morei aqui por anos, minha filha e meu marido ainda moram aqui.
_ Ex marido, Miranda, ex! Não somos mais casados se esqueceu?
_ Queria esquecer e principalmente gostaria imensamente que você esquecesse essa bobagem. Nós temos uma filha juntos, eu te amo e...
_ Mas eu não te amo Miranda, entenda isso de uma vez. Eu não sou homem para você. Sei que você é uma pessoa incrível e merece ser feliz, mas não serei eu quem vai fazer isso acontecer.
_ Porque não? Quem é? Quem é a vagabunda que você está comendo, hem Moacir ? Me fala, ela é mais jovem, mais magra, mais sarada, mais bonita do que eu? O que ela tem que eu não tenho?
_ Chega Miranda, eu não vou ter essa conversa com você novamente. Nosso casamento foi um erro, eu me senti culpado por você ter engravidado tentei consertar um erro com outro maior ainda e você sabe disso.
_ Não chamei a nossa filha de erro que eu não admito.
_ Nunca, jamais, eu amo a nossa filha, sabe que sempre fiz e farei tudo ao meu alcance por ela e para a felicidade dela. Estou me referindo a situação, eu estava triste, magoado, bebi para esquecer o... Os meus problemas, sinceramente não sei como aconteceu de nós dois... Você sabe.
_ Pois para mim foi a noite mais bonita da minha vida. Você sabe que sempre tive uma queda por você e quando te vi naquela festa que você disse que nem ia meu coração quase explodiu de felicidade. Verdade que no começo você estava triste, mas logo você ficou feliz, dançamos, brincamos e transamos.
Disse Miranda com um sorriso terno nos lábios se lembrando da noite a quinze anos atrás.
_ Eu estava bêbado Miranda, mas enfim aconteceu, nos casamos porque eu não queria que nossa filha cresce sem pai.
_ E porque quer que ela fique sem mãe agora?
_ Não quero que ela fique sem mãe, mas agora ela já tem idade para compreender que mesmo separados ainda somos os pais dela, que você é e sempre será a mãe dela, só não precisa ser a minha esposa para isso. E agora chega eu vou correr.
Saio do quarto, me tranco no banheiro para mijar e fazer minha higiene matutina. Encontro com Mirela na cozinha tomando café.
_ Bom dia pai, desculpa, mas a mamãe...
_ Bom dia minha filha, é eu sei... Conversamos sobre isso depois, vou correr para esfriar a cabeça.
Me despeço de minha filha beijando sua cabeça e saio.
Me chamo Moacir tenho quarenta anos, sempre gostei de atividades físicas, meu sonho era me formar em educação física até iniciei a faculdade, mas tive que deixar o curso, me casei, tive que trabalhar para sustentar minha família e hoje trabalho de serviços gerais em uma fábrica. Modéstia parte ainda estou em forma. Chamo a atenção quando corro aqui no parque sem camisa, sentindo a brisa passar por meu corpo.
_ Ei! Psiu, psiu!
Olho em direção ao chamado.
_ Nossa que fácil, você hem?
_ Só olhei porquê reconheci seu "Psiu".
_ Sei...
_ Não acredita em mim?
Pergunto ao jovem rapaz de dezenove anos me aproximando e o agarrado pela cintura trazendo o para junto do meu corpo.
_ Não acredito, não.
Diz ele se fazendo de difícil, mas seu corpo o entregava. Aquela pele sedosa lisa, com poucos pelos se derretia em meus braços fortes.
Os olhos de Alex fitando os meus, seus lábios rosados se abrindo desejando o toque dos meus, os poucos pelos do seus braços arrepiados. Aproximo minha boca da dele, Alex fecha os olhos, mas o provoco desviando minha boca e beijando seu pescoço ainda assim sinto seu corpo tremer com meu carinho.
_ Seu bobo.
Diz ele com um tom de irritado me empurrando e saindo do meu abraço.
Acho engraçado e bonitinho seu jeitinho irritado.
_ O que faz aqui tão cedo em pleno domingo?
_ Na verdade estou vindo de um plantão, estou virado de 16 hrs. Estagiei ontem de dia e peguei o plantão da noite, um cara precisava faltar então cobri ele.
_ Nossa, não está cansado?
Pergunto abraçando o jovem por trás e beijando sua nuca.
_ Exausto, mas não consigo dormir, acho que foi o café que bebi.
_ Então vem vamos tirar essa cafeína do seu organismo.
Digo passando na frente de Alex correndo e o instigando a correr mais.
Minha filha me liga dizendo que vai sair com a mãe e que as duas vão almoçar juntas, me chama para encontra las no shopping para almoçarmos os três juntos mas dispenso o convite nitidamente feito por Miranda, ouvi a voz da minha ex ao fundo.
_ E aí cansou?
Pergunto a Alex que se aproxima de mim tomando água de côco e me oferecendo.
_ Agora sim consigo dormir feito um bebê.
_ Até porquê você ainda é um né?
_ É? Eu sou um bebê? Seu bebezinho? Sou?
_ Sim, meu bebê, vem vou te levar para cama.
_ Vou amar!
Levo Alex para minha casa. Confiro e realmente não há ninguém em casa. Enquanto Alex toma um banho preparo algo para comermos. Enquanto ele come vou correndo me lavar, tirar o suor do meu corpo e ficar cheiroso para o que viria depois. Saio do banho ainda com o corpo úmido abraço Alex por trás o beijando muito, suas costas, nuca o deixando todo arrepiado.
Alex se vira de frente para mim. Eu nu enrolado na toalha e ele vestindo uma cueca preta minha contrastando com sua pele alva.
_ Você me deixa louco sabia?
_ O que um velho como eu pode ter que interessa um bebezinho como você?
_ Não, não fala isso. Não gosto quando você se chama de velho.
_ Mas eu sou Alex, eu tenho mais que o dobro da sua idade.
_ Mesmo assim, você não é velho, é esperiente. E eu gosto do jeito como você me trata, esse seu jeito carinhoso, cuidadoso...
_ Gosta é? Gosta quando eu te beijo aqui? Aqui e aqui?
Pergunto beijando o pescoço, o queixo e os mamilos de Alex.
_ Gosto, mas sabe o que mais gosto?
_ Não, do que?
Alex me empurra contra o sofá caio sentado e ele vem ajoelhado entre minhas pernas e abocanha meu pênis duro. O rapaz lambe da base até a cabeça e engole tudo e deixa por alguns segundos meu pau pulsando em sua garganta enquanto eu sinto sua respiração e seus lábios em meus pêlos pubianos.
_ Safado!
Digo a meu putinho.
_ você gosta desse safadinho aqui?
_ Adoro!
O puto se levanta e senta sobre mim e vem me beijar com sua boca babada com o meu gosto ainda em seus lábios, meu pau trincando de duro roçando naquele reguinho lisinho.
Minha boca chupando a dele, nossas línguas se chupando. Seguro firme meu namorado me levanto e o ergo levando o para meu quarto e o jogo na cama. Subo na cama por cima do meu novinho e enquanto o beijo pego um preservativo e um tubo de lubrificante com xelocaina no criado mudo.
Antes de eu encapar meu membro Alex diz que quer me mamar mais. O jovem vem por cima de mim e enquanto ele chupa meu cacete duro feito ferro eu me delicio com seu cuzinho abrindo as duas bandas de sua bunda e enfiando a língua em seu buraquinho retirando gemidos manhosos de Alex.
Enquanto isso em outro bairro, mas na mesma cidade a mãe de Alex, dona Rute anda de um lado para outro dentro de casa preocupada com o filho.
_ Por onde anda esse garoto? Ele disse que voltaria de manhã, mas já são quase nove horas. Vou mandar outra mensagem para ele.
Enquanto eu me deliciava línguando o rabo macio de Alex no meu quarto, o celular do jovem apitava no banheiro dentro do bolso da calça recebendo uma mensagem atrás da outra de sua mãe preocupada.
Autor: Mrpr2
