A invasão da ex



A invasão da ex
Eu nunca imaginei que chegar aos quarenta traria tanta confusão. Na fábrica, o barulho das máquinas me dava um tipo estranho de paz, quase uma proteção contra o tumulto que virou minha vida desde a separação. Eu suava o dia inteiro ali, meu corpo grande, forte e coberto de pelos esquentando no calor do maquinário. Sempre gostei daquela sensação de ser útil, de sentir meu corpo trabalhar.
Mas fora dali… era outra história.
Miranda não aceitava que eu tinha seguido em frente. Nem mesmo quando deixei claro que a gente não funcionava mais. Ela filha única, mimada de família rica, olhava pra mim como se eu fosse algum prêmio que tinha escapado da estante dela.
E pior: ela desconfiava. Desconfiava do motivo da separação. Desconfiava de quem estava comigo agora.
Mas eu nunca confirmei nada — nem pra ela, nem pra ninguém. Só dizia “a pessoa”. E isso parecia enlouquecer ainda mais a Miranda.
Naquela sexta-feira, cheguei em casa cansado, cheiro de trabalho e treino na academia grudado na pele, suor secando nos pelos do peito. Mirela estava no sofá, mexendo no celular, uma tigela de cereal no colo.
— Pai, tua ex ligou de novo — ela disse, sem nem levantar a cabeça. — Disse que ia passar aqui mais tarde.
Suspirei fundo.
— Você quer dizer sua mãe, né? O que ela queria?
— É… só disse que tinha um assunto para conversar com o senhor, mas não disse qual era, mas provavelmente deve ser para reclamar da minha alimentação, que estou gorda e blá, bla, bla.
Respondeu Mirela, dando de ombros.
— Tu é perfeita, minha filha — falei, dando um beijo na cabeça dela. — Não liga pra isso.
Ela sorriu de canto. Eu sabia que doía, mas Mirela era forte.
_ Eu concordo, linda e muito divertida, olha o que eu trouxe!
Disse Alex entrando trazendo pizza.
_ Fala Alex! Pai eu já disse que seu namorado é perfeito?
_ Perfeito eu não sei, mas que eu o amo muito, isso eu amo!
Disse dando um selinho em Alex.
_ Vou tomar banho.
_ Vou jogar uma partidinha com a Mirela.
Disse Alex pegando um controle do game.
Eu fui tomar um banho, mas antes que eu entrasse debaixo da água, ouvi a campainha. E o jeito que ela tocou — insistente, como se quisesse quebrar a porta — só podia ser Miranda. Me lembrei de Alex na sala e saí com a toalha na cintura e encontrei Mirela de braços cruzados na sala.
— Pai… ela tá com roupa de festa, acho que a conversa que ela quer ter é “outra”— murmurou, quase rindo Mirela.
Abri mais a porta.
Miranda estava ali: vestido justo demais, decotado demais, perfume forte, sorriso armado. O tipo de entrada que ela sempre adorou — chamando atenção sem pedir licença.
— Moacir… — ela me examinou de cima a baixo, lenta, descaradamente. — Te peguei no banho?
Senti o olhar dela queimando minha pele úmida.
A toalha na minha cintura parecia apertar.
— O que você quer, Miranda? Veio se desculpar com sua filha?
— Conversar. Só isso. — Ela empurrou a porta com uma mão e entrou sem esperar convite. — Faz tempo que não conversamos, você nunca tem tempo pra mim. Você… anda diferente.
Mirela revirou os olhos.
Miranda se aproximou, os saltos fazendo um som calculado no piso. Ela parou tão perto que pude sentir o perfume pesado misturar com o cheiro natural do meu corpo — suor, sabão, e algo que a deixava inquieta, eu sabia.
— Nossa, você tá mais… forte — ela murmurou, tocando meu braço com a ponta dos dedos. — A pessoa nova tá te fazendo bem, né?
O tom dela carregava veneno e curiosidade. Alex serrou os punhos com ciúmes, mas Mirela segurou em seu braço.
— Miranda, não começa.
— “A pessoa”… — repetiu, com um sorriso enviesado. — Até hoje tu não me diz se é homem ou mulher. Podia acabar logo com essa dúvida, né? Me poupar desse tormento.
Virei o rosto para evitar que ela me visse sorrir. Eu sempre admirei a determinação dela, mesmo quando vinha na forma errada.
— Não é assunto seu.
Ela deslizou a mão pelo meu peitoral, seguindo o caminho dos pelos ainda molhados.
— Mas devia ser — sussurrou, roçando o corpo no meu. — A gente se conhece há tantos anos… Eu sei o que tu gosta. Sei o que te deixa quente. Sei como você respira quando…
Alex se enfureceu com a ousadia de Miranda e tentou intervir, mas minha filha evitou dizendo.
_ Alex, não!
Peguei a mão dela e tirei do meu peito.
— Chega.
Ela mordeu o lábio inferior. Não de mágoa — mas de provocação.
_ Hummm quem é esse aí Miranda? Não vai apresentar o namoradinho para a mamãe?
_ Ele não é meu namorado, é meu…
_ Um amigo, e você está atrapalhando já íamos jantar.
Digo tentando tirar o foco de Alex.
_ É claro que não, quem iria querer namorar uma gorda feito você Mirela, eu falo, falo, mas olha aí já está comendo besteira.
_ Miranda, já falei para não falar assim com nossa filha. Agora é melhor você ir embora, como eu disse já íamos jantar só vou terminar meu banho se você deixar.
— Jantar é? Foi exatamente o que eu vim fazer aqui, te convidar para um jantar, só eu e você. Senti saudade do teu cheiro, Moacir. Você sabe que tem isso… esse cheiro de homem de verdade. — Ela inspirou fundo, como se tentasse decorar cada detalhe. — É difícil esquecer.
Meu corpo reagiu antes que eu conseguisse controlar. Ela percebeu — é claro. Miranda sempre percebeu tudo.
— Viu só? — sussurrou. — Tu ainda sente algo. A pessoa nova não precisa saber…
Ela encostou os lábios na minha orelha, leve, quase um sopro.
A respiração quente fez meus músculos tensionarem.
Mas eu não me movi.
— Miranda… — murmurei, firme, mas baixo. — Isso aí… não funciona mais comigo.
Ela deslizou a mão pela minha cintura, quase tirando a toalha.
— Eu posso te fazer lembrar.
Segurei o pulso dela.
— Miranda. Eu não quero. Eu já tenho alguém.
Ela piscou devagar, surpresa — mas não derrotada.
— Tu não me ama mais?
— Não desse jeito.
— Então é verdade — ela sussurrou, apertando minha camisa que eu tinha pendurado no braço. — Tu tá com alguém… alguém que te deixa assim… — Os olhos dela percorreram minha barriga, meu peito, meu pescoço. — Relaxado. Confiante. Feliz.
Não respondi. Não ia entregar nada. A “pessoa” era só minha — minha paz, meu esconderijo, meu afeto. Minha escolha.
Miranda caminhou até a porta, devagar, cada passo carregado de frustração e desejo.
Antes de sair, virou-se.
— Eu não vou desistir. Nem dessa casa, nem desse cheiro… nem de você. — A voz tremia. — A pessoa que tu arranjou… seja lá quem for… não te conhece como eu conheço.
Fechou a porta com fúria, como se deixasse o perfume dela preso dentro da sala.
Fiquei parado ali, ainda com a toalha na cintura, tentando controlar a respiração.
Meu corpo estava quente, respondendo ao que ela tentou reacender.
Mas meu coração…
Meu coração estava em outro lugar.
Com outra pessoa.
Uma pessoa que me fazia sentir vivo, visto… inteiro.
Suspirei fundo e quando me virei dei de cara com Alex me olhando com a cara fechada.
_ Não gostei nada dessa mulher.
Diz Alex com os braços cruzados.
_ Eu sei, mas o melhor é que ela não saiba sobre nós, mas não quero falar sobre ela agora, eu quero é terminar meu banho e comer aquelas pizzas maravilhosas e descansar.
_ Eu vou com você.
Diz Alex.
_ Hum perdi meu adversário, não demorem pombinhos, estou com fome!
Gritou Marília.
Mal a água começou a cair Alex já se ajoelhou diante de mim, pegou meu pau mesmo mole e o colocou na boca, óbvio que sentindo aquela boca quentinha e safada não demorou muito para ele se enrijecer. Logo Alex chupava enfiando meu cacete duro até a garganta. Eu sentia minha glande pulsar, nossa que tesão!
Puxei Alex e o beijei. Virei meu namorado de costas para mim lubrifiquei meu pau com sabonete líquido e penetrei aquele cu rosado, apertado.
Alex gemia manhoso enquanto eu metia vigorosamente em seu cu. Dessa vez não demoramos logo segurei firme na cintura de Alex que empinou bem sua bunda e quando eu soquei bem fundo ele começou a “morder” meu pau com o cu, contraindo seu esfíncter. Gozei jorrando muita porra no meu namorado o abraçando forte por trás.
_ Nada mais me importa, só o amor paternal que tenho por minha filha e esse amor sexual, de carinho, de cumplicidade, de tesão, de me sentir útil que tenho com você, te amo!
Digo no ouvido de Alex, que relaxa ficando com o corpo molinho em meus braços debaixo do chuveiro.
Autor: Mrpr2
Foto 1 do Conto erotico: A invasão da ex


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A invasão da ex

Codigo do conto:
247411

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/11/2025

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