A faxineira dominadora e o belo arquiteto Part. 3 - Prazeres sem limites



Sexta-feira, 19:32

Vicente chegou atrasado. Apenas dois minutos. Mas tarde. Não foi acidental. O tráfego de São Paulo às sextas-feiras era previsível. Eu tinha saído com tempo suficiente. Mas na rodovia, ele havia diminuído a velocidade. Deliberadamente.

"Por que diabos estou fazendo isso? Sabotagem inconsciente?

Não. Curiosidade.

"O que você vai fazer se eu me atrasar? Como você vai responder?

Queria saber.

Ele estacionou no estacionamento subterrâneo. Elevador para o quarto andar. O metal quente sob seus dedos quando ele apertou o botão. Mesmo aqui em baixo, o calor de julho se infiltrava.

As portas se abriram com um ding suave.

O corredor o recebeu com seu silêncio habitual de sexta-feira à noite. Moque cinza absorvendo seus passos. Luzes fluorescentes projetando aquele brilho frio e institucional.

Mas algo era diferente.

O calor.

O ar condicionado central do prédio — um temporizador programado para desligar às 19:00 às sextas-feiras, medida de economia de energia — já estava inativo há meia hora. E janeiro em São Paulo não perdoou. O calor acumulado ao longo do dia começava a ser liberado das paredes, do teto, de cada superfície que estava cozinhando sob o sol inclemente.

Vicente afrouxou a gravata enquanto caminhava.

"Foda-se. Vai ser um forno lá dentro.»

As luzes do estúdio acesas no final do corredor. Únicas em toda a planta.

Ele se aproximou. O calor aumentando a cada passo.

Ele tirou as chaves.

A porta estava entreaberta.

Ele a empurrou.

E o cheiro o atingiu como uma onda tangível.

Não foi desagradável. Era... acumulação. Memória olfativa do dia.

A primeira coisa que ele identificou foi o verniz do parquet de carvalho. Aquele cheiro levemente adocicado, resinoso, que o calor intensificava. O solo que havia pisado mil vezes durante três anos agora liberando sua essência sob temperaturas que provavelmente se aproximavam de trinta e dois graus lá dentro.

Em seguida, as cortinas técnicas. Tecido tratado com produtos retardadores de chama que exalavam um aroma químico sutil quando aquecidos. Misturado com a poeira acumulada em suas dobras - porque por mais que Lali limpasse bem, sempre havia poeira suspensa em São Paulo, aquela cidade que respirava construção constante.

O mobiliário. Madeira das mesas de design. Couro das cadeiras Eames autênticas exalando aquele cheiro característico —animal, rico, caro— que se intensificava com o calor. Como se as vacas que haviam doado sua pele estivessem lembrando sua origem.

Os tapetes. Especialmente o persa de seu escritório ao fundo. Lã e seda misturadas, três mil euros de artesanato turco que agora liberavam um aroma levemente lanoso, orgânico, vivo de alguma forma.

E por baixo de tudo isso, mais sutil mas inconfundível: pessoas.

O rastro dos oito funcionários que haviam povoado este espaço até apenas duas horas antes. Café consumido em xícaras que ainda esperavam na pia. Colônias masculinas misturando-se com perfumes femininos. O cheiro indefinível de corpos trabalhando — suor leve, respirações, a química humana permeando o ar.

Vicente fechou a porta atrás dele.

O som ecoou no espaço vazio. Diferente de quando o estúdio estava cheio de conversas, telefones tocando, impressoras funcionando.

Agora, apenas silêncio.

E calor.

Ele deu um passo para dentro. Seus sapatos no parquet produzindo um som amplificado na quietude.

"Cheira a dia acabado. Para escritório fechado. Para o espaço esperando se transformar em outra coisa.»

E então, cortando todos aqueles cheiros estratificados, ele detectou algo novo. Ela. Lali.

Sua colônia simples — algo floral — se misturando com o cheiro dos produtos de limpeza que sempre a acompanhavam. Limão. Amônia. Mas também seu cheiro pessoal por baixo, fragrância selvagem e humana que seu cérebro já havia arquivado em algum canto primitivo marcado como importante, prestar atenção, isso significa algo.

Ele seguiu o rastro olfativo. Para seu escritório ao fundo. As luzes acesas lá. Um retângulo de luz amarela se projetando sobre o carpete do corredor. Entrou.

E lá estava Lali. Lali estava sentada em SUA cadeira. A cadeira ergonómica bem cara atrás da SUA mesa. Completamente vestida. Uniforme completo. Mas algo diferente. O pólo. Mais apertado do que nunca. E por baixo... nada. Seus seios pequenos completamente visíveis. Mamilos escuros pressionando contra o tecido branco. Marcando-se obscenamente. Sem sutiã. Óbvio e deliberadamente.

Eu tinha as pernas cruzadas. Mãos entrelaçadas sobre a mesa. Postura executiva. De chefe. Ele olhou para ele quando ele entrou. Não sorriu.

— Você está atrasado. — Voz fria. Profissional—. São 19:32. Eu disse 19:30.

Vicente fechou a porta atrás dele. O som ecoou no silêncio.

—Dois minutos. —Ele encolheu os ombros, tentando. Tráfego.

— Mentira. — Lali não se mexeu. O tráfego às sextas-feiras é previsível. Você se atrasou de propósito.

"Foda-se. Ele me conhece muito bem.»

—E?

Lali se levantou. Lento. Deliberada. Ele deu a volta na mesa. Ela se encostou nele. Braços cruzados sob seus seios, realçando-os.

—E então? —Repetiu sua palavra. E isso me diz que você precisa ser lembrado das regras.

Ele se aproximou dele. Cada passo medido. Parou a centímetros. Ela teve que olhar para cima - ela era tão pequena - para olhar nos olhos dele.

—Regra número um: quando digo 19:30, é 19:30. Não 19:32. Entendido?

Vicente assentiu.

—Diga que sim.

—Sim.

—Sim, o quê?

Pausa. Vicente processando.

"Quer que eu a chame... o quê? Senhora? Ama? Porra."

— Sim, Lali.

Ela balançou a cabeça. Lento.

—Aqui não. —Apontou ao redor do escritório. Aqui não sou Lali. Eu sou outra coisa.

—O que?

Sorriso pequeno. Predador.

—Me chame de senhora.

"Foda-se."

Seu pau pulsava em suas calças. Instantâneo.

—Sim, Senhora.

O sorriso de Lali se alargou.

—Melhor. Muito melhor.

Ele caminhou ao redor dele. Círculo completo. Avaliando-o.

— Você trouxe o que eu pedi?

Vicente tirou de sua pasta as duas caixas de preservativos. O lubrificante. Ele os deixou sobre a mesa.

Lali os examinou. Ele abriu uma caixa. Ele tirou uma camisinha. Ele o inspecionou.

—Ultrafinos. —Ele assentiu com aprovação. Bom garoto.

Essas palavras de novo. Bom garoto. Fazendo coisas para seu sistema nervoso que ele não entendia completamente.

— E lubrificante de silicone. — Abriu o frasco. Cheirou—. Sem perfume. Perfeito.

Ele o colocou de volta na mesa. Ele se virou para Vicente.

— Tire a roupa.

—O quê?

—Não me faça repetir. —Voz descendo meio tom. Autoridade absoluta—. Tire a roupa. Completamente. Quero te ver.

Vicente hesitou. Não por vergonha. Ele se despiu na frente de dezenas de mulheres. Mas isso foi diferente. Lali não estava pedindo. Eu estava arrumando. E algo em seu cérebro — a parte que havia liderado equipes, tomado decisões, controlado situações por vinte anos — resistia a desistir tão facilmente.

Lali viu a hesitação. Sorriu.

— É demais? — Sua voz se suavizou momentaneamente. Você precisa parar?

—Não.

—Então faça.

Vicente tirou o paletó. Ele a deixou no sofá de couro. Gravata. Deslizando-a para fora. Sobre o paletó. Camisa. Botão por botão. Lali observando cada movimento. Ele a deixou cair no chão. Sapatos. Meias. Calça. Cinto primeiro. Então zíper. Deslizando-o por suas pernas. Ficou de boxer preto. Sua ereção já visível. Pressionando contra o tecido.

— Esses também.

Ele os abaixou lentamente, sentindo a tensão do elástico deslizando por seus quadris, por suas coxas tonificadas. Seu pau saltou livre do confinamento do tecido, completamente ereto e pesado, dezenove centímetros de carne inchada apontando diretamente para Lali como uma flecha que teria encontrado seu alvo. O sangue pulsava em cada centímetro, a cabeça brilhante e úmida já com as primeiras gotas de excitação que traíam o quanto ele a desejava.

O ar fresco do escritório roçou sua pele nua, causando um arrepio que percorreu sua espinha. Ele se sentiu exposto, vulnerável de uma forma que nunca havia experimentado com nenhuma outra mulher. Não era apenas nudez física; era algo mais profundo, mais primitivo. Lali o havia despojado de todas as suas defesas, de toda a sua armadura de sedutor experiente, e lá estava ele: reduzido à sua essência mais básica, a puro desejo masculino esperando seu veredicto.

Ficou nu.

Lali caminhou ao redor dele. Lento. Estudando-o de todos os ângulos. Não tocou. Apenas olhou.

— Vire-se.

Vicente obedeceu. Girando.

—Separe as pernas.

Separou.

—Mãos atrás da cabeça.

Ele levantou os braços. Ele entrelaçou os dedos atrás do pescoço. Postura totalmente exposta. Vulnerável.

Lali completou seu círculo. Ele ficou na frente dele novamente.

—Bom. Muito bem. —Ele assentiu com aprovação. Se cuida muito bem. Você se exercita muito na academia.

Sua mão alcançou seu peito. Palma plana. Sentindo.

—Músculos bem definidos. Abdômen plano. Pelo na quantidade certa.

Desceu. Roçando seus abdominais. Vicente estremeceu.

—Sensível aqui. —Nota mental—. Interessante.

Sua mão continuou descendo. Ele roçou seu pau deliberadamente de passagem. Mal contato. Mas o suficiente para fazê-lo inalar bruscamente.

—Ansioso. —Ele sorriu. Mas você vai ter que esperar.

Retirou a mão. Ele caminhou de volta para sua mesa. Ela se encostou nele. Olhando para ele.

—Mãos para os lados.

Vicente abaixou os braços.

—Esta semana... —começou, depois hesitou—. Bem, já vimos que... que eu te atraio, não?

Não foi realmente uma pergunta. Em vez disso, confirmação buscando validação.

—As mensagens que você me enviou. E na segunda-feira, quando eu estava limpando... —sorriso efêmero— ...a maneira como você me olhava. Como se... não sei. Como se você não pudesse... como se estivesse pensando em...

Parou. Procurando palavras.

—Enfim. Isso mostra. O que você pensa em mim. Ou estou errado?

—É verdade.

—Eu sei. —Segurança absoluta. Mas quero saber algo mais.

Pausa.

—O que especificamente te atrai? E não me diga besteiras genéricas sobre minha personalidade. Quero saber quais partes do meu corpo. Que detalhes. O que te deixa duro quando você pensa em mim.

Vicente piscou.

"Você está me pedindo para... listar? Como uma lista de compras?"

—Lali, eu não...

—Senhora. —Correção imediata.

—Senhora. —Engoliu saliva. Não sei se...

— É demais? — Essa pergunta de novo. Oferecendo saída.

—Não. Só... ninguém me pediu isso antes.

—Bom. Primeira vez para tudo. —Ele sorriu—. Comece com algo fácil. Meus peitos. Você gosta deles?

—Sim.

—Por quê?

—São... —procurou palavras— ...do tamanho perfeito. Firme. Reais.

—Reais ao contrário de...?

—Das operadas. —Honestidade brutal—. As mulheres com quem normalmente... todas têm cirurgia. Peitos enormes que não se movem naturalmente.

—E as minhas?

—Eles se movem. —Lembrando—. Quando você estava cavalgando na semana passada. Saltavam. Era... porra. Foi perfeito.

Lali sorriu.

—O que mais?

—Seus mamilos.

—O que eles têm?

—Grandes. Escuro. Eles ficam muito duros quando você está excitado.

—Você gosta de chupar eles?

—Sim.

—Morder-os?

—Também.

—Bom. —Assentiu. O que mais?

Vicente continuou. Encontrando valor na honestidade.

—Sua bunda. Pequeno. Firme. Tonificado do exercício. Completamente diferente das bundas macias do escritório.

—Minha buceta?

—Perfeito. Úmido. Apertado. Sabe... —pausa, procurando palavras— ...sabe a mulher de verdade.

—Ao contrário de?

—De clientes que tomam banho três vezes e usam sabonetes perfumados. Você sabe... você. Sem fantasias.

Lali o estudou por um momento.

—Sabe o que mais gosto em você, Vicente?

—O quê?

—Que você não mente. Você poderia me dizer que sou a mulher mais desejável que você já viu. Que meu corpo é perfeito. Toda essa merda que os homens dizem.

Pausa.

—Mas em vez disso você diz a verdade. Que você gosta dos meus peitos porque eles são reais. Que minha buceta tem um gosto autêntico. Isso... — apontou para seu pau ainda ereto — ...isso me excita mais do que qualquer elogio falso.

Ele se afastou da mesa.

—Agora vou te perguntar algo diferente.

—O quê?

—Existe alguma parte do meu corpo que te deixa curioso, mas que você ainda não tenha explorado?

Vicente processou a pergunta.

"Curiosidade? Porra. Tudo. Cada centímetro.»

Mas eu entendi o que ele estava perguntando.

—Seus pés.

Lali levantou uma sobrancelha.

—Meus pés?

—Eu nunca... —hesitou— ...nunca fiz nada com os pés de uma mulher. Mas esta semana pensei nisso. Em seus pés. Como seriam. Se você gostaria que... Parou.

Lali sorriu. Lento. Satisfeita.

—Continue.

—Se você gostaria que eu os beijasse. Os lambesse. Os... vou adorar.

A palavra final saiu apenas sussurrada.

Lali tirou os tênis brancos. Primeiro a direita. Depois a esquerda. Ficou descalça no carpete do escritório.

—Ajoelhe-se.

Vicente obedeceu.

Seus joelhos tocando o carpete. Olhando para cima.

Lali levantou o pé direito. Ele o posicionou na frente de seu rosto.

—Você vê algo que você gosta?

Vicente olhou.

Pé pequeno. Tamanho trinta e seis provavelmente. Unhas curtas, bem cuidadas, sem pintura. Pele bronzeada uniformemente. Alguns calos no calcanhar — evidência de anos trabalhando em pé. Mas o peito do pé macio. Dedos fornecidos. Segundo dedo ligeiramente mais longo que o primeiro.

Bonito em sua funcionalidade.

—Sim.

—Então beije-o.

Vicente se inclinou para frente. Ele beijou o peito do pé dela. Suave. Quente contra seus lábios.

O aroma imediatamente o envolveu. Não era nada desagradável — suor limpo, humano, autêntico. Havia algo profundamente íntimo naquele cheiro, algo que falava de uma jornada de trabalho, de passos dados, de vida vivida. Vicente respirou fundo, surpreendendo-se com o quão excitante era aquela autenticidade sem filtros.

Era tão diferente dos perfumes caros e das peles sempre impecáveis de seus clientes regulares. Este era Lali em estado puro — sem artifícios, sem pretensões. Real.

—Você gosta do cheiro?

—Sim.

—Não minta.

—Não estou mentindo. —Olhou para cima. Eu gosto. É... real.

—Beija os dedos.

Vicente obedeceu. Beijando cada dedo. Um por um. Devagar.

—Agora lambe entre eles.

Ele estendeu a língua lentamente, quase cerimonialmente. Ele a deslizou deliberadamente lentamente entre o dedão do pé e o segundo, explorando aquele espaço íntimo que raramente recebia atenção.

O sabor o atingiu imediatamente — levemente salgado, com aquele toque mineral da pele que ele havia trabalhado por horas. Pele surpreendentemente macia para uma mulher que se manteve tão ativa. A umidade acumulada do dia criava uma textura quase sedosa sob sua língua, completamente diferente de qualquer experiência anterior.

Vicente nunca imaginou que algo assim pudesse ser tão excitante para ele. Era um território completamente inexplorado em seu repertório de sedução, algo que nenhuma de suas clientes regulares jamais teria permitido. Mas Lali... Lali era diferente. Autêntica até em suas vulnerabilidades mais íntimas.

Lali inalou bruscamente, o som ecoando no silêncio do estúdio como uma confissão involuntária de prazer.

— Porra. Ninguém... ninguém nunca tinha feito isso comigo.

Sua voz tremia levemente.

Vicente continuou. Entre cada par de dedos. Língua explorando.

— Chupa o dedão do pé.

Ele o enfiou na boca. Chupou.

Lali gemeu. Suave, mas audível.

—Deus... que estranho... mas que bom...

Sua outra mão foi para sua virilha. Esfregando sobre as calças do uniforme.

—Você vê o que você faz comigo? — Cretino —. Você vê como eu respondo?

Vicente soltou o dedo. Olhou para cima.

Lali estava encostada na mesa. Uma mão segurando. A outra entre suas pernas. Rosto avermelhado. Respiração acelerada.

— O outro pé. — Ordenou. Quero sentir o mesmo.

Vicente mudou para o outro pé, liberando o primeiro de sua boca com um leve estalo molhado que ressoou no silêncio carregado do estúdio. Suas mãos seguraram o pé esquerdo de Lali com a mesma reverência deliberada, como se fosse uma peça de arquitetura que ela estivesse estudando pela primeira vez.

Repetindo o processo com uma precisão quase ritual. Primeiro os beijos — suaves, exploratórios — no peito do pé, depois descendo para os dedos. Sua língua traçando linhas invisíveis entre cada espaço, saboreando aquela mistura única de sal e pele que já havia se tornado viciante em seu paladar.

Lambidas lentas, meticulosas. Sucção controlada em cada dedo, alternando a pressão de acordo com as reações que Lali lhe oferecia como guia involuntário.

Lali gemendo cada vez mais alto, sua voz subindo de suspiros contidos para sons mais profundos, mais guturais, que pareciam vir de algum lugar primitivo que ela mesma não conhecia.

—Ai, ishishi... —sussurrou para si mesma— ...ninguém não me tinha... foda-se...

Seus quadris se movendo. Esfregando-se contra sua própria mão.

—Para. —Ordem repentina.

Vicente parou. Ele soltou seu pé.

Lali ofegava entrecortadamente, seu peito subindo e descendo em um ritmo errático que revelava até que ponto seu corpo havia respondido a essas carícias inesperadas. Seus olhos - aqueles olhos castanhos claros com brilhos dourados que normalmente transmitiam uma segurança inabalável - agora estavam escurecidos por um desejo tão intenso que pareciam ter ficado quase pretos sob a luz fraca do estúdio.

Ele a encarava, estudando cada micro-expressão de seu rosto avermelhado, cada pequeno tremor que percorria seu corpo ainda vestido, mas claramente excitado. Era como se eu estivesse vendo uma Lali completamente diferente da mulher prática e direta que ele havia conhecido até agora. Essa Lali era pura necessidade, puro instinto, e a transformação o fascinava tanto quanto o excitava.

Suas pupilas dilatadas refletiam algo que ia além do simples prazer físico: havia surpresa ali, como se ela mesma não tivesse esperado reagir com tanta intensidade a algo tão aparentemente simples como ter seus pés beijados.

—Isso foi... porra. —Risada instável—. Você quase me fez correr sozinha com meus pés.

Ela se endireitou. Ela tirou as mãos de sua virilha.

—Mas ainda não. Ainda temos muito a explorar.

Ela caminhou até ele. Ele ofereceu-lhe a mão.

—Levante-se.

Vicente pegou sua mão. Ele se levantou.

Seus corpos muito próximos agora. Ele nu. Ela completamente vestida.

O contraste de poder absoluto.

— Tire meu polo.

As mãos de Vicente deslizaram para a bainha da camisa polo, seus dedos apenas roçando a pele que espreitava por baixo. O contato elétrico arrancou um suspiro abafado. Ele agarrou o tecido macio entre os dedos, sentindo como eles tremiam levemente — não de nervosismo, mas de uma excitação que ele não conseguia mais controlar.

Ele puxou para cima com uma lentidão deliberada, quase cerimonial.

Primeiro seu abdômen apareceu, revelando-se centímetro por centímetro sob a luz dourada do estúdio. A pele era um mapa da vida vivida: plana e surpreendentemente tonificada para seus sessenta e três anos, marcada pelas pegadas do tempo que ela não se desculpavava. Estrias prateadas que se espalhavam como pequenos raios de seu umbigo, algumas manchas de idade que salpicavam a superfície como constelações íntimas. Mas foi precisamente essa humanidade sem filtros que a tornou tão irresistível.

Vicente engoliu em seco, sentindo sua respiração ficar mais superficial a cada centímetro de pele que descobriu.

Ele continuou levantando a roupa, e então chegou o momento que ele estava antecipando desde que ela lhe deu a ordem. Seus seios foram liberados com um movimento suave, mas determinado, saltando levemente quando o pólo passou por cima deles.

Eles eram do tamanho perfeito para suas palmas, com uma queda natural que falava de décadas de vida, de maternidade, de gravidade agindo sobre um corpo que havia vivido de verdade. Os mamilos já estavam duros como pequenas pedras escuras, de um marrom profundo que contrastava lindamente com a pele mais clara de seus seios. As aréolas largas e ligeiramente irregulares, marcadas por pequenas protuberâncias que lhe davam uma textura que seus dedos ansiavam por explorar.

Vicente terminou de tirar a camisa polo de sua cabeça, desemaranhando-a cuidadosamente de seus cabelos grisalhos, e a deixou cair no chão sem escrúpulos.

Lali ficou de cintura para cima completamente nua diante dele, e a imagem ficou gravada em sua retina como se ela fosse a primeira mulher que ele viu em sua vida. A luz do pôr do sol que filtrava pelas janelas do estúdio criava um claroscuro em seu torso, acentuando cada curva, cada pequena imperfeição que a tornava humana, real, tangível.

Ela não fez um gesto para se cobrir ou mostrou a menor hesitação. Pelo contrário, manteve os braços relaxados ao lado, permitindo que ele a contemplasse com toda a intensidade que seu olhar faminto exigia.

—Toque.

As mãos de Vicente cobriram seus seios. Perfeito em suas palmas.

Carne macia mas firme. Mamilos pressionando contra sua pele.

—Belisca.

Ele beliscou. Firme. Lali gemeu.

—Mais forte.

Aumentou a pressão. Quase ao ponto de dor.

—Sim! Assim... foda-se, assim...

Suas costas arqueando. Empurrando seus seios mais contra as mãos de Vicente.

—Morda.

Vicente abaixou a cabeça lentamente, como um predador que localizou exatamente onde quer atacar. Seus olhos escuros não se afastaram nem por um segundo do mamilo direito de Lali, já endurecido por suas carícias anteriores, esperando por ele com uma rigidez que parecia implorar por atenção.

Quando finalmente atingiu seu alvo, ele abriu a boca e capturou o mamilo entre os dentes com precisão cirúrgica. Não houve hesitação, não houve tentativa prévia. Ele pressionou diretamente, mordendo com uma força que estava calculadamente distante de qualquer gentileza.

A dor foi imediata, pungente, exatamente o que Lali havia pedido com aquela palavra tão simples, mas carregada de promessas.

Lali gritou. Um grito que brotou do fundo de sua garganta, rouco e primitivo, que ecoou por todo o estúdio de arquitetura como se as paredes de vidro e aço fossem um amplificador natural. Um som que não tinha nada de fingido, nada de teatro sexual calculado para agradar o ego masculino.

—Auuuu!...

Foi puro instinto. Pura reação a uma sensação que caminhava na linha tênue entre prazer e dor, e que seu corpo recebia como um choque elétrico que percorria seu peito até a parte inferior do abdômen.

—AHHHH ! Sim... marca... quero sentir amanhã...

Vicente continuou. Alternando entre seios. Mordendo. Chupando. Puxando seus mamilos com dentes.

Lali agarrando seu cabelo. Puxando. Segurando-o contra seu peito.

—Agora as axilas.

"O quê?"

Vicente levantou a cabeça. Confuso. Era como se eu o estivesse espionando na outra noite.

Lali sorriu. Ele se afastou. Ele levantou os braços. Mãos atrás da cabeça. Suas axilas completamente expostas. Pelo curto. Castanho claro misturando-se com cinza. Não completamente depilada — claramente tinha cortado, mas não raspado.

—Quero que você as beije. Que você as lamba. Que você me adora lá também.

Vicente olhou. Processando.

Nenhuma de suas clientes teria ousado. Todas depiladas a laser. Pele macia e sem caráter.

Mas isso...

"Real. Despretensioso. Sem se desculpar por ser humana.»

Ele se aproximou. Ele respirou fundo, enchendo seus pulmões com uma mistura complexa que o atingiu como um tapa sensorial. Cheiro intenso de suor fresco, não o tipo de suor acumulado e rançoso, mas aquele suor limpo que surge do exercício e da excitação. Abaixo, as notas químicas de um desodorante — algo barato, provavelmente de supermercado, daqueles que se compram por funcionalidade e não por marca. Mas havia algo mais profundo, algo que nenhum produto cosmético poderia mascarar completamente.

Terroso. Primitivo. Feminino sem filtros ou desculpas.

Era o cheiro real de uma mulher que não tinha medo de cheirar a mulher. Que não tinha vergonha de suas secreções naturais, dos feromônios que seu corpo produzia sem a permissão de seu cérebro. Um aroma que falava de testosterona e estrogênio, de ciclos hormonais e de uma sexualidade que não precisava de perfumes franceses para ser devastadora.

"É isso que uma mulher cheira de verdade", pensou Vicente, tonto pela intensidade. "Não as clientes que chegam banhadas em Chanel. Isso é... honesto.»

Seu pau pulsava violentamente.

"Isso deveria me dar nojo. Deveria. Mas...»

Mas não lhe deu. Isso o excitava. De forma primitiva. Animal. Completamente irracional.

Ele beijou sua axila esquerda.

Pele sedosa contra seus lábios. O cabelo raspando levemente.

Lali estremeceu.

—Deus meu... —murmurou—. Sim... aí...

Vicente estendeu a língua lentamente, quase com reverência. O primeiro contato foi uma explosão sensorial que o atravessou como um raio. Sabor salgado, intenso, concentrado. Completamente diferente de qualquer coisa que ele tenha experimentado antes em sua vida sexual. Mas não desagradável. Muito pelo contrário. Ele era puro, humano, real de uma forma que o perturbava completamente.

Era como lamber a própria essência da feminilidade sem filtros. Sem perfumes. Despretensioso. Apenas Lali em sua forma mais básica.

Ele continuou com crescente determinação. Lambidas longas e deliberadas. Sua língua traçando a curva perfeita de sua axila, explorando cada dobra, cada textura. A pele era macia, mas ligeiramente áspera por causa do cabelo. Sua língua se adaptou, aprendeu o território.

Lali começou a rir das cócegas que lhe causavam a língua áspera de Vicente percorrendo aquela área tão sensível. Uma risada gutural, sincera, que surgia do fundo de sua garganta. Mas gradualmente, essa risada se transformou em algo mais profundo quando a língua de Vicente encontrou pontos especialmente sensíveis que ela mesma desconhecia.

— Porra... — murmurou entre risadas entrecortadas. Eu não sabia que... que isso fosse tão...

Suas palavras se dissolveram em um gemido rouco e profundo quando Vicente pressionou a língua com mais firmeza contra um ponto particularmente receptivo, exatamente onde o cabelo estava engrossando perto do centro da axila.

Lali sentiu como se tivesse descoberto uma zona erógena completamente nova, um território inexplorado de seu próprio corpo que esperava décadas para ser reivindicado.

A língua de Vicente agora se movia com mais confiança, traçando círculos lentos e deliberados. Eu tinha perdido qualquer vestígio da hesitação inicial. Sua técnica se tornou mais precisa, mais intuitiva, como se estivesse lendo as reações de Lali através de cada pequeno arrepio em seu corpo.

Lali arqueou as costas involuntariamente, pressionando sua axila com mais firmeza contra a boca de Vicente. Suas mãos se agarraram à mesa de vidro atrás dela, procurando algum tipo de âncora enquanto ondas de sensações inesperadas a percorriam.

— Tesão ... —sussurrou, sua voz quebrada pela surpresa do prazer—. Eu não tinha ideia de que... que eu poderia me sentir assim...

—O cabelozinho... —ossegou— ...morde um pouco os pelos...

Vicente capturou alguns entre os dentes. Ele puxou suavemente.

Lali se sacudiu.

—AI! Porra... sim...

Sua mão direita desceu para a nuca de Vicente. Empurrando-o mais contra sua axila.

—Respire fundo. —Ordem—. Quero que você se encha do meu cheiro.

Vicente inalou. Profundo.

O cheiro enchendo-o. Invadindo-o. Marcando-o de alguma forma primitiva.

"Isso é insano. Completamente insano. Estou cheirando as axilas de uma mulher como se fosse viciada."

Mas não conseguia parar. Não queria parar.

—Bom menino. —Lali acariciou seu cabelo. Muito bom garoto. Você gosta do meu cheiro, certo?

Vicente acenou com a cabeça contra sua axila.

—Diga.

—Gosto do seu cheiro.

—Por quê?

—Porque é... seu. Real. Sem esconder nada.

Lali gentilmente o afastou. Ele olhou para ele. Seus olhos brilhavam. Mistura de excitação e algo mais suave. Quase ternura. E então sua mão desceu. Sem aviso prévio. Sem pedir permissão. Ele envolveu o pau de Vicente.

Ele inalou bruscamente.

— Porra...

—Tão dura. —Lali sorriu, começando a masturbá-lo com movimentos lentos, deliberados. Todo esse tempo me adorando e seu pau pingando. Há quanto tempo você está assim?

—Desde... desde que te vi sentada na minha cadeira...

—Pobre. —Falsa compaixão em sua voz—. Tanto aguentar sem alívio.

Sua mão acelerou o ritmo, os dedos de Lali deslizando sobre a pele tensa e úmida com uma firmeza especializada que falava de anos de conhecimento carnal acumulado. Ela apertava nos lugares exatos onde sabia que ele perderia o controle, onde cada terminação nervosa se acenderia como fogo sob suas carícias calculadas e precisas.

O toque de seus dedos era uma mistura perfeita de suavidade e pressão, de ternura e dominação, enquanto seu polegar traçava círculos tortuosos ao redor da glande inchada, espalhando as gotas peroladas de pré-sêmen por toda a extensão de seu membro latejante.

Vicente gemeu.

—Lali... se você continuar... eu vou...

—Eu sei. —Sorriso mais largo—. Essa é a ideia.

Ele se deitou no tapete. De costas. Pernas abertas.

Sua outra mão foi para sua própria buceta. Ela começou a se masturbar enquanto continuava trabalhando no pau de Vicente.

— Ajoelhe-se aqui. — Ele apontou entre as pernas. Eu quero que você goze em mim.

Vicente obedeceu. Posicionando-se de joelhos entre suas coxas abertas.

Lali usou seu pau como... porra. Como um brinquedo.

Ele a guiou até seu clitóris. Ele esfregou a glande úmida de pré-sêmen contra o botão inchado de carne.

Ambos gemeram simultaneamente.

—Ai, sishishsi... —Lali ofegou—. Ainn sim... ainnn...

Ele continuou esfregando. O pau de Vicente deslizando entre seus lábios vaginais. Escorrega com sua umidade. Pressionando contra seu clitóris a cada passada.

—Toque-se. —Ordenou—. Ajude-me. Quero que você goze comigo.

A mão de Vicente cobriu a dela. Ambos a masturbam agora. Duas mãos trabalhando em seu clitóris enquanto seu pau deslizava entre suas dobras molhadas.

—Mais forte... mais forte... —Lali ofegou—. Aperta... esfrega... foda-se... vou... vou gozar de novo...

Sua mão livre no pau de Vicente. Bombeando. Apertando. Ordenhando-o.

—Goze agora. —Voz rouca, desesperada—. Quero sentir... quero te ver... goste em cima de mim... me marque...

Vicente sentiu seu orgasmo detonando.

Inevitável. Explosivo depois de tanto tempo no limite.

—Lali... gozo... você manda... gozooo

—Sim! Eu mando no seu prazer! Dê-me tudo!

Seu pau pulsava violentamente na mão de Lali.

Primeiro esporro. Sêmen espirrando em seus pelos pubianos brancos.

Segundo. Atravessando seu abdômen.

Terceiro. Quarto. Quinto.

Cobrindo-a. Marcando-a.

E isso empurrou Lali para o limite.

—Gozaaaa! —Gritou, os dedos esfregando seu clitóris freneticamente enquanto o sêmen de Vicente pingava em sua mão—. AI, PORRA, SIM!

Seu corpo se arqueando. Vagina se contraindo no vácuo. Expulsando mais fluidos que se misturaram com o sêmen em sua pele.

Ambos gritando. Sem controle. Sem se importar com o prédio vazio ao redor.

As contrações continuaram. Ondas sincronizadas.

Finalmente, Lali desabou contra o tapete.

Vicente caiu ao seu lado. Ofegando.

Eles olharam para o teto. Respirações sincronizando gradualmente.

Lali levantou a mão. A que estava masturbando Vicente. Coberto de sêmen. Ele olhou para ela. Depois para Vicente. Sorriu.

Ela levou os dedos à boca. Ela os chupou. Um por um. Saboreando-o deliberadamente.

—Mmm... —Murmurou—. Salgado. Intenso. Muito você.

Vicente olhou para ela hipnotizado.

—Você é... porra. Você é incrível.

Lali riu. Ele se levantou com esforço.

Ele olhou para seu corpo. Salpico de sêmen do púbis até as costelas.

—Que desastre. —Mas ela parecia satisfeita. Espera.

Ele se levantou. Ele caminhou até seu carrinho de limpeza no corredor. Completamente nua. Sêmen escorrendo por seu abdômen.

Ele voltou com lenços umedecidos. Limpo metodicamente. Entre as pernas primeiro. Depois o abdômen. Os pelos pubianos. Quando terminou, ajoelhou-se ao lado de Vicente.

—Sua vez.

Ele limpou seu pau com cuidado profissional. Removendo restos de sêmen e seus próprios fluidos.

— Pronto. — Ele deixou os lenços usados em um saco plástico. Evidência eliminada.

Ela se sentou em seus calcanhares. Olhando para ele.

—Obrigada. —Murmurou. Por não fingir que sou algo que não sou.

Pausa.

—Por me querer assim. Suada. Com pelos. Com cheiro. Real.

Deu-lhe um beijo. Suave. Nos lábios.

Quando ela se separou, ele sorriu.

Mas havia algo diferente em seus olhos agora. Algo mais profundo do que o jogo de dominação que eles estavam jogando. Algo que falava de anos de fantasia reprimida, de desejos negados, de uma parte de si mesma que nunca tinha sido capaz de explorar.

—Agora vem a parte que eu realmente quero...

Continua, mas um seção indiscritível de prazeres..
By Lucas García


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A faxineira dominadora e o belo arquiteto Part. 3 - Prazeres sem limites

Codigo do conto:
246930

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
11/11/2025

Quant.de Votos:
2

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