A faxineira dominadora e o belo arquiteto part. 3/5



Lali se afastou de Vicente. Ela caminhou até o tapete persa próximo a janela saliente. O mesmo tapete onde eles tinham fodido na semana anterior. Ela parou no centro. Ela se virou para ele.

—Venha aqui.

Vicente se levantou. Pernas levemente trêmulas. Seu pau já meio ereto novamente. Recuperação que o surpreendeu a si mesmo.

"Quarenta e dois anos e estou me recuperando como adolescente. O que essa mulher está fazendo comigo?"

Ele caminhou até ela.

Lali se ajoelhou. Então ela se posicionou de quatro. Mãos plantadas no tapete. Joelhos separados. Bunda erguida. Ela olhou por cima do ombro.

— Você já comeu uma bunda, Vicente?

O coração de Vicente parou completamente por um segundo interminável, como se o mundo tivesse parado naquele exato momento. Então ele disparou, batendo tão forte que podia sentir as pulsações em suas têmporas, em sua garganta, em cada terminação nervosa em seu corpo. O sangue se aglomerava em suas bochechas enquanto ele processava a pergunta de Lali.

"Foda-se. Aí está. O que ela tem planejado a semana toda."

—Não. Nunca.

—Quer tentar?

Silêncio.

Vicente olhando para ela. Processando.

"Eu deveria dizer não. É... porra. É o tabu, nunca nenhuma mulher tinha deixado. A coisa que nem mesmo com prostitutas caras...»

Mas seu pau já estava respondendo. Pulsando. Pingando mais.

—Sim.

Lali sorriu.

—Então tire minhas calças.

Vicente se ajoelhou atrás dela. Mãos encontrando a cintura de suas calças de uniforme. Ele o desabotoou. Ele desceu o zíper. Ela deslizou as calças pelos quadris. Por suas coxas. Por suas panturrilhas.

Lali saiu dele. Ficou em calcinha preta de algodão. O mesmo básico da semana passada.

—Essas também.

Vicente enganchou os polegares na cintura de sua calcinha. Ele os puxou lentamente para baixo, deslizando-os por seus quadris tonificados, por suas coxas firmes, até que Lali os afastou com um movimento elegante do pé.

Sua bunda ficou completamente exposta diante dele.

Pequeno mas perfeitamente firme. As nádegas separadas por sua postura provocante, revelando absolutamente tudo sem nenhum pudor. A pele muito branca contrastando com o cabelo castanho que se estendia até se perder entre suas dobras mais íntimas.

Entre suas nádegas, seu ânus foi oferecido à vista de Vicente pela primeira vez.

Rosa com tons de marrom. Pequena e perfeitamente enrugada, como uma flor fechada esperando para ser acariciada. Cercado por pelos mais claros e macios do que o de seu púbis, quase loiro sob a luz do estúdio. Completamente limpo - obviamente cuidadosamente preparado para este momento específico. Ele podia sentir o aroma sutil de gel de banho caro misturado com algo mais pessoal, mais dela.

Vicente o olhou hipnotizado, com a respiração ofegante e as mãos tremendo levemente em suas próprias coxas.

"Nunca vi um ânus tão de perto. Eu nunca... porra.»

—Você pode tocar.

Sua mão se estendeu trêmula em direção a ela, como se ela se movesse por vontade própria. O dedo indicador encontrou seu alvo, apenas roçando o anel externo de músculos que se contraía involuntariamente sob seu contato. A pele era incrivelmente macia, quase sedosa, completamente diferente de qualquer textura que eu tivesse tocado antes.

Vicente traçou o contorno lentamente, com uma delicadeza que não sabia que possuía. Pequenos círculos que seguiam as rugas naturais de seu ânus, sentindo como Lali estremeceu a cada carícia. Sua respiração havia se tornado irregular, entrecortada, enquanto explorava este território completamente novo para ele.

«Deus... isso é... não posso acreditar que estou...»

O dedo continuou seu caminho circular, pressionando apenas o suficiente para sentir a resistência dos músculos que se contraiam e relaxavam sob seu toque. Lali soltou um suspiro abafado, um som gutural que fez o sangue de Vicente correr ainda mais rápido em suas veias.

—Mmmmm —gemeu visivelmente satisfeita com a carícia.

Pele incrivelmente macia. Textura diferente. Enrugada como uma flor fechada.

Lali estremeceu.

—Beija minhas nádegas primeiro. Devagar. Aproxime-se gradualmente.

Vicente obedeceu sem hesitar, seus lábios encontrando primeiro a nádega direita. Um beijo suave, quase reverente, sobre a pele tensa e bronzeada. O sabor levemente salgado de sua pele se misturava com o aroma de seu perfume e algo mais primitivo, mais animal. Suas mãos tremiam enquanto ele se agarrava aos quadris para manter o equilíbrio.

Depois mudou-se para a nádega esquerda, repetindo a carícia com a mesma delicadeza estudada. Um beijo molhado que deixou uma pequena marca de saliva em sua pele. Lali estremeceu visivelmente sob seu toque, e aquele pequeno tremor fez algo se inflamar no estômago de Vicente.

Ele alternou entre as duas nádegas, cada beijo um pouco mais ousado que o anterior. Primeiro no topo, depois descendo gradualmente. Seus lábios explorando a curva perfeita de suas nádegas, sentindo a temperatura de sua pele aumentar sob sua boca. O contraste entre a firmeza do músculo e a suavidade da pele o deixou completamente hipnotizado.

A cada beijo ele se aproximava mais do centro, mais do vale profundo entre suas nádegas. Lali choraminava suavemente, pequenos sons guturais escapando de sua garganta enquanto seus dedos se agarravam aos lençóis. Sua respiração havia se tornado mais difícil, mais agitada.

—Mmm... sim... assim... —murmurou com aquela voz rouca que causava calafrios a Vicente.

Vicente continuou sua descida, beijando agora a parte inferior de suas nádegas, onde a pele estava ainda mais sensível. Lali arqueou ligeiramente as costas, oferecendo-se mais completamente, e ele sentiu seu mundo se reduzir a este momento, a esta exploração lenta e deliberada de seu corpo.

—Assim... devagar... não tenha pressa...

Finalmente, seus lábios chegaram ao vale profundo entre suas nádegas, aquele território íntimo e proibido que o atraía como um ímã. O coração martelava em seu peito enquanto ela contemplava a perfeição daquela fenda, a maneira como as duas metades perfeitas de sua bunda se encontravam naquela linha deliciosa.

Ela respirou fundo, inalando seu aroma antes de depositar o primeiro beijo trêmulo bem ao lado de seu ânus. Um beijo suave, quase reverente, naquela pele tão sensível que nunca havia tocado com os lábios antes.

—Puta que pariu!...

Lali estremeceu violentamente sob seu toque, um gemido abafado escapando de sua garganta. Seus músculos ficaram tensos e depois relaxaram, como se todo o seu corpo estivesse se entregando a essa nova sensação.

—Caralho... —sussurrou Vicente contra sua pele, seu hálito quente acariciando aquela área tão íntima. Você é... perfeita.

—Mais perto.

Outro beijo. Roçando a borda de sua entrada traseira.

—Vicente...

—Sim?

—Você precisa que eu peça para você?

Pausa.

—Sim.

Lali virou a cabeça lentamente, seu pescoço descrevendo uma curva elegante enquanto seus olhos procuravam os dele por cima do ombro nu. Aquele olhar direto, intenso, carregado de uma mistura de desafio e vulnerabilidade que o desarmaria completamente. Suas pupilas dilatadas refletiam o desejo que ele estava contendo, e naquela fração de segundo, Vicente sentiu que todo o ar estava deixando seus pulmões. Era um convite silencioso, mas inequívoco, uma ordem disfarçada de súplica, transmitida apenas através daqueles olhos cor de avelã que agora o olhavam com uma intensidade que beirava o feroz.

— Come minha bunda com sua boca toda, Vicente. Agora. ... Agora, porra!

"Foda-se."

Vicente estendeu a língua lentamente, sentindo o ar engrossar entre eles enquanto se aproximava daquele território inexplorado. O coração martelava contra suas costelas com uma força que parecia ecoar por todo o seu corpo, e por um momento ele hesitou, ciente de que estava prestes a cruzar uma linha que nunca imaginou que atravessaria.

Mas a ordem de Lali ainda ecoava em seus ouvidos, imperiosa e carregada daquele desejo cru que o cativou desde o primeiro momento. Não havia volta.

Finalmente, ele a tocou contra seu ânus.

O contato foi suave no início, quase experimental, como se estivesse testando a textura de algo completamente novo. A pele era diferente aqui, mais sensível, com uma textura que sua língua nunca havia explorado antes. Um território íntimo e proibido que Lali estava lhe entregando com uma confiança que o dominava.

Lali inalou bruscamente, um som agudo e entrecortado que imediatamente se transformou em um gemido profundo que pareceu brotar das profundezas de seu ser. Todo o seu corpo estremeceu sob aquela carícia tão íntima, seus músculos se contraindo e relaxando em ondas sucessivas, como se cada terminação nervosa tivesse despertado de repente.

—Ai...

A textura contra sua língua era completamente diferente de qualquer outra coisa que ele tivesse explorado antes com sua boca. Enrugada, com pequenas dobras que se adaptavam ao movimento de sua língua, uma geografia íntima que nunca havia imaginado que conheceria tão de perto. Era macio, mas com uma textura única, como se fosse de um material completamente diferente do resto da pele que ele havia acariciado durante toda a sua vida.

Sem sabor real, assim como Lali havia prometido. Apenas pele limpa, cuidada, preparada especificamente para este momento. Uma limpeza que falava da premeditação de Lali, de como ela havia planejado esse encontro até nos detalhes mais íntimos. Não havia nada desagradável, nada que o fizesse duvidar ou recuar. Apenas a dura realidade de estar fazendo algo que eu havia considerado impensável até aquele exato momento.

Mas o ato em si...

"Estou lambendo a bunda de uma mulher. A porra da bunda dela. Algo que jurei que nunca...»

E seu pau estava tão duro que doía.

Continuou. Língua traçando círculos ao redor de seu ânus.

Lali gemendo mais alto.

— Porra... porra... ninguém... nunca...

Sua mão havia encontrado o caminho entre suas coxas, dedos se movendo com urgência desesperada sobre seu clitóris enquanto Vicente continuava sua exploração íntima. Os sons úmidos de sua masturbação se misturavam com seus gemidos entrecortados, criando uma sinfonia obscena que enchia o salão vazio. Lali se tocou com a mesma intensidade voraz com que ele a lambia, como se ambos tivessem perdido completamente o controle de seus corpos.

— Coloque a língua dentro.

"O quê?"

—Empurre. Quero sentir sua língua dentro de mim.

Vicente pressionou com a língua. Contra o centro exato de seu ânus.

Resistência inicial. Músculo completamente fechado, apertado como um punho defensivo.

Mais pressão. Constante. Insistente.

Lali ofegante, antecipando a invasão que estava prestes a chegar.

"Ele vai conseguir", pensou Vicente, apertando seu próprio pau com mais força. "Ele vai penetrá-la com a língua e ela vai enlouquecer."

E então ela cedeu.

O músculo de Lali relaxando de repente, como uma comporta que se abre sem aviso. A ponta da língua de Vicente deslizando para dentro. Milímetro. Dois. A barreira mais íntima do corpo humano sendo atravessada pela primeira vez na vida de Lali.

Lali gritou.

Um grito que não era dor, nem surpresa, mas puro choque de prazer desconhecido. Um som gutural que saiu do fundo de sua garganta, rouco e primitivo, como se tivesse descoberto uma dimensão de sensações que seu corpo guardava em segredo por sessenta e dois anos.

—Ainnniiinnnn! Mais... mais profundo...

Vicente empurrou mais. Língua deslizando mais para dentro.

O calor úmido e sedoso envolvendo completamente a ponta de sua língua. Músculos anais se contraindo e relaxando ritmicamente em torno da intrusão, como um abraço carnudo que pulsava com vida própria, apertando e soltando.

Lali se masturbando freneticamente agora.

—Foda-me com a língua... foda-me... mais ... ai, sim, que bom..

Palavras fluindo em uma mistura caótica. Controle de linguagem completamente perdido.

Vicente bombeando sua língua. Dentro. Fora. Fodendo-a com a boca.

—Eu vou... porra, Vicente, eu vou...

Seu corpo ficando tenso. Todos os músculos apertando.

—FAÇA FORTE!

Seu ânus se contraindo ao redor da língua de Vicente com força primitiva. Pressionando ritmicamente. Apertando e soltando em espasmos incontroláveis. Ordenhando a língua invasora mesmo que não houvesse nada para ordenhar, apenas o instinto cego do corpo procurando mais, sempre mais.

Seus dedos trabalhando seu clitóris violentamente agora. Círculos frenéticos. Pressão brutal. Sem técnica, apenas necessidade desesperada de alívio.

Gritando sem controle. Não importa se o prédio estava vazio ou não. Sons animais escapando de sua garganta. Palavras incoerentes em valenciano e castelhano misturados, sílabas quebradas por suspiros.

As contrações continuaram e continuaram. Onda após onda de prazer passando por ela. Seu corpo inteiro tremendo a cada nova onda. Músculos se contraindo e relaxando sem sua permissão.

Vicente manteve a língua dentro o tempo todo. Sentindo cada pulsação contra seu músculo lingual. O calor úmido apertando-o. A intimidade absoluta do momento sendo gravada em sua memória para sempre.

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, Lali desabou para frente.

Cara contra o tapete áspero. Bochecha pressionada contra as fibras. Bunda ainda no ar, mas sem força muscular para ficar assim por muito mais tempo. Tremores residuais percorrendo suas pernas.

Vicente retirou a língua lentamente. Centímetro a centímetro. Sentindo o músculo fechar após sua retirada. Ele se sentou em seus calcanhares nus.

Sua boca sabendo por ela. Para tudo ela. Salgado e almiscarado e completamente Lali.

Seu pau pingando líquido pré-seminal copiosamente agora, formando uma poça brilhante no tapete do estúdio.

"Acabei de fazer isso. Eu realmente acabei de comer sua bunda e gostei. Porra. Quem sou eu?

Lali se virou lentamente. De costas. Olhando para ele.

Rosto completamente avermelhado, bochechas queimando como se eu tivesse corrido uma maratona. Cabelo completamente despenteado, o bob moderno se transformou em um caos selvagem de mechas molhadas grudadas em sua testa e pescoço. Suor brilhando em cada centímetro de pele exposta, pingando pelo vale entre seus seios pequenos, acumulando-se na cavidade de sua garganta.

—Venha aqui.

Vicente rastejou até ela.

Deitou-se ao lado dela.

Lali o agarrou com dedos trêmulos, mas firmes, afundando suas unhas curtas na pele de seus ombros nus. Ela o puxou para um beijo enquanto seus corações batiam fora de compasso contra suas costelas.

Profundo. Desesperado. Com fome.

Saboreando-se em sua boca - o gosto almiscarado e proibido de sua própria bunda em sua língua - sem o menor piscal de nojo ou repulsa. Sem vergonha. Sem culpa.

Quando eles se separaram, ambos ofegantes, Lali sorriu.

—Obrigado.

—Por quê?

—Por me dar algo que pensei que nunca teria.

Pausa.

—Genaro sempre disse que era sujo. De vadias. Que mulheres decentes não faziam isso.

Sua voz endurecendo ligeiramente.

— Então, por quarenta anos, acreditei que algo estava errado comigo por desejar isso.

Ele olhou diretamente para Vicente.

— Mas não é ruim, não é?

—Não. —Vicente balançou a cabeça. Não há nada de errado com você.

—Você gostou de fazer isso?

Honestidade brutal.

—Sim. Porra, sim.

Lali sorriu. Genuíno. Quente.

—Então vamos fazer outra coisa.

Ele se juntou. Mas não imediatamente. Primeiro ela ficou sentada, olhando para a mesa onde estavam o lubrificante e os preservativos.

Vicente viu a mudança em sua expressão. Algo cruzando seu rosto. Uma ideia se formando. Brincando com ela. Avaliando-a.

Lali mordeu o lábio inferior. Gesto que Vicente não o tinha visto antes. Quase... tímido. Ou nervoso.

"O que você está pensando?"

Ela tomou ar. Decisão sendo tomada em tempo real diante de seus olhos.

Ele se arrastejou até a mesa. Cada movimento deliberado. Como se estivesse dando tempo para mudar de ideia.

Ele pegou o lubrificante. Ele o segurou em sua mão por um momento. Olhando para ele.

Ele voltou. Mais devagar do que quando eu tinha ido.

Sentou-se em frente a Vicente. Pernas cruzadas. O lubrificante ainda em sua mão.

Ele olhou diretamente para ele.

Ele abriu a boca. Ele a fechou. Sorriso pequeno, quase nervoso, puxando os cantos dos lábios.

—Você vai pensar que estou louca.

—Não vou pensar isso.

Lali olhou para baixo para o lubrificante. Seus dedos girando, lendo a etiqueta como se fosse fascinante de repente.

Depois de volta ao Vicente.

—Você vai foder minha bunda, Vicente.

As palavras saíram rapidamente. Como se ele tivesse que empurrá-los para fora antes que sua coragem falhasse.

"Foda-se."

—Tem certeza?

Lali riu. Breve. Nervoso. Nada a ver com sua confiança habitual.

—Não. —Honestidade brutal. Estou apavorada.

Pausa.

Então ele levantou o queixo. Aquele gesto de determinação que Vicente já reconheceu.

— Mas nunca tive mais certeza de que queria algo.

Sua mão livre foi para seu pescoço. Esfregando. Gesto inconsciente de nervosismo.

—Nunca fiz isso. Genaro nunca quis. Ele disse que era... —fez uma careta— ...bem, você pode imaginar o que ele disse.

Vicente assentiu. Eu podia imaginar perfeitamente.

—Então tecnicamente...

Lali sorriu. Desta vez genuíno, mas tímido. Suas bochechas ficando levemente vermelhas.

—...sou virgem aí.

"Virgem anal aos sessenta e dois anos."

A ideia deveria ser absurda.

Em vez disso, era... Foi a coisa mais erótica que Vicente já ouviu em sua vida. No entanto, imediatamente após a excitação, outra coisa veio.

«Medo.»

Pânico frio passando por ele.

"Foda-se. Ela está me confiando algo que nunca fez. Algo que seu marido rejeitou por quarenta anos. Algo que provavelmente a fez sentir que havia algo errado com ela por querer isso."

"E eu... o que diabos eu sei sobre sexo anal?"

Honestidade brutal: quase nada.

Eu tinha visto pornografia, obviamente. Eu tinha fantasiado ocasionalmente. Mas eu nunca tinha feito isso de verdade. Nenhuma de suas clientes o ofereceu. E ele nunca tinha perguntado porque... porque parecia muito íntimo. Muito pessoal. Muito além dos limites de um caso casual.

"E se eu a machucar? E se eu a magoar e estragar isso para ela? E se eu for muito brusco, ou muito rápido, ou simplesmente não sei o que estou fazendo?

Seu pau - que havia pulado de excitação segundos antes - vacilou levemente.

Lali deve ter visto algo em sua expressão porque seu sorriso desapareceu.

—Vicente? O que está acontecendo?

—Eu... —engoliu em seco— Não quero te machucar.

—Você não vai fazer isso comigo.

—Você não sabe. —Sua voz saiu mais tensa do que ele pretendia. Lali, eu nunca... também não fiz isso. E se eu te machucar, se eu te machucar de verdade...

Parou. Procurando palavras.

—Você está me confiando algo importante. Algo que Genaro te negou. Algo que provavelmente fez você sentir... porra, não sei. Recusada? Envergonhada?

Lali assentiu lentamente. Confirmando.

—E eu não tenho a mínima ideia do que estou fazendo. —Continuou Vicente. Eu vi vídeos, claro. Mas isso não é... isso não conta como experiência real.

Pausa.

—E se eu escagar tudo? E se eu te machucar tanto que você nunca mais quiser tentar?

Lali olhou para ele por um longo momento.

Então ele se aproximou. Rastejando até ficar na frente dele. Tão perto que seus joelhos se tocaram.

Ele colocou a mão na bochecha dela.

— É exatamente por isso que confio em você.

—O quê?

—Porque você tem medo de me machucar. —Seus olhos cravando nos dele. Genaro nunca teve esse medo. Não porque fosse cuidadoso. Mas porque ele nunca se importou o suficiente para se importar.

Ele acariciou seu rosto.

—Você tem medo. E isso me diz que você vai devagar. Que você vai me ouvir. Que se eu te disser para parar, você vai parar.

Sorriu. Um sorriso tímido, mas genuíno.

— Não preciso que você seja um especialista, Vicente. Preciso que você tenha cuidado. E você já está.

Lali passou o lubrificante para ele.

—Você vai devagar. Muito, muito, muito devagar. E se eu disser "pare", você para imediatamente. Entendido?

—Sim.

— Repita tudo.

—Vou muito, muito, muito devagar. E vou parar quando você me disser.

—Bem.

Ele se posicionou. De quatro novamente.

Ele olhou por cima do ombro.

— Coloque a camisinha primeiro.

Vicente pegou uma das caixas da mesa. Ele rasgou a embalagem. Ele tirou a camisinha ultrafina.

Ele o enrolou em seu pau. O látex transparente mal visível.

Ele abriu o frasco de lubrificante com as mãos mal trêmulas, o leve estalo da tampa ecoando no silêncio carregado de antecipação. Ele derramou o líquido generosamente em sua palma, a substância transparente formando uma poça quente contra sua pele. O aroma químico, mas limpo, do lubrificante permeou o ar entre eles.

Ele envolveu seu pau com dedos firmes, mas cuidadosos, esfregando-o completamente, certificando-se de que cada centímetro fosse coberto pela camada escorregadia. "Deus, que sensação estranha", ela pensou enquanto o gel frio contrastava com o calor de sua pele excitada. A sensação era estranha - fria no início, depois esquentando com o contato, transformando-se em algo sedoso e facilitador. Sua ereção latejava sob suas próprias carícias, inchada e sensível, "Como se meu corpo soubesse exatamente o que está por vir agora".

Ele então derramou mais lubrificante diretamente em seus dedos, deixando o excesso escorrer entre seus nós dos dedos. "Não economize", lembrou a si mesmo, o eco das palavras de Lali ainda vibrando em sua mente.

Ele se aproximou do ânus de Lali com reverência quase religiosa, como se estivesse tocando algo sagrado e frágil. Seus dedos encontraram o pequeno anel de músculo, e começou a massagear o exterior com movimentos circulares lentos e deliberados, sentindo como o lubrificante facilitava cada toque. O calor de sua pele contrastava com o frescor do gel, e Vicente observou fascinado como o ânus se contraía levemente sob suas carícias exploradoras.

— Coloque um dedo primeiro. — Ela instruiu. Prepare-me.

Vicente derramou mais lubrificante na palma da mão. Ela o aqueceu entre os dedos por um momento - gesto instintivo, ela não queria que o frio a assustasse.

Ele pressionou o dedo indicador contra o anel externo de seu ânus, sentindo o lubrificante escorregadio facilitar o primeiro contato.

Lali inalou bruscamente.

—Ai... —Apenas um sussurro—. Está... está frio...

— Desculpe. — Vicente parou.

—Não... não pare... só... mmm... devagar...

Ele pressionou mais. O esfíncter resistindo no início, músculos fechados instintivamente.

—Respire. —Vicente murmurou. Relaxe.

—Estou... ah... tentando... —A voz de Lali trêmula—. É que... collons... parece tão estranho...

Vicente manteve a pressão. Constante mas não agressiva. E gradualmente, ele sentiu como ele cedeu.

Milímetro a milímetro.

O lubrificante criando um caminho sedoso através da resistência inicial.

— Oh... oh, porra... — Lali ofegou quando a ponta de seu dedo atravessou o primeiro anel. Entre... está entrando e...

Seu dedo deslizou para dentro com uma lentidão reverente.

E o calor o atingiu.

"Deus, que apertado."

Um calor acolhedor o envolveu imediatamente—um calor úmido, intenso, quase escaldante que contrastava dramaticamente com o frescor do gel que ainda permanecia em sua pele.

—Ai, ai... —Lali gemeu, metade dor, metade surpresa—. Que estranho... tão intenso, diferente...

Pressão firme e constante rodeou seu dedo de todos os ângulos, apertando com uma intensidade que o fez se perguntar como diabos ele iria colocar seu pau lá dentro.

— Você está bem? — perguntou, completamente imóvel, apenas a ponta dentro.

—Sim... não... não sei... —Risada nervosa entrecortada—. É bem diferente, mas excitante... não pare...

Vicente empurrou mais. Centímetro a centímetro. Os músculos internos latejavam contra sua pele, contraídos, mas gradualmente cedendo.

—Mmmmh... porra... —Os gemidos de Lali se tornando mais guturais—. Tão profundo... mai havia... ahhhh...

Quando seu dedo estava completamente dentro, Vicente fez uma pausa.

Lali respirando pesadamente contra o tapete.

—Como você se sente?

—Por dia. Cheio. Como se... ai... como se não coubesse mais nada, mas... mmm... continua... —Suas palavras saindo atropeladas entre suspiros—. Mova-o... devagar...

Vicente bombeou o dedo. Lento. Dentro. Fora.

—Ah... ah... sim... així... —Lali empurrando levemente para trás contra sua mão—. Mais gel... coloque mais... lá... entre...

Vicente retirou o dedo até a ponta. Ele derramou mais lubrificante diretamente sobre seu ânus.

Ele espalhou com os dedos. Entre as dobras do esfíncter. Massageando. Preparando.

—Mmmmm... porra, sim... —Lali quase ronronando agora—. ainnn aiinnn mais...

Ele colocou o dedo de volta. Desta vez mais fácil. O gel fazendo tudo escorregadio.

—Ah... entre... entre mais fácil ara... —Sua voz entrecortada por gemidos—. Um outro... prova... outro dedo... quero sentir... mmmmh... mais...

— Tem certeza? — Vicente perguntou abaixando o tom.

—Sim... ai, sim... fes-ho... faça...

Vicente adicionou o dedo médio ao lado do dedo indicador. Pressionou.

Mais resistência desta vez. Dois dedos esticando-a mais.

—AHHH... foda-se... foda-se... —Lali se tensando—. Espere... espere um momento... és... és muito...

Vicente congelou.

—Não... não o ... não os tire... —Respirações profundas—. Só... deixa'm... me adaptar... me deixa... ahhhh... me acostumar...

Trinta segundos imóveis. Vicente sentindo os músculos de Lali se contraírem e relaxarem em torno de seus dedos, ajustando-se.

—Ok... ok ha... continue... devagar ainda mas... mmmmh... mexa...

Vicente bombeou os dois dedos. Lento. Constante.

—Així... sim... ai, porra, sim... —Lali começando a se mover com ele agora—. Mais profundo... você pode... mais dentro... eu quero sentir... foda-se... vou sentir-ho tot...

—Mova-o. Devagar.

Vicente bombeou seus dedos juntos. Dentro. Fora. Lento, mas constante.

Lali gemendo continuamente contra o tapete, uma ladainha de sons entrecortados e palavras meio formadas.

—Així... mmmmh... sim... ai... porra... parece... tão estranho... tão bé... não pare... mais... ah... ahhhh...

Três minutos. Talvez quatro. Preparando-a. Esticando-a gradualmente. Certificando-se de que ela estava pronta.

Seus gemidos mudando de tom. Menos dor. Mais prazer. Quadris começando a se mover contra sua mão.

—Vicente... —Sua voz rouca, carregada de necessidade. Ja estic... estic pronta... estou pronta... fes-ho... faça agora... et necessite dins... preciso de você dentro... ara...

Vicente retirou os dedos. Mais lubrificante em seu pau.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A faxineira dominadora e o belo arquiteto part. 3/5

Codigo do conto:
247156

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
14/11/2025

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