Mansidão para Leigos - A Galhada (Parte 6)

Meus chifres não pararam mais de crescer: dali por diante ela encontrava o magrelo uma vez por semana. Voltava sempre muito feliz! Concluí que o cara era muito bom no que fazia…

Mas depois de umas 3 semanas o tal papo macio voltou: “Amor, me arrependi…”

Não entendi. Fez tão pouco sentido em relação ao momento amoroso dela que pensei tratar-se de outra coisa. “Se arrependeu do que, querida?”

“Tô com peninha do P tadinho… Você pilhou nosso amigo sem minha autorização e eu estava com foco no meu amante. Hoje encontrei com o P na rua e foi tãaooo simpático. Ele está realmente afim de me comer!”

Eu meio que engoli em seco. Levar chifre de um amante é uma coisa. Ser chifrudo em larga escala é outra. Mas tem uma parte do meu corpo que denuncia meu tesão… expõe de forma ereta e humilhante minha submissão.

A Esposinha viu, acariciou meu pau e, sorrindo, disse baixinho no meu ouvido: “CORNO sem vergonha! Não pode ouvir falar em rola que já quer agradar liberando a minha xota… está se projetando em mim, né safado?!”

E saiu rindo…

Não passou 3 dias e ela aparece na sala vestida para matar! Quase tive um treco. Ela jogou beijinho (estava de batom) e disse: “Vou sair com seu amigão, o P. Não sei a hora que volto. Mas te adianto que não vou esquecer da tua lembrancinha.”

A primeira coisa que me passou pela cabeça é que os porteiros iam saber só de olhar. Estava prestes a virar corno em domínio público...

Quando voltou, algumas horas depois, seguimos nosso ritual:
- Eu: “Amor você está feliz?” Ela: “Sim querido” (Os olhinhos brilharam!)
- Eu: “Ele foi carinhoso com você” Ela: “Digamos assim: você é meu amor mansinho, meu amante é carinhoso e o P é macho! (E suspirou...)
- Eu sorri e perguntei: “Então, claro, foi bem comida?” Ela: “MUITO BEM! Mas para eu te contar vou precisar de uma almofada.”

Tadinha da minha amada! Ela me contou. O cara não era muito grande, mas era grosso e viril. Segundo ela, ele meteu quase sem parar, gozou várias vezes e ela quase enlouqueceu gozando sem parar. Não teve “amorzinho” não: ele fez ela de femea dele e pronto!

“Mas… preciso te contar uma coisa…” e eu: “O que querida?”

“Eu já estava molinha depois de levar tanta rola. Estava descansando e ele deitou em cima de mim e começou a penetrar na xotinha, a esta hora, tadinha, já toda inchada. Eu não estava mais no controle. A xota começou a babar de novo, completamente receptiva para o porrete dele. Meu corpo balançava indo e vindo, eu dava gritinhos, de olhos fechados, sentindo aquele macho dentro de mim. Ele falou baixinho no meu ouvido: Teu corninho me pediu para te fazer minha mulher e você vai dizer a ele que eu atendi. Mas na próxima vez você vai trazer o frouxo, para ele ver o quanto você gosta!”

Fiquei revoltado: “Quem este cara pensa que é?”

E ganhei a resposta que todo corno safado merece: “Cala boca CORNO! Você vai! Aquele desgraçado deixou minha xotinha arrasada, e eu estou completamente apaixonada!”

E se acalmando, ela continuou: “Querido, eu te amo! Eu continuo te amando muito! Mas entre você, o amante e ele, vou dar para ele. Eu simplesmente não vou conseguir ficar sem…”

Ah! Lembrei… Estou cansada… No trabalho tem um colega que está me paquerando. Ele é um coroa muito bonito. Sei não, corno. Acho que você já deixou de ser MEI, virou LTDA e agora vai virar SA...