Meu corpo lembrou antes da minha mente - o shorts ainda entreaberto, a pele ainda marcada por minhas aventuras solitárias. Saulo não parecia notar. Seu beijo foi lento, profundo, como quem reconhece um território amado depois de uma breve ausência.
Por um instante, tudo mais desapareceu.
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Ele me levou para o quarto como se eu fosse feita de luz - seus braços fortes envolvendo meu corpo como sempre souberam fazer. Na cama, suas mãos me despiram com uma reverência que arrancou um suspiro meu. Nenhuma pressa. Apenas aquele ritual conhecido:
- Seus lábios no meu pescoço, onde sabia que eu derretia
- Seus dedos traçando círculos nos meus quadris, como quem reconhece cada curva
- O momento em que entrou em mim, com um gemido abafado no meu ombro
Não foi sexo. Foi uma reconquista silenciosa.
Nos movemos no ritmo que nossos corpos decoraram em anos de intimidade. Quando ele parou, profundamente dentro de mim, apenas para me olhar nos olhos, senti algo se partir dentro do meu peito.
"Te amo", ele murmurou, e eram as mesmas palavras de sempre, mas hoje soavam como um julgamento.
Gozei com lágrimas nos olhos - não de prazer, mas de uma culpa tão intensa que doía. Ele seguiu logo depois, seu corpo tremendo contra o meu, seu rosto enterrado no meu cabelo como se fosse seu porto seguro.
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Saulo me deixou na cama ainda tremendo, com um último beijo na testa. "Vou me arrumar pro trabalho", disse, seus dedos brincando com meu anel de casamento antes de sair.
Ouvi o chuveiro ligar, seus passos pela casa, a porta fechando. E então - o silêncio.
Minhas pernas ainda tremiam, minha bucetinha ainda pulsava com a lembrança dele. Mas agora, sozinha, a culpa voltava em ondas:
Como pude?
Toquei meu próprio corpo onde suas mãos haviam estado. Ainda quente. Ainda dele. Enquanto isso, minha mente traidora:
O vizinho sequer sabe meu nome.
Virei de lado, enterrando o rosto na almofada que ainda carregava seu cheiro. Do apartamento ao lado, ouvi a risada do garoto - inocente, alheia ao turbilhão na cabeça da vizinha.
E então percebi o pior:
Eu não chorava por ter traído Saulo em pensamento.
Chorava porque, mesmo depois de tudo, ele continuava me amando como se eu ainda merecesse.
O cheiro de Saulo ainda impregnava minha pele quando deslizei da cama. Meu corpo inteiro vibrava com a lembrança do amor que acabáramos de fazer - cada carícia, cada suspiro, cada "eu te amo" sussurrado. A culpa deveria ter me paralisado. Em vez disso, me levou nua até a cozinha, como se meu corpo precisasse de punição.
Peguei um copo de água gelada e bebi como se tivesse vindo do deserto, a água escorreu pelo meu pescoço, entre meus seios pequenos e firmes, pelos sulcos da minha barriga lisa. Foi quando senti o peso do olhar.
Através da janela, no apartamento em frente, ele estava parado na cozinha. Uma xícara esquecida na mão. Seus olhos escuros - normalmente tão indiferentes - agora grudados em mim com uma fome crua. Não sorriu. Não acenou. Apenas olhou, como um leão vê uma presa que ele pretende devorar.
Meus mamilos endureceram antes que eu pudesse controlar. Meus dedos se contraíram no copo d'água. E então - a traição mais suja de todas - senti o melado quente escorrer entre minhas pernas.
Puta que pariu, eu estou virando uma vadia.
Ele com certeza viu tudo. Viu quando meu peito arrepiou. Viu quando minha respiração acelerou. Viu quando, sem querer, me arquei levemente para frente - oferecendo mais.
E então, como se um interruptor tivesse sido desligado, ele virou as costas e desapareceu na cozinha deles.
Fiquei parada, nua e trêmula, o copo gelado esquecido na mão. Minha bucetinha ainda marcada pelo amor do meu marido, agora escorria numa traição silenciosa.
Na janela, meu reflexo me encarou:
Uma esposa amada.
Uma mulher molhada por outro.
Uma vadia que, no fundo, queria que ele tivesse visto mais, tivesse feito algo.
Continua...
Votem e comentem.
Beijinhos...
Vc me fez lembrar.. quando eu era novo..e tinha uma vizinha , quase da mesma idade...no andar de baixo. Ela, chegava do trabalho ,fechar a cortina da janela e depois abria. Ela adorava ficava ,só de calcinha e com os seios, quase nua total,no sofá . Eu estava sozinho em casa , tirava meu short e cueca,e tocava uma punheta gostosa..ate um dia,que ela deitou,nua no sofá ,que ficava por baixo da minha janela,no outro lado e me provocava..gozava pelo menos duas vezes por semana. vendo ela nua
Conto em capítulos instigantes e carregados de detalhes. Gostei!
que lindo conto, que gostosa narrativa, parece um silencioso desabafo de culpa, sem ter culpa, foi só corpo, só tesão, sem emoção, sem sentimentos afetivos, apenas e somente apenas o desejo, o tesão, a busca do prazer de outra forma e com outra pessoa. Conto muito gostoso de ler. votado e aprovado
"Vou me arrumar pro trabalho", disse, seus dedos brincando com meu anel de casamento antes de sair. Não posso negar que o fato de ser casada. Me deixa excitado .... Seu Vizinho virtual Marcelo Thadeu. Votadíssimo Bjos e Aproveite o feriadão.
Stallony vc é um safadinho e gosto de saber que estou agradando Beijinhos....
Nossa seus contos realmente são deliciosos de ouvir , melhor ainda deve ter vc todinha pra mim, exploraria teu corpo todo como uma poesia e junto com meu faríamos uma bela canção.
Edtarado ainda bem que ainda está sendo gostoso acompanhar meu diário Beijinhos...
Mais um conto excelente. Estou cada vez mais impressionado e interessado em ler as continuações. Adoraria ser seu vizinho e te ver totalmente nua.
Spritefanta Você vai descobrir Beijinhos...
Você é muito gostosa e safadinha
Sedutor, Vc é realmente um sedutor. Beijinhos
Como eu queria ser esse vizinho… ter a visão desse lindo corpo nu…