O vizinho: primeiro olhar, última inocência - Parte VII



Olá.
Quem está chegando agora é melhor ler os contos anteriores.
Quem já está comigo nesses relatos, vamos continuar...

Os dias se arrastavam em um loop perverso de tensão, culpa e tesão.

Eu via o vizinho pela janela — sempre sem camisa, como se fosse uma provocação ambulante. Seus músculos sob a luz do sol da manhã, o suor escorrendo pelo peito enquanto ele fazia algo na cozinha, os seus movimentos acariciando ou sendo acariciado pela esposa, suas brincadeiras com o filho, mexiam comigo de forma inexplicável. Ele continuava a me ignorar, mas isso já não doía como antes. Eu já tinha algo, a lembrança dos seus dedos, não apenas a visão do seu corpo, mas a lembrança dos seus dedos, o cheiro do seu hálito, a temperatura do seu corpo.

Era pouco, mas era o que eu tinha.

A lembrança dos dedos dele dentro da minha buceta me alimentava. A forma como ele me olhou na escada, a postura forte e dominante como ele chegou em mim sem pedir licença. Todas essas lembranças eram como um fogo que queimava por dentro, mas que eu conseguia controlar, afinal, ele me ignorava, o que eu podia fazer?

Num belo dia, acordei com o apartamento vazio — Saulo tinha viajado a trabalho. O sol entrava pela janela, iluminando meu corpo nu sob os lençóis.

"Hoje eu me sinto gostosa." Foi com essa sensação que eu acordei. Pensava em escolher uma roupa e ir passear no shopping.

Fui para o banheiro tomar um banho, deixando a água quente escorrer pelo meu pescoço, entre os seios, pela barriga até escorrer entre minhas pernas. Não me toquei, mas senti cada gota como se fossem dedos alheios, não de qualquer um, mas pensando em dedos específicos.

Me sequei devagar, admirando no espelho:

— Meus mamilos duros sob o tecido fino do hobby (presente de Saulo, que adorava me ver assim).
— Minha buceta lisinha, ainda lembrando da última vez que foi invadida.
— Meu sorriso — de quem sabe que é desejada e gosta de saber disso.
— Essa era minha preparação para um passeio no shopping.

Esse meu momento foi interrompido pelo som forte que ecoou pela sala.

"Tum." 'Tum." "Tum."

A batida na porta parecia mais um aviso do que um pedido.

Meu coração acelerou. "Quem seria batendo na porta e não interfonando?"

Abri a porta — e ele estava lá.

O vizinho.

Sem camisa, como sempre. Aí que visão linda.

Seus olhos escuros me atravessaram, mas ele não disse nada. Apenas entrou, como se a casa fosse dele.

Eu, hipnotizada, ia me afastando e dando espaço para ele entrar, quando, quase sem voz, pergunto:

"O que você está fazendo aqui?"

Ele não respondeu minha pergunta. Apenas avançou, seu corpo uma muralha de músculos me empurrando para trás.

Ele simplesmente me jogou no sofá, minhas pernas se abrindo por instinto antes mesmo que eu percebesse.

E então… não houve carícias, não houve beijos, não houve nada. Ele apenas se ajoelhou e...

Sua boca.

Quente. Ávida. Experiente. Invadiu minhas pernas enquanto eu me abria com vontade como uma puta qualquer.

Ele me chupou como se estivesse com fome, sua língua raspando no meu clitóris inchado, seus dedos abrindo meus lábios como quem desembrulha um presente.

"Ah…!" Meu gemido saiu rouco, minhas mãos se enterrando no cabelo dele. Como eu desejava aquilo.

Ele não era gentil. Era faminto, brutal. De um jeito que eu nunca tinha experimentado.

Sua língua enroscou, sugou, mordiscou — cada movimento calculado para me levar ao limite. Seus dedos entraram em mim, curvando-se lá dentro, achando o ponto que fazia meus olhos revirarem.

"Porra… assim…" Eu me contorcia, minhas coxas tremendo, meu corpo todo tenso como um arco prestes a disparar.

E então — ele parou.

Olhou para mim, seus lábios brilhando dos meus fluidos.

"Goza."

Foi a primeira palavra que ele me disse e foi em tom de ordem.

E eu? Eu obedeci.

Meu corpo arqueou, minha buceta contraiu, meu gozo jorrou na boca dele enquanto eu gritava, minhas unhas cravando no sofá.

Ele bebeu tudo, sem pressa, como se esperasse por isso.

Quando terminei, ele se levantou.

Sem falar nada.

Apenas me olhou por um segundo — como se com os olhos fotografasse aquela imagem, eu nua de pernas abertas no sofá — e saiu.

A porta se fechou atrás dele.

E eu fiquei lá.

No silêncio. Arrebentada. Vazia.

Minhas pernas ainda tremiam, minha bucetinha latejando, minha mente ainda gritava por mais. Eu queria que ele me comesse, mas ele nem estava mais lá.

E eu nem sabia entender direito minhas sensações, apenas o desejo por mais.

Votem e comentem, me excita saber o que vocês estão sentindo ao ler, tenho recebido muitas mensagens em privado, mas estou respondendo mais quem comenta e vota. rsrsrs
Beijinhos...


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Comentários


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fernando1souza2 Comentou em 15/05/2025

Q delícia gata!

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rafaelpatricia Comentou em 15/05/2025

Minha primeira vês com outro após casada 15 anos foi com vizinho tbm

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edtarado Comentou em 14/05/2025

Estão cada vez mais quentes seus contos. Estou constantemente te homenageando.

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sergius Comentou em 14/05/2025

Sua série é simplesmente deliciosa. Votadíssimo, como sempre. Insisto, seria muito bom que você nos oferecesse algumas fotos suas, inclusive no perfil.

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kleliakristina Comentou em 14/05/2025

Gostei!

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spritefanta Comentou em 14/05/2025

Você é uma safadinha deliciosa




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Ficha do conto

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mila123

Nome do conto:
O vizinho: primeiro olhar, última inocência - Parte VII

Codigo do conto:
235570

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
14/05/2025

Quant.de Votos:
12

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