Vamos continuar...
Tomei banho devagar, em silêncio. A água escorria pelo meu corpo onde antes havia porra, saliva, o sabor daquele macho safado. Mas por mais que esfregasse, a culpa não saía. A pele estava limpa, mas a alma... um esgoto.
Me vesti com calma. Passei perfume, fiz uma maquiagem leve. Eu sabia que ele estava voltando. E queria... compensar. Apagar.
Quando Saulo entrou, trazendo o perfume da rua e a suavidade de sempre, me senti ainda menor. Ele sorriu ao me ver, os olhos brilhando de saudade.
— Meu amor… Que saudade de você — disse, me puxando num abraço apertado, o rosto colado ao meu, exatamente onde Felipe havia gozado.
Me segura, meu Deus, pensei, forçando um sorriso enquanto sentia o cheiro do homem que me amava de verdade, o toque doce de quem nunca me machucaria.
— Trouxe um presente. E flores. Você merece tudo, Camila — falou, entregando os pacotes.
Eu não merecia nada. Mas queria fingir que sim.
Mal olhei os presentes e subi no colo dele. Comecei a beijá-lo com fome, com uma vontade que não era só desejo, era desespero. Cada beijo que eu dava era uma tentativa de apagar os de Felipe — que nunca existiram.
Saulo sorria, surpreso.
— Uau… que saudade disso…
Arranquei a camisa dele e empurrei pra trás, deixando-o deitado. Me abaixei e beijei seu pescoço, os mamilos, a barriga. Fiz tudo com vontade. Como uma mulher apaixonada, mas por dentro eu estava gritando. Chupei ele gostoso, como quem tenta pagar uma dívida com um boquete. Ele vibrava, e tudo era tão diferente da chupada que eu tinha feito não há muito tempo ali também.
Tirei a minha calcinha devagar e montei nele, roçando a buceta molhadinha no pau duro dele, mas ainda sem colocar. Eu estava escorrendo, não por tesão no meu marido, mas por essa mistura doentia de culpa, necessidade e desejo doentio pelo vizinho. Afinal minha bucetinha tinha ficado com muita vontade de sentar no pauzão do Felipe.
— Você tá tão molhada… — ele sussurrou, ofegante.
Sim, amor. Mas não é só por você. Eu pensei em silêncio, apenas consentindo.
Quando eu sentei mesmo nele, devagar, senti aquele preenchimento quente, familiar, doce. Os olhos dele encontraram os meus. E ele me segurou pela cintura, guiando o movimento com calma.
Era tão diferente.
Não havia brutalidade.
Havia amor.
Ele me acariciava os seios, apertava minha bunda, beijava meu rosto, e a cada beijo… meu estômago revirava. Ele estava beijando onde outro tinha batido com aquele pau enorme e duro, gozado, cuspido, me humilhado.
E mesmo assim… eu me entregava. Rebolava com força, gemia no ouvido dele, dizia que o amava — tentando convencer a mim mesma que aquilo me desculparia.
— Você é a melhor coisa da minha vida… — ele murmurou, antes de gozar dentro de mim, me abraçando forte.
E eu gozei também.
Com culpa.
Com tristeza.
Mas gozei.
Porque era bom ser comida com carinho. Era bom sentir amor, mesmo que eu achasse que não merecia.
Mesmo que meu corpo ainda sentisse desejo de ser o objeto do outro.
Ali nos deitamos e, abraçados, dormimos os quatro: Saulo, eu, meu tesão louco por Felipe e minha enorme culpa.
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Beijinhos!!!!!!!!!
Com o vizinho ou com o marido você é sempre um tesão
Vc como sempre, q tesão!