Olá. Finalmente estamos de volta. ;)
Quem está chegando agora é melhor ler os contos anteriores.
Quem já está comigo nesses relatos, vamos continuar...
Eu fiquei ali, nua no sofá, as pernas ainda abertas, o corpo marcado por ele. O cheiro do meu próprio sexo no ar, a lembrança daquela língua cruel ainda queimando entre minhas pernas.
Minha mão desceu instintivamente, os dedos encontrando meu clitóris inchado. — Tão sensível. — Tão pronta pra ser penetrada e não fui.
— Por que ele não me comeu?
A pergunta martelava na minha cabeça.
— Ele podia ter me comido gostoso, arrancado o hobby com os dentes, enfiado até o fundo. — Mas não. Ele só... — me chupou — e foi embora.
E eu?
Eu estava aqui, feito uma adolescente, pensando nele.
O som do celular me fez pular. Era Saulo.
— Oi, amor. Tá tudo bem aí?
Engoli seco. — Tá tudo bem? Eu acabei de ser comida pela boca do vizinho e agora tô com raiva por ele não ter metido em mim. Tá ótimo.
— Tudo ótimo — menti, tentando controlar a respiração. — Só relaxando e com saudades.
— Que bom. Olha, vou ter que ficar mais doze dias. Esse cliente...
Doze dias. — Doze dias sozinha. Com ele do outro lado da parede.
Meu coração acelerou.
— Tudo bem, amor. Cuida de você, tá?
Desliguei e joguei o celular longe.
Fui até a janela, ainda nua, o corpo latejando.
Ele estava lá. Na cozinha deles. — Com a esposa.
Ela falava algo, sorridente, quando de repente—
Ele a pegou no colo com um movimento brusco, aqueles músculos que eu desejava tanto tensionando sob a pele.
— Vou te comer bem gostoso agora — ele disse, alto o suficiente para que eu ouvisse.
E então, — ele olhou para mim.
Diretamente.
Com a esposa nos braços, ele — me encarou, seus olhos escuros dizendo tudo:
— Isso poderia ser você, se eu quisesse. Mas não EU não quis.
E virou as costas, carregando ela para o quarto.
Eu fiquei paralisada, os punhos cerrados.
— Filho da puta.
Ele fez aquilo — de propósito. Sabia que eu estava olhando. Sabia que eu — queria. E usou a própria mulher para me deixar louca de raiva, ciúmes, inveja e tesão.
Os dias seguintes foram um inferno.
Eu — sabia — que ele podia vir a qualquer momento. Que Saulo estava fora. Que aquele apartamento estava vazio para ele fazer o que quisesse.
Mas ele não vinha.
Eu o via pela janela, — sempre sem camisa, sempre me ignorando.
Às vezes, ele e a esposa saíam juntos, ela toda sorridente, sem saber que o marido tinha chupado a vizinha até ela gritar.
Às vezes, eu os ouvia transando à noite – os gemidos, o barulho de um corpo encontrando o outro.
E eu?
Eu me masturbava.
Com raiva.
Com inveja.
Com — vontade.
No dia de Saulo voltar, o apartamento cheirava a limpeza – eu tinha passado o dia tentando apagar qualquer vestígio daquela chupada da minha mente, como não limpava a mente, limpei o apartamento.
Saulo chegaria à noite.
Eu estava na cozinha, guardando a louça do almoço, pensando em como fingiria normalidade, eu me sentia suja, Saulo não merecia... quando—
*Tum. Tum. Tum.*
O coração parou.
Abrir a porta, e lá estava ele.
O vizinho.
Sem camisa, como sempre.
Em silêncio novamente, ele entrou, sentou no sofá, eu paralisada na porta ainda. Ele me manda fechar a porta, o que eu obedeço prontamente, enquanto ele tira o short e a cueca.
Ele estava sentado no meu sofá, todo poder em carne e osso — mãos atrás da nuca, exibindo aqueles braços musculosos que eu sonhava em ser envolvida. O peitoral largo, o abdômen definido, e aquela pica grossa e veiuda apontando para mim como um dedo acusador.
— Sua vez — ele ordenou, a voz rouca como concreto.
Meus joelhos dobraram antes mesmo que eu decidisse me ajoelhar. O pano áspero do tapete arranhando minha pele fina enquanto eu rastejava até ele. Como ele podia fazer isso comigo eu não sabia explicar.
A primeira lambida foi experimental — salgado, quente, o prepúcio macio sob minha língua. Ele não se mexeu, apenas observou de cima, aquele olhar de predador que me fazia sentir pequena.
A segunda já lambeu tudo como se fosse o melhor sorvete do mundo.
Até que comecei a chupar mesmo só a cabeça, úmida, grande, gostosa.
E ao olhar para ele, aquela visão maravilhosa do seu peitoral maravilhoso que me enfeitiçou na primeira vez que vi na escada.
— Abre bem — ele mandou.
Quando abri os lábios, ele bateu o pau na minha cara, eu coloquei a língua pra fora, ele bateu nela, mas bateu mais no meu rosto deixando minha bochecha vermelha. Nunca tinha apanhado assim, eu tava adorando.
— Engole.
A cabeça inchada invadiu minha boca antes que eu pudesse preparar minha garganta. Grossa demais. Eu engasguei, as lágrimas escorrendo, minhas unhas cravando naquelas coxas grossas. Que tesão eu sentia em ter minha boca fodida como nunca antes.
Ele riu — um som cruel — e empurrou mais fundo.
— Toma, puta. Toma tudo.
O gosto daquele pau, me invadindo, tinha algo de incômodo e de delicioso. Eu me contorcia, engasgando, babando, sendo usada como um brinquedo.
De repente, ele puxou meu cabelo, arrancando minha boca do seu pau com um barulho de *ploc* audível.
— Vou gozar — ele anunciou, como se estivesse marcando um compromisso. — E você não engole.
O primeiro jato acertou minha língua — quente, espesso, o gosto amargo de vitória dele. O segundo jorrou no céu da boca, o terceiro escorrendo pelo meu queixo.
Até a última gota.
Ele se levantou, o deus do meu inferno particular, enquanto eu permanecia de joelhos, a boca cheia do sêmen que não podia engolir. Olhando pra cima e tendo a visão que eu desejava desde o primeiro dia na escada e que eu estava amando ter naquela situação.
— Mostra — ele ordenou.
Eu obedeci, deixando a porra branca escorrer lentamente pelos meus lábios — um espetáculo obsceno.
Ele sorriu, o primeiro sorriso verdadeiro que eu via nele, enquanto usava o próprio pau para espalhar a porra que escorria por todo o meu rosto.
— Você é mesmo uma putinha suja — ele disse e cuspiu na minha cara, eu não esperava por isso. A saliva dele misturada ao próprio sêmen no meu rosto.
E então, como chegou, foi embora.
A porta se fechou.
Eu continuei de joelhos, o rosto pintado de humilhação, o corpo tremendo de excitação repugnante. Eu nunca tinha sido tratada daquele jeito.
Enquanto estou ali ajoelhada, a porta se abre novamente, e ele diz:
— Esqueci de dizer, eu sou o Felipe. E você?
É claro que eu já sabia o nome dele, parecia que queria me humilhar, por eu não ter perguntado antes nem sequer o nome do homem que tinha gozado na minha boca e cuspido no meu rosto.
Com a voz trêmula, humilhada e em choque, eu respondi:
— Camila.
Ele diz:
— Nome de vadia mesmo — ri e sai.
Depois eu continuo contando...
Beijinhos. S2
Deliciosa
Sempre uma delícia o que vc conta, já quero a próxima parte.
Vc é demais! Q tesão.