Quem está chegando agora é melhor ler os contos anteriores.
Quem já está comigo nesses relatos, vamos continuar...
No dia seguinte, escolhi a saia mais curta do armário - aquela que Saulo dizia ser "só para ficar em casa". Uma calcinha pequena por baixo e o tecido leve roçando nas minhas coxas. Cada passo era um convite, cada sentada uma promessa.
Os olhares me seguiam como abelhas ao mel. Lembro bem da "quebrada de pescoço" do segurança do shopping, do garçom do café todo desconcertado olhando meus lábios envolverem o canudo do suco que pedi, do rapaz que me seguiu e fez questão de manter uma certa distância na escada rolante na tentativa de olhar por baixo da minha sainha.
Eu era fogo. Era desejo puro. Era poder em forma de mulher.
No espelho do provador, vi o que eles viam:
Minhas coxas marcando o limite da saia. Meus mamilos duros sob o tecido fino. Meu sorriso de quem sabe exatamente o que está fazendo.
Comprei nada. Só queria ser vista.
O prédio estava silencioso quando voltei. Satisfeita com o passeio subo as escadas rumo ao meu apartamento.
E então...
De novo.
Ele estava lá em cima, sem camisa, suado como se tivesse acabado de malhar. De novo, fiquei molhada ao olhar pra cima e porra... que peitoral era aquele? A luz do corredor pintava seu corpo destacando cada músculo tenso e gostoso.
Perdi o fôlego de tal forma que dessa vez, não tive forças nem para um "boa tarde".
Desviei o olhar, subindo os degraus com meu poder de shopping evaporando a cada passo. Quando passei por ele, o ar ficou eletrizado.
Foi então que aconteceu.
Suas mãos grandes me empurraram contra a parede com força calculada. Seu corpo como uma muralha de calor contra o meu. Seus olhos - Puta que pariu, seus olhos - escavando minha alma enquanto sua respiração quente batia nos meus lábios.
Eu esperava um beijo. Um cumprimento. Um elogio. Qualquer coisa.
Ele não disse nada.
Apenas deslizou a mão por baixo da minha saia, achando minha calcinha molhada de lado sem dificuldade. Dois dedos entraram em mim de uma vez, sem pedir licença e, ao contrário do que eu imaginava, sua mão era macia.
"Ai... Puta que pariu...!" Meu gemido ecoou no corredor vazio.
Ele me fodeu com os dedos ali mesmo, seu olhar preso no meu rosto enquanto eu me contorcia. Não foi carinhoso. Não foi romântico. Foi posse pura - como se meu corpo fosse dele e ele tivesse esse direito.
Tão inesperado quanto ele colocar seus dedos em mim, foi a forma que ele tirou. Tirou os dedos melados, levou à boca e lambeu meu gosto com um olhar que me deixou com as pernas ainda mais moles.
Então virou as costas e foi embora.
Sem uma palavra.
Sem olhar para trás.
Eu escorreguei até o chão, minhas pernas incapazes de me sustentar. Minha calcinha de lado, minha buceta pingando, mas vazia.
Eu fiquei em choque, pois ele não tinha dado sinais de me desejar, mas me tocou de um jeito que mexeu comigo toda. Forte, decido, gostoso. Mas também indiferente. E eu? Eu fiquei ali querendo mais, muito mais.
Continua...
Votem e comentem, me excita saber o que vocês estão sentindo ao ler.
Beijinhos...
Votei ..bjs
Eh gostosa assim o tesão só aumenta