Beijos no Carnaval

ERA CARNAVAL DE 2001. EU TINHA 20 ANOS E CURTIA O FERIADO EM SANTOS COM ALGUNS AMIGOS. Em uma das noites, fomos a um baile em um clube da cidade. O lugar estava lotado, o salão fervia de calor e de gente, e foi ali que eu vi Carolina.

Ela dançava com duas amigas, perto do bar. Morena de praia, bronze dourado deixando marcas finas de biquíni, cabelos lisos na altura dos ombros. Usava um top branco pequeno e um shorts curtíssimo, tão curto que o começo da bunda escapava pela beirada. Tinha olhos cor de mel que, nariz arrebitado e um sorriso debochado.

Troquei olhares com ela. Dois, três, e no quarto ela sorriu. Me aproximei devagar, como se fosse sugado. Ela não recuou. Ficamos ali, dançando perto um do outro, até que, sem falar nada, nossos lábios se encontraram, quentes, molhados, gosto de cerveja e suor. Nos beijamos no meio do baile.

Depois de um tempo, ela me puxou pela mão e subimos para a varanda no andar de cima. Encostamos num canto, nos beijando com mais pressa. Ela mordia levemente meu lábio inferior, me puxava pela nuca, roçava o corpo no meu, sentido o meu pau já bem duro por baixo da bermuda. Minhas mãos começaram a explorar o corpo dela com mais liberdade, descendo pela cintura, subindo sob o top até encontrar os seios pequenos, com os mamilos já duros de excitação. Ela gemeu baixinho no meu ouvido, arrepiada, e depois encostou os lábios no meu pescoço, onde ficou brincando com a língua, lenta, provocante.

Entre um beijo e outro, Carolina contou que era de Santos e estava no primeiro ano de Psicologia. Ela reclamou que o ex-namorado dela estava no baile, vigiando a gente de longe, feito um otário. Disse que ele era um mala, que não largava do pé. Então ela sorriu de um jeito malicioso e, com naturalidade, sugeriu que a gente saísse dali — “Vamos pra área das piscinas”.

O acesso estava fechado, com barreiras improvisadas e seguranças distraídos. Mas ela parecia conhecer bem o lugar. Driblamos os funcionários e descemos por uma escada, cruzando com outros casais se beijando pelos cantos.
Nos escondemos perto de uma muretinha, atrás de umas plantas altas. O som do baile ainda chegava, abafado, enquanto nossos corpos se grudavam de novo. As mãos dela estavam quentes, rápidas. Puxou meu pau pra fora da bermuda e começou a me masturbar ali mesmo, com a boca colada na minha.

Abaixei o top branco dela, mostrando os seios pequenos e bronzeados, os mamilos duros de tesão. Acariciei com as pontas dos dedos, sentindo ela se arrepiar inteira. Depois levei a boca até eles, chupando um de cada vez, alternando entre lambidas lentas e sugadas mais fortes, enquanto ela gemia baixinho, com a mão ainda me masturbando. A respiração dela ficou mais curta, o quadril se movia em pequenos impulsos, como se o corpo todo pedisse mais. Ela segurava minha cabeça contra o peito, me incentivando a continuar, os olhos fechados, entregue.
Eu gemi, excitado, e enfiei a mão por dentro do shorts dela, encontrando a calcinha já molhada. Esfreguei com os dedos o grelinho latejando, fazendo movimentos circulares, lentos, enquanto sentia o quadril dela se mexer, pedindo mais. Afastando a calcinha pro lado, deslizei um dedo entre os lábios quentes e encharcados, sentindo ela se abrir pra mim. Ela arfou, apertando ainda mais meu pau na mão dela. Enfiei um dedo devagar, sentindo o interior dela pulsar, depois dois, com firmeza, penetrando fundo. Ela rebolava contra minha mão, gemendo baixinho no meu ouvido, completamente entregue.

Ela se ajoelhou na minha frente sem pressa, com um sorriso de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Me olhou nos olhos enquanto segurava meu pau com as duas mãos e passava a língua devagar da base até a cabeça, provocando, saboreando cada centímetro. Depois abocanhou com vontade, sugando fundo, fazendo movimentos lentos e intensos com a boca quente e molhada. Eu gemia baixo, sentindo a respiração falhar, o corpo inteiro pulsando. Ela lambia as bolas com cuidado, com a língua macia, depois voltava a me chupar com mais força, me engolindo quase todo. Me olhava de baixo com olhar safado, enquanto a saliva escorria pelos cantos da boca. Quando parou, ainda me deu mais uma lambida provocante, abriu a bolsinha pequena que carregava no ombro e tirou de dentro uma camisinha: “Quero dar pra você. Agora”.

Ela virou de costas, encostou as mãos na mureta e empinou a bunda, puxando o shorts e a calcinha até os joelhos. Eu abaixei minha bermuda, rasguei o preservativo e coloquei. Encaixei nela devagar, segurando sua cintura firme. Carolina gemeu alto.

A foda foi rápida e intensa. Eu segurava ela pela cintura, meus quadris batiam com força contra aquela bunda firme, cada estocada fazendo ela se arquear mais, as pernas tremendo e o corpo todo se entregando. Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo, segurando seus seios, eu sentia ela se apertando em volta de mim, quente, úmida. Estávamos suados, ofegantes, os corpos colados, e a cada empurrão, fazia ela gemer mais alto, as mãos dela se agarrando na muretinha, os dedos enterrando nas pedras, minha mão puxando ela pelos cabelos, o tesão aumentava. O corpo dela se apertava contra o meu, os gemidos se misturavam.

Gozamos quase juntos. Enchi a camisinha enquanto ela se arqueava, com um gemido rouco escapou da garganta. Ficamos assim por alguns segundos, parados, respirando pesado.

Depois, ela se vestiu com um sorriso satisfeito, me puxou pela mão e voltamos para a varanda. Ficamos nos beijando por mais um tempo, até que meus amigos apareceram avisando que era hora de ir embora.

Antes de sair, anotei o celular dela num papel qualquer que achei no bolso. No dia seguinte, quando tentei ligar, a surpresa: número inexistente. Talvez tenha anotado errado. Ou talvez tenha sido só uma brincadeira de Carnaval.