Enfiando na Caloura



O TROTE DAQUELE ANO FOI LEVE E DIVERTIDO. Eu estava no segundo ano da faculdade de Arquitetura e no ano anterior tinha passado pela tradicional recepção dos veteranos. Em 2001, ainda era comum ver calouros com o rosto coberto de tinta guache, meninos de cabeça raspada e grupos animados pedindo trocados nos semáforos. No fim, o dinheiro arrecadado virava cerveja no bar mais próximo da universidade.

Foi nesse dia que eu conheci Luiza. Ela era caloura, vinda de uma cidade pequena do interior paulista — acho que era de Dracena. Tinha um sotaque que entregava sua origem. Magrinha, branquinha como leite, olhos verdes grandes, cabelos lisos escorrendo até a metade das costas. Tinha 18 anos. Eu, 20. Confesso que fiquei encantado.

Luiza veio ficar em São Paula na casa da sua irmã mais velha, que já era formada em medicina. Por sorte do destino, descobrimos que morávamos quase vizinhos. Dois quarteirões apenas. Comecei a oferecer carona sempre que nossos horários batiam. Ela também começou a me procurar para pedir ajuda com textos, desenhos e livros.

A gente se conhecia há poucas semanas, até que ela me pediu ajuda para instalar um programa de computador. Numa tarde de quarta-feira, eu fui até o apartamento. Era pequeno, todo bagunçado, com roupas espalhadas sobre cadeiras e sofás. Ela me pediu desculpa, sem graça. Estava sozinha em casa. Usava uma blusinha branca de alcinhas, fina, sem sutiã. E um shorts jeans muito curto, que deixava parte da bunda à mostra. Eu lembro de engolir seco ao ver aquela curva branca quase escapando do tecido.

Ela ficou em pé do meu lado enquanto eu mexia no computador. Procurou uma cadeira com os olhos, não achou. Então, com a maior naturalidade do mundo, perguntou: “Você se importa se eu sentar na sua perna?”

Fiquei paralisado. Assenti com a cabeça e ela se sentou devagar no meu colo. A princípio, eu continuei mexendo no mouse. Mas meus dedos foram ganhando vida própria. Subiram discretamente pelas costas dela, pousaram na cintura. Luiza virou o rosto devagar, me olhando com aqueles olhos verdes enormes. Nossas bocas se encontraram num beijo tímido, depois mais firme, depois molhado.

Ela ficou no meu colo, só me beijando, enquanto minhas mãos percorriam as coxas dela, os contornos da bunda, aquela pele lisinha. Os beijos ficavam mais intensos. Meu pau já estava duro, latejando contra o shorts dela.

“Vamos esperar no seu quarto?” Sugeri, enquanto o computador rodava a instalação. Ela apenas fez que sim com a cabeça. Fomos até a cama de solteiro cheia de almofadas coloridas. Nos deitamos ali, ainda com roupas, mas já grudados um no outro. Fui tirando a blusinha dela com cuidado, expondo aqueles seios pequenos, firmes, com mamilos rosados que endureceram ao toque. Ela me ajudou a tirar a camiseta, encostando os dedos tímidos no meu peito. Eu a puxei para mais perto, encostando meus lábios no pescoço dela. Beijei lentamente e fui descendo pelos seios pequenos, chupando um mamilo com calma, depois o outro. Ela arqueava o corpo devagar, os dedos enfiados nos meus cabelos, puxando com delicadeza.

Desci pela barriga, beijando cada centímetro, sentindo os músculos se contraírem sob minha língua. Ela mordeu o lábio quando puxei o shorts jeans, revelando a calcinha branca de algodão, simples, colada no corpo.

Ela apenas fechou os olhos e suspirou. Tirei a calcinha com calma, revelando sua vagina lisa, quente e úmida. Beijei a parte interna das coxas, fui me aproximando da virilha. Ela entreabriu as pernas devagar, entregando-se. Passei a língua por toda a extensão da sua bucenta, sentindo o gosto leve da sua excitação.

Luiza soltou um gemido. Eu a segurei pelas pernas, firme, e continuei explorando com a língua, alternando entre movimentos lentos e rápidos, até ela começar a tremer.
Chupei cada centímetro, descendo até encontrar seu anus, passei a língua ao redor do cuzinho dela, só para ver como reagia. Ela não disse nada. Apenas rebolou devagar, como se desse permissão sem palavras.

Voltei a subir e a beijei de novo. Ela me puxou pela nuca, beijando com força. Sentei na cama, tirei minha bermuda, e ela encarou meu pau duro com os olhos arregalados. Tocou com a ponta dos dedos, depois com a palma da mão, depois me beijou de novo.

Deitamos. Eu por cima dela. Encaixei na entrada, senti o calor, a pressão. Ela entrelaçou as pernas nas minhas costas e gemeu baixinho quando comecei a penetrá-la.

Eu metia devagar, depois mais fundo, os corpos se encaixando, o colchão rangendo a cada movimento. Os olhos dela ficaram fixos nos meus, como se não quisesse perder nenhum segundo daquilo.

Depois ela pediu para ficar por cima. Subiu devagar, com as mãos no meu peito, rebolando, cavalgando com aquele jeitinho tímido e sensual ao mesmo tempo. Ela gemeu mais alto. Eu avisei que ia gozar. Ela continuou. Apertava meu peito, mordia os lábios. Tirei o pau no último segundo e gozei na barriga dela. Luiza olhou para baixo, deu uma risadinha abafada, e deitou sobre mim.

Mas ela não queria parar. Nem eu.

Ela desceu, lambeu meu pau, sem nojo, como se quisesse aproveitar até a última gota. Depois deitou de lado, de costas para mim, encaixando meu corpo no dela. Comecei a esfregar no meio das nádegas dela, sentindo o quentinho, a pele, a pressão deliciosa.
Ela rebolava, silenciosa. Posicionei a glande na entrada do cuzinho dela: “Deixa?” Ela não respondeu com palavras. Só continuou rebolando devagar, empinando mais, entregando-se em silêncio.

Fui com calma, invadindo centímetro por centímetro, até estar todo dentro da bunda dela. Luiza gemia baixo, apertando os lençois com força. Comecei a comer sua bunda de ladinho, devagar, depois com mais ritmo. Ela se acostumou ao volume e começou a jogar o quadril para trás, gemendo de verdade agora.

Depois a virei ela de quatro. Segurei firme em sua cintura e meti com força. Ela olhava por cima do ombro. Gozei de novo, dessa vez dentro dela, sentindo os músculos apertarem meu pau numa espasmo quente e viciante.

Ficamos ali, suados, ofegantes, sem dizer nada. Apenas nos olhando.

A gente se limpou no banheiro, ela amarrou o cabelo num coque rápido e voltou a sorrir como se nada demais tivesse acontecido. Vesti minha bermuda, finalizei a instalação do programa no computador e me despedi com um beijo apressado com medo que sua irmã ou, pior, seu cunhado chegassem do trabalho.

Luiza era, de fato, muito bonita. Não era só eu que estava de olho. Um calouro chamado Caio — mais bonito do que eu, mais determinado também — estava completamente apaixonado por ela. E dessa vez, quem ficou com a garota não fui eu. Eles começaram a namorar pouco tempo depois daquele dia e seguiram juntos por quase toda a faculdade.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


236084 - Boquete no Bar - Categoria: Heterosexual - Votos: 1
235650 - Acerto de Contas - Categoria: Heterosexual - Votos: 1
235420 - Beijos no Carnaval - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
235057 - FESTA DE FIM DE ANO - Categoria: Traição/Corno - Votos: 8
234508 - POR CAUSA DA MULHER - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
234437 - SEGURANDO VELA - Categoria: Masturbação - Votos: 3
234101 - Vício - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
229140 - “CONHECI ELES NO TINDER” - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 4
228228 - UM CAFÉ E NADA MAIS - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
228164 - Faixa Branca - Categoria: Heterosexual - Votos: 6
214434 - No Hotel Fazenda - Categoria: Traição/Corno - Votos: 2
209087 - Carnaval na Praia do Lázaro - Categoria: Heterosexual - Votos: 0
208869 - A Despedida - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 2
208246 - Férias com a Babá - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
147471 - Massagista do Resort - Categoria: Traição/Corno - Votos: 8
145493 - Na Pós-Graduação - Categoria: Traição/Corno - Votos: 6
145147 - O Anel de Cecília - Categoria: Heterosexual - Votos: 13
144519 - Sexo no Reveillon - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
132717 - Ménage num Ká - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 5
132144 - Bixete nos Jogos Universitários - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
131877 - Cuzinho da Internet - Categoria: Traição/Corno - Votos: 9
131600 - Sexo na Praia da Sununga - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
131503 - Irresponsabilidades na Festa da Empresa - Categoria: Traição/Corno - Votos: 25
131482 - CUCKOLD - Categoria: Traição/Corno - Votos: 22

Ficha do conto

Foto Perfil tpnnll
tpnnll

Nome do conto:
Enfiando na Caloura

Codigo do conto:
235534

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
14/05/2025

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0