Aventura Noturna

Estava em casa naquela madrugada, sozinha, com uma vontade incontrolável de viver algo intenso, algo que me fizesse sentir viva. Daniele, uma travesti com peitinhos de moça, como eu mesma me descrevia, estava entediada com a rotina e precisava de uma aventura. A ideia surgiu do nada: pedir comida por um aplicativo de entrega e seduzir o entregador. Parecia arriscado, mas a adrenalina de pensar no que poderia acontecer me deixou excitada.

Fui até a cozinha, vestindo apenas uma camisola curta e transparente que deixava pouco à imaginação. Meus peitinhos pequenos, mas firmes, balançavam suavemente a cada movimento. Escolhi um restaurante aleatório no aplicativo e fiz o pedido, esperando que o entregador fosse alguém interessante. Enquanto aguardava, me olhei no espelho. Meu cabelo estava solto, caindo sobre os ombros, e minha maquiagem, embora discreta, realçava meus traços femininos. Passei as mãos pelo corpo, sentindo a maciez da minha pele, e sorri para mim mesma. Estava pronta.

O interfone tocou, e meu coração acelerou. Fui até a porta, demorando um pouco para abrir, como se quisesse prolongar a expectativa. Quando finalmente abri, lá estava ele: um homem alto, forte, com um sorriso tímido e um corpo que parecia esculpido. Ele me olhou de cima a baixo, claramente surpreso com minha aparência, e eu aproveitei o momento para provocá-lo.

— Olá — disse, com uma voz suave e sedutora. — Obrigada por trazer minha comida.

Ele gaguejou um pouco, tentando se recompor.

— De nada... é... está tudo aqui.

Peguei a sacola das mãos dele, deixando que nossos dedos se tocassem por um instante. Ele não tirava os olhos de mim, e eu podia ver o desejo crescendo em seu olhar. Decidi avançar um pouco mais.

— Quer entrar? Posso te oferecer uma bebida — sugeri, com um sorriso malicioso.

Ele hesitou por um momento, mas a tentação foi maior.

— Tudo bem... só um pouco.

Entrei e ele me seguiu, fechando a porta atrás de si. A casa estava iluminada apenas pela luz suave da sala, criando um clima íntimo. Ofereci uma cerveja, e ele aceitou, sentando-se no sofá enquanto eu me posicionava ao lado dele, bem próxima. A camisola deslizou um pouco, revelando mais do que deveria, e ele não conseguiu disfarçar o desconforto em suas calças.

— Você é... muito bonita — ele disse, quase sussurrando.

— Obrigada — respondi, inclinando-me para frente, de forma que meus seios ficassem bem visíveis. — Você também é muito atraente.

Ele engoliu seco, claramente excitado. Comecei a passar a mão pelo seu braço, sentindo a firmeza de seus músculos. Ele tremia levemente, e eu sabia que estava no controle. Me aproximei ainda mais, meu rosto perto do dele, e sussurrei:

— Está gostando disso?

Ele não respondeu com palavras, apenas me puxou para um beijo intenso, cheio de desejo. Nossos lábios se encontraram com fome, e eu senti sua língua explorar minha boca. Minhas mãos foram para o seu pescoço, enquanto as dele desciam pelas minhas costas, apertando-me contra ele.

O beijo se tornou mais urgente, e eu sabia que não podíamos ficar na sala por muito tempo. Ele me pegou no colo, como se eu fosse leve como uma pena, e me carregou até o quarto. A cama estava desarrumada, mas isso só adicionava ao clima de improviso. Ele me colocou sobre o colchão, deitado ao meu lado, e continuou a me beijar, suas mãos explorando cada centímetro do meu corpo.

Minha camisola foi retirada lentamente, revelando minha lingerie preta rendada. Ele olhou para mim com um misto de desejo e admiração, e eu me senti poderosa. Suas mãos foram para os meus seios, massageando-os com delicadeza, enquanto eu gemia baixinho, incentivando-o a continuar.

— Você é perfeita — ele murmurou, beijando meu pescoço.

Eu queria mais, queria sentir todo o seu corpo contra o meu. Puxei sua camiseta por cima da cabeça, revelando seus músculos definidos. Ele era exatamente o que eu precisava naquela noite. Minhas mãos desceram para sua calça, desabotoando-a lentamente, enquanto ele me ajudava a tirá-la. Quando finalmente vi seu pau, fiquei impressionada. Era grande, grosso, exatamente como eu imaginava que seria.

— Quer me mostrar o que sabe fazer? — perguntei, com um sorriso provocante.

Ele não precisou de mais incentivo. Me colocou de quatro, posicionando-se atrás de mim. Senti a ponta do seu pau tocando minha entrada, e ele começou a penetrar-me lentamente, dando-me tempo para me acostumar com o tamanho. Mas logo ele acelerou o ritmo, movendo-se com força e determinação.

— Ah, sim... mais forte — gemia, enquanto ele me possuía com intensidade.

Cada estocada era profunda, preenchendo-me completamente. Eu podia sentir cada centímetro do seu pau dentro de mim, e a sensação era incrível. Ele segurava minha cintura com força, guiando meus movimentos, enquanto eu me entregava por inteiro.

— Você gosta disso, não é? — ele perguntou, ofegante.

— Sim... não para — respondi, quase sem fôlego.

Ele mudou de posição, me deitando de costas na cama. Agora, estava por cima de mim, olhando nos meus olhos enquanto me penetrava profundamente. Seus movimentos eram lentos, mas intensos, como se quisesse prolongar o prazer ao máximo. Eu gemia alto, sentindo cada parte do meu corpo responder ao seu toque.

— Vai gozar para mim? — ele perguntou, com uma voz rouca.

— Sim... estou quase lá — respondi, sentindo o orgasmo se aproximando.

Ele aumentou o ritmo, e eu não consegui segurar. Meu corpo estremeceu, e eu gozei como nunca antes. Ele continuou movendo-se dentro de mim, até que finalmente atingiu o clímax, preenchendo-me com seu leitinho quente.

Caímos na cama, exaustos, mas satisfeitos. Ele me abraçou, beijando minha testa.

— Isso foi... incrível — ele disse, ainda ofegante.

— Foi mesmo — concordei, sorrindo.

Aquela noite tinha sido tudo o que eu precisava. Uma aventura picante, cheia de desejo e prazer. E, enquanto ele se vestia para ir embora, eu sabia que aquela não seria a última vez que o veria.