Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 8)

...CONTINUANDO:
    Assim que porta do quarto abriu, Pedro e Lucas pularam para dentro como se estivessem fugindo da morte.
    Pedro fechou a porta e colocou uma cadeira na frente, como se aquilo pudesse impedir uma invasão do Hulk.
    As luzes estavam apagadas e o quarto escuro. Ele acendeu tudo e foi em direção a cama. Vanessa ainda estava lá, dormindo pesado.
    Lucas estava ao seu lado, também nervoso, mas nem tanto quanto o amigo. Pedro engoliu seco e gentilmente chamou o nome da vanessa a acariciando pelo ombro.
    Ela se espreguiçou lentamente, com um sorriso gostoso como de quem acorda com o gosto da putaria ainda no corpo.
Mas o sorriso sumiu assim que percebeu os dois parados ali, pálidos, suando frio e cheios de pavor no olhar.
— O que aconteceu? — perguntou ela assustada.
— A gente… a gente viu o Marcão. — disse Pedro, com a voz falhando. — Ele tá aqui. No hotel. Eu acho melhor a gente ir embora… agora… antes que dê merda.
    Era só o que faltava. Vanessa bufou alto, irritada. Tinha acordado bem, com a buceta cheia e a cabeça leve — e agora aquele touro desgraçado vinha estragar o clima. “Eu sabia que o boi ia acabar arrumando confusão”, pensou, rolando os olhos.
    Ela entendeu o pavor nos rostos dos garotos. Ver um armário de dois metros de altura na porta do hotel, do nada, era o tipo de cena que fazia qualquer um imaginar que estava prestes a morrer com a calça na mão.
    Mas Vanessa não era de se abalar fácil. Respirou fundo. Ia precisar de sangue frio — e uma boa mentira.
    Sua mente afiada começou a trabalhar. Em segundos, já estava montando um plano para acalmar os dois e virar o jogo a seu favor.
    Vanessa respirou fundo, lançou um olhar firme para os dois e apontou para a cama.
— Sentem. Agora. — ordenou, com a voz serena, mas com autoridade.
    Pedro e Lucas obedeceram, ainda tensos. Ela sentou-se entre eles, ajeitando a blusinha amassada e cruzando as pernas com naturalidade, como se estivesse prestes a dar uma aula.
— Primeiro, vamos respirar. — disse ela, olhando especialmente para Pedro, que parecia prestes a ter um piripaque. — Ele não vai fazer nada com vocês. Vocês me ouviram? Nada.
    Pedro balançava a perna com inquietação, enquanto Lucas tentava entender o que estava por trás daquele tom de segurança. Vanessa continuou, se inclinando um pouco pra frente, como quem confidencia algo valioso:
— Eu peguei ele me traindo várias vezes. Com alunas, com mulher casada, até com uma amiga minha uma vez. E o que ele fazia depois? Me trazia flores e pedia desculpa. — Ela revirou os olhos, cruzando os braços. — Por onde eu vou, eu passo por corna! Pois agora é minha vez! Ele não sabe que eu o corneio, eu faço de forma muito discreta! Mas agora, aqui, nesta viagem, meu objetivo é mostrar para ele como é que eu me sinto! Essa nossa viagem foi planejada por mim. Eu fiz questão de colocar ele no quarto de baixo. Ele Vai ouvir as paredes gemendo.
    Lucas deu uma risada nervosa. Pedro não reagiu. Ela seguiu:
— As minhas amigas sempre diziam: “Vanessa, você é corna, esse cara não presta, não é melhor separar?”. Pois agora vai ser o contrário. Agora é a minha vez de esfregar na cara de todo mundo que ele é o corno manso. Um touro domesticado. Ele faz isso na frente de pessoas que conhecemos e amamos. Ele me ofende a deixar as claras as traições dele. Agora eu pretendo dar o troco, fazer ele sentir isso na frente de pessoas desconhecidas. Isso pois estou sendo branda!
    Ela sorriu, maliciosa.
— E quer saber? Prefiro dar pra dois garotos gostosos, novos, com o corpo no ponto e sem toneladas de testosterona na cabeça. Pelo menos vocês sabem usar a boca, coisa que ele nunca soube fazer. — Disse com um sorrisinho de canto de boca, olhando para Pedro.
— Mas… e se ele descobrir? E se ele resolver fazer alguma coisa com a gente? — perguntou Pedro, ainda visivelmente abalado.
    Vanessa segurou o queixo de Pedro com delicadeza e o fez olhar nos olhos dela.
— Amor… se ele encostar um dedo em vocês, eu tomo tudo dele. Tudo. Casa, carro, contas bancárias e ainda faço ele ir preso e ficar sem bomba na cadeia. Você acha que ele quer voltar a viver de marmita e academia de bairro? Eu conheço os pontos fracos dele melhor do que ninguém. Ele pode até ser grande, mas quando eu falo firme… ele murcha. Igual ao pau dele depois de dois minutos.
    Lucas caiu na gargalhada. Pedro esboçou um sorriso nervoso, ainda dividido entre o alívio e a tensão.
— Vocês só precisam confiar em mim, tá? Agora parem com essa paranoia.
    Vanessa se levanta e vai até o banheiro, deixando os garotos no quarto com seus pensamentos. Ela havia conseguido contornar a situação de forma exemplar. Estava orgulhosa de si mesma. Seu real objetivo, que era engravidar de um dos garotos ainda era algo oculto. Agora seu maior problema, seria realmente ter de castigar o marido! Ela sempre satisfez as suas safadezas de forma oculta, mas graças as ações impudentes de Marcão, agora ele precisa sofrer humilhação. Ela estava puta com o Marcão e realmente ela decidiu que iria pegar pesado.
    Ao se sentar no vaso e puxar a calcinha para fazer xixi, sentiu um pouco da porra dos garotos escorrendo vagina abaixo para dentro do vaso. Ela sabia que pelas horas de sono, era certeza que o corpo havia absorvido muito daquele sêmen. “Será que foi o suficiente para engravidar?” Se perguntava.
    Vanessa tomou um banho e ao sair enrolada com a toalha, mandou os garotos se banharem pois agora tinha uma nova ideia. Eles sairiam para jantar. Ela, os garotos e seu marido. Os quatro juntos.
...CONTINUA...