Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 19)
...CONTINUANDO: O chuveiro ainda escorria no banheiro quando Vanessa saiu, com a pele quente e úmida. Passou o hidratante com cuidado nos braços e pernas, ajeitou o cabelo preso em um coque leve e pegou o celular. Digitou com calma para seu marido corno: “Preciso conversar. Tá no quarto?” A resposta veio em segundos. “Tô sim. Pode vir.”. Vanessa sorriu. Já sabia. Pegou o biquíni mais ousado da mala — aquele que mal escondia os seios e que mais valorizava a curva da virilha do que cobria algo de fato. Vestiu-o como quem se prepara para o palco, completando o look com uma saída de praia rendada, branca e quase transparente, que colava em seu corpo ainda fresco do banho. Óculos escuros, chapéu largo e uma sandália rasteira. Pegou sua bolsa de praia e saiu como quem iria tomar sol… mas seu destino era outro. Dentro do elevador, não apertou o térreo. Seus dedos pressionaram o número 4. Quando a porta se abriu, ela caminhou pelo corredor forrado até parar diante da porta 402. Bateu com delicadeza. A maçaneta girou em menos de três segundos. Marcão abriu. Seus olhos percorreram o corpo da esposa como se estivessem vendo Vanessa pela primeira vez. A boca entreaberta, os ombros tensos, o olhar fixo. Era um animal fascinado. — Posso entrar? — ela perguntou, como se não soubesse a resposta. Ele apenas saiu do caminho. Ela entrou e a porta se fechou atrás com um estalo abafado. Marcão virou-se para ela, os olhos ainda famintos. Vanessa se virou de leve, ajustou o chapéu na cabeça e começou, com um tom sereno: — Estive pensando no que você me disse no café da manhã… sobre o prazer que sentiu em me imaginar com outros. Marcão apenas assentiu, calado, atento como um cão de guarda esperando comando. — É algo novo. Pra você. E pra mim também. Mas confesso… aquilo despertou um fogo aqui dentro — ela levou a mão ao centro do peito, onde o top deixava à mostra a linha da clavícula. — Eu te amo, Marcão. Como nunca amei. Mas, apesar de tudo, eu jamais vou ser de outro. Eu sou sua. Sempre serei, mas Sob uma condição. Os olhos dele brilharam. Ele se inclinou para a frente, tenso: — Qual condição? Vanessa caminhou devagar até ele. Parou a poucos centímetros de seu peito largo. — Que você se entregue. Totalmente. Por completo. Que a gente explore isso de verdade. Que você se comprometa com essa fantasia… com essa vida. Pelo menos nessa semana... Nossa relação precisa deste processo, deste teste. Estou cansada. Ela explicou o que era o universo cuckold, como aquilo envolvia poder, prazer e entrega. Falou do prazer de ser desejada por outros, de ser usada, adorada, venerada. E o prazer dele em ver, saber e aceitar. Marcão respirava forte. A ereção já era visível sob o short de treino. — Eu topo. — disse, a voz grave, embargada de tesão. Vanessa sorriu satisfeita. Largou a bolsa no chão com um leve baque. Tirou o chapéu, os óculos, e foi de joelhos à frente do brutamontes. Puxou o elástico do short e libertou o pau já latejante do marido. Começou a masturbá-lo lentamente, sem tirar os olhos dele. — Você quer saber o que eu fiz com eles, Marcão? — sua voz era um sussurro molhado. Ele assentiu com um gemido contido. — Ontem pela manhã, depois de um belo banho de hidro, eu sentei no pau grosso do Lucas e tirei a virgindade do menino. Ele gemeu no meu ouvido como um menino assustado. Enquanto isso, Pedro... — ela apertou um pouco mais o pau do marido — ...Me desejava loucamente, judiando dos meus mamilos. Eu gozei primeiro e depois Lucas. Por último, Pedro jorrou seu prazer bem lá no fundo. Marcão gemeu. — Depois, à noite… ah, Lucas me comeu com tanta vontade que eu gritei no travesseiro. Ele me deu uma esporrada maravilhosa. Quente. Forte. Aqui dentro — ela apontou com a outra mão para o biquíni, logo entre as pernas. A glande do marido pulsava. Vanessa a aproximou da boca, a língua quase tocando. Mas não tocou. Ele esperava o boquete. Nunca veio. Ela se levantou. Continuou a masturbá-lo, olhando nos olhos. Beijou sua bochecha, seu pescoço. A voz agora mais cruel, deliciosa e venenosa. — Eles me fizeram sentir desejada. Fortemente. Sem precisar de tonelada de bomba no corpo. Sem precisar de mais do que tesão natural pra ficar duro. Marcão arfava. O corpo tremia. — E sabe o que vai acontecer agora? — ela sussurrou no ouvido dele. — Essa semana… essa semana eu vou dar pra eles como nunca. Vou gozar com gosto. Gritar. E você? Vai saber de tudo e no máximo, quem sabe assistir para aprender algo. No máximo, se for um corno bem comportado, vai ganhar uma punheta minha e nada mais. Talvez. Ele gemeu, rugiu, e gozou. Forte. Espirrando no chão, no tapete, nas pernas dela. Uma gozada que parecia liberar anos de frustração e desejo acumulado. Vanessa riu. De leve. Triunfante. Ela estava molhada também. A vontade de montar nele era real. Mas não. Ele era o corno. E ela, a Deusa. Marcão ofegava. Passava a mão na testa suada. — Isso foi... incrível. Nunca senti isso antes. Nunca. Vanessa o observou se limpando. Então, com frieza cirúrgica, retomou o controle. — Agora temos um problema. Ele a olhou, confuso. — Os garotos estão assustados. Pedro acha que vai morrer pelas suas mãos. E esse medo... esse medo está estragando tudo. Eles sabem que você é... Bem, você é você né! Marcão se mostrou com vontade de resolver, falando aquele tipo de ideia mal pensada e até mesmo infantil. Vanessa fez cara de desprezo, ali estava o marido falando burrices. Ela interrompeu-o, encarou com desprezo. Ele ficou em silêncio. Pequeno. Vanessa se aproximou, passando a mão no peito do marido. — Quer que essa fantasia funcione? Quer que eu seja sua puta e esses garotos os touros? Então ouça o que eu tenho em mente. Mas precisa prometer: vai seguir à risca. Sem birra, sem bancar o ogro. Ele respirou fundo. — Prometo. Ela sorriu. O plano estava prestes a começar. E tudo se tornaria ainda mais intenso. ...CONTINUA…
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