Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 10)



...CONTINUANDO:
    Vanessa surgiu no hall do hotel como uma visão. O vestido preto colado em seu corpo moldava cada curva com precisão cirúrgica. O corte curto deixava as pernas à mostra, impecavelmente torneadas, e o salto alto realçava ainda mais sua postura firme, altiva, poderosa. O perfume doce e marcante criava um rastro que fazia cabeças se virarem antes mesmo que seus olhos a alcançassem. Cada passo dela era um convite à contemplação — e ninguém conseguia recusar.
    Homens, mulheres, casais, funcionários — todos olhavam. Alguns com admiração, outros com desejo, outros com inveja. Vanessa sabia. Sentia. Ela estava no centro de tudo, não só por sua beleza, mas pela energia que emanava: a de uma mulher que carrega um segredo, mas não se encolhe por ele… pelo contrário, se alimenta dele.
    Ela sentou-se no sofá do hall, cruzando lentamente as pernas. Passou uma das mãos no cabelo, ajeitou o decote com a outra. Por fora, era uma estátua de segurança. Por dentro… o coração ainda pulsava rápido. A conversa com Marcão havia exigido força, sangue-frio. Ela o enfrentara, dominara, humilhara. Mas agora… agora era a hora de colocar tudo em prática. E não podia hesitar. Precisava manter o domínio. Dos garotos. Do corno. De si mesma.
    Vanessa respirou fundo, sentindo o perfume subir e tomar conta do próprio corpo. Um sorriso discreto apareceu no canto dos lábios. Uma cobra de salto alto, venenosa e sedutora. Pronta pra picar sem aviso.
    Os elevadores se abriram e os dois garotos apareceram. Pedro e Lucas estavam arrumados, sim — mas não havia como competir com a imponência de Vanessa. Ela riu por dentro ao vê-los ali, meio tímidos, meio deslocados, como dois filhotes tentando acompanhar uma leoa.
— Meus amores… — disse ela, se levantando devagar, deixando que os olhos dos dois percorressem seu corpo. — Vocês estão lindos. Podem relaxar, tá? Vai ser uma noite inesquecível.
    Pedro engoliu seco. Lucas apenas assentiu. Eles estavam tensos — e ela sabia o motivo. Tinham ouvido os ruídos no andar de baixo. Objetos sendo arremessados. O velho surtando. Eles sabiam que Marcão estava por perto… e provavelmente furioso.
    Vanessa, no entanto, se manteve serena. Ergueu os ombros, ajeitou o vestido mais uma vez, e sorriu. Um sorriso doce, perigoso. Ela olhou para os meninos com cumplicidade. Como uma mãe loba que guia seus filhotes pro primeiro ataque.
    Foi então que ele apareceu.
Marcão surgiu na entrada do hall com uma expressão indecifrável. Cara fechada, mas sem gritar. Postura tensa, mas controlada. Os olhos buscaram Vanessa como quem procura um porto seguro… e encontram uma tempestade de salto agulha.
    Vanessa deu dois passos à frente, sentindo o perfume exalar ainda mais. Chegou perto dos meninos, pousou uma mão em cada um deles e então apontou com o queixo para o marido.
— Esse aqui, meus amores… — disse ela, com a voz firme e melódica — é o Corno. Sim, o meu corno oficial. Aquele que passou anos me traindo e agora vai ter o privilégio de ver o troco.
    Marcão cerrou os dentes, mas não disse nada.
    Vanessa se virou para ele com um olhar frio, clínico.
— Corno, esses são o Pedro e o Lucas. Os dois que vão jantar com a gente hoje. E que talvez… — ela deu uma pausa, maliciosa — me façam de sobremesa ainda esta noite.
    Os garotos quase perderam o ar. O coração acelerou. Pedro ficou vermelho. Lucas segurou o riso. Marcão não teve reação.
— Aliás… — disse ela, se aproximando mais de Marcão, ficando a poucos centímetros do rosto dele mais uma vez. — espero que você esteja pronto pra sorrir. Porque se estragar essa noite com uma crise de machismo, eu juro que te deixo dormindo com os ratos do estacionamento.
    Ela então se virou com graça, ajeitou o vestido no corpo, uma vez que ele já estava mostrando mais do que devia.
— Vamos? Estou com fome. E curiosa pra ver como vocês dois se comportam em público quando estão com uma mulher de verdade.
    Os três caminharam até a saída, com Vanessa no meio. Cada homem no local virou o pescoço. Cada mulher torceu o nariz ou mordeu os lábios. Marcão ficou parado alguns segundos, engolindo o ego ferido.
    Vanessa não olhou pra trás. A noite estava só começando… e o jogo agora era totalmente dela.
    Assim que chegaram à frente do hotel, Marcão sacou o celular do bolso e chamou um Uber Black, sem dizer uma palavra. O silêncio entre ele e os garotos era quase palpável, mas Vanessa apenas observava, com os lábios pintados num vermelho preciso, entretida com a maneira como todos ao seu redor pareciam se mover em torno dela — como satélites ao redor de uma estrela que ia explodir a qualquer momento.
— Vamos jantar frutos do mar hoje — ela anunciou com naturalidade, como se não estivesse prestes a sair com dois garotos e o marido corno ao mesmo tempo. — Um lugar com música ao vivo. Aconchegante… mas com espaço pra provocações.
    Pedro mordeu o lábio inferior e desviou o olhar de Marcão, que, apesar de calado, parecia carregar uma nuvem de tensão densa ao redor do corpo. Era como se ele pudesse explodir a qualquer momento — mas, até ali, ainda não havia se permitido.
    Minutos depois, o carro chegou. Um Nissan Kicks preto, limpo, reluzente. O motorista era um garoto de uns vinte e cinco anos, bonito, com o sorriso fácil de quem já estava acostumado a transportar pessoas arrumadas e de bom gosto. Vestia uma camisa escura bem passada, cabelo alinhado, ar confiante.
    Marcão se adiantou antes de qualquer um, caminhou até o carro, abriu a porta da frente com rigidez quase militar e olhou para a esposa.
— Senhora — disse ele, com um tom ambíguo entre ironia e respeito.
    Vanessa sorriu com os olhos semicerrados, como quem aceita a brincadeira porque sabe que está ganhando o jogo.
— Obrigada, corno. — E deu uma piscadela antes de abrir a porta de trás por conta própria. — Mas prefiro sentar entre os meus meninos.
    Pedro foi o primeiro a ser conduzido, sentando atrás do motorista. Vanessa entrou em seguida, acomodando-se no meio com toda a elegância de quem sabe que está sendo observada de todos os ângulos. Lucas se ajeitou ao seu lado, visivelmente mais confortável do que antes. Marcão, então, assumiu o banco da frente, como um soldado de vigia. Ou como um carcereiro prestes a ser desarmado pela própria esposa.
    O carro começou a rodar. O rádio tocava algo leve, instrumental, e o trânsito da cidade fazia o tempo se esticar. O motorista, com sua simpatia espontânea, começou a puxar assunto.
— Noite movimentada, hein? Vocês vão comemorar alguma coisa?
— Ah, várias coisas… — respondeu Vanessa, ajeitando o cabelo e cruzando as pernas com um leve toque de provocação. — Uma viagem especial, encontros inesperados… reconciliações, talvez.
    Lucas riu baixo, e até respondeu algumas frases. O clima entre ele e Vanessa começava a se firmar como uma química sutil. Pedro, por outro lado, parecia congelado, os olhos fixos na janela, a mandíbula tensa. Já Marcão permanecia calado, apenas observando o movimento no espelho retrovisor — os olhares, os toques sutis, a respiração entrecortada de Vanessa quando roçava o joelho no de Lucas.
    Vanessa percebeu tudo. E se deliciava.
— Você é ótimo, sabia? — disse ela para o motorista após alguns minutos de papo descontraído. — Passou tanta segurança... e com esse sorriso, deixa qualquer um relaxado.
— Que bom! Faço o possível — respondeu ele, meio sem graça, mas lisonjeado.
— Me dá seu cartão, querido? Quando a gente sair de novo, prefiro ligar direto pra você.
    O motorista esticou a mão, entregando um cartão com o número pessoal. Marcão soltou um suspiro audível no banco da frente. Vanessa pegou o cartão e o guardou com um sorriso satisfeito.
— Te espero daqui a duas horas para nos buscar de volta. Pode ser?
— Pode sim! Vou estar por perto.
    A viagem terminou trinta minutos depois, diante de um restaurante elegante à beira-mar. Luzes baixas, decoração rústica, cheiro de temperos sofisticados invadindo a noite. Vanessa saiu do carro com a leveza de uma deusa descendo ao templo do prazer.
— Vamos, meus amores. — disse ela, chamando Pedro e Lucas com um gesto quase maternal. — Agora a gente saboreia o jantar… e depois, a sobremesa.
    Marcão saiu por último, fechando a porta com mais força do que o necessário. Seus olhos queimavam, mas o corpo ainda se mantinha no limite da compostura.
    Vanessa sorriu, passou o braço por Lucas, segurou a mão de Pedro e entrou no restaurante com os dois — deixando o corno atrás, carregando o próprio ego como se fosse um peso morto.
    A noite estava longe de acabar. E Vanessa mal tinha começado o show.
...CONTINUA...
Foto 1 do Conto erotico: Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 10)

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 10)

Codigo do conto:
239818

Categoria:
Cuckold

Data da Publicação:
08/08/2025

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