Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 28)

...CONTINUANDO:
    O calor do quarto parecia uma extensão do que fervia entre os dois. Vanessa e Lucas estavam em êxtase, derretendo-se um no outro como se o mundo lá fora já não existisse. Depois de um dia de sol, mar, aventura, e exibicionismo no passeio de escuna, a noite caiu trazendo mais uma dose de luxúria e romance. Jantaram num restaurante japonês elegante, os dois sozinhos, como um casal de verdade. Marcão? Ficou pra trás, tentando enfiar seu pau onde desse, agora com uma hóspede desavisada que estava impressionada com o físico do marombeiro.
    Vanessa não se incomodou. Ao contrário, sentiu um alívio quase libertador. Pela primeira vez, viu o marido se enroscar com outra e não sentiu raiva, nem ciúme. Apenas se sentiu... livre. Livre pra gozar. Livre pra amar. Livre pra se entregar ao seu amante jovial.
    E ela se entregou, de corpo e mesmo que tentasse negar, se entregou de alma.
    Os dois passaram a agir como um casal recém formado. Transavam em todos os cantos da suíte — cama, sofá, banheiro, chão. Depois, começaram a se aventurar por escadas, saunas e até por trás de plantas ornamentais em corredores desertos do hotel. Onde não havia câmeras, havia tesão. E onde havia Vanessa, havia Lucas e juntos, havia tesão, havia uma explosão de prazer.
    Ele era obstinado. Todas as gozadas, sem falhar, ele enterrava até o fundo, querendo cumprir sua promessa, deixá-la grávida. Vanessa ria, provocava, se abria, se oferecia inteira. Certa noite, apareceu com um plug anal rosa enfiado no cuzinho, piscando safadeza com um sorrisinho no canto da boca.
— Hoje quero te mostrar algo novo — disse, subindo na cama com o brinquedinho perfeitamente encaixado entre as nádegas.
    Mas Lucas apenas sorriu, passando a mão com carinho por aquela bunda maravilhosa.
— Isso é pra depois. Só vou comer seu cuzinho quando estivermos fora deste hotel... Quando você me assumir como seu. Quando estivermos em nossa cama, em nossa vida — respondeu ele, olhando nos olhos da mulher enquanto já enfiava a cabeça de seu pau na buceta escorrendo mel.
    Vanessa abriu a boca para dizer algo, talvez protestar, talvez se justificar. Mas ele a fez perder as palavras com uma estocada forte, e potente que fez o pau encontrar o fundo da mulher.
    Mesmo que a boca negasse o amor que estava no ar. Os prazeres da carne entregam um amor genuíno. Seu corpo, aberto e exposto, já havia respondido a todas as dúvidas. Ao fim, Vanessa estava ali, de pernas bem abertas, com o menino entre as coxas, haviam gozado juntos, uma prática que estava se tornando comum em suas fodas. O pau do garoto ainda duro, dentro de si, pulsando e derramando as gotas finais do gozo recente. O prazer do casal escorria em ondas mornas, e ela sentia cada latejar dele como se fosse um aviso: “Eu estou aqui. Aqui é meu lugar, É aqui que tenho que ficar. É aqui que você me quer.”.
    Suados, colados, fundidos num gozo mútuo, Lucas mantinha-se encaixado nela, o peso do seu corpo sobre o dela, o coração batendo forte contra seu peito. Ele a olhou como se a estivesse marcando o momento na memória.
    Vanessa, entre um suspiro e outro, sentia o desejo retornar. Não apenas o carnal — esse era constante entre eles — mas o desejo de manter aquele garoto. De não deixá-lo partir. Mas ela mesma ainda não sabia o que faria depois. Então se permitiu calar. Se permitiu apenas sentir. O corpo estava exausto, mas o coração começava a vibrar de um jeito perigoso.
    E o garoto ali, dentro dela, ainda não havia terminado de deixá-la cheia. Nem de prazer. Nem de porra. Nem de sentimentos.
    A última noite no hotel chegou como uma sentença silenciosa. Vanessa sabia que precisava falar. Dizer. Explicar. Mas toda vez que tentava abrir a boca, Lucas vinha com alguma investida que a fazia esquecer qualquer discurso racional.
     Dessa vez, ela se esquivou com esforço, com o corpo ainda pedindo, implorando por ele.
— Por favor, Lucas… me escuta. — A voz saiu trêmula, como se ela estivesse prestes a implodir.
     O garoto sorriu. Aquele sorriso leve, sacana, cheio de vida. Aquela cara de quem sabia exatamente o poder que tinha sobre ela. Mas ainda assim, parou. Deitou-se ao lado da mulher e ficou olhando, esperando.
— Quando voltarmos para casa, eu vou voltar a ter a minha vida com meu marido. Minha vida normal. — Nem mesmo Vanessa sabia realmente como seria, agora que Marcão se mostrou gostar de ser corno... Talvez ela pudesse viver aventuras que antes não vivia? Nem mesmo ela sabia. — Não pretendo estabelecer laços Lucas, não pretendo nutrir esperanças, sentimentos ou emoções. Trato aventuras como aventuras. E posso afirmar que isso, foi uma aventura com um único objetivo, do qual você me ajudou.
     Ela terminou a frase olhando nos olhos dele, esperando uma reação. Qualquer uma. Um surto. Um pedido. Um drama. Mas Lucas apenas inspirou fundo e a acariciou no rosto.
— Tudo bem, Vanessa. — Disse com uma calma que a desarmou. — Se é isso que você quer, eu respeito. Mas... — Ele se aproximou, tocou de leve no rosto dela, os dedos firmes, quentes, carinhosos. — Eu só vou querer saber se você estará bem. Gostaria de acompanhar se a sementinha que plantei dentro de você vai crescer bem e do jeito que você tanto queria. Me deixa acompanhar, nem que seja de longe, por mensagens. Porque eu sei que engravidei você, tenho certeza disso. E isso, pra mim, já me faz parte da sua vida pra sempre.
     A casada mordeu o lábio. Sentiu a mão quente do garoto por cima do seu ventre reagir, era como se o útero sorrisse. Porque ela sabia. Era certamente a sua semana fértil e o garoto havia feito seu trabalho. Sabia que aquele gozo quente, intenso, repetido e abundante tinha feito efeito. Ela estava cheia. Literalmente.
     Vanessa não respondeu. Chorou. Chorou por não conseguir admitir o que sentia. Chorou por ele não ter feito cena, por apenas aceitar. Chorou por saber que o amor de um garoto de 18 anos tinha sido mais inteiro do que anos de casamento com um homem que nunca enxergou sua alma e constantemente lhe traia com todo tipo de mulher.
     Lucas a puxou pro colo, e ficou ali, acariciando seus cabelos. Ficou ali lhe dando o conforto que um homem de verdade daria.
    "Como ele consegue ser tão perfeito?", pensou ela, se encolhendo no peito do menino que a deixou mulher.
     E naquela noite… não transaram. Não por falta de vontade. Mas porque haviam gozado demais nos dias anteriores, e agora, queriam apenas o silêncio das peles, o toque das respirações, o encaixe dos corações.
     Antes de dormir, Vanessa pegou o número do seu celular privado, aquele aparelho antigo, que ficava escondido no fundo da gaveta da amiga no trabalho, o que passava mais tempo desligado do que funcionando. O mesmo que ela usava para fazer suas aventuras de forma discreta e digitou na agenda de Lucas. Assim, eventualmente ela poderia responder as mensagens dele.
— Só te responderei por esse número. E só você tem acesso a mim por aqui. Esse é o número que chamo "da vadia", um lado meu que você conheceu aqui. Não espere que eu vá responder sempre, não espere mensagens sentimentais, não espere curiosidade da minha parte.
     Na manhã seguinte, Vanessa acordou com o quarto já arrumado. Lucas estava pronto. Mala feita, banho tomado, sorriso no rosto.
— Você é um garoto incrível... — disse ela, tentando manter a compostura. — Vai encontrar uma garota linda, da sua idade... Mas ela vai ter que ser bem putinha pra dar conta do seu fogo.
     Lucas sorriu, aquele sorrisinho que ela sabia que jamais esqueceria.
— Meu amor... não vai ter outra além de você. E eu vou estar te esperando. Sempre.
     Ele deu um selinho nela, algo que não refletia o sentimento real, que não refletia tudo o que tinham passado ali. Sem tchau. Apenas desejo. Pegou as malas e desceu.
     Vanessa ficou parada. Olhou o quarto vazio, sentiu o vento do mar entrar pela janela, o lençol ainda marcado do corpo dele. O cheiro dele ainda na cama. A sensação dele... dentro dela… ainda preenchendo seu ventre de lembranças, de amor e de muita porra. A semente dele, no interior dela, crescendo.
     E então, chorou.
...CONTINUA...