Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 9)
...CONTINUANDO: Vanessa se produziu como uma obra de vingança viva. Escolheu um vestido preto, colado no corpo, curto o suficiente para desafiar o bom senso — e venceu. Por baixo, uma calcinha vermelha fio-dental quase inexistente, tão pequena que seus lábios íntimos engoliam o forro sem esforço. Passou um perfume adocicado e marcante, fez uma maquiagem impecável e finalizou com um salto alto que alongava ainda mais suas curvas. Ao vê-la pronta, Lucas ficou em transe. Seus olhos percorriam cada centímetro daquela mulher como se estivessem diante de um milagre. O desejo estava estampado no rosto, mas havia algo mais — uma entrega emocional que ele mesmo tentava ignorar. Por mais que não quisesse admitir, Vanessa estava mexendo com ele. A mulher que lhe tirara a virgindade agora ocupava um espaço dentro dele que ia além da cama. Vanessa percebeu os olhos apaixonados do garoto e sorriu com malícia. Se aproximou com calma, como quem saboreia o efeito que causa. — Se arruma, meu querido. — disse ela, acariciando o rosto dele com delicadeza. — Daqui a trinta minutos, encontro você e o Pedro no hall. Ela se inclinou e selou os lábios dele num beijo breve, tentando não deixar marcas com o batom. Depois virou-se com elegância, ajeitou o vestido com um leve puxão no quadril e, antes de sair, lançou por cima do ombro: — Agora preciso ir… ter uma conversinha desgastante com o corno. Vanessa desceu com passos firmes e elegantes até o andar de baixo. O salto batia no carpete como se cada clique marcasse o ritmo da humilhação que se aproximava. Parou diante da porta do quarto onde o marido estava hospedado. Suspirou fundo, ergueu o punho e bateu — apenas uma vez. Decidida. Soberana. Esperou. Demorou alguns segundos, mas logo a maçaneta girou e a porta se abriu. Marcão estava ali, de bermuda e sem camisa, com a cara amassada. Mas ao vê-la… congelou. Vanessa estava estonteante. O vestido colado, as pernas longas e bem cuidadas, o salto alto, o perfume marcante… tudo nela parecia propositalmente desenhado para esmagar qualquer vestígio de orgulho que ele ainda tivesse. Ele piscou algumas vezes, como se tentasse entender se aquilo era real. — Caralho, Vanessa… — sussurrou, visivelmente tomado pela visão. — É. Pois é. Aproveita pra gravar bem essa imagem — disse ela, entrando no quarto sem esperar convite. — Porque você não faz ideia do tamanho da merda que você fez. Marcão fechou a porta devagar. O encanto do visual dela deu lugar à tensão no ar. — Os moleques te viram. — ela continuou, sem rodeios. — Você quase estragou tudo. Eu avisei que essa viagem precisava ser discreta. Mas não. Você achou que era o quê? Uma excursão de fim de semana? Ele nem tentou justificar. Sabia que tinha pisado feio. — Tá… e agora? O que vai ser? — perguntou, cruzando os braços, tentando manter o pouco de dignidade que ainda lhe restava. Vanessa se virou devagar, encarando-o de cima a baixo, como quem analisa uma peça velha que não serve mais. — Agora… agora vai ser a sua vez de sentir na pele o que eu senti todos esses anos. — disse com a voz firme, mas com um leve tom de sarcasmo que doía mais do que grito. — Essa é a oportunidade perfeita pra você descobrir o que é ser corno. Um corno manso. Um touro domesticado. Marcão deu um passo pra trás, o rosto começando a ficar vermelho. Bateu com a mão na mesa, depois derrubou o controle da TV no chão num gesto de raiva. — Porra, Vanessa! Que porra você está falando? Ela nem se abalou. Arrumou o decote do vestido com calma, como se o surto dele fosse apenas uma mosca incomodando. — Drama agora não, tá? — respondeu, fria. — Você veio até aqui porque quis. Ninguém te forçou a nada. Sabia dos riscos. E se fodeu. Azar o seu. Tive de inventar uma história para os garotos de que vocês está aqui para ser punido por mim. Por todas as suas traições. Chegou a sua hora de sentir o que eu sinto na pele. Essa foi a desculpa que eu tive de falar para eles para conseguir engravidar sem gerar suspeitas! Ele respirava fundo, tentando se controlar. Mas ela não deu espaço. — E te digo mais, se tentar levantar a mão pra alguém, eu juro por tudo que te deixo na sarjeta. Faço você perder casa, carro, conta bancária… e ainda te meto numa cadeia para te deixar sem bomba nem pra puxar ferro. Marcão engoliu seco. — Todo mundo sabe que eu sou corna, Marcão. — ela disse, agora com a voz mais baixa, mas carregada de rancor. — Amigas, colegas, vizinhos. Você não fez nem questão de esconder. Pois agora você vai descobrir como é ser exposto. Como é sentir a vergonha queimando por dentro. Só que no seu caso… ninguém aqui te conhece, não são do seu circulo social e familiar. Mas você vai sentir uma pequena porcentagem do que eu sinto. Nestes sete dias vamos desfilar por ai eu, você e os dois garotos. Garotos esses que estarão comendo a sua mulher a mesma que você despreza toda vez que trai. Vai sentir cada risada, cada olhar, cada toque. E não vai poder fazer nada. Porra nenhuma ouviu, com ninguém, ou eu vou te deixar na merda e preso! Você sabe que eu sei teus podres e que posso de foder! Ela se aproximou bem devagar, parando à frente dele. Seu rosto a poucos centímetros do dele. — Isso é o mínimo. E agradeça… porque se fosse pra fazer do jeito que você merece, eu teria de fazer essa merda dentro da casa da sua mãe. Lembra quando você comeu a minha prima no churrasco em família? Marcão não respondeu. Só ficou ali, de boca cerrada, tentando conter a fúria e o orgulho ferido. Ele sabia que ela estava certa em tudo o que havia dito. Ele não podia lhe dar um filho, ele havia sido um cafajeste do último tipo e que ele poderia ser preso se ela quisesse. — Eu te amo mesmo assim. E s estou fazendo isso é para termos uma família. — mentiu ela, sem piscar, usando essa desculpa perfeita. A única verdade, talvez, fosse o amor que ela sentia por ele, mesmo que fosse conturbado. Vanessa então deu dois tapinhas suaves no peito do corno, como quem dá um recado e encerra a conversa. — Se arruma. Vamos sair para jantar, você, eu e os garotos. E tenta sorrir… corno não combina com cara emburrada. E saiu, deixando o cheiro doce do perfume no ar… e o ego de Marcão esmagado no tapete do hotel. ...CONTINUA...
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