Na semana seguinte, meu amigo voltou ao trabalho, pegando a estrada, e eu fiquei imaginando quando seria a próxima "maratona de sexo"...
Não sou de forçar a barra! E apesar de ser viciado em sexo e estar sempre pronto para quando surgir uma oportunidade, não fico no pé enchendo o saco de ninguém. Fico na minha, e quando sou procurado geralmente estou muito acessível. O que, às vezes, me deixa com a impressão que perdem o interesse em mim por causa disso! (Não por ficar na minha. Mas por estar sempre acessível...)
As três semanas seguintes foram de desencontros, ao meu ver, pois em alguns dias cheguei a ver o caminhão dele estacionado em frente à casa, luzes acesas, sons e vozes dentro da casa, mas nada do Zap fazer "plim"!
– "Obviamente, ele deve estar com alguma ficante ou a namorada dele!" – Pensei...
Engraçado que agora me dei conta que nunca perguntei a ele se ele tinha alguém, pois eu meio que deduzi que ele não tinha ninguém certo. Afinal de contas, se ele tivesse, seria mais do que natural que ele preferisse estar com uma mulher do que com um "viadinho".
Teve um monte outras coisas que aconteceram nas duas vezes que estive com ele, que ainda não contei, senão o conto teria ficado longo demais. Mas ele não poupou palavras para falar da minha beleza "incomum para um homem" (essas foram as palavras que ele usou), e fez vários elogios a alguns dos meus elementos anatômicos...
Eu até acho que ele é gay ativo, no sentido de que sente atração por alguns tipos de homens, desejando eles apenas sexualmente ou, quem sabe, para uma relação afetiva!
Já falei sobre isso. Mas para quem está lendo essa parte sem ter lido as outras, esclareço um ponto: apesar de que eu gosto de sentir o prazer prostático e de gostar de "me lambuzar" numa rola, não sinto desejos nem tenho fantasias homoafetivas. Por isso eu não me considero gay. Nada contra! Mas, enfim, na minha concepção, ser gay (passivo) é quando você deseja namorar com um macho, viver com ele, se atracar com ele, ser "possuído" e "dominado" por ele, ser a "mulherzinha" dele, etc... Ou não! Não sei como é ter uma relação homossexual, Estou só divagando... Só sei que não é o meu caso. Mas, voltando ao assunto...
Na quarta semana eu já estava meio desconsolado (literalmente sem Consolo), achando que ia ser só aquilo mesmo. Dei sorte uma vez, mas já era! Porém, como dizem: "Quando uma porta se fecha, se abre uma janela". Nesse interim, tinha outro lance acontecendo, e vou contar agora...
Durante essas semanas de "espera", nas minhas idas e vindas até a padaria, enquanto passava numa rua perpendicular à que eu moro eu podia observar que, às vezes, tinha um cara cuidando do seu carro em frente à sua casa.
Todos os dias, por volta das 18:30h, vindo do trabalho (de metrô), largo minha mochila em casa e vou para a padaria. E quase todos os dias lá estava esse cara cuidando do carro dele. Ele devia fazer algum tipo de trabalho no entorno da cidade, pegando estrada de barro, pois o carro estava sempre empoeirado. Daí a necessidade dele "jogar uma água" todos os dias.
E assim foi durante muitos dias! Todas as vezes que passava, eu podia notar ele estava me "filmando"! Bastava eu entrar na rua e ele perceber, ele continuava sua tarefa, mas de olhos grudados em mim. Isso eu podia sentir! Na maioria das vezes eu disfarçava e olhava de esguelha. Mas algumas vezes eu olhava na direção dele e, pimba, lá estava ele me encarando!
Cheguei a achar que ele era muito "inconveniente", me encarando daquele jeito, mas meu sentido aranha me dizia que ali tinha coisa...
O fato é que ele havia chamado a minha atenção por ser um mulatão robusto, por volta dos seus 1,85, daqueles bem bombado de academia, sacam? Tudo nele era grande. Pernas grossas. Braços fortes. Sem ser exageradamente feio, como aqueles praticantes de halterofilismo, cujos corpos chegam a ficar deformados! Vendo tudo isso nele, inevitavelmente eu pensava "naquilo"...
Não vou mentir! Sempre que vejo um mulato ou um negro, eu só consigo pensar no tamanho da pica!
– "Qual será o tamanho da Pica? Será que faz jus à fama? Será que é bonita?"
Não sei se falei antes mas (e aqui vai mais uma das minhas "viadagens") não é qualquer pica que eu curto! Não é qualquer cara que vai ganhar uma chupada minha ou me "torar", só porque ele tem uma pica! Ah, mas não mesmo! A Pica tem que ser de um certo formato, de um certo tamanho, de uma certa grossura...
Isso deve ser um tipo qualquer de viadagem mesmo (risos), porque eu tenho que "xonar" na Pica do cara. Se eu olhar para pica e não sentir atração por ela, eu não vou adiante. A sorte do meu amigo caminhoneiro foi que eu achei a pica dele linda! Senão eu teria fingido que não gosto, e teria pedido para ele deixar de "sacanagem" comigo!
Enfim: eu adoro aquelas picas bem grande, grossas, retinhas para a frente (não podem pender para um lado nem para o outro, muito menos serem tortas!). Adoro aqueles sacões que ficam pendurados, com aquelas bolas de preferência enormes e pesadas lá no fundo. E... Aff! ...se quando vista de lado a pica tiver aquela leve curvatura para cima – nussinhora! – aí eu me derreto! Chega me arrepiei agora, só de pensar! Voltando ao assunto mais uma vez...
Depois da quarta ou quinta vez desses encontros "ocasionais", um dia eu resolvi lhe dizer um "Opa!" e lhe fazer um aceno de cabeça, o que ele me correspondeu de imediato e muito efusivamente, com uma frase que me deixou intrigado por causa de uma palavra:
– "Diga aí, simpatia, tudo beleza?"
Quando a palavra "simpatia" entrou pelos meus ouvidos, meu cérebro processou algum tipo de informação mais rápido do que a minha consciência foi capaz de acompanhar, porque eu senti um tranco no coração e as pernas ficaram meio bambas, quase me fazendo bater joelho com joelho enquanto eu andava!
Eu não parei de andar, nem olhei de volta para ele, pois tão logo eu havia dito meu "Opa!" eu havia acelerado o passo, meio que fugindo da minha falta de compostura que um homem deve ter com outro homem, principalmente um estranho! Mas quando o processamento cerebral daquele "simpatia" me veio à luz da consciência eu pensei comigo:
– "Que porra foi essa? 'Simpatia'?! Como assim, 'simpatia'?!!"
Enquanto eu andava, quase tropeçando, não parava de pensar:
– "Sei não! Tem coisa aí! Mas, que porra é essa?!!"
Eu fiquei tão assustado com o inusitado da situação, que saí da minha rotina e não voltei para casa pela mesma rua. Quando saí da padaria eu decidi dar a volta na rua onde ele morava. Eu precisava de um tempo para assimilar aquilo.
– " 'Simpatia' foi foda, para quem não me conhece!" – Eu não parava de pensar.
Mas apesar do espanto, eu já devia estar acostumado com essas coisas! Não é raro, quando estou em algum lugar, e sempre quando estou sozinho, eu me apercebo de um cara me "filmando"!
Vejam, não sou um cara afeminado! Não desmunheco, não falo fino, não ando por aí encarando machos, nem fico "dando em cima", me derretendo. Pelo contrário! No meio social sou macho. MACHO MESMO! Tipo aqueles baianos machões, que vivem dizendo "Lá ele!" toda hora. Mas...
...alguma coisa em mim, de fato, me faz parecer diferente!
Apesar de que eu tenho uma bela barba no rosto, bigode, queixo largo, aquele "calombo" acentuado na testa, na altura das sobrancelhas, características bem masculinas, algumas partes do meu corpo não são tão másculas quanto eu gostaria que fossem! As mulheres sempre disseram achar o perfil do meu rosto muito másculo! Mas ao mesmo tempo elas ficam fascinadas com as minhas mãos tão "delicadas". Eu finjo levar como um elogio, mas no fundo eu fico meio frustrado...
Sempre achei minhas mãos pequenas demais para as mãos de um homem! Meus dedos são pequenos, delicados mesmo, de ossos finos. Tinha até um pai de um amigo de infância que brincava comigo, dizendo que eu tinha "mãos de cirurgião"! Eu também não tenho aquelas munhecas grossas, que dá para você usar um relojão bem grande! Sempre fiquei muito puto com isso, mas tive que aceitar. Se eu comprasse um relógio de "macho", ia ficar aquela coisa ridícula na munheca fina!
Apesar de altura razoável (tenho 1,70), e de ter uma boa musculatura desenvolvida nos meus anos de caserna, mantida até hoje com exercícios diários, nunca fui aqueles caras bombados! Eu podia malhar de suar sangue, mas nunca pegava massa! No máximo, eu ficava com um corpo bem definido como o do Jean-Claude Van Damme no seu auge...
Mas se tem uma coisa da qual eu me orgulho é que eu sou um cara bonito! De uma beleza um tanto quanto "delicada" para o meu gosto, mas um cara bonito!
Por parte de pai, sou descendente direto de espanhóis da região da Andaluzia. Minha bisa, minhas tias-avós, e minhas tias irmãs do meu pai eram tão "galegas" que os cabelos eram quase brancos, de tão louros! Os olhos de todas elas (e do meu avô também) eram de um azul tão profundo que pareciam bolas de gude!
Já por parte de mãe sou descendente de indígenas e caboclos. Bem brasileiro!
Assim, tenho a pele clara, daquelas que quando tomam sol ficam avermelhadas! Nasci louro, de cabelos amarelos, mas na puberdade eles mudaram para um castanho escuro. Agora, aos 48, eles estão grisalhos. Tenho os lábios vermelhos herdados dos espanhóis, mas bastante carnudos, herdados dos cabôclos. Meus olhos não são azuis, mas são de um castanho claro esverdeado, ficando tanto mais verdes quanto estiverem à luz do sol!
Mas agora vem os detalhes anatômicos em meu corpo que as mulheres sempre notam, e segundo elas acham um "tchan a mais" em mim: eu tenho os quadris mais largos do que o normal para um homem, o que me faz ter uma "cinturinha" onde não era para existir nada, e – pasmem! – eu tenho bunda. Mas não é uma bundinha qualquer. É uma bunda!
Sei que vai parecer loucura, bizarrice, ou coisa de um maluco depravado, mas eu adoro acariciar minha própria bunda! E, acreditem se quiser, eu fico de pau duro quando faço isso! Adoro minha bunda redondinha e macia! E as mulheres adoram também. Ganho beijos nela, "beliscões", "mãos bobas".
Eu gosto das mulheres porque elas sempre têm a cabeça mais abertas para o "diferente".
A propósito, e só para constar: mulher nenhuma nunca perguntou se eu era gay! E não vale fazerem piada dizendo que era porque elas tinha certeza (risos)! Na verdade, já teve mulher com quem fiz "inversão de papéis" e ouvi dela a seguinte frase: "Você é o cara mais seguro da sua masculinidade que eu já conheci!". Coloquei "inversão de papéis" entre aspas porque não foi bem uma inversão de papéis! Eu não gosto de fingir que sou mulher. Eu gosto de sentir prazer na bunda e pelo cu! É diferente... Então tem mulheres "safadas" que vão se chegando, como quem não querem nada, roçando um dedinho aqui, passando a mão ali... E eu saco logo! Elas gostam de comer um "boy". E eu adoro dar! Mas, voltando ao assunto...
Vamos ao que interessa, que é o assunto principal do conto! Como, afinal de contas, aconteceu de eu cair na pica do amigo do meu amigo. Bem...
No dia seguinte ao "evento intrigante", fui comprar pão. Confesso que já saí de casa com o coração acelerado e uma frieza na barriga!
Não deu outra! Assim que virei a rua, lá estava ele. Posso jurar que ele já estava de olho na esquina quando eu entrei na rua. Segui em frente com o coração batendo tão forte que eu podia ouvir as batidas dentro dos meus ouvidos!
Quando cheguei a uns 5 metros dele, notei que ele parou o que estava fingindo fazer e ostensivamente ficou olhando na minha direção. Pensei: "Êta porra! Vai ser agora o aproach...". Quando emparelhei com ele, não pude deixar de olhar para ele e, muito sem graça, repeti o meu "Ôpa!". Só que dessa vez em emendei um "Tudo beleza?". Então travamos o seguinte diálogo, começando por ele:
– "Tudo beleza, Simpatia! E contigo, tudo joinha?"
– "Tudo joia!" – respondi com voz trêmula, num misto de medo e antecipação, enquanto parava paralelo a ele, junto ao carro...
– "Simpatia, meu nome é Jorge. Pode me dizer o seu?" - Ele falou isso e senti que ele quis estender o braço, meio que esperando um aperto de mãos. Mas como eu estava "travado", ele recuou do meio milímetro que havia dado em minha direção. Então respondi:
– "Arthur. Arthur Andaluz" – Eu estava muito nervoso! E quando fico nervoso eu falo sem parar. Falo demais da conta, geralmente. E emendei:
– "Andaluz não é sobrenome! É um nome que meu pai adicionou, em homenagem ao meu bisavô! Ele veio para o Brasil já adulto, com vários irmãos, fugindo de uma guerra civil, deixando para trás sua sempre tão lembrada Andaluzia, na Espanha! Meu avô tinha 4 anos na época! Andaluz é como se chama os nascidos em Andaluzia..."
Ele arregalou os olhos, talvez surpreendido com tanta informação, e replicou simplesmente com um:
– "Massa! Mas você prefere ser chamado como?"
– "Pode me chamar só de Arthur mesmo!" – Respondi, e não parava de pensar no papelão que eu tinha acabado de fazer com toda aquele história de imigrantes espanhóis...
– "Beleza..." – Ele disse.
As reticências me fizeram pressentir que ele ia "dar o bote". Então aguardei...
– "Arthur, sem querer ser invasivo, mas a casa que você mora é aquela com um muro de pedras, na rua aqui do lado?"
– "S... Sim!" – Respondi meio gaguejando, na dúvida se seria sensato ou não confirmar. Mas a sensatez àquela altura do campeonato já havia ido para as cucuias!
– "Ah, tá, Então é você mesmo!"
Quando terminei de ouvir essa, meus ouvidos começaram a apitar, como sempre acontece quando estou sob tensão.
– "Como assim, 'é você mesmo!'? Não entendi!"
– "Pô, cara, desculpe os maus modos! É o seguinte, meu: tenho um amigo que também é seu amigo, teu vizinho caminhoneiro. E ele me falou de você!"
Pensei: "Puta que pariu! Aquele caminhoneiro filho da puta já deu com a língua nos dentes! Filho da Puta!! Sacana!!! Escroto!!!! Já me colocou na boca do sapo aqui na rua... Que merda eu fui fazer?! Que merda eu fui fazer?!!"
Eu devo ter ficado vermelho de surpresa e raiva, e certamente ele notou a minha cara ficando fechada repentinamente, porque logo ele falou num tom bem tranquilizador:
– "Cara, relaxe! Eu ele somos amigos de infância. Nascemos e nos criamos aqui no Bairro. já fizemos muitas estripulias juntos. Somos parça, saca? Não tem nada que ele tenha feito que eu não saiba, e vice-versa!"
– "Co... Como assim, nada? Tu... Tudo o que vocês fazem vocês contam um para o outro?!"
– "Sim! TUDO!!"
Aquele "TUDO" dele quase me fez desabar. Então, como dizem lá na minha terra: "Quem está na chuva é para se molhar!". Recuperei minhas forças de homem e o encarei, perguntando:
– "E o que foi que ele andou te contando ultimamente?"
Ele deu um sorrisinho de canto de boca e respondeu:
– "Ele me disse que você é fera na eletrônica e na eletricidade. Não tem nada que você não conserte!"
– "Foi? E o que mais ele falou?"
Então ele fez um aceno para eu chegar mais perto, como quem queria responder cochichando. Entendi o gesto e me aproximei dele, só para ouvir o óbvio:
– "Ele me disse que você é chegado numa Rola preta, e que chupa uma Pica melhor que qualquer mulher!"
Sabem quando você tem que tomar em questão de segundos uma decisão que pode definir o rumo da sua vida? Pois foi assim que me senti! Eu podia ficar com "raivinha" do meu amigo, dar uma negativa no cara ali na minha frente. Mas no fundo eu queria saber como era a pica daquele mulato e não podia perder a oportunidade.
Obviamente, eu fiquei puto de raiva do meu amigo, pois ele devia ter me consultado antes se podia incluir mais um na "brincadeira", mesmo eu obviamente querendo! E o carinha ali podia ter segurando sua onda e sido mais discreto. Mas, enfim, era a hora de transformar o limão numa limonada...
– "Sim, e aí? Qual é a tua? Por que está me contando isso. Tá querendo entrar na brincadeira também?" – Falei com ele, ainda sussurando.
– "Só se for agora!" – Ele respondeu de bate pronto, e alto!
Olhei para ele com um olhar de reprimenda e ele entendeu! Deu um sorrisinho sem graça e falou baixinho:
– "Desculpe, me empolguei! Ele me contou tudo o que rolou entre vocês, com requintes de detalhes. E vou confessar que depois que vi quem é você, como você é, eu fiquei com inveja dele! Cara, cê é uma delícia de passivinho!"
Nesse momento eu senti a seta do poder virando de direção! Eu me senti "empoderado", se é que posso usar esse termo. Percebi que ele me queria muito, enquanto eu tinha apenas a curiosidade! Ainda faltava ver como o pau dele era...
– "Anote meu Zap aí: nn nnnnn-nnnn!"
– "Pronto! Anotei..."
– "Vou comprar meu pão. Depois me mande pelo Zap umas fotos do seu pau! Se ele for como eu espero que seja, você vai ganhar um trato daqueles nessa Rola."
Encerrei a conversa lhe dando um sorrisinho maroto e olhando bem no fundo dos olhos dele! Girei nos calcanhares e depois que dei uns três passos falei bem alto, para a vizinhança que com certeza estava com as orelhas bem atentas ouvir:
– "Não esquece de mandar as fotos do modelo do aparelho como lhe instruí! Dá zoom na etiqueta! Vou pesquisar o diagrama esquemático pela internet, e se eu achar a gente combina uma hora de eu vir aqui, consertar ele!"
Da frente da casa dele até a padaria levou uns cinco minutos. Enquanto estava lá dentro, pude ouvir 5 "plins" de mensagens chegando no meu Zap. "O cara tá afobado!", pensei... E não pude disfarçar um sorriso de satisfação. Enquanto escolhia umas bandejas de presunto e queijo, eu só conseguia pensar na satisfação que seria chegar em casa, olhar as fotos que ele havia mandado, e elas serem como eu esperava que fossem...
Em casa, peguei a toalha de banho e fui para o banheiro tomar aquela ducha de final de dia. Já pelado, sentei no trono, abri o Zap, e...
Meeeeeeeeeeeuuuuuuu Deeeeeeeuuuuussssss!
Devo ter ficado uns cinco minutos olhando atentamente as fotos que ele havia me mandado. Meu pau estava tão duro que doía quando dava aquelas pulsadas! Definitivamente, eu "xonei" naquele Pau! "Só" um pequeno detalhe me incomodou. Mas como eu sabia que ele me queria demais da conta, mandei a seguinte mensagem:
– "Você tá de sacanagem comigo, né? Aonde que esse pau é o seu mesmo!"
Acho que ele estava de celular na mão, com os olhos grudados na tela, porque mal acabei de enviar a mensagem recebi de volta:
– "Oxe! É o meu, sim!!" – Mentalizei o sotaque baiano dele, muito engraçado, e me trouxe memórias da pré-adolescência, quando essa minha fascinação por Rolas começou... (mas isso é outra história!)
– "Jura?! Ai, ai... Olha só, não adianta ser igual aquelas putas que fazem anúncios com fotos fake, contando que quando o cara chegar lá ele vai estar com tanto tesão que não vai se importar de ver que não eram dela! Se eu chegar aí e não for assim não vai rolar!"
– "Rapaz! Tô te dizendo, é o meu mesmo!! Gostou?"
Eu respondi apenas com um lacônico "Gostei!". Mas eu queria mesmo era ter dito "A-DO-REI! Chega me arrepiei todo aqui!! Meu pau ficou babando de tesão e fiquei com a boca cheia de água, querendo degustar essa delícia de Rola. Meu cu está piscando igual lâmpada fluorescente com defeito, doido para sentir esse colosso preto todo dentro dele!!!", mas eu estava decidido a manter ele na palma da minha mão. Não mandei ele dar mole e ter se entregado do jeito que se entregou! Ele estava doidinho por mim. Mais até que o amigo dele. Senti uma paixão no ar (risos).
Ele mandou de volta:
– "Pode ser seu agora, neste exato momento!"
Ah, se eu fosse fazer a minha vontade, eu tomaria um banho rápido e iria correndo para a casa dele. Mas, já sabem como é essa vida, né? O que vem fácil ninguém valoriza! Além do que, faltava ele resolver um "pequeno" detalhe...
– "Calma, tesudo! Hoje não vai dar, estou muito cansado, e eu não gosto de fazer nada meia boca! E tem uma coisa que eu quero que você faça para mim antes!"
– "O quê?!"
– "Eu quero que você se depile! Não precisa raspar tudo. Mas eu quero que você raspe todos os pelos das virilhas, embaixo do saco (períneo), o saco, a base do pau, e apare os pentelhos. Pode usar a máquina 3 ou 4, de preferência a 3! Pode ser?"
– "Oxe! Eu depilo até com cera, se você quiser!"
– "Kkkkk, precisa não! Só precisa fazer como te pedi."
– "E aí, depois que eu fizer isso?"
– "Vou te chupar todo! Vou te mostrar como é alguém tratar a sua Pica com amor!"
– "Não! Eu quis saber quando é que você vem?"
– "Se organize para sexta-feira à noite a gente fazer um happy hour... É de boa na sua casa?"
– "Siiiiim! Moro só. E estou sem ninguém para atrapalhar, se é que você me entende..."
– "Entendo! Até sexta..."
Terminei de mandar a mensagem e nem olhei a resposta dele. Foi de propósito! Eu quero que ele fique olhando para a mensagem recebida e não lida. Queria que ficasse claro para ele quem ia estar no comando das regras, e ele é quem me quer mais do que eu quero a ele.
Tudo mentira, claro! Mas eu queria que ele acredite que era assim, que se ele vacilasse ele é quem iria me perder (risos)!
Antes de tomar meu banho e não aguentei: bati uma punheta olhando aquela Pica magnífica, e pensando: "U-hu! Sexta-feira vou 'me acabar' nessa Pica! Está chovendo na minha horta está, e vou aproveitar!"
E ainda era quarta-feira...


Suas estórias vão ficando cada vez melhores, num enredamento excitante e tentador. Sua linguagem leve, divertida, erótica e provocativa, repleta de pertinentes informações, se destacam muito. Aplaudo com gosto!
Adorei!!! Me identifiquei muito com o personagem....
Maravilha de pika. hunnnnnnnmmm. S2 Betto o admirador do que é belo S2