Tinha sempre lá uma meninada, e quando eles me viam se cercavam logo ao redor, porque eu sempre colocava muitos créditos nas máquinas, e eles tomavam meu lugar quando eu tinha que voltar para as aulas. Eles se divertiam usando meus créditos...
Notei que também havia sempre por ali um coroa circulando pela área, parando às vezes perto de alguém que estava jogando, e ficava observando... Às vezes ele puxava conversa com a pessoa e tals... Cheguei a pensar que ele era o dono da Play Time (nome do lugar).
Um belo dia, foi a minha vez! Ele encostou em mim e ficou observando a minha performance, que modéstia à parte era incrível! Num certo ponto, ele puxou conversa:
– "Oi! Você é bom nesse negócio, héin?!"
Dei uma rápida olhada para ele e um sorriso sem graça (eu era extremamente tímido), mas logo voltei minha atenção para o jogo, senão ia deixar a bolinha do pinball passar pelos flips. Apenas lhe respondi com um "Um-Hum..."
Ele continuou puxando conversa:
– "Quantas fichas você compra todo dia que vem jogar? Você sempre tem dinheiro para comprar suas fichas?"
Sem olhar para ele, respondi:
– Eu só compro uma. Pode ver que eu sou muito bom, e ganho vários créditos nas máquinas que jogo. Eu poderia passar a manhã inteira jogando, com apenas uma ficha!
Ele respondeu:
– "Ah, tá! Mas quem te dá esse dinheiro, sua mãe ou seu pai?"
Olhei para ele, sem entender como alguém podia ser tão "enxirido"! Tímido, eu não gostava de conversar com estranhos. Mesmo assim respondi:
– Eu ganho uma quantia diária, para poder fazer um lanche aqui na escola na hora do intervalo, voltar para casa de ônibus e almoçar. O que eu faço é deixar de lanchar na cantina de escola, e usar o dinheiro para comprar uma ficha.
– "Nossa, você tem essa independência toda?!"
– Eu e mais 4 irmãos moramos juntos numa casa que meu pai aluga aqui na cidade, para a gente estudar. Nossos pais são do interior. Então a gente se vira! Sou o caçula dos irmãos.
– "Que interessante!" – Ele respondeu.
A essa altura eu já havia deixado a meninada assumir meu lugar e estava voltando para a escola. Pedi licença e fui saindo, mas ele me acompanhou, puxando mais e mais assunto:
– "Moço, deixa eu me apresentar: meu nome é Dionísio! E o seu?"
– Meu nome é Arthur Andaluz. Andaluz não é sobrenome! Foi uma homenagem que meu pai deu ao meu bisavô. Mas pode me chamar apenas de Arthur.
Não sei por quê, mas desde criança eu sempre me apresentei dessa forma ritualêsca! Ele fez um gesto de salamaleque, e continuamos a conversa:
– "Muito prazer, Arthur! Pode me chamar de Dio, se você quiser. É asssim que me chamam as pessoas mais íntimas!"
Eu continuava incrédilo de perceber com ele era uma pessoa enxirida! "Pessoas mais íntimas... Eu, héin!" – eu pensava.
– "E o que você faz depois das aulas?"
– Eu volto para casa, ué! Na ida eu passo na casa de uma dona onde pego uma marmita. Tomo um banho, almoço, descanso um pouco, e depois vou estudar a tarde inteira.
– "Uau, você parece ser um rapaz muito dedicado ao estudo! Não assiste TV, sessão da tarde, nada disso?"
– Nós todos somos assim! É o sonho dos nossos pais que a gente tenha uma vida diferente da que eles tiveram. Eles se sacrificam muito para isso, bancando nossos estudos, ao invés de usar a gente como peões na roça! Nenhum de nós quer desapontar eles.
– "Sim. Isso é verdade. Estudar, para ser alguém na vida. Muito nobre da parte deles se sacrificarem por vocês!"
– Isso mesmo!
– "E seus irmãos, ficam todos fora o dia inteiro também?"
– Sim. Todos eles já concluíram o ensino médio e trabalham durante o dia. À noite eles vão para a faculdade. A gente só se vê no final da noite e de manhã cedo em casa, durante a semana.
– "Puxa, você se expressa muito bem, rapaz, para alguém que parece tímido!"
– Timidez é uma coisa. Não saber falar é outra. E não querer falar é outra coisa também. Há diferenças!
Ele gargalhou e disse:
– "Sim. Sim. Claro!"
Eu estava intrigado com a cara de pau dele, mas tinha alguma coisa nele que me fazia lembrar alguma coisa... Eu não sabia ainda o que era, mas eu tinha uma "certeza oculta" que ele me lembrava alguma coisa "importante", pois estava ali, no meu inconsciente...
Ficamos em silêncio por alguns segundos, e ele emendou:
– "Ei, você não quer sair um pouco dessa rotina não? Que tal ficar por aqui depois das aulas? Eu te pago um almoço. Tem um ótimo restaurante aqui perto. A gente conversa, você me conta mais da sua história, e depois do almoço você vai para casa!"
Nesse momento minha ficha caiu. "Esse cara é viado!" – Pensei!
– Ih, cara, sei não, viu?! Não gosto dessas coisas não!
Ele me olhou com um sorriso de canto de boca, e falou:
– "Que coisas? De que coisas você está falando?"
Eu fiquei muito desconcertado, até um pouco corado, porque nunca fui do confronto. Por fim, meio acanhado, eu disse:
– Nossa educação é não dar muita trela para estranhos!
– "Sim, seus pais têm razão de terem educado vocês assim! A gente não pode sair confiando assim facilmente nas pessoas. Eles estão certos! Mas você pode confiar em mim, veja:"
Ele puxou a carteira do bolso e me mostrou uma identidade de um tipo que eu não conhecia, dizendo:
– "Sou coronel aposentado, do Exército. Olhe aqui! Sou homem de bem. Vivo só. Moro aqui perto. Por isso estou sempre por aqui, dando umas voltas para espairecer da solidão. Fui casado uma vez, mas me separei logo, sabe? Nunca tive filhos. E também nunca mais me engracei de mulher nenhuma..."
– Nossa! Aposentado? Você não tem cara de quem já está aposentado! - Assim falei.
– "É que militar começa a trabalhar muito cedo, com 18/19 anos. Daí a gente se aposenta mais cedo também. Eu só tenho 50 anos, mas já estou aposentado!" – Ele me respondeu.
– Ah, entendi!
Fiquei um pouco em silêncio, pensando. Eu estava com uma expressão de espanto e incredulidade no olhar, mas no fundo eu estava meio vacilante. Eu também me sentia muito solitário, só tendo companhia na parte da manhã na escola, passando as tardes sempre sozinho em casa. Eu estava tentado em aceitar o convite dele, mas temia suas reais intenções...
Percebendo minha relutância, ele insistiu:
– "Bora, rapaz! É só um almoço, num restaurante, cheio de pessoas em redor. Não sou nenhum bicho papão, nem você tem cara que ainda tem medo de bicho papão!"
Ele falou isso com um sorriso muito carismático, que me encantou. Eu estava a cada momento mais confuso, principalmente com relação ao que eu estava sentindo. Eu estava me sentindo estranho, com um tipo de agitação e sentimentos dentro de mim que eu nunca havia sentido. Mas eu sabia que era a presença carismática dele que estava me causando isso.
– Ah, tá bom. Foda-se! Vumbora... – Assim falei e fiquei espantado de ter me expressado dessa forma. Definitivamente, eu estava muito estranho e esquisito...
Ele deu um sorriso largo de satisfação, e me apontou numa direção, dizendo: "O restaurante é logo ali. E eu moro naquele edifício alí."
Era um edifício baixo, de 4 andares sendo que, como eu saberia depois, era de apartamentos vazados. O última andar era um cobertura duplex, que pertencia a ele. Aliás, o prédio inteiro pertencia a ele, como ele me disse depois, e alugar os apartamentos era uma renda "extra" que ele fazia.
Por fim ele disse:
– "Vai lá, para não perder suas últimas aulas. Quando você sair eu estarei ali, embaixo da sacada do prédio, te esperando" – E assim foi!
Tão logo eu despontei no portão de saída da escola, lá estava ele do outro lado da rua. Achei que ele fosse acenar para mim, mas para meu alívio ele ficou lá, com as mãos dentro dos bolsos da jaqueta que estava usando. Enrolei um pouco no ponto de ônibus que ficava bem na frente da escola, e quando todos os que me conheciam haviam sumido eu atravessei a rua e fui ter com ele. Prontamente ele começou a andar em direção ao restaurante e eu o segui!
Quando chegamos ao resturante, no qual também funcionava um bar, pude perceber que todos ali conheciam ele, pois se saudavam e conversavam sobre coisas diversas, demonstrando muita intimidade. O curioso é que ele me apresentou a todos dizendo que eu era sobrinho dele, pegando um gancho no minha história real, dizendo que eu morava na cidade com mais outros sobrinhos dele. Eu apenas os cumprimentava com um sorriso sem graça...
Logo estávamos sentados à mesa, e depois de alguns gestos que ele fez com as mãos, um dos garçons trouxe dois cardápios, uma garrafa de vinho e duas taças! Enquanto eu folheava o cardápio a mando dele, para que eu escolhesse o que comer, o garçom despejou de forma teatral o vinho dentro das taças, e se afastou.
Eu estava olhando fixamente para a taça de vinho à minha frente, sem entender nem acreditar no que diabos estava acontecendo ali!
– "Bora, rapaz, vamos brindar essa amizade que está começando!" – Ele falou erguendo a taça dele na altura dos nossos olhos.
– Ma... mas ê... ê... eu não bebo! Q... qué... quer dizer... Eu não bebo fora de casa. Nunca bebi! S... s... só quando tem alguma festinha em casa que eu bebo alguma coisa!
– "Bá, mas que criação severa essa sua, hein, tchê?! Bora, você está em boa companhia, e já não é mais um garotinho. Beba, rapaz. BEBA!"
Talvez por nervosismo, ou por inexperiência mesmo, eu bebi o vinho muito rapidamente, como se estivesse bebendo água ou uma simples cerveja. Ele ainda bebericava a taça dele quando eu já havia secado a minha. O vinho era um vinho tinto, mas parecia ser um daqueles suaves para "moças", pois era meio doce.
Ele pegou a garrafa e encheu de novo a minha taça. Mas quando eu ia pegar a taça para entornar ela de novo garganta abaixo, ele colocou a mão dele sobre ela e falou:
– "Calma aí, rapazinho! Não é assim que se bebe vinho. Beba devagar. Saboreie cada gole, antes de engolir. Vá devagar..."
Mal ele acabou de proferir essas palavras, surgiu o efeito da primeira taça, que já havia se espalhado pela minha corrente sanguínea. Algo bateu no "teto" da minha cabeça e eu senti a tontura enebriante. Ao mesmo tempo, uma onda de relaxamento se espalhou pelo meu corpo todo. De súbito, me subiu um calor das entranhas, passando pelo meu peito e tomando toda a minha face. Não sei por que cargas d'água, coloquei as mãos nas bochechas e comecei a rir!
Ele obviamente sabendo tudo o que estava se passando (e não duvido que ele esperava esse momento), perguntou como se não soubesse:
– "O que foi?!"
– Estou me sentindo estranho e engraçado! – Respondi, ainda rindo.
– "Estranho você não é. Mas que é uma gracinha, ah isso eu não tenho como negar!" – Ele falou isso, com aquele sorriso carismático mais uma vez estampado em seu rosto.
Ao ouvir isso, meu coração deu um tranco e eu não sabia onde enfiar a cara! Eu realmente sentia alguma coisa estranha ao ver aquele sorriso meio enigmático, um tanto quanto diabólico e ao mesmo tempo atraente. Eu estava atordoado com toda essa gama de emoções estranhas, e minha reação foi "atacar" de novo a taça de vinho. Tomei outra golada que deixou a taça pelo meio!
Meu coração batia tão forte no peito, que eu podia sentir as batidas latejando dentro dos meus ouvidos. E eu pensava: "Mano, que porra é essa que está acontecendo comigo?!"
– "Já escolheu seu prato?" – Ele me perguntou.
– Sim! Respondi.
– "Eu tive uma ideia!" - Disse ele.
– Qual?
– "Você disse que ao chegar em casa primeiro você toma banho,antes de almoçar. Que tal a gente ao invés de almoçar aqui, a gente ir almoçar lá no meu AP? Assim a gente toma um banho, e depois almoçamos. O que acha?"
E antes que eu respondesse ele emendou:
– "Eu peço para eles prepararem os pratos para viagem, e em 5 minutos estamos em casa. Enquanto eles preparam, é o tempo que a gente termina de tomar esse vinho."
Eu sabia que se eu aceitasse o convite dele seria um caminho sem volta! Só não sabia ainda que caminho era esse. Eu achava, até aquele momento – achava não, tinha quase certeza – que ele era Gay, e queria que eu comesse ele! Eu era 100% virgem, mas apesar disso, e morando numa capital, não tinha como eu não saber de certas coisas...
No nível da consciência, eu rejeitava com todas as minhas forças essa possibilidade. Mas alguma coisa em meu inconsciente conspirava contra tudo o que eu havia aprendido na vida sobre certas coisas "feias e erradas". Uma "coisa" dentro de mim queria porque queria ir! Eu ainda estava intrigado por não me lembrar exatamente o que era que ele me fazia lembrar, se é que vocês me entendem... Eu olhava para ele e uma vozinha no meu inconsciente ficava dizendo: "Esse cara parece aqueles caras de...", e eu pensava: "Maldição, não sei o que é que esse cara me faz lembrar!"
E enquanto eu estava nesse dilema interno ele me "acordou":
– "E então? Bora, rapaz!"
Ele parecia ser uma espécie de feiticeiro repetindo uma frase mágica toda vez que ele dizia "Bora, rapaz!". Juro que ele realmente enfatizava esse trecho da fala, aumentando a intensidade sonora e modificando a entonação da voz. Por fim, ele falou mais uma vez:
– "Bora, rapaz!"
– Bora! – Quando eu vi, já tinha respondido assim...
Ele fez aquele gesto com o braço mais uma vez, e não sei de qual canto do restaurante onde ele estava escondido nos observando, saiu o mesmo garçom.
– "Prepara nosso almoço para viagem, e quando você trouxer traga mais uma garrafa desse vinho, bem geladinho, que vou levar!"
Enquanto bebíamos o restante daquele vinho e ele falava coisas aleatórias, eu só escutava e respondia com gestos de cabeça e risadas espasmódicas de vez em quando, devido ao efeito do vinho. Eu estava num estado de torpor que fazia com que meus pensamentos ficassem "frouxos". Eu só acompanhava a voz dele e me encantava cada vez mais com aquele sorriso diabólico...
Quando o garçom chegou com os pratos arrumados para viagem e a outra garrafa de vinho, não pude deixar de notar o olhar dele sobre mim! Ele estava me mirando com uma expressão no olhar que me deixou embaraçado. Décadas depois essa expressão ficaria famosa devido ao filme "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado!". No caso, ele sabia o que iríamos fazer logo mais. Era evidente que ele sabia que eu não era sobrinho daquele cara nem fodendo!
Seguimos para o AP! E como ele havia dito, em poucos minutos já estávamos passando pela soleira de sua porta. Ele me tratava com todas as honras de um visitante muito especial, e eu estava incrivelmente à vontade e sem o menor vestígio de timidez, vergonha, e muito menos medo! Não por acaso atribuem ao deus grego Baco a criação do vinho, e também vem dele a expressão "Bacanal", que todos sabem o significado...
Passadas as cerimônias de breve apresentação do AP, ele mandou esta:
– "Vamos tomar seu banho?"
Respondi no automático:
– Bora!
Eu sou não sabia ainda que "Vamos" era ele e eu, juntos!
Ele me conduziu ao banheiro de sua suíte e em poucos segundos estava com duas toalhas nas mãos. Me entregou uma e disse:
– "Me acompanhe!"
Eu o segui.
O banheiro era enorme, muito amplo, cujo box cabia até quatro pessoas dentro dele, que dirá apenas dois!
Sem mais delongas, e quando eu menos esperava, ela num VAPT retirou sua roupa e entrou no box!
Minhas pernas tremeram e meus joelhos fraquejaram quando ele se virou para mim e eu vi aquela "coisa" no meio das pernas dele! Os meus olhos se esbugalharam e não pude segurar meu queixo, que "caiu" e fiquei de boca aberta, extasiado por aquela visão!
Ao ver aquilo, BINGO! LEMBREI!! LEMBREI, CARALHO!!!
Me lembrei das muitas vezes que eu via aquelas Rolas enormes, rosadas, aqueles pentelhos dourados, de fios finos e quase lisos, numas revistas suecas que circulavam de mão em mão entre os "moleques" naquela época, na escola. Os moleques ficavam visivelmente excitados, comentando sobre as bucetinhas e os peitinhos, mas eu ficava mesmo maravilhado era com aquelas Rolas!
Eu me sentia estranho vendo o que aquelas mulheres estavam fazendo! Aqueles lábios rosados e macios, delicados, contornando a cabeça enorme daquelas Picas. Eu sentia a minha boca encher de água! Eu ficava maravilhado em ver que elas não conseguiam abarcar com as mãos a grossura daquelas Picas. Eram fotos em close, e eu podia ver cada detalhe, cada elemento anatômico... E eu só conseguia pensar como aquelas "coisas" era lindas! A cabeça inchada... O pau cheio de veias azuis por baixo da pele... O saco com aquela pele de textura enrrugadinha... E as Bolas! Ah, as Bolas...
Claro que eu jamais compartilhava meus pensamentos e sensações com meus colegas! Apenas repetia o que eles falavam, fingindo que estava maravilhado pelas mesmas coisas.
Eu sempre ficava com crise de consciência depois, me sentindo um pecaminoso pior do que o maior pecador, principalmente porque como se não bastasse estar olhando pornografia, o que me excitava eram as Rolas dos homens, e não as bucetas e os peitos das mulheres!
Calhou desse coronel aposentado ser do Sul, descendente de alemães! Ele era bastante loiro, de uma pele que fica rosado ao sol, e de uns olhos azuis cintilantes! Ou seja: ele era a cara daqueles caras!
Enquanto eu estava nesse estado de despertar da consciência, ele mandou seu "feitiço" mais uma vez:
– "Bora, rapaz! Tire essa roupa e venha se refrescar!" – Como sempre, ele deu aquela ênfase diabólica no "Bora, rapaz!"
Eu senti um enjôo na barriga e ao mesmo tempo uma comixão por debaixo do umbigo. Eu estava em pânico e tremia muito. Mas uma voz interior, uma força maior que minha vontade consciente, me impelia a entrar naquele box. Eu queria MUITO olhar de perto aquele "negócio". Ele tinha uma Rola enorme! Estava mole, pendurada no meio das pernas, mas dava para ver de longe que ela passava da metade da côxa!
A visão daquela Rola reacendeu em mim todas as fantasias que eu tinha enquanto me masturbava. Ao invés de pensar nas bucetas e peitinhos daquelas mulheres das revistas, ou de pensar em alguma coleguinha da escola, eu imaginava estar fazendo o que aquelas mulheres suecas faziam com aquelas Picas maravilhosas!
Reavivando essas memórias em mim, me dei conta que eu estava com uma ereção incrível! A visão daquela Rola disparou gatilhos em meu cérebro e a memória muscular das inúmeras punhetas que bati pensando em estar no lugar daquelas mulheres prevaleceu. Meu pau estava tão duro que as latejadas eram doloridas!
Respirei fundo, mergulhei de cabeça naquele momento, e me entreguei à todas aquelas emoções que eu estava sentindo. Quando finalmente tirei minha roupa, ele olhou na minha direção com aquele sorriso diabólico, e disse:
– "Oh, delícia! É por isso que eu A-DO-RO vocês, novinhos... Vem!"
Desse ponto em diante eu já não era mais dono de mim! Me entreguei completamente às suas ordens e comandos, e fui obedecendo cegamente, fazendo tudo o que ele sugeria, e fazendo tudo como ele pedia!
Começamos com ele me ensaboando todinho, partindo das costas, e depois, ainda por trás de mim, ele começou a ensaboar a frente do meu corpo. Primeiro na altura dos meus peitos, depois ele foi descendo pela minha barriga. Quando ele chegou no meu púbis, ele se demorou ali, meio que "se torturando", evitando fazer o que eu pensava que ele queria muito fazer...
Ao toque dele, eu sentia espasmos pelo corpo inteiro, sempre partindo do ponto onde ele me tocava, depois se espalhando, como que descargas elétricas faiscando pela minha coluna vertebral!
Por fim, ele colou o corpo dele no meu, ainda por detrás, e começou a ensaboar meu pau! Foi uma sensação deliciosa, obviamente, mas o que fez todos os pelos do meu corpo se eriçarem, a ponto de formar aqueles "carocinhos" na pele, foi quando eu senti a Rola enorme dele se encaixando no vão das minhas coxas, e ao abaixar os olhos eu vi aquela cabeça enorme, rosada, despontando por debaixo do meu pau!
A minha excitação estava no auge! E isso na adolescência é o prenúncio de uma ejaculação impossível de controlar. Vocês devem lembrar! Eu só não gozei nesse mesmo instante porque a minha atenção estava 100% voltada para a sensação que era ter o Pau dele no vão das minhas pernas. Eu podia sentir o calor, a pulsação, e a dureza daquela tora de salame alemão dentro das minhas pernas!
Ele era mais alto que eu, e eu sentia aquela verga dura pressionando minhas bolas e a pulsação daquele pau meio que empurrando elas para cima!
Eu já não estava mais me aguentando de ansiedade! Eu queria VER aquela Rola! Eu queria AGARRAR aquela Rola! Então, num ímpeto de coragem, eu disse:
– Agora é minha vez de ensaboar você!
E assim fiz! Mas, diferentemente dele, eu comecei pela frente...
Despejei uma porção generosa do sabonete líquido na palma da minha mão e, juntando as duas mãos, espalhei uniformemente o sabão nas palmas, e fui ensaboando ele a partir dos peitos, mas rapidamente desci até onde eu queria, e AGARREI aquele tora.
(Leiam o restante desse conto na Parte II)


