O começo foi eu em casa, me questionando como um idiota. Depois das histórias da Luana, eu tava sozinho no quarto, punhetando com as imagens na cabeça — ela alisada pelos professores, abraçada pelo diretor, tocada pelos amigos da academia. Mas e se fosse tudo invenção minha? "Caralho, Gabriel, você tá criando coisas", pensei, olhando pro teto. A Luana é patricinha, riquinha, com mesada do pai, sempre com cara de anjo. Talvez os cheiros de sexo, a buceta inchada, o hálito de pau fossem só paranoia. Ou talvez ela fosse a vadia que eu via nas escondidas. O medo de perder ela me deixava louco — se eu acusasse errado, adeus namoro. Então, busquei no Google uma psicóloga na cidade, marquei uma consulta com a Dra. Sofia, uma mina de 35 anos com fama de "empoderadora". "Vou conversar com ela pra não julgar a Luana injustamente", pensei. Mal sabia eu que ela ia me transformar no capacho definitivo.
O meio da história é a consulta, onde a Dra. Sofia me ouve, mas vira o jogo como uma mestre da manipulação. Cheguei no consultório dela, um lugar chique no centro, com sofá confortável e cheiro de incenso. A Dra. Sofia era linda: Loira, 1,80 m, com curvas que marcavam o tailleur, cabelo liso e olhos verdes que pareciam ler a alma. "Sente-se, Gabriel, me conte o que te traz aqui", ela disse, com voz suave. Eu soltei tudo: "Doutora, tô desconfiando que minha namorada me trai. Ela chega suada, bagunçada, com cheiro de sexo, hálito estranho, buceta inchada. Conta histórias de caras dando em cima dela, mas finge que é inocente. Eu vejo coisas, mas talvez eu esteja criando tudo na minha cabeça. Não quero julgar ela, porque amo ela, mas o ciúme tá me matando." A Dra. Sofia ouviu, anotando, com um sorriso calmo, mas os olhos brilhando como se soubesse de algo.
Então, ela começou a "orientar", mas era pura manipulação. "Gabriel, você é um homem bom, mas precisa entender: todos os homens devem ser beta, capacho, porque as mulheres são livres pra fazer o que quiserem. O homem nasceu pra agradar, aceitar e ser atencioso. Sua namorada é santa, e você tá criando coisas na cabeça por causa do patriarcado que te ensinou a julgar as mulheres." (pausa dramática) Eu pisquei, confuso: "Mas doutora, os sinais..." Ela cortou: "Sinais? Você tá com raiva dela por ser mulher livre? Sinta culpa por julgar ela assim. Seja mais carinhoso, atencioso, dê espaço pra ela 'estudar' ou 'malhar'. Mulheres como ela precisam de liberdade, e você, como homem beta, deve aceitar ser capacho, agradar sem questionar. Isso vai ajudar vocês." Eu me senti culpado, como se eu fosse o vilão por desconfiar. "Você tá certo, doutora, talvez eu esteja imaginando." Ela sorriu: "Exato, Gabriel. Volte na próxima semana, vamos moldar você pra ser o namorado perfeito — submisso e amoroso." Saí achando que ela tava me ajudando, mas por dentro, ela tava me moldando pro corno manso que eu já sou, reforçando que devo aceitar tudo.
O fim dessa história é eu voltando pra casa, confuso como nunca. "Talvez a Luana seja santa mesmo, e eu tô louco", pensei, enquanto a via chegar de uma "saída com a Carla". "Amor, tô aqui pra ser mais atencioso", eu disse, fingindo acreditar na mentira dela. Ela sorriu, beijou com hálito de pau, e eu me senti culpado por julgar. Mas isso é pra outra história... ou pro próximo capítulo, onde a Luana vai pra uma "festa com as amigas", e eu decido aplicar os "conselhos" da psicóloga, espiando pra ver se sou louco ou se ela é a vadia.