A entrega




Me mudei ;Minha casa estava um caos. Caixas empilhadas, livros espalhados pelo chão e aquele cheio característico de mudança: poeira e novo começo. Eu estava exausto, suando mesmo com o ar-condicionado ligado no máximo. Tudo o que queria era montar a cama nova e desmoronar nela.

A campainha ecoou, estridente.

“Entregadora de Móveis Atlas”, disse uma voz grave do outro lado do interfone.

“Pode entrar ”, disse , liberando a porta.

Minutos depois, uma batida firme na porta. Ao abri-la, o fôlego quase desapareceu. O entregador não era o homem de meia-idade que ele imaginara. Era jovem, talvez da sua idade, com ombros largos que esticavam o tecido azul marinho do uniforme. Seus braços, expostos pela camisa de manga curta, eram torneados por músculos definidos, veias salientes desenhadas sob a pele morena. Ele carregava uma almofada de proteção no ombro como se fosse uma pluma.

“Bruno, da Atlas”, ele se apresentou, com um aceno de queixo curto. Seus olhos, da cor do mel, percorreram rapidamente, um quase imperceptível brilho de interesse no fundo deles"?sr.adiquiriu alguns moveis em nossa loja. Temos a cabeceira e a cama box.”

“Sim eu mesmo”, respondi, afastando-se para deixá-lo entrar. “O quarto é logo ali no fundo.”

Bruno acenou para o colega que estava no corredor, um homem mais velho que parecia mais interessado em terminar o serviço logo. Juntos, trouxeram as pesadas caixas com uma eficiência que denotava prática.

Enquanto desmontavam as embalagens, Leo tentou não olhar. Mas era impossível. Cada movimento de Bruno era uma demonstração de força pura. Quando ele se esticava para pegar uma ferramenta, a barra do seu abdômen aparecia entre a blusa e o cinto da calça. Quando se ajoelhava para parafusar os suportes do cabeceira, os músculos das suas coxas tensionavam o tecido da calça.

O ar no quarto ficou espesso, carregado de um calor que não vinha apenas do esforço físico. Leo sentiu um rubor subir pelo seu pescoço. Ele se achava um idiota, ficando excitado com um completo estranho que só estava fazendo o seu trabalho. Mas havia algo naquela troca de olhares fugidios, na maneira como Bruno às vezes segurava seu olhar um segundo a mais do que o necessário.

O colego mais velho de Bruno olhou para o relógio. “Chega por hoje, Brunão. Tenho que pegar meu filho na escola. Você termina a montagem sozinho, né? É rápido.”

Bruno concordou com a cabeça. “Sem problemas, Jorge. Até amanhã.”

Quando o homem mais velho saiu, um silêncio súbito e pesado tomou conta do quarto. senti o coração acelerar. Estava sozinho com aquele homem que ocupava todo o espaço da sala com sua presença física e uma energia silenciosa e intensa.

“Vamos lá, só falta prender o cabeceira na estrutura”, disse Bruno, sua voz um pouco mais suave agora, quase íntima naquele espaço reduzido.

Ele se moveu para levantar a pesada peça de madeira. tentando ser útil, se aproximei para ajudar. Suas mãos se tocaram no mesmo lugar, no mesmo momento. Um choque percorreu os meus braços . Eles congelaram. O ar parecia eletricidade pura.

Bruno virou a cabeça devagar. Seus olhos não tinham mais nenhum vestígio de profissionalismo. Eram escuros, intensos, cheios de uma pergunta crua. Ele não soltou a madeira, nem a minha mão.

“Desculpa”, murmurou, sem conseguir desviar o olhar.

“Não precisa pedir desculpas”, a voz de Bruno era um rosnado baixo, áspero. Ele soltou a madeira e, em vez disso, colocou sua mão grande e áspera sobre a minha, pressionando-a contra a madeira lisa do cabeceira.

A minha respiração tornou-se ofegante. Ele estava encurralado entre o corpo maciço de Bruno e a cama recém-montada. O cheiro de Bruno era um turbilhão de suor limpo, madeira nova e um perfume terroso e amadeirado que fez sentir-me tonto.

Sem uma palavra, Bruno fechou a distância entre eles. Seu corpo era um forno, irradiando um calor que me queimava através das roupas. A outra mão de Bruno encontrou a minha nuca, seus dedos se enterrando no cabelo molhado de suor, puxando sua cabeça para trás com uma doçura surpreendente que não combinava com sua força bruta.

O primeiro beijo não foi gentil. Foi uma colisão de fome e desejo reprimido. A boca de Bruno era quente, insistente, sua língua invadindo a minha boca com uma confiança que fez seus joelhos tremerem. agarrei aos braços do homem, sentindo os músculos de aço se contraírem sob seus dedos. nunca tinha me sentido tão pequeno, tão dominado, tão incrivelmente excitado.

Bruno quebrou o beijo, sua respiração pesada contra os meus lábios . “Essa cama”, ele sussurrou, a voz rouca e carregada de intenção. “Precisa ser testada. Para ver se a montagem está firme.”

Um arrepio percorreu a minha espinha . apenas concordei com a cabeça, sem conseguir formar palavras.

Com um movimento fluido e poderoso, Bruno virou-me e me pressionou contra o colchão novo. O peso do corpo dele era avassalador, delicioso. Suas mãos percorreram o meu torso; tirando a camisa suada com uma urgência selvagem. A boca de Bruno encontrou meu pescoço, mordiscando, sugando, marcando-o enquanto suas mãos desabotoavam a calça.
arquei as costas, um gemido escapando de seus lábios quando a mão calosa de Bruno envolveu seu membro já completamente ereto. O contraste entre a aspereza daquela palma, calejada pelo trabalho, e a pele macia e sensível do seu pau era indescritivelmente erótico.

“Você é lindo assim”, Bruno no meu ouvido, sua voz um vibração profunda que ecoou direto em minha alma. “Deixando-se sentir.”

Ele não demorou. A fala deu lugar à ação. Roupas foram removidas em um frenesi de tecidos rasgados e respirações ofegantes. Bruno era esculpido como uma estátua grega, cada músculo definido, e seu membro, pesado e imponente, me deixou sem fôlego.

Bruno pegou uma pequena embalagem de lubrificante do bolso do uniforme – não quis questionar por que ele carregava aquilo – e preparou-o com dedos que, mesmo hábeis, tremiam de desejo. Quando ele finalmente entrou em mim;foi com um controle feroz, preenchendo-o de uma maneira que nunca imaginara ser possível. Era uma invasão dolorosamente prazerosa, uma expansão que levou seu corpo ao limite.

“Meu Deus”, gritei; enterrando o rosto no pescoço de Bruno, agarrando-se às suas costas suadas enquanto o corpo se adaptava àquele preenchimento monumental.

Bruno começou a se mover, e qualquer pensamento racional se dissipou. Era apenas puro instinto, puro sentir. O ritmo era potente, primal. O som de seus corpos se colidindo, os gemidos abafados, o rangido suave da nova cama que, de fato, passava no teste de resistência de forma gloriosa.

Cada embate era uma afirmação. Cada olhar nos olhos do outro era uma confissão daquele desejo instantâneo e incontrolável. Eu estava à mercê daquela força, daquela entrega brutal e, paradoxalmente, cheia de cuidado. Ele nunca tinha se sentido tão possuído, tão visto.

A pressão dentro dele aumentou até um ponto de ruptura. Com um grito abafado no ombro de Bruno,explodi entre seus corpos suados, ondas de prazer tão intensas que pareciam roubar o ar dos seus pulmões. O clímax dele desencadeou o de Bruno, que enterrou-se fundo com um urro brutal, seu corpo tremendo violentamente enquanto se esvaziava.

Por um longo momento, o único som no quarto foi o de sua respiração ofegante tentando voltar ao normal. O peso de Bruno sobre ele era quente, pesado, reconfortante.

Ele finalmente se moveu, saindo com um cuidado que contrastava com a fúria do momento anterior. Deitou-se ao seu lado, braço jogado sobre os olhos.

olhei para o teto, o corpo mole e satisfeito, a mente um turbilhão. O que tinha acabado de acontecer?

“A cama”, disse, sua voz rouca e estranha para seus próprios ouvidos. “Passou no teste.”

Bruno riu, um som baixo e genuíno que ecoou no quarto. Ele se virou de lado, apoiando a cabeça na mão e olhou para mim. Seus olhos já não eram intensos de desejo, mas sim suaves, contemplativos.

“A gente sempre testa as mercadorias. Parte do serviço”, ele disse, um sorriso brincalhão no canto da boca.

Sorri, sentindo uma leveza boba invadindo-me “É bom saber que a Atlas se preocupa com a satisfação do cliente.”

“Sempre”, Bruno sussurrou, inclinando-se para dar-lhe um beijo lento e doce, completamente diferente do primeiro.

Eles ficaram deitados em silêncio por alguns minutos, os corpos começando a esfriar.

“Preciso ir”, Bruno disse, relutante. “Tenho mais uma entrega.”Concenti, entendendo. Aquilo tinha sido o que era. Intenso, inesperado e perfeito.

Bruno se vestiu, cada peça do uniforme voltando a cobrir aquele corpo magnífico, transformando o amante selvagem de volta no entregador profissional. Na porta, ele parou.

“Talvez…”, Bruno começou, hesitante. “Talvez eu precise vir amanhã para ver se a cama ainda está estável. Você sabe, garantia pós-venda.”

O sorriso que estampou o rosto foi largo e genuíno.

“Acho uma excelente ideia. Estarei em casa.”


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario ksn57

ksn57 Comentou em 08/09/2025

Votado ! Você sabe, garantia pós-venda.”

foto perfil usuario gostodafruta

gostodafruta Comentou em 07/09/2025

Estou precisando comprar uma cama nova, será que mandam um montador prestativo assim também ?

foto perfil usuario engmen

engmen Comentou em 05/09/2025

Serviço da mais deliciosa qualidade.

foto perfil usuario olavandre53

olavandre53 Comentou em 05/09/2025

Amei, simplesmente fantástico.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


241541 - Dia que fize troca troca com um gostoso - Categoria: Gays - Votos: 6
241408 - Festa de peão da cidade rendeu - Categoria: Gays - Votos: 10
241347 - Verão com meu primo - Categoria: Gays - Votos: 15

Ficha do conto

Foto Perfil taradenhum
taradenhum

Nome do conto:
A entrega

Codigo do conto:
241677

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/09/2025

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
0