Minha noite submissa no bar



O celular vibrou no bolso da minha saia quando eu ainda estava na cozinha ajeitando o lanche do meu filho. Vi o nome dele e meu corpo inteiro respondeu antes da mente. Isso sempre acontece: a notificação é uma ordem secreta que me atravessa. Respirei fundo, lavei as mãos com mais calma do que o necessário e respondi que estava pronta para o que ele ordenasse.

Eu sou a Luddy Submissa, e se quiserem conhecer quem é a mulher por trás desses contos, me sigam. Gosto de deixar ali fragmentos do que vivo quando obedeço, pequenas provas do que sou quando ele me toma.

Ele disse para eu me arrumar. Não especificou muito, apenas que o visual tinha que ser atraente, mas discreto, algo que provocasse sem gritar. Escolhi um vestido justo, preto, que chegava pouco acima do joelho. A lingerie por baixo era uma renda simples, nada chamativo, só para lembrar a mim mesma que havia algo íntimo por trás do tecido. Calcei salto médio, porque a queda do vestido com os passos sempre me deixa vulnerável e desejada. Antes de sair, passei batom vermelho leve e prendi o cabelo num coque frouxo.

O encontro seria à noite, num bar pequeno que frequentávamos às vezes, um lugar com pouca luz e música baixa. Quando cheguei, ele já estava lá, encostado na parede, observando. O olhar dele me atravessou e eu senti um calor conhecido. Ele veio até mim com passos controlados, a mão grande segurando meu braço por cima do vestido como se marcasse território. Senti o couro da jaqueta e o cheiro dele, uma mistura que sempre me dá calafrios.

Sentamos numa mesa afastada. Conversávamos com normalidade, as palavras trocadas suaves e contidas, mas havia uma tensão crescendo entre as frases. Em certo momento ele sussurrou que tinha preparado algo diferente naquela noite. Eu balancei a cabeça, entregue, esperando a ordem que viesse.

Ele pediu que eu levantasse, que ficasse de joelhos no sofá, que mantivesse a cabeça baixa e a respiração controlada. A voz dele não pedia, era uma instrução que eu recebia com gratidão. Eu obedeçi sem drama, sentindo o tecido do vestido subir um pouco nas coxas e o salto tocar o carpete. Lá do meu canto de submissão eu via o bar inteiro sem ver ninguém: os rostos sumiam, só existia a presença dele e a sensação de ser inspecionada.

As mãos dele começaram a explorar por cima do tecido, firmes e decididas. Cada toque me lembrava de que eu não decidia naquele instante. A pressão das palmas na minha pele, as unhas desenhando linhas rápidas, um puxão leve no cabelo para erguer meu rosto e forçar meu olhar para o dele. A voz em cima do meu ouvido dizia coisas curtas, comandos que esquentavam mais do que qualquer beijo prolongado.

No meio daquela cena, um desconhecido aproximou-se da mesa com uma desculpa qualquer, mas a presença do novo corpo perto da nossa mesa apenas aumentou a tensão. Ele não interveio, apenas observou, e eu entendi que parte do jogo era exatamente isso: a sensação de ser vista, quase exposta, mas ainda dentro do limite seguro que eu escolhia aceitar.

O toque dele variava entre dedos que descreviam trajetórias lentas e outros que batiam com leve firmeza, marcações que ardiam um segundo e que acalmavam no seguinte. A respiração vinha curta e ofegante de ambos os lados. Eu sentia as batidas do meu coração no pescoço, nas têmporas, um tambor que acelerava ao ritmo do que acontecia. Quando ele segurou minha mandíbula e me fez olhar para ele, percebi o contraste entre a suavidade do rosto e a dureza da sua determinação. Em um dado momento seus dedos puxaram minha calcinha de lado e senti a ponta dos dedos me penetrando como quem enfia o dedo em um jarro de mel, e assim ele colocou o dedo lambuzado na minha boca, chupei.

Ele falou baixo que eu deveria me levantar, andar até o balcão e fingir que tinha ido ao banheiro. Que quando voltasse eu faria o que ele mandasse. Era uma provocação, e a simples ideia de obedecer em público me deixou com a pele viva. Saí, segui o corredor, passei por pessoas que sorriam e por garçons que não sabiam o que ocorria por trás daquela calma aparente.

No banheiro, parei um segundo diante do espelho. Vi a mulher que eu era: batom levemente borrado, olhos brilhando, a marca de batom no pescoço por causa do beijo apressado que ele me dera. Respirei fundo e voltei para a mesa. Ele me olhou de cima a baixo e sorriu como quem sela um acordo.

Quando a noite avançou, ele puxou-me para um lugar mais reservado do bar, onde as sombras eram densas e a música abafava os ruídos. Lá, a voz dele ficou poucas palavras e muitas ações. Ele ordenou posturas, pequenas inclinações, que eu mantivesse o corpo aberto à inspeção, que eu aceitasse tanto o afago quanto a rigidez da sua mão. Em alguns momentos um pequeno tapa no quadril me fazia murchar de prazer; em outros, um carinho demorado me acalmava. As sensações iam e vinham como ondas e eu me deixava levar, sabendo que cada uma era consentida e parte do pacto silencioso entre nós.

Quando a noite acabou, voltei para casa com o vestido ainda desalinhado, a pele aquecida e o coração lento batendo uma marcha mais suave. Entrei no apartamento, tranquei a porta e olhei no espelho do corredor. A mulher que se olhava de volta estava inteira e marcada ao mesmo tempo, como se tivesse vivido algo que só ela e ele compreendiam. Tirei o salto, guardei o vestido e lavei o rosto demoradamente, como quem tenta apagar apenas as camadas de sujidade física mantendo intacta a lembrança do que foi prazeroso.

Deitei-me e senti que o corpo ainda tremia, os músculos lembrando cada comando, cada toque, cada microtraço de dor que havia se transformado em gozo. Mesmo horas depois, ao fechar os olhos, a memória do calor permaneceu viva, pulsejante em mim, e eu sorri em silêncio por saber que, por mais que eu voltasse à rotina e ao papel de mãe e mulher da família, ali dentro algo meu fora dado com devoção e voltara, inteiro, para sempre.
                                


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Minha noite submissa no bar

Codigo do conto:
242379

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
13/09/2025

Quant.de Votos:
5

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