A casa estava silenciosa, mergulhada numa escuridão quase mística. Ele abriu a porta devagar, ainda com a respiração marcada pelo longo caminho da peregrinação. O corpo cansado, a alma leve — mas o coração disparou ao perceber que algo diferente o esperava ali.
Do corredor, uma luzinha colorida chamava atenção, como se fosse um farol no meio da noite. O quarto estava totalmente escuro, exceto pelo brilho intermitente, pulsando em cores, vermelho, azul, verde…
Quando os olhos dele se acostumaram, a cena se revelou:
Ela estava deitada de lado sobre a cama, nua, meio de costas para seu homem com o corpo insinuante e provocador. No meio daquela penumbra, o plug anal iluminado decorava sua pele como um segredo proibido. Era a única luz... da casa inteira.
Ele parou. Respirou fundo. O peito subia e descia com força. O suor da viagem ainda escorria pelo rosto, mas naquele instante não era cansaço que dominava seu corpo — era desejo puro, cru e voraz.
— “Você não existe minha safada…” — murmurou, quase sem voz.
Ela sorriu de canto, provocando, sem mover um músculo além da boca. O silêncio era mais erótico que qualquer palavra.
Ele não resistiu, com a boca salivando de tesão, largou a mochila, sapatos, tudo no chão, e correu para o banheiro, tropeçando na mesinha do quarto. A água do chuveiro caia sobre o corpo moreno, quente, o pau já duro feito pedra, lavando poeira e preparando cada centímetro da pele para o que viria.
Da porta do banheiro, a voz dela soou, baixa e carregada de malícia:
— “Não demora amor..... Hoje você vai me foder como se tivesse guardado essa vontade por cada quilômetro dessa caminhada.”
Ele fechou os olhos, deixou a água escorrer pelo rosto e sorriu. Sabia que aquela noite não seria só sexo: seria um reencontro, um ritual de amor e safadeza. Uma explosão de desejo reprimido e assim que saísse do banho, molhado, ereto, faminto, aquela cama iluminada seria o altar da luxúria dos dois.
Ele saiu do banho ainda com gotas deslizando pelo corpo moreno que ela tanto gosta, a toalha mal enrolada na cintura mostrando o abdome bem trabalhado e, o olhar faminto. O quarto estava do mesmo jeito: escuro, iluminado apenas pelo brilho pulsante do plug que enfeitava o corpo dela.
Quando ele entrou, ela já estava de bruços na cama, o quadril empinado, as pernas entreabertas, mostrando para ele a umidade que vazava de sua buceta faminta e, o plug colorido piscando no compasso do coração acelerado dela.
Ele jogou a toalha de lado sem pensar, a ereção tão dura que chegava a doer, apontada direto para ela. Subiu na cama devagar, mas com uma presença imponente que dominava o espaço inteiro. Passou a mão pela cintura dela, depois pela bunda redonda e enorme que o deixava doido, apertando, sentindo o plug vibrar sob sua palma e disse:
— “Você é minha… minha luz, minha perdição.”
— “Deixa-me admirar minha mulher, obrigado por isso!”
Ela gemeu baixinho, rebolando de leve, oferecendo-se inteira. Ele desceu sua boca e começou a beijá-la, lambendo e enfiando sua língua na entrada molhada de sua buceta, retirou o plug lentamente, deixando a entrada do ânus latejando, e em seguida se inclinou para lamber cada curva, explorando com a língua e os dedos, alternando entre a fenda molhada da buceta dela e o rastro quente deixado pelo plug.
Ela arqueava as costas, arfando, implorando sem palavras. Quando ele entrou no cuzinho dela com um dedo e brincou com o grelinho fazendo ela gritar de tesão, logo em seguida, ele meteu os dois dedos, ela quase gritou implorando por mais; quando a ponta do pênis roçou nela, já molhada e aberta, ela perdeu o controle e nem conseguia abrir os olhos tamanho o tesão que sentia. Ela sentia que podia gozar a qualquer momento...
Ele a penetrou forte, de uma vez, como quem esperou dias por aquele momento. Os gemidos dela ecoaram pelo quarto, misturados ao som da cama rangendo. Ele a segurava pelos cabelos, pelo quadril, dava tapas gostosos, mudava o ritmo — ora lento, profundo, ora rápido e selvagem — enquanto beijava sua nuca e mordia os ombros.
— “Você não sabe a saudade que eu guardei… agora vai aguentar tudo minha puta, minha mulher.”
Ela só conseguia gemer, rebolando contra ele, pedindo mais. Ele virou-a de frente, abriu as pernas dela com força e começou a lamber aquela bucetinha rosada, molhada de tesão e saudade do homem dela e só então, mergulhou outra vez, olhando nos olhos dela, enquanto a mão livre massageava o grelo dela sem piedade. Ele dessa vez, alternava entre chupar aquela buceta sedenta, e meter seu pau duro e saudoso do calor dela.
O orgasmo dela veio em ondas, contrações quentes sugando cada centímetro dele. Mas ele não parou — continuou até ela gritar o nome dele, até o corpo dela tremer e se render por completo. Mas ele, ainda não queria parar, ele meteu na buceta dela com força, entrava e saia com movimentos ritmados, batendo as bolas grandes e pesadas de tesão contra ela, e só então se deixou gozar dentro dela, gemendo gostoso, baixinho, o corpo inteiro explodindo num alívio que misturava peregrinação, desejo e amor reprimido.
Eles ficaram deitados, abraçados, ofegantes, a luzinha do plug ainda piscando no chão como uma testemunha silenciosa daquela noite que prometia não terminar tão cedo.
No outro dia, o sol já se infiltrava pelas frestas da cortina, dourando o quarto. O corpo dela ainda estava sensível, marcado de vermelho pelos amassados da noite selvagem. Ele dormia pesado, abraçado nela, um sorriso cansado nos lábios.
Ela se levantou de mansinho, vestiu apenas uma camiseta dele e foi até a cozinha. A mesa já estava quase pronta, mas havia algo mais… um segredo delicioso que ela tinha preparado.
Na noite anterior, antes da chegada dele, ela tinha conversado com uma amiga em comum, alguém que ele já conhecia, desejava em silêncio, mas nunca ousou pedir. Uma mulher ousada, divertida, com quem ela também sempre teve uma química curiosa. Entre confidências e risadas, tinham combinado a surpresa: naquela manhã, o café seria servido “em dose dupla”.
Às nove em ponto, a campainha tocou. Ela abriu a porta e lá estava a convidada: um vestido leve, sorriso malicioso e uma bandeja nas mãos com frutas, café e croissants. Mas os olhos diziam claramente que o banquete principal não estava na bandeja.
— “Bom dia, amores…???” — disse a recém-chegada, entrando e fechando a porta com calma.
No quarto, ele começou a despertar com o cheiro do café e vozes femininas. Quando abriu os olhos, a cena o deixou sem fôlego: sua mulher na sua camiseta, pernas nuas, e ao lado dela a amiga, pousando a bandeja na mesinha, olhando para ele como se já o devorasse com os olhos.
Ele piscou, surpreso, mas o corpo respondeu antes mesmo da mente.
— “Isso é… real?” — perguntou, incrédulo.
Sua namorada sorriu, sentou-se na beira da cama e acariciou o peito dele:
— “Sim, amor. Eu sei o quanto você é safado e gosta disso. E eu também quero. Hoje, você vai comer nós duas.”
A amiga se aproximou, deslizando os dedos pela coxa dele, que já estava rígido sob o lençol. Ela se inclinou e o beijou lentamente, enquanto a namorada observava, excitada, mordendo os lábios.
Logo, estavam as duas sobre ele, uma beijando sua boca, a outra descendo pela barriga, explorando com a língua cada pedacinho. O café da manhã ficou esquecido: o verdadeiro banquete era o corpo dele, servido de bandeja entre duas mulheres em perfeita sintonia.
Os gemidos dele ecoavam junto com as risadas femininas, enquanto elas se revezavam, ora juntas, ora provocando uma à outra. Uma chupava, a outra beijava; uma cavalgava, a outra acariciava. Ele não sabia para onde olhar, para quem tocar primeiro — e esse era exatamente o presente que elas o queriam dar: a sensação de ser completamente possuído pelo prazer, multiplicado, intenso, inesquecível.
Entre beijos molhados, mãos atrevidas e corpos entrelaçados, aquela manhã se tornou um ritual a três, um ménage gostoso e safado com a amor, desejo e ousadia. Ele, rendido; elas, no controle, conduzindo cada instante.
No fim, exaustos, ficaram juntos na cama, rindo, mordendo frutas e tomando café direto da bandeja, como se nada no mundo existisse além daquela cumplicidade ardente.
Quando a amiga foi embora, ele virou para ela e disse:
— Preta, quando vai ser a próxima peregrinação mesmo, preciso ir o quanto antes.... e os dois riram juntos com os olhares ardentes novamente.