O dia havia terminado e naquele momento, tudo estava calmo no consultório. A última paciente havia acabado de sair, eu estava acabando de arrumar minha sala e o silêncio foi interrompido apenas pelo som da porta da recepção se abrindo devagar.
Ele entrou — crachá pendurado, perfume inconfundível, e aquele sorriso de quem sabe o poder que tem. Estava sensual como sempre, camisa de manga comprida dobrada até o cotovelo, uma calça justa que marcava seu corpo trabalhado em músculos bem cuidados. Dentre todos os representantes de produtos que recebo visita toda semana, ele é aquele que me dá mais tesão! 
Logo que entrou já foi perguntando a minha secretária se eu poderia recebê-lo, elogiando a minha atenção com os representantes de laboratório. Eu escutei sua voz inconfundível de dentro da minha sala, aquela voz que mexia com os meus sentidos e fazia todos os pelinhos do meu corpo se excitar, e logo falei brincando: — Quem me procura a essa hora? Então ele foi logo caminhando ao meu encontro e dizendo: — Doutora, vim apresentar o novo lançamento do laboratório. — disse, pousando a pasta sobre a mesa.
Sentei-me para escutá-lo, cruzei minhas pernas de maneira provocativa e, como estava com uma sandália que deixava meus pés a mostra, ele foi logo dizendo: — Nunca vi pés mais lindos doutora, oh minha vontade.... Mexeu sua cabeça como que espantando o pensamento e começou a apresentar seu produto, mas o olhar dele… ah, o olhar penetrante me falava muito mais, me falava também que ele estava ali por outro tipo de produto, mais exclusivo e, de certa forma, proibido também.
Eu percebia em seu olhar curiosidade, interesse, um desejo contido em embalagem discreta. Fingi não ter notado, mas isso certamente não me escapou aos olhos. 
Enquanto ele apresentava as aplicações, vantagens e desvantagens de um novo hormônio bioidêntico, seus dedos tocaram os frascos sobre a mesa com uma calma estudada — eu, profissional e mulher experiente, percebi cada gesto como quem lê entrelinhas. Ao finalizar sua visita ele não se conteve e disse: — Talvez a senhora queira uma amostra grátis… — num tom quase inocente e cheio de intenções escondidas. O convite realizado ficou suspenso no ar, entre o profissional e o impossível e na hora de se despedir beijou meu rosto bem no cantinho de minha boca deixando uma sensação de desejo no ar.
Alguns dias depois, recebemos um delicioso café da manhã no consultório com os cumprimentos dele dizendo ser uma cortesia do laboratório, porém, dentro da cesta tinha um cartão endereçado a mim, convidando para nos encontrarmos fora do local de trabalho. Muitos pensamentos se passaram na minha cabeça, desde o tesão que há muito tempo nutria por ele até a questão ética que poderia complicar o andamento profissional mas, pensei bastante antes de encontrá-lo, toda atmosfera sensual, o café da manhã, o convite inusitado, o perfume dele, o corpo atraente, tudo junto não me deixaram recuar. 
Um parque discreto foi o local escolhido por ele, o fim da tarde dourando as folhas e quando cheguei ele já me esperava sentado sobre uma canga, debaixo da sombra de uma árvore. A camisa social agora trocada por uma camiseta leve, o mesmo sorriso, o mesmo cheiro de perfume que eu conseguia sentir de longe — e o mesmo olhar cheio de descontração, luxuria e sensualidade.
Ali, sem o peso dos crachás, as palavras perderam sentido. Restou só o silêncio, e o que ele prometera entregar: uma “amostra grátis” — não de um produto dessa vez, mas de um encontro que, até então, só existia na nossa imaginação. O fato é, o desejo estava no ar, eu podia perceber sua pele arrepiada, um pequeno tremor nas mãos e sua ereção que já marcava o short preto que ele estava usando.
Nos cumprimentamos trocando beijos molhados no rosto, cheios de desejo contido e ele disse: — Ahhh Doutora, achei que a senhora não viesse. Posso te dizer que está mais atraente assim, fora do consultório? Estava quase achando que minha amostra ia vencer no estoque… então eu respondi com um meio sorriso: 
— eu não costumo testar novos medicamentos sem ler a bula antes e ter todas as informações possíveis... com sorrisos leves e cheios de promessas, levantamos e saímos para uma caminhada, nossas mãos por vezes se tocavam e eu podia sentir sua pele quente acendendo meu corpo aos poucos e logo já pude sentir minha bucetinha respondendo, ficando enxarcada. 
Após conversar por alguns instantes, nos sentamos em um banco de madeira, o sol se escondendo atrás das árvores, uma brisa gostava soprava balançando meus cabelos.
Ele riu, um riso calmo, provocante, segurou meus cabelos e disse:
— Então leia com atenção: uso tópico, efeito rápido e pode causar dependência. Todo aquele clima de conquista já tinha me deixado excitada demais então, ao ouvir aquelas palavras me provocando, ergui uma sobrancelha e disse:
— Dependência é, como assim, você pode ser mais claro? Isso consta na farmacovigilância? E ele respondeu: — consta sim doutora, 
consta na boca e no olhar de quem experimenta.
Com aquela resposta, o clima ficou tenso, cheio de luxuria no ar, como se uma onda elétrica passasse através de nossos corpos e nos envolvesse e, um gesto simples de me oferecer um pouco de água de sua garrafinha térmica ganhou uma intensidade desproporcional. Nesse momento ele não tirava os olhos de minha boca enquanto em tomava a água e eu, fiz questão de deixar um pouquinho escorrer pelos lábios para provocá-lo pois adorava aquele jogo de sedução. Vi que ele engoliu saliva em seco. 
Nesse momento ele se aproximou de mim e disse sussurrando bem próximo ao meu ouvido: — Posso te contar um segredo? E eu, como estava tentando seduzi-lo desde a minha chegada respondi: — Depende. Tem contraindicação? E sua resposta foi imediata, rápida, já segurando com as duas mãos meu rosto
— Tem sim… depois de começar, vai ser difícil parar. Eu sorri, rendida à ironia deliciosa do momento e toquei com meus dedos seus lábios carnudos que já estavam me deixando com a boca seca também. Ele completou, olhando direto nos meus olhos:
— Mas prometo, doutora, é uma amostra que vale o risco.
O parque estava quase vazio a essa hora, poucas pessoas passavam próximo ao banco que estávamos sentados o que nos dava uma privacidade segura e discreta.
A luz do entardecer fazia o ar parecer dourado — como se o mundo tivesse parado pra assistir ao que estava prestes a acontecer.
Ele se aproximou de minha boca e aquela distância profissional — que até então parecia cláusula de contrato — já não existia mais e disse: — Sabe o que mais admiro em você, doutora? — ele perguntou, com a voz baixa, quase sussurro.
eu respondi com um sorriso brincalhão e provocante: — Minha ética profissional? Ele sorriu também e disse: — Seu autocontrole… embora eu desconfie que esteja prestes a perder um pouquinho dele. Eu olhei para ele, sorri mais um pouquinho e disse: — E você, deveria saber que não é elegante pressionar uma médica em campo neutro. Ele respondeu rapidamente: — Pressionar, jamais. Oferecer um teste de eficácia, talvez. 
Nesse momento ele colou sua boca na minha com uma sede que eu nunca havia sentido antes. Seu beijo urgente, sua língua invadindo a minha boca e buscando a minha língua com avidez e desejo, nossas mãos passeavam pelos nossos corpos como que numa vontade guardada há muito tempo. Mas logo ele parou, olhou para mim, tirou algo do bolso e pegou uma embalagem simbólica e deu um sorriso brincalhão, era uma dessas de amostra de perfume, com uma etiqueta escrita à mão que dizia: — “Reação adversa: batimentos acelerados”, e voltou a me beijar, tocar meus cabelos, desceu pelo meu pescoço deixando um caminho molhado até meus ombros...
Foi então que ele falou, doutora eu preciso de mais de você, vamos para algum lugar mais reservado, apenas eu e você, eu preciso sentir seu corpo em minhas mãos, eu estou louco de tesão e sou capaz de gozar aqui no meio desse parque nesse short, mas, seria muito melhor se pudéssemos fazer isso juntos, está disposta a provar desse remédio? e eu, assenti com certeza, estava com minha calcinha já toda melada. 
Fomos em seu carro para um motel bem próximo ao parque que estávamos e, antes de entrar no quarto, ainda na garagem do lado do carro, ele já me beijava com muita voracidade, suas mãos procuraram meus peitos e quando os tocaram, ele gemeu e disse: ahh como são macias, gostosos, exatamente como eu imaginei todos estes meses em que venho te visitando. Fomos entrando no quarto e nos beijando ao mesmo tempo, eu podia sentir seu pau duro já roçando minha bunda e, assim que entramos ele tirou minha blusa olhando para mim como quem olha para uma pedra preciosa: — nossa, você não acredita o tesão que estou sentindo nesse momento doutora. Eu tirei sua camisa rapidamente e pude ver seu corpo delineado tal qual eu imaginava também.
A partir daí, ele me deitou na cama, acabou de tirar minha saia e minha calcinha e veio beijando minha barriga, passando a língua e deixando um rastro molhado até chegar em minha buceta. Ele sugou meus lábios e a entrada de minha buceta, lambendo meu grelinho que já estava sensível de tesão também, sugava e enfiava sua língua na vagina me deixando louca alternando entre a língua e os dedos fazendo a pressão necessária e eu gozei em sua boca, enlouquecidamente, como nunca havia gozado antes. Ele apertava meu quadril contra o seu e eu sentia seu pau duro me pressionar. Eu o ajudei a tirar seu short e a cueca box que ele estava usando e seu pau pulou para fora já soltando o líquido pré gozo que eu adorava. Baixei minha cabeça para chupar seu pau e percebi como ele tinha um membro bonito, todo retinho e com as veias saltadas que me deixavam louca. Chupei o pau dele com vontade começando da cabecinha, lambendo a sua entradinha e descendo pelo corpo do pênis até chegar nas bolas que engoli cada uma, devagar para não o machucar. Ele gemia e falava palavras incompreensíveis me deixando ainda mais louca só de ver aquilo. 
Eu o chupava sem parar subindo pelo seu pau e descendo engolindo até que ele pudesse sentir o fundo de minha garganta e nesse momento ele me pegou pelo cabelo de maneira firme, me deitou de quatro sobre a cama e disse: — eu vou comer essa bucetinha doutora com vontade porque tem muito tempo que bato punheta pensando nela. Então, ele meteu seu pau na minha buceta, entrou e começou a socar gostoso, entrava e saia e minha umidade já estava melando todo o lençol. Ele urrava e ficava louco, entrava e saia, metia com força e depois bem lentamente dizendo que não queria gozar naquele momento. 
Ele me virou de frente e chupou minha buceta novamente, mas dessa vez não demorou, veio por cima e meteu seu pau novamente roçando no meu grelinho e depois me tocando com seus dedos para que eu sentisse mais prazer. Era uma sensação arrasadora e, quando eu disse que iria gozar com ele dentro de mim, ele disse: — goza doutora, quero olhar para você enquanto se derrete para mim e eu gozei, gozei de novo em seu pau dessa vez mas nesse momento, ele também não conseguiu segurar, saiu de dentro de mim, tirou a camisinha me perguntando se podia gozar na minha cara, e, apenas sorri e acenei enquanto ele despejava sua porra quente no meu rosto me deixando toda melada e muito, muito satisfeita. 
Deitamo-nos na cama os dois, ofegantes, saciados e com o rosto avermelhado depois do sexo gostoso que havíamos feito, conversamos animadamente e cheios de tesão, nossos risos se misturando ao som da música que tocava no quarto. 
O clima era leve e intenso ao mesmo tempo — como se estivéssemos flertando com o limite do que era permitido, mas que nós não resistimos mais e nos rendemos ao desejo.
Sem pressa, sem roteiro. Apenas dois adultos inteligentes saboreando a ironia de um encontro que começou com hormônios e terminou… em pura química.
Ele se elevou e inclinou um pouco mais sobre mim, ainda deitados na cama, voz rouca:
— Posso considerar que o estudo entrou em fase clínica, prática então, doutora? Eu...., dei um sorriso safado e disse:
— É, Talvez... mas só se eu for a pesquisadora principal.
E enquanto ele ria, rendido, eu pensei: algumas amostras realmente valem a pena — mas só quando o controle de qualidade é feito pessoalmente.