Na viagem para Minas Gerais - Tio Pedro, tesão animal

O beijo do Tio Pedro tinha um sabor de fome reprimida, uma urgência que ele não se deu ao trabalho de esconder. Ele me arrastou para a escuridão atrás da igreja. Não havia tempo para nada além daquele tesão animal que nos consumia. Minha camisa e calças foram arrancadas em um único gesto selvagem.
Ele me pressionou contra a parede fria. Sem palavras, ele se alinhou a mim.
— É pra isso que você voltou, não é? — Pedro murmurou, com a voz rouca, antes de me penetrar com um único movimento forte e impaciente. — Por isso que eu sabia que você ia voltar.
Eu não conseguia responder, apenas arfei com a força da sua entrada, a cabeça encostada na parede.
— Você achou que podia fugir? Que a sua boquinha ia me deixar em paz? — Ele continuou, e cada palavra vinha com um novo impulso, um ritmo forte e constante. — Eu te avisei. Aquele veneno… me deixou louco.
Sua mão agarrou meu pescoço, não para machucar, mas para me forçar a encará-lo, a me perder no brilho de seus olhos.
— Eu disse que você ia provar o que é ter um homem de verdade — ele sussurrou, a barba arranhando minha orelha. — Ninguém esquece. Agora, você é meu. E só meu.
Pedro me pressionou contra a parede, e seu olhar, cheio de posse, não me deu espaço para hesitar. Ele me fitou, a mão segurando meu queixo, e sua voz soou grave e decidida.
— Agora você é meu. E só meu. Sabe o que eu quero, não é?
— Sim — eu respondi, a voz quase sumindo.
— Então se ajoelhe — ele ordenou, e meu corpo obedeceu sem hesitar. — Mame para o seu homem.
Meus olhos encontraram os dele, e a resposta não foi dita em palavras, mas com a minha entrega total. Eu o obedeci, e o que se seguiu foi uma troca de prazer e poder que só nós dois entendíamos.
— Delícia — Pedro gemeu, e sua mão agarrou a minha cabeça, me controlando. — Mal cabe aí, não é?
Eu apenas assenti, incapaz de responder, com a boca ocupada por seu pau enorme. A minha única resposta era a minha submissão.
— Você não tem ideia de como eu esperei por isso — Pedro sussurrou, tomado pelo tesão.
— Eu também — respondi, ofegante. — O gosto do seu pré gozo na minha boca… nunca saiu da minha memória.
Ele sorria de lado, os olhos queimando.
— Então prova que não esqueceu.
Percorri seu corpo, já totalmente nu até que nossas bocas se encontraram de novo, mais fundo, mais urgente. Senti suas mãos firmes subindo pela minha cintura, percorrendo minha pele.
— Sua pele tá quente… — ele murmurou contra meu pescoço.
— É você que me deixa assim.
Pedro me pressionou contra a parede, o corpo inteiro colado ao meu.
— Eu te quero inteiro. Agora.
— Então me leva — falei, sem hesitar.
Ele deslizou os dedos pela minha nuca, me puxando para outro beijo, longo e cheio de fome.
— Cada parte de você é minha lembrança favorita — disse, arfando.
— E você é meu vício — respondi, com um gemido baixo, sentindo o toque dele.
Os olhares se cruzaram, intensos, como se nenhuma palavra fosse suficiente para o que já estava acontecendo.
— Eu quero você inteiro — Pedro murmurou, os olhos fixos nos meus.
— Então vem… — respondi, sentindo meu corpo tremer de expectativa.
Ele encostou a testa na minha, respirando fundo.
— Quero estar todo dentro de você. Quero que não sobre espaço pra nada além de mim.
O beijo veio logo depois, quente, desesperado, e cada palavra dita se transformava em toque, em pele, em desejo que não podia mais ser contido. Seu pau entrava centímetro por centímetro dentro de mim,
— Quero sentir você inteiro — sussurrei, minhas mãos agarrando suas costas, trazendo-o ainda mais perto.
Pedro sorriu com aquele ar de posse, os olhos escuros brilhando.
— Então segura firme… porque eu não vou te soltar. Senti cada centímetro do meu pau em você. – e começou a empurrar mais e mais...
Ele me beijou com força, profundo, como se quisesse marcar cada parte da minha boca. Suas mãos exploravam minha pele, firmes, quentes, fazendo meu corpo arrepiar.
— Cada vez que te toco, eu me perco mais — ele murmurou contra meu ouvido. — Você sente?
— Sinto… todo você… aqui comigo.
Pedro colou seu corpo ao meu, a respiração pesada misturando-se à minha.
— Eu disse que ia te fazer lembrar… e agora você nunca mais vai esquecer.
— Não quero esquecer… — respondi, arfando, entregando-me ao calor que nos consumia.
O mundo sumiu, restando apenas a pressão do corpo dele contra o meu, seus movimentos frenéticos de te4são, os beijos quentes, as mãos que me guiavam e a certeza de que nenhum de nós queria parar.
Os movimentos ficaram mais urgentes, os corpos colados, respirações se tornando gemidos.
— Ah… — escapei entre beijos, sem conseguir conter.
Pedro apertou meus ombros, a boca roçando em meu pescoço.
— Isso… geme pra mim… — ele murmurou, a voz rouca, quase um comando.
Nossos olhares se cruzaram por um instante, cheios de fogo e rendição. O calor crescia, impossível de conter.
Meus dedos se cravaram em suas costas, arrancando dele um gemido profundo, grave, que vibrou contra meu peito.
— Eu… não aguento mais… — disse, a voz falhando.
— Então vem comigo, que vou deixar tudo dentro de você … — Pedro sussurrou, prendendo-me mais forte.
E então, juntos, entregamo-nos ao ápice. Um arrepio percorreu meu corpo inteiro, a explosão do prazer me roubando o fôlego. O gemido dele se misturou ao meu, alto, intenso, até que não restasse nada além do tremor dos nossos corpos...
— Tio Pedro… — chamei, quase sem voz, tremendo contra ele.
— Eu tô aqui… até o fim… — respondeu, a voz embargada de prazer.
— Eu quero tudo...
— Toma tudo então!!! Caralho to gozando....
Era possível sentir seu leite jorrando dentro de mim...
— Gozaaaaaa!!!!Eu quero tudo...
— Eu to te enchendo do meu leite.... Ninguém vai tocar teu corpo como eu. Você é todo meu...
O silêncio depois era apenas o som dos nossos corações disparados, batendo em uníssono. Tio Pedro me olhava com tesão, um olhar que penetrava minha alma...
— Serei sempre teu homem... isso ninguém vai mudar!
— Eu só quero você, meu corpo te deseja...
Novamente o silêncio e logo a despedida, Pedro voltava par sua vida e eu ficava cada vez mais ligado aquele homem...
— Ah! Tio Pedrooo.....