Fudendo no Batalhão - o Conto




O ritmo no Batalhão é uma máquina velha: barulhenta, previsível e incapaz de mudanças. Era nesse ritmo que meus dias se desenrolavam, marcados pelo cheiro de café requentado e pela monotonia dos corredores cinzentos.

E então havia Ele. Eu o conhecia pelo apelido, pelo cargo, e pela sua aura de inacessibilidade: o colega, casado, o guitarrista protestante que parecia habitar uma esfera completamente diferente da minha. Eu o observava de longe, um hábito silencioso e inofensivo que nunca esperei que fosse além de um olhar furtivo na troca de turno.

Mas hoje, a máquina quebrou.

Enquanto eu passava, ele veio em minha direção. Um homem negro, de 1,65m de altura, com aquela formalidade rígida da farda que de repente parecia... frágil.

— Tudo bem, Sub?

Ele não apenas perguntou. Ele me abraçou. Naquele toque rápido, senti algo que não deveria estar ali: uma eletricidade, um pulso fora do compasso formal do Batalhão. Meu olhar não resistiu. Desceu, e o uniforme Azul da PM não escondeu o volume óbvio, uma evidência física da tensão que pairava entre nós. Era o desejo, rígido e incontestável, sob a farda.

Engoli em seco e fiz o que, até hoje, não sei se foi sanidade ou loucura. Mantendo a expressão neutra, chamei-o.

— Preciso de um minuto. Na minha sala.

A porta da minha sala fechou com um clique seco, abafando o ruído distante do Batalhão. O pequeno ambiente, geralmente um refúgio burocrático, tornou-se um palco apertado. Sentei-me na minha cadeira, e Oliveira se postou na frente da minha mesa, a farda alinhada – exceto pela protuberância insistente que eu já não conseguia ignorar.

O silêncio era pesado, preenchido apenas pelo ruído da ventoinha do computador. Nossos olhares se encontraram por um instante, uma faísca rápida de reconhecimento, mas meu olhar traidor não resistiu. Desceu, mais uma vez, fixando-se no volume que parecia crescer sob o tecido.

Oliveira, com a voz baixa e controlada, quebrou o silêncio.

— O que o senhor está procurando, Sub?

A formalidade do tratamento era uma máscara, um desafio. Não valia a pena mentir, não agora que tínhamos cruzado a linha do corredor.

— Nada, Oliveira — respondi, minha voz um sussurro rouco. — Notei você diferente... Aquele abraço no pátio...

Um meio sorriso lento e perigoso surgiu no rosto dele. Ele deu um passo à frente, diminuindo o espaço protetor da mesa.

— Ele estava guardado para o senhor há muito tempo.

Senti um calor subir pelo meu pescoço. Decidi retribuir a aposta.

— Também tenho algo que guardei pra você há tempos...

O sorriso desapareceu.

— Sub, tantas vezes notei que o senhor olhava meu pau, e toda as vezes que o senhor olha ele fica duro...

A formalidade caiu no chão como um casaco pesado. Sentados, separados apenas pela pequena distância que a mesa permitia, meu corpo inteiro já queimava em chamas de tesão. O rasgo, no centro da calça da farda, veio sem pressa. O volume, lindo e grosso, irrompeu, a glande brilhando, úmida e prometida.

Olhei para ele, e ele me deu a ordem.

— Sub, o que o senhor está esperando? Mama, vai!

Não precisei de um segundo convite. Caí de boca, com a urgência de quem está faminto há anos. Mamei como um desesperado, e os sons que ecoavam eram os gemidos graves de Oliveira.

— Mama, Sub, mama... Ah! Mama, ah! Que mamada...

Foi rápido e intenso. Ele me puxou da cadeira. Fui jogado contra a parede, a farda sendo arrancada de mim com uma violência que era pura tesão. Não houve prelúdio. Ele me penetrou ali mesmo, contra a parede fria da minha própria sala, com uma urgência e um desejo que misturavam a raiva do tempo perdido e o calor do reencontro.

Os movimentos não demoraram a se tornar frenéticos. Eram estocadas mais que intensas, atingindo meu cuzinho que ardia. Eu não distinguia se era dor ou desejo, mas a única palavra que saía dos meus lábios era a súplica.

— Oliveira, mete, mete, mete!

Em resposta, ele aumentou a intensidade.

— Sub, que cuzinho maravilhoso... Vou gozar, vou gozar, ah... ah...

Eu estava perdido. A força do meu próprio prazer irrompeu.

— Mete, Oliveira, goza, goza! Ah, vou gozar também!

O grito mudo de prazer compartilhado foi abafado pela parede da sala, a única testemunha de que toda a formalidade e repressão do Batalhão tinham sido varridas para longe. Nossos corpos travaram, tremeram, e o alívio veio em ondas violentas e simultâneas.

O silêncio retornou. Os corpos escorregaram pela parede, a respiração ofegante preenchendo o ar. Os uniformes jogados no chão eram como pele morta, a evidência do que acabara de acontecer.

E agora, penso: Esse foi meu erro, ou não.


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Ficha do conto

Foto Perfil militar-kasinsk
militar-kasinsk

Nome do conto:
Fudendo no Batalhão - o Conto

Codigo do conto:
247886

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
25/11/2025

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