NA VIAGEM PARA MINAS GERAIS - SAUDADES DE PEDRO RETORNO A VITORINOS




A viagem de ônibus foi longa, mas a expectativa de ver o Pastor Pedro—o meu "homem de verdade"—tornou as horas suportáveis. Cheguei em Vitorinos no final da tarde. O cheiro de terra molhada e o clima quente e seco me trouxeram de volta à realidade, mas minha mente estava presa à lembrança da nossa primeira vez.
Minha avó me recebeu com alegria, mas depois de um banho rápido, eu só pensava em Pedro. Como chegar nele sem que a esposa, Carlos ou João notassem? Eu decidi ir direto à fonte: a Igreja, o lugar que ele dominava.
Era terça-feira, noite de reunião. Vesti a roupa mais neutra que encontrei. Cheguei um pouco atrasado, deslizando para um assento no fundo, sentindo a tensão vibrar sob minha camisa.
Ele estava lá, no púlpito. Pedro. De terno, com a barba grisalha e a musculatura firme mal disfarçada. A luz do altar o destacava. Ele vasculhou o público e, então, nossos olhos se encontraram. Foi um olhar de segundos, um eletrochoque que me prometeu que o nosso segredo estava vivo.
Ao final do culto, ignorei a vontade de ir até ele. Em vez disso, deslizei para fora da igreja e me escondi em um beco escuro, perto de onde os carros costumavam estacionar. O cheiro de incenso ainda pairava, misturado à umidade da noite. Meu coração batia no peito.
As luzes se apagaram. Finalmente, vi a silhueta inconfundível. Pedro, carregado de Bíblias, caminhando para o sedã preto. Ele parecia exausto.
Este era o meu momento.
Eu saí da escuridão, dando um passo cauteloso.
— Pedro.
Ele se assustou. As pastas quase caíram. Seus olhos me fuzilaram, misturando surpresa com desejo reprimido.
— O que você está fazendo aqui? — Ele sussurrou, olhando em volta. — Pensei que estivesse no Rio...
Eu me aproximei, usando o carro como escudo. A barba grisalha estava tão perto que eu podia sentir o cheiro dele.
— Eu não aguentava mais. A sua frase... ela não sai da minha cabeça. Eu voltei pela minha avó, mas... — Deixei a frase no ar, focando em sua boca.
Ele mordeu o lábio, controlando-se. — Você é uma tentação. Você sabe o risco que está correndo. Minha esposa pode aparecer a qualquer momento.
— Então me diga para onde ir.
Ele pensou por um segundo. — Eu preciso te ver. Não posso te levar para minha casa, nem para a fazenda. É muito arriscado. Me encontre amanhã, ao meio-dia, na antiga cabana de caça nos fundos da mata do Tio Olívio. Ninguém vai lá.
Ele me encarou, a respiração quente no meu rosto. — Não se atrase. E seja discreto.
Ele entrou no carro e sumiu, me deixando em chamas.
Eu estava prestes a ir embora, mas de repente, as Bíblias e pastas que ele segurava caíram no chão. O som foi abafado, mas o suficiente para quebrar o silêncio e as regras.
Pedro se virou, os olhos em brasa, e me agarrou o braço com uma força assustadora.
— Menino, você é meu! Amanhã está muito longe. Quero agora!
Ele me puxou para a escuridão do beco. O corpo dele, musculoso, me prensou contra o muro de tijolos. Ele não me beijou imediatamente. Sua mão desceu, rasgando o espaço entre nós.
— Você veio de longe por mim. Por isso. — Ele rosnou, e finalmente sua boca encontrou a minha em um beijo voraz.
Ele me pressionou mais forte. Afastou-se apenas para puxar o zíper da calça, a mão firme no volume de 22cm e grosso.
— Não temos tempo para ir para outro lugar. Me diga que você quer. Agora.
— Eu quero agora também! — Respondi.
A entrega era total. Eu me ajoelhei no asfalto. As pastas no chão eram nosso convite profano. Ele abriu o zíper, e o volume saltou para fora, melado e pulsante. Eu caí de boca no pau dele.
O sabor era o do proibido, da eletricidade do pecado. Envolvi a glande com fervor, sugando a tensão que o pastor havia acumulado.
Pedro soltou um gemido rouco e agarrou minha cabeça. — Isso... é por isso que você voltou. Me adora, garoto. Me adora como eu mereço.
Ele me puxou para cima. — Não podemos continuar aqui. Papai e Carlos moram a duas quadras. Pode estar passando...
Ele olhou para o sedã. — Entra. Rápido.
Ele me jogou no banco de trás, entrou em seguida e fechou a porta. O terno voou para o chão. Ele se inclinou sobre mim, beijando-me com ferocidade.
— Você me tentou, e agora vai pagar o preço. — Ele beijou meu pescoço, deslizando a mão para minha calça. — Mas amanhã... amanhã nós temos que ir para a cabana. Lá é onde eu posso te ter de verdade.
De repente, ele me puxou para fora do carro, grunhindo. O desejo era muito grande para o espaço apertado. Ele me arrastou para o muro alto atrás da sacristia.
Senti a barba grisalha e áspera roçar minhas costas, arrancando um gemido que ele abafou. — Você quer ser levado, garoto? Eu vou te levar.
Com rapidez assustadora, ele arrancou minha calça e cueca, jogando-as no chão. Eu estava nu e exposto contra o muro. O pau de 22cm e grosso estava duro, brilhando. Não houve prelúdio.
Ele me segurou pela cintura e pressionou. — Eu sou o seu homem de verdade. E você é meu.
Com um impulso potente, ele meteu com vontade, cada centímetro do seu pau entrando de uma vez. A dor se misturou ao prazer e eu soltei um grito mudo contra o tijolo. Ele cravou os dedos em mim.
— Sinta! Sinta quem eu sou!
Ele começou lento e dominador. Mordeu minha orelha, sussurrando: — Eu disse que te teria de novo.
Eu senti o corpo musculoso dele nas minhas costas. Ele acelerou. Os sons de nós dois contra o muro, os gemidos abafados e o tapa da carne úmida, eram a nossa missa profana.
A descarga veio forte e rápida. O Pastor Pedro soltou um urro abafado, me atingiu em uma última investida e me inundou com o alívio. Ele ficou ali, pesado, me esmagando contra o muro.
— É por isso que você é meu.
Ele me soltou, puxou-se para fora e se vestiu com a mesma pressa que tirou a roupa.
Ele me entregou minhas roupas. — Agora você entende que amanhã não pode esperar. Você precisa ir para a cabana. A mesma hora: meio-dia. Não volte para a casa da sua avó até ter certeza de que ninguém te viu.
Ele me deu um último beijo rápido e possessivo. — Vá. E seja um garoto discreto.
Eu vesti minhas roupas, tremendo. O corpo estava dolorido, mas minha alma estava em chamas. Eu vi o Pastor entrar no carro e sumir. Eu estava sozinho, mas o corpo dele ainda estava em mim.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario engmen

engmen Comentou em 27/09/2025

Intenso, carregado de sensações e numa excitante escrita. Excelente!

foto perfil usuario damiaogomes

damiaogomes Comentou em 26/09/2025

Que delicvia de conto de todos os tios esse é mais terrivel mas o mais gostoso ja estou querendo le como vai ser la na Cabana com todoo tempo e tesao dos 2




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


243458 - Na viagem para Minas Gerais - Na cabana da fazenda do Tio Olívio parte 2 - Categoria: Gays - Votos: 8
243457 - Na viagem para Minas Gerais - Na cabana da fazenda do Tio Olívio parte 1 - Categoria: Gays - Votos: 6
242789 - Na viagem para Minas Gerais - Despedida e surpresa do Tio Olívio - Categoria: Incesto - Votos: 4
242746 - Na viagem para Minas Gerais - Tio Pedro, tesão animal - Categoria: Incesto - Votos: 6
242587 - Na viagem para Minas Gerais - Tio Olívio e seus filhos vergonha e tesão - Categoria: Incesto - Votos: 9
242386 - Na viagem para Minas Gerais - Sob a árvore Tio Pedro - Categoria: Gays - Votos: 10
242301 - Na viagem para Minas Gerais - Tio João na cama do Tio Olívio - Categoria: Gays - Votos: 9
241763 - Na viagem para Minas Gerais - Tio Carlos - Categoria: Gays - Votos: 9
241675 - Na viagem para Minas Gerais - Tio Olívio - Categoria: Incesto - Votos: 10
241137 - No colo do Tio João na Viagem para Minas Gerais - Categoria: Gays - Votos: 21

Ficha do conto

Foto Perfil militar-kasinsk
militar-kasinsk

Nome do conto:
NA VIAGEM PARA MINAS GERAIS - SAUDADES DE PEDRO RETORNO A VITORINOS

Codigo do conto:
243298

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/09/2025

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
0