Sou um marido liberal e sinto orgulho disso



Meu nome é Christian, tenho cinquenta e dois anos, sou broxa, e sou corno. Mas minha esposa, a Wanda, prefere dizer que sou um marido liberal.

Digo isso sem tremor na voz. Sem vergonha. Sem esconder os olhos. Porque hoje, isso não é derrota mas sim identidade e escolha. Houve um tempo em que eu me envergonhava de ser broxa e corno. Hoje, eu visto esas palavras como quem veste um terno sob medida.

Eu sou o marido de Wanda. E Wanda é linda. Linda de um jeito que o mundo repara. Wanda não passa despercebida em nenhum lugar: na feira, na praia, no elevador, no trabalho. As mulheres olham seu corpo com uma mistura de curiosidade e respeito. Os homens olham com desejo, alguns com medo, muitos com admiração.

A verdade é simples: Eu me orgulho de ser casado com uma mulher que os outros desejam. E mais ainda: me orgulho de deixar que ela seja desejada. De não trancá-la. De não escondê-la. De não domesticar seu brilho. Porque Wanda não nasceu para ser guardada. Nasceu para ser vista.

Quando fiquei broxa em definitivo, há quase dez anos, achei que tinha perdido tudo. Mas descobri que perdi apenas uma forma de amar. As outras permaneceram, e até cresceram.

No começo, quando Wanda passou a se envolver com outros homens, eu sentia medo do riso alheio. Do julgamento. Daquelas palavras que sussurram nas esquinas masculinas: corno, otario, babaca! Mas descobri uma verdade inesperada: Ser corno não me fazia menos homem. A vergonha de ser corno é que fazia. Foi Wanda que me explicou isso, que eu deveria substituir a palavra "corno" pelas palavras "marido liberal". Entao quando eu deixei a vergonha cair, tudo ficou claro e passei a sentir orgulho de ser um marido liberal.

Hoje todos sabem que sou um marido liberal. O prédio todo sabe. Os porteiros comentam, as amigas de Wanda comentam, alguns homens olham para mim com pena, outros com inveja. Porque enquanto eles se debatem tentando controlar suas mulheres, eu vivo em paz ao lado da minha.

Wanda tem quatro amantes fixos.

Os gêmeos, filhos do porteiro — jovens, fortes, risonhos. Quando chegam aqui, me cumprimentam com respeito: "Oi tio Christian". Eles amam o corpo de Wanda com entusiasmo de juventude, e eu me orgulho disso.
Me orgulho de ver ela despertar tanto desejo. O que eu mais gosto nessas dois rapazes é que eles sempre comem a Wanda os dois ao mesmo tempo, um pela frente e o outro pot trás. Wanda adora ser comida por dois homens, e eu adoro assistir.

Paulo, o sargento da PM — firme, silencioso, sólido. Quando ele a segura pela cintura, Wanda fica acesa. E eu vejo a mulher que eu amo florescer numa outra paleta de cores. Assim que chega Paulo tira toda a roupa e fica completamente nu na sala, sem cerimonia alguma, depois tira toda a roupa da Wanda e a deixa peladinha também. Os dois ficam pela casa assim sem roupa por um bom tempo antes de irem para o quarto.   
Isso me excita. Dos amantes da Wanda Paulo é o meu preferido. Alto, musculoso, viril, experiente, másculo, ele come a Wanda sempre com firmesa e paixao. Paulo é tao viril que nunca come a Wanda menos de três vezes, e sempre com uma caracteristica muito curiosa: ele sempre goza na boquinha de minha esposa, que já está acostumada com isso e engole tudinho com um sorrizo nos labios.

Rafael, o surfista — leve, bronzeado, sol no cabelo. Quando ele chega, é como se o verão entrasse pela casa inteira. Wanda ri mais nesses dias, e o riso dela é minha música favorita.

E eu? Eu preparo café e assisto tudo, sempre.

Sim, café. Uma bandeja bonita, xícaras limpas, às vezes bolo. Porque essa casa é minha, Wanda é minha, e tudo que acontece aqui acontece sob meu consentimento, minha presença, minha clareza. Não há segredo, não há sombra, não há mentira. E eu assisto, com atenção, com calma, com orgulho. Não do ato em si, mas do fato de ela ser desejada, de ela ser viva, de ela ser inteira.

Quando alguém cochicha na portaria: “Lá vai o marido da Wanda… ela sai com outros homens…”. Eu passo, sorrindo, porque eles só têm o riso, mas eu tenho a verdade. Eles tentam prender suas mulheres ao medo.
Eu libertei a minha — e ela voltou para mim todas as noites. Wanda sempre volta.

Depois dos encontros, ela vem até mim, deita no meu peito, respira fundo, descansa sua cabeça no meu ombro, e eu passo a mão no cabelo dela. Nesse momento, não há amantes, não há espectador, não há palco. Só nós dois. Como sempre foi.

Eu não perdi Wanda. Eu a ganhei por inteiro.

Ser corno não é minha vergonha, é meu troféu. É a prova de que amo uma mulher que o mundo inteiro deseja, e mesmo assim, ela escolhe dormir comigo, que estou sempre de piruzinho mole.


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Comentários


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kasalguaru Comentou em 06/11/2025

Muito bom . É isso mesmo tem que liberar e viver bem

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mauricio50tao Comentou em 06/11/2025

Mantenha essa auto estima e alegria sempre vivas, e cuide muito bem da Wanda, essa mulher maravilhosa que vc tem. Difícil encontrar outra tão majestosa.

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edumanso Comentou em 06/11/2025

Te entendo colega. Tbm tenho orgulho de ser corno manso, ver os meus amigos comendo a buceta da mulher que eu amo, ver ela namorando, beijando, mamando um macho e depois em casa é minha esposa linda maravilhosa que beijo chupo e adoro !!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Sou um marido liberal e sinto orgulho disso

Codigo do conto:
246540

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
06/11/2025

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