Voltamos para São Paulo no meu carro.
O dela tinha ficado em Monte Verde depois de “quebrar” — e eu já sabia, no fundo, que aquela desculpa tinha sido meio arranjada. Era o jeito dela prolongar nosso tempo juntos. E funcionou. Porque a viagem de volta foi leve. Conversamos como se nada fosse proibido: eu contei das minhas namoradas, ela contou que nunca conseguiu se envolver com ninguém. Só encontros soltos, nada que preenchesse de verdade.
Quando chegamos, deixei as malas no chão da sala. O apartamento estava com aquele cheiro dela. Uma mistura de perfume doce com alguma coisa natural, que já estava me deixando meio desnorteado desde o chalé.
Ela virou pra mim:
— André… fica aqui hoje. Não tenho nada amanhã, queria conversar mais. A companhia faz bem.
Eu tentei responder com naturalidade, mas minha voz saiu meio baixa:
— Claro. Eu fico.
Ela sorriu com um alívio tão sincero que me desmontou.
— Vou tomar um banho — avisou, andando pelo corredor.
Eu sentei no sofá… só que quando ouvi a água começando a cair, percebi que a porta do banheiro estava entreaberta.
O vapor escapava pelo vão, e às vezes dava pra ver o reflexo dela no box, só o contorno, mas era o suficiente pra virar minha cabeça pelo avesso.
Eu tentei ignorar. Falhei.
Meu corpo estava incendiado desde o chalé.
Sem pensar muito, abri o zíper da calça, puxei meu pau, e comecei uma punheta lenta, tentando abafar meu próprio gemido entre os dentes. Estava tão entregue àquilo que não ouvi quando ela saiu de toalha para o quarto
Só percebi quando senti o ar mudar.
Abri os olhos — e Lorena vinha andando em minha direção.
Não estava mais de toalha.
Estava usando um body rosa transparente, tão fino que revelava absolutamente tudo. Inclusive o volume dela, marcando forte no tecido.
Ela parou na minha frente, me olhando como se estivesse gostando de me pegar no flagra.
— Posso ajudar? — ela perguntou, com aquela voz baixa que arrepiava qualquer coisa que eu tivesse dentro do peito.
Eu não consegui responder.
E então ela se ajoelhou , aproximou o rosto do meu púbis e deixou claro o que queria fazer:
…me dar um boquete.
Me encarou de baixo, abriu os lábios — e eu deixei o corpo tombar pra trás no sofá.
Ela inclinou o rosto e começou a mamar com uma lentidão quase cruel.
Fazia movimentos que eu nunca tinha sentido antes.
Às vezes ela levantava o olhar e me encarava, como se perguntasse sem palavras se eu estava gostando.
Eu estava. Deus, eu estava.
Sem falar nada, Lorena se levantou, sentou do meu lado no sofá, virou o corpo e se abaixou de lado sobre mim, colocando a boca novamente — Chupando como se estivesse saboreando cada segundo.
Eu tentava controlar a respiração, mas era inútil.
O body rosa esticava quando ela se movia, revelando mais ainda o volume dela, apertado, duro, pulsando.
Eu evitava olhar. E justamente por evitar, eu olhava mais.
Levantei quase tropeçando no próprio tesão.
Ela entendeu.
Se deitou de barriga pra cima e com o pescoço no braço do sofá, deixou a cabeça cair formando uma linha reta da sua boca direto para a garganta, aberta pra mim, para foder como um convite impossível de recusar.
Eu me aproximei, ela abriu a boca —
— vem… — sussurrou, quase sem voz.
E então eu meti minha rola, com mais força do que planejei.
Ela engasgou um pouco, mas não recuou.
Dava pra ver o volume do meu pau movimentando o gogó dela.
As mãos seguravam firme na minha cintura, trazendo-me mais, querendo mais.
Foi aí que perdi o controle.
A visão dela, com o body transparente, com o volume dela marcando forte, alto, duro, quase escapando — aquilo me atingiu como um choque elétrico.
Meu corpo inteiro se contraiu.
E eu gozei nela, forte, quente, descontrolado —
no queixo, nos lábios, cabelo escorrendo até o pescoço.
Ela sorriu suja, satisfeita.
Foi nesse exato segundo que a campainha tocou.
Bela hora.
Eu recuei na mesma hora, puxando a calça, ainda sem ar.
Do outro lado da porta, a voz:
— Senhor… desculpe incomodar. É o zelador. Tentei ligar pelo interfone… mas a lanterna do seu carro ficou acesa. Vai acabar a bateria.
A mesma bateria que nos trouxe até ali…
interrompeu o que estava escrito pra acontecer.
Lorena levantou num pulo, ainda limpando o rosto às pressas com a mão.
— André, vai lá! — pediu, afastada, ofegante, com vergonha de ser vista suja daquele jeito.
Eu fui.
Mas enquanto descia pelo elevador, só pensava:
nossa primeira transa, será? …
E é isso que eu vou te contar no próximo capítulo.




