Demorou um pouco, mas a chance apareceu. Leandrinho. Colega de sala. Bonito, mestiço, olhos de mel puxados, pele morena, era do time de futebol da escola e já tinha ficado com outras meninas da sala. Tinha algumas semanas que ele me olhava durante as aulas. Eu olhava de volta. Ficamos nesse jogo até o dia em que ele tomou atitude.
Foi depois de uma atividade fora da sala. Eu voltei pra pegar meu material e ir embora. A sala estava vazia e ele apareceu do nada, direto, sem rodeios.
— Tatá, você é muito bonita. Eu quero ficar com você.
Não deu tempo de pensar. Antes de eu responder qualquer coisa, ele me beijou. Um beijo quente, cheio de língua e ficamos ali, nos beijando encostados na carteira, até que um professor apareceu e soltou: “A festa acabou, crianças. Amanhã vocês continuam”.
Mas a gente não parou. No final de cada aula, esperávamos a escola esvaziar. Ficávamos nos beijando encostados nas carteiras. Mão na cintura, na bunda, beijo no pescoço. A sala toda já sabia.
Na semana de provas, ele me pediu ajuda para estudar. Ele nunca foi bom aluno, e eu aceitei. No domingo, fui na casa dele. A família toda por lá. A gente ficou no quarto dele, porta aberta, livros abertos, mãos inquietas. A única ousadia foi ele passar a mão nas minhas coxas enquanto resolvia um exercício. E na hora de ir embora, enquanto esperava meus pais no térreo, ele me encostou na parede e me beijou como se não quisesse me devolver.
Voltei na segunda depois do almoço. Só a irmã dele estava em casa. A gente entrou no quarto, dessa vez a porta ficou trancada. De verdade, tentamos estudar, sentamos com os livros abertos, fizemos alguns exercícios, enquanto ele alisava minhas pernas. Depois de um tempo, resolvemos fazer um intervalo. Beijos longos, deitados na cama, as mãos por baixo da minha blusa. Voltamos pros livros por mais alguns minutos, só por esforço. Mas não adiantou. Na segunda tentativa de intervalo, o estudo acabou ali mesmo. Ele me olhou com aquele sorriso safado e me chamou de volta para a cama.
Leandro sentou na cama, eu ajoelhei na frente dele. Abaixei o shorts, puxei o pau pra fora da cueca. Já tava duro. Segurei na base e comecei a chupar. Sem pressa. Sentia ele arrepiar, gemer baixinho. Ele dizia “caralho, Tatá...” com a voz tremida. Gozo veio rápido, quente, direto na minha boca. Engoli tudo.
Na terça, eu voltei na casa dele. Entramos no quarto, trancamos a porta, ele jogou a minha mochila num canto e me puxou pela cintura. A gente se beijou rápido, com pressa. Sentei na cama, ele ficou de pé na minha frente. Abaixei a bermuda dele de novo, já como se fosse minha. Ele nem falava mais nada, só respirava pesado. Puxei a cueca e o pau saltou duro, latejando.
Chupei como se já fosse rotina — e era.
A língua contornava a cabeça, descia pelo tronco, voltava. Às vezes eu lambia devagar, só pra ver ele se contorcer, outras eu enfiava tudo de uma vez, fundo, até sentir ele gemer e segurar na minha cabeça. Eu adorava a sensação do pau dele batendo no fundo da minha garganta. Adorava ouvir o barulho da saliva, da boca molhada.
— Vou gozar...
Mas eu não parava. E ele gozava. Quente, forte, direto na minha boca. Eu engolia tudo e ainda passava a língua devagar depois, limpando ele até o final.
Nesse dia tentamos inverter. Primeiro a chupada e depois os estudos. Mas também não adiantou. Estudamos menos de um hora - foi só o tempo dele se recuperar - e lá estava eu mamando ele de novo.
Na quarta e na quinta, a gente já nem fingia estudar. Eu passava as tardes ajoelhada entre as pernas dele, chupando até ele gozar, até três vezes no mesmo dia. Ele tentava avançar — puxava minha blusa, tentava abrir meu sutiã, passava a mão pela minha cintura tentando descer o short. Eu não deixava. No máximo ele conseguia apertar meu peito por baixo da roupa ou passar a mão no meu bumbum enquanto eu chupava com vontade.
Na sexta-feira a gente teve um problema. As provas acabaram, e eu não tinha mais desculpa pra passar a tarde na casa do Leandro. Naqueles dias, a escola liberava os alunos assim que terminavam a prova. Então combinamos de terminar rapidinho e irmos para a casa do Leandro ainda de manhã. Meus pais achavam que eu ainda estaria na escola até o almoço. A janela era curta, mas dava.
A casa dele estava vazia. Os pais no trabalho, a irmã não tinha voltado ainda. A gente correu direto pro quarto, trancamos a porta como sempre. Ele foi entrando e já foi se livrando do tênis, da bermuda, ficou só de cueca, sentado na beirada da cama, como quem já sabia o roteiro.
Me ajoelhei no carpete, entre as pernas dele, mas antes de começar, resolvi brincar um pouco. Tirei a blusa devagar, só pra ver a reação dele. O sutiã branco, minha pele arrepiada, os bicos dos meus seios marcando. Ele ficou parado, olhando sem conseguir falar.
Dessa vez, eu deixei ele ir um pouco além. Aos poucos ele foi tirando o resto da minha. Deitei com ele na cama, ele sem roupa e eu só de calcinha. Deixei ele explorar meu corpo, enquanto eu também tocava ele. Ficamos ali um tempo, trocando beijos, lambendo o pescoço, até ele chupar meus seios.
Em seguida me ajeitei de novo entre as pernas dele, pronta pra fazer o que eu mais queria. Fiz com calma, olhando pra ele o tempo todo. Fiquei um bom tempo só provocando, passando a língua devagar, lambendo as bolas, alternando a velocidade. E, como nas outras vezes, fiz ele gozar e fui pra casa com o gosto de sêmen na boca.
Depois daquela sexta-feira, ficou mais difícil inventar desculpas pra ir até a casa do Leandro. As provas tinham acabado, o Leandro tirou nota vermelha em todas as provas, e a gente não tinha mais o álibi perfeito. Beijar escondido nos cantos da escola já não tinha o mesmo gosto. A coisa esfriou.
Uns dias depois, descobri que o Leandro tinha contado tudo pros amigos. Tudo. Com detalhes. Na escola, de uma hora pra outra, eu virei a “boqueteira da sala”.
No começo, senti uma mistura de vergonha, raiva e vontade de socar ele. Nunca mais encostei nele.
Com o tempo, a vergonha foi passando e, com um monte de meninos dando bola pra mim, me dei conta de que podia usar a fama a meu favor.