Poucas cadeiras ocupadas, ônibus intermunicipal com destino à capital em plena segunda feira, de manhã cedo é rotina. Porém aquele moço de sorriso fácil, sentou-se ao meu lado. Logo me assustei.
– Tantas cadeiras, por que aqui ao meu lado?! Pensei com meus botões!
A resposta viria rápido.
– Tudo bem se eu sentar aqui?! Perguntou o rapaz bronzeado do sol.
Respondi com um sorriso e logo iniciamos uma conversa. Ele bem extrovertido e eu ainda desconfiada. tínhamos aproximadamente a mesma idade. Assuntos em comum, estudo, trabalho, família…
Parecíamos íntimos e o meu ponto de descida já estava próximo. Trocamos contatos e nos despedimos com um tímido beijo no rosto.
Ao longo da semana, conversamos por telefone. Marcamos de nos encontrar, mas a agenda lotada do moço não permitia. Ele se dividia entre o trabalho e os estudos… Eu até compreendia, pois estava na mesma vibe. Acabamos nos afastando naturalmente. Durante as férias escolares, voltava a minha cidade, cercada de rios que pareciam praias. Eis que durante uma da idas à praia, encontro o moço do ônibus. Óculos escuros, sunga preta, camisa vermelha, pele bronzeada… ele era militar do corpo de Bombeiros e sempre me omitiu isso.
Surpresos nos cumprimentamos, marcamos de nos encontrar na pracinha, logo mais à noite. Minhas primas riram e cochichavam me aguardando de longe, pois estávamos ali caçando. E para elas, me dei bem.
Na única sorveteria do lugar, nos encontramos e finalmente nos beijamos. Eu atraída por aquele homem. Já imaginando àquela marquinha de sunga. E durante os próximos 30 dias de julho, viveríamos um tórrido romance de verão.
Saíamos toda noite, pois durante o dia, ele trabalhava na praia como salva vidas. De noite era eu quem recebia respiração boca à boca. Quase toda a noite, ele me tirava o fôlego, me entregava loucamente aquele homem másculo, alto, bombeiro… só meu…
Todas as hospedarias da cidade lotadas de turistas. Era no alojamento dos bombeiros, improvisado em uma escola, que ele me comia. Havia um revezamento entre eles. Pois cada um tinha o seu amor de verão. Não queria nem saber. Apenas sentir prazer. Ele me chupava de todas as formas e em todos os lugares que a boca dele alcançava.
Ficava toda molhada, louca de tesão e vontade de ser comida por aquele homem. Ele me encharcava e sentava em uma cadeira para eu descer aquele pau lindo, cabeça rosada, pelos depilados, bunda dura, descia com prazer aquele pau todinho, enquanto nos beijávamos e trocávamos juras de amor depois de gozar…
Ficava o dia todo com a bucetinha pulsando de tesão a espera daquela hora safada. Até que uma tarde, faltando 5 dias para terminar as férias, ele sumiu.
Desapareceu sem dar sequer um tchau. Fui ao alojamento e perguntei por ele e recebi a notícia que estava de licença paternidade, seu filho havia nascido e estava acompanhando a esposa. Àquilo foi tão doloroso e cruel comigo, nem tive forças para chorar. Dois dias depois, minha mãe recebe um telefonema de uma moça em prantos querendo falar comigo. Era a esposa do bombeiro, muito brava.
Ouvi os maiores insultos, fui chamada disso e daquilo sem ao menos sê-los. Esperei calmamente ela despejar todo o ódio e raiva sobre mim. Elegantemente respondi.
– Desculpe-me se de alguma forma te fiz mal. Te juro pela minha vida que não sabia, sou tão vítima quanto você. Não se preocupe, nunca mais irá saber de mim ou serei motivo de um ataque de fúria… Pode me esquecer…
Daquele dia em diante, prometi a mim mesma. Jamais me envolveria com homens casados. E por um longo tempo, me mantive solteira, concluindo os estudos, trabalhando e me recuperando daquele golpe.
CONTINUA…
São os melhores amores, muito mais intensos, mais tórridos, avassaladores, que maravilha, que delicia. votado e aprovado
Vc é demais!
Delícia
Bela história com final honesto. Parabéns !