Seu dia começava bem cedo, antes de todos. Acordava e deixava tudo pronto para a família ter um bom dia!
Café da manhã, lanche do filho, almoço do maridinho… uma rotina diária e cansativa. Todos saiam para seus compromissos, exceto Rosana. Que ficava em casa para cuidar do seu lar.
Conheceu seu marido muito jovem. Foi praticamente obrigada a largar sua vida para cuidar de uma casa. Até então, sua única obrigação era estudar.
Recém saída da adolescência, interiorana, não tinha muitas opções e perspectivas. Ou iria embora para a capital tentar um futuro melhor, ou casava-se com algum bom rapaz da sua cidadezinha!
Sem escolhas, restou-lhe a segunda opção!
Depois de um dia cansativo, à noite ainda tinha que ‘servir’ ao seu marido. Sexo burocrático, sem prazer. Um ‘monólogo’ sexual.
Ficava com inveja das suas irmãs e amigas que iam para as festas, faculdade, trabalho… lindas e plenas. Queria àquilo para si. Sempre aconselhada a viver sua vida, deu um passo muito além do que imaginara. Entrou na universidade e um leque de oportunidades se abriu a ela. Conseguiu depois de muito empenho e estudo sua vaga.
Um novo mundo surgiu para ela. Novas amizades, novos lugares, ela se descobriu e o mundo a descobriu. Antes o mercado, a igreja, a casa dos pais eram os seus limites… Agora se encontrava em um campus universitário, congressos, encontros estudantil… novas fronteiras foram descobertas.
Achava-se o patinho feio da família. Sua auto estima estava lá embaixo! No entanto, começou a ser notada entre os colegas de faculdade. Olhares masculinos, cantadas… nem sabia como reagir! Decidiu então pedir ajuda as irmãs e amigas. Rapidamente aprendeu o que falar… ‘comportar-se’, porém o diabo atenta.
Começou então a se arrumar, agora não como uma dona de casa, e sim como uma mulher linda e que sabe o que quer da vida. O marido nem a notou, mas os machos sim. Ela ficava excitada a cada cantada. Frio na barriga, mamilos eriçados.
Após todos esses anos casada, de perdoar algumas traições do marido, nunca se sentiu tão viva. Até que um dia cedeu a um desses galanteios.
Era uma festa do centro acadêmico, que rolava no espaço cultural da faculdade, para arrecadar fundos e arcar com as despesas de um congresso. Rosana foi tirada para dançar. Algumas caipirinhas para deixá-la solta, suor, as mãos dele ora nas suas costas, ora na cintura, aquela ralação de coxas, umbigo com umbigo… sentiu um volume duro e macio. Seu par (aquele rapaz da matemática, que tem a bunda mais comentada do bloco C) cansado e com sede, pediu para dar uma pausa e foram para o anfiteatro da faculdade.
Ele voltou com dois copos de água na mão e disse-lhe: mata a tua sede e depois a minha vontade de te beijar! Uma enxurrada de emoções tomaram conta do seu corpo. Nunca um copo d’água foi tão demorado. Era para dar tempo, pois ela pensou nas consequências. No entanto, antes de vir o arrependimento, sua boca já estava grudada na dele. Ele beija macio pensava. A barba dele é tão macia pensava. O que eu faço com essa língua que não sossega na minha boca?
Rosana beijava de olhos abertos, e fechava para falar consigo mesma!
-ah foda-se!! Pensou alto.
Entregou-se a luxúria e um rio corria dentro da sua calcinha. Suas pernas tremiam, o tesão era maior que o medo. Sua mão tocava o corpo de outro homem. Ele dizia: me arranha! Rosana cravou suas unhas e gemidos de dor/prazer misturados com um convite para sair dali…
Foram para uma sala vazia, já que era semana de encerramento de semestre. Era tocada por outro homem. Coração batendo forte, segurava outro pau que não era do seu marido. Coração batendo forte, sua blusa levantada e o seu peito sugado. Coração batendo forte, uma das mãos dele apertava-lhe a bunda e a outra descia do seu umbigo até sua bucetinha molhada. Rosana tremeu. Na mesma hora ele colocou esse dedo molhado entre as bocas. Queria ficar nua, tirar a roupa, sentir aquele pau duro e latejante, mas o bom senso a freiou.
Eles voltaram para a festa e continuaram dançando.
…está apenas começando o segundo semestre!!