Prestei atenção na cena, na verdade na mulher. Cabelos negros um pouco abaixo dos ombros, boca grande e larga, pernas longilíneas, tom de pele claro… estava de biquíni amarelo, seu corpo encrustrado de sinais e um colocado à mão em seu rosto.
Ele registrava cada sorriso, cada gesto… e eu apenas olhava. Na verdade não apenas olhava, tocava aquele corpo esguio com os olhos, até encontrei uma melhor posição para isso. Ela sorria, girava, mexia os cabelos… o que a deixava mais linda. Sabe aquela mulher que não é difícil ficar linda, que menos é mais? Tocava aquele corpo com os olhos, pouco piscava para não perder nada.
Por um instante ela me olhou e eu olhei de volta. Nossos olhares se cumprimentaram, um sorriso maroto no canto da boca e no horizonte o sol já se escondia, naturalmente belo, por um instante os perdi de vista, olhei para o lado e eles caminhavam em direções opostas. Ela com uma sandália na mão, parecia flutuar sobre as ondas que beijavam a praia… delicioso o movimento das suas ancas, um quadril que parece inquieto quando está sobre um macho. Continuei olhando. Tocando aquele corpo com os olhos, imaginando cada centímetro daquele corpo nu. Minha imginação já em estado de ebulição, já tinha jogado longe seu biquíni amarelo. Seios médios, mamilos da cor da sua boca, ausência de pelos, umbigo parecendo um cálice para servir uma dose de pecado…
E eu tocando aquele corpo nu com os olhos…
Foi quando ela começou a retornar olhando o sol se pondo. Como deve ser um deleite saborear aquele corpo, começando por aquela boca grande… não muito longe o pescoço que deve está suavemente perfumado com águas de ameixa (minha fantasia tem até cheiro)… um pouco mais abaixo há dois lindos seios com uma suave marca de bronzeado convidando para pô-los na boca… seguindo com os olhos chego na barriga, sua cintura parece que foi moldada à mão, como um vaso marajoara… com certeza me embriagaria tomando doses e mais doses de pecado naquele umbigo… já salivando com àquelas pernas entreabertas, não poderia deixar de roçar minha barba, respirar ofegante e nervoso com os olhos fixos naquela linda bucetinha, para não me perder até lá, para poder colocar a boca. Minha imaginação me permite colocar a língua e sentir o néctar da mulher que já escorria de lá. Será o calor? Sabe um sorvete derretendo no sol? Assim que eu chupava aquela delícia envolto por suas pernas e braços para eu não sair dali. Estava envolto por suas pernas e braços, como uma sessão de tortura, um castigo para não sair de lá, sem antes fazê-la gozar…
…Te toco com os olhos…
Logo vem a vontade de beijá-la com a boca lambuzada, não de sorvete, mas sim de buceta. A essa altura já escondia minha ereção com uma camisa, preocupado em ser visto. Essa preocupação cessou quando ela disse como sua voz de menina, me come, quero esse pau para mim. Foi quando suavemente fui pesando meu corpo sobre o dela. Ao mesmo tempo que ela alinhava meu pau duro para penetrá-la, minha boca não desgrudava da dela… um beijo, o pau todo dentro, o barulho das ondas misturado com gemidos de prazer, o pau parecia as ondas e sua bucetinha a areia da praia… um vai e vem lento e suave. Nossos quadris sincronizados, ritmo das ondas e da respiração, ouço ela dizer que vai gozar: eu vou gozar, que delícia, não pára!!
Antes que minha imaginação permita o orgasmo dela, meu sonho acordado é interrompido por um OI. Para minha surpresa ela sentara ao meu lado. Uma carrada de emoções: medo, angústia, alegria, timidez… conversamos por alguns minutos e já estava escurecendo. Ela pediu companhia até o estacionamento… fui com ela até seu carro, perguntei sobre o fotógrafo que a acompanhava, nada respondeu e entrou no carro. Baixou o vidro e me entregou um papel ao mesmo tempo apertando minha mão cumprimentando-me e despedindo-se… No bilhete: 99999 9999 beijos, me liga!!
Nos despedimos com um sorriso e um suave aceno. Será uma amizade amadurecendo, quem sabe!?