Ela entrou na estação Pinheiros e logo veio em minha direção. Gordinha, de legging preta colada que marcava cada curva do corpo, camiseta justa cinza, com o cabelo preso no alto da cabeça. Seus olhos me encontraram e, sem dizer nada, ela se posicionou bem de frente para mim, o corpo colado ao meu, deixando pouca margem para qualquer espaço.
O trem balançava, e nossos corpos se pressionavam a cada movimento. O calor aumentava enquanto ela começava a roçar o quadril e a barriga contra mim, devagar, provocando uma pressão que foi crescendo. Minha mão deslizou pela lateral da sua cintura, sentindo a maciez da pele sob a camiseta.
Sem hesitar, ela deslizou as mãos pela frente do meu corpo até alcançar o volume evidente que eu tinha. Com firmeza, apertou e massageou por cima da calça, explorando cada centímetro, enquanto eu sentia o calor aumentando entre as pernas.
Por baixo da legging, senti sua pele quente e úmida enquanto minha mão deslizava pela curva da sua bunda farta. Ela arqueou o corpo contra o meu, empurrando o quadril e roçando com mais força, deixando claro o desejo que ardia ali.
Ela desceu as mãos para o cós da minha calça, deslizando lentamente para baixo, até que pude sentir seus dedos tocando minha pele, explorando com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo. Eu respondi apertando a cintura dela, puxando seu corpo ainda mais para perto.
A multidão ao redor era alheia ao que acontecia entre nós. O trem, com seu vai e vem, servia de ritmo para a dança silenciosa de nossos corpos entrelaçados. A cada parada, a tensão aumentava, e o calor entre nós ficava mais intenso.
Ela inclinou o rosto e sussurrou, a respiração quente no meu ouvido:
— Amanhã eu volto. E a gente pode continuar.
Quando chegou a vez dela descer, lançou um último olhar cheio de promessa, deixando o desejo pulsando no ar quente do vagão lotado