Foi quando notei os dois.
Um casal que eu nunca tinha visto: ela, morena clara, corpo carnudo e firme, biquíni vinho justo que deixava as curvas gritando. Ele, sunga azul, ombros largos, barba bem feita. Deviam ter por volta dos 35, com aquela confiança de quem se deseja o tempo inteiro.
Eles nadaram perto de mim, sem pressa. Em certo momento, os olhos dela cruzaram com os meus. Sorriu. Natural, direto. O tipo de olhar que não se confunde com simpatia. Era faísca. E eu senti na hora.
Ele percebeu o olhar dela. Longe de se incomodar, sorriu também. E então aconteceu: os dois se aproximaram, deslizando pela água até mim.
— Tá calor hoje, né? — ela disse, parando bem na minha frente.
— Aqui onde a água é mais funda é mais gostoso — completei, encarando o biquíni molhado que marcava cada curva da boceta por baixo do tecido fino.
— Você vem sempre aqui? — o marido perguntou, com um olhar direto, observando tudo.
— Agora vou vir mais.
Ela se aproximou mais. Estávamos só os três. A parte funda era praticamente isolada. A água escondia nossos corpos, mas não conseguia esconder o que crescia entre eles. Minha sunga estava armada, pau duro, e ela já notava.
A resposta dela foi virar de costas e empinar discretamente dentro da água, encostando a bunda no meu pau por baixo da água, roçando com calma, como se nada demais estivesse acontecendo.
Me aproximei, encaixei o quadril no dela e senti a textura do biquíni fino pressionando contra meu pau, que pulsava cada vez mais. Minhas mãos deslizaram por sua cintura, e ela rebolou, levemente. O marido assistia, ali do lado, a respiração pesada, sem dizer nada.
Ela virou o rosto e sussurrou:
— Você quer?
— Quero — respondi, com a boca encostada em seu pescoço molhado.
Ela afastou a parte de baixo do biquíni, e minha mão afundou direto entre suas pernas. A buceta estava quente, aberta, ensopada. Enfiei dois dedos com facilidade. Ela cravou as unhas no meu braço e se encaixou em mim com mais força, rebolando contra os dedos dentro dela.
O marido nadou devagar até mais perto, passou a mão pela bunda dela, e disse:
— Ele te deixa assim, hein?
Ela sorriu, olhos fechados, mordendo o lábio.
Meu pau saiu da sunga, duro, grosso, latejando. Ela se virou de frente e me segurou com uma mão, guiando pra dentro. Entrou devagar, deslizando até a base. A água abafava tudo — o som, o movimento — mas por dentro, o choque era puro fogo.
Ela gemia baixo, os braços em volta do meu pescoço, o marido ao lado, assistindo com a boca entreaberta. Às vezes tocava ela, outras vezes tocava em mim.
Ali no fundo da piscina, fodíamos em silêncio, escondidos sob a água, com o mundo ao redor vivendo uma tarde normal — sem ideia do que acontecia ali, a poucos metros.
Ela gozou primeiro, tremendo, mordendo meu ombro com força, encharcando os dedos do próprio marido que a tocava por trás.
Eu gozei logo depois, enfiado até o fim, sentindo a água se misturar ao calor do gozo. Ficamos abraçados, ofegantes, boiando juntos por alguns segundos.
Depois ela ajeitou o biquíni, olhou pra mim e disse:
— Acho que a gente devia se encontrar por acaso mais vezes.
E saíram nadando de volta pra borda, como se nada tivesse acontecido