Ela encontrou o endereço, um armazém indefinido nos limites da cidade, e se vestiu para o mergulho: um vestido preto justo, sem calcinha, saltos afiados como facas. Seu coração batia forte enquanto ela se aproximava da porta enferrujada, um segurança com uma cicatriz na bochecha a encarando como carne. "Primeira vez?", ele grunhiu. Ela assentiu, a voz perdida. Ele sorriu ironicamente, marcando seu pulso com uma marca vermelha. "Bem-vinda ao inferno, querida."
Lá dentro, o ar estava denso de suor e pecado. Luzes vermelhas fracas pulsavam em uma linha de baixo que vibrava em seus ossos. Corpos se contorciam — homens, mulheres, outros indefinidos — acorrentados, encoleirados ou esparramados em bancos de couro. A respiração de Bebel engasgou quando uma mulher de látex arrastou um homem pela coleira, seus olhos vidrados de rendição. Ela queria isso. Ser nada além de um recipiente, um objeto para a luxúria crua e sem remorso.
Um homem se aproximou, na casa dos 40 anos, ombros largos, com uma expressão cruel nos lábios. O nome dele era Viktor, autoproclamado mestre do fosso. "Cordeiro perdido", ronronou ele, circulando-a como um lobo. "Você fede a desespero. Quer ser quebrada?" Os joelhos de Bebel fraquejaram. "Sim", sussurrou ela. A mão dele disparou, agarrando seu queixo. "Mais alto." "SIM", latiu ela, com as bochechas queimando. Ele riu, baixo e sombrio. "Bom. Tire a roupa."
Ela obedeceu, o vestido se acumulando a seus pés, desnudando-se para a multidão. Olhos a percorreram — suas curvas suaves, o tremor em suas coxas. Viktor colocou uma coleira em volta do pescoço dela, o couro frio mordendo sua pele, e a puxou para um banco acolchoado no centro. "Você é minha esta noite. Sem palavras de segurança. Sem piedade." Medo e excitação se acumularam em suas entranhas. Ela assentiu, já se submetendo.
Ele amarrou seus pulsos com uma corda grossa, abrindo bem suas pernas, expondo cada centímetro. "Olha isso", ele chamou os espectadores, dando um tapa na parte interna da coxa dela com força suficiente para arder. "Carne fresca, implorando para ser usada." A humilhação a percorreu, mas o calor também, acumulando-se entre suas pernas. Os dedos de Viktor desceram, encontrando sua maciez. "Patético. Já pingando." Ele enfiou dois dedos dentro, ásperos e profundos, bombeando até que ela ofegasse, seus quadris se contraindo involuntariamente. A multidão murmurou aprovação quando ele se retirou, espalhando sua umidade pelos lábios. "Prove você mesma, vagabunda." Ela o fez, a língua saltando para fora, mortificada e encantada.
Ele passou para o oral em seguida, abrindo o zíper da calça para revelar um pau grosso e cheio de veias já duro. "Abra", ele ordenou, e ela o fez, a boca se esticando ao redor dele enquanto ele empurrava para dentro, atingindo o fundo de sua garganta. Ela engasgou, lágrimas ardendo em seus olhos, mas ele segurou sua cabeça com firmeza, fodendo sua boca com um ritmo brutal. A saliva escorria pelo queixo dela, seus gemidos abafados vibrando contra ele. "Chega, engasga", ele rosnou, retirando-se apenas para dar um tapa leve em sua bochecha com seu comprimento antes de mergulhar de volta. Seu maxilar doía, mas a degradação a alimentava, cada estocada despindo seu antigo eu.
Viktor se libertou, fios de saliva grudados em sua ponta, e a virou de bruços, com a bunda para cima. "Hora de te arruinar de verdade", disse ele, cuspindo nos dedos e circulando sua entrada traseira apertada. Bebel ficou tensa, nunca tendo ido lá antes, mas o aperto dele em seus quadris não deixou espaço para protestos. Ele enfiou um dedo, devagar no início, depois dois, alargando-a com uma queimação que a fez gemer. "Relaxe, vagabunda, ou vai doer mais", ele avisou, e ela tentou, respirando com dificuldade enquanto ele a preparava. Então veio a coisa real — seu pau pressionando contra seu buraco, agora escorregadio de lubrificante, empurrando a resistência com uma dor lancinante. Ela gritou, meio de dor, meio de prazer retorcido, enquanto ele a preenchia completamente, centímetro por centímetro. "Porra, tão apertada", ele gemeu, começando a estocar, devagar e depois mais rápido, cada movimento a reivindicando mais profundamente. Seu corpo balançava contra o banco, cordas mordendo seus pulsos, os aplausos obscenos da multidão ecoando enquanto ele investia em sua bunda implacavelmente.
Depois de minutos que pareceram horas, ele se retirou, deixando-a trêmula e dolorida, apenas para se reposicionar em direção ao seu núcleo. "Vamos ver o quanto você aguenta", ele zombou, deslizando para dentro de sua entrada encharcada com facilidade. O contraste era enlouquecedor — sua frente tão pronta, tão faminta em comparação com a violação anterior. Ele a fodeu com força, os quadris batendo contra os dela, os sons úmidos de sua colisão obscenos no ar esfumaçado. Bebel gemeu abertamente agora, perdida em sensações, cada estocada atingindo um ponto interno que fazia estrelas explodirem atrás de seus olhos. "Você ama isso, não é? Não sendo nada além de buracos para preencher", provocou Viktor, e ela soluçou um "sim", completamente destruída.
Ele não tinha terminado. Saindo novamente, brilhando com seus sucos, ele a arrastou do banco até os joelhos para outra rodada de sexo oral. "Me limpe", ele ordenou, e ela obedeceu, sentindo seu próprio gosto nele, azedo e almiscarado, enquanto o chupava profundamente novamente. A língua dela rodou em torno do eixo dele, os lábios apertados, desesperados para agradar, apesar da dor no corpo. Ele agarrou os cabelos dela, guiando seu ritmo até que sua respiração ficasse irregular. "Engula cada gota", sibilou ele, e então gozou, quente e amargo, garganta abaixo, segurando-a ali até que ela engolisse tudo, tossindo quando ele finalmente a soltou.
Bebel desabou, exausta, o corpo zumbindo de dor e satisfação perversa. Viktor agachou-se ao lado dela, desamarrando as cordas. "Você é propriedade agora", disse ele simplesmente, prendendo uma guia em sua coleira. "Esta é a sua vida, se você quiser." e ela queria. A multidão se dispersou, mas outros permaneceram, observando-a como predadores sentindo fraqueza. Ela sabia que aquilo era apenas o começo — mais noites sendo usada, degradada, dominada, até que se esquecesse de quem fora daquelas paredes.
À medida que o amanhecer se aproximava, Bebel ajoelhou-se ali, marcada por hematomas e gozo, sentindo-se mais viva do que nunca. O escritório, a rotina — tudo estava morto para ela. Ela havia encontrado seu abismo e se afogaria nele de bom grado.