Iniciei minha jornada noturna com a minha mente focada em ser o que sonhava. Consegui me transportar com facilidade em meio a um universo fictício que minha imaginação criara. A cada sonho, eu me tornava um pouco mais rico, um pouco mais atraente, e cada mulher que passava por mim era um novo desafio.
Meu primeiro encontro no sonho era com a bela Elena. Uma mulher de longos cabelos loiros, pele lisa e olhos verdes que pareciam iluminar a noite. Consegui convencê-la a acompanhar-me em meus devaneios com a promessa de satisfazer todos os seus desejos.
Nosso encontro se deu em um quarto luxuoso, com lençóis de seda e velas perfumando o ar. Minhas mãos tremiam de excitação com a ideia de tocá-la. Com sutileza, abri minha camisa, mostrando os músculos que a cada noite se tornavam cada vez mais marcados. Elena, com um sorriso sedutor, se despia lentamente diante de mim. Os seios firmes, as cintura fininhas, as pernas longas e a bunda redonda. Era a tentação personificada.
Nos beijamos com paixão, com a língua se enroscando em torno da outra. Minhas mãos viajaram por todo o seu corpo, acariciando e puxando. Sentia o calor dela se espalhando por mim. Ao descer, meu olhar se deleitou com a visão de um púbis imaculado e um clitóris duro e ansioso por atenção. Com um toque delicado, comecei a mastigá-la. Os gritos dela ecoando no quarto, cada vez mais altos, me indicando que ia por caminhos certos.
Depois, decidi mostrar minha verdadeira habilidade. Apresentei meu membro, duro e pronto para a aventura. Elena o olhou com um brilho em seus olhinhos. Nunca tive medo do tamanho, mas agora, ele era realmente descomunal. Com um movimentos suave, penetrei em Elena. Sentia a humidade e apertura da vagina dela envolver o meu pênis. O grito de prazer que seguiu me fez saber que eu era o dono da noite.
A relação sexual continuou com a mesma intensidade, cada puxão me dando um sentido de plenitude. Decidi experimentar. Apresentei o meu desejo de entrar por trás dela, e com um olhar de complacência, Elena se ofereceu. A penetração anal, que no meu sonho era permitida e agradada, me fez sentir um prazer que era difícil de descrever. Aquele sussurro de dor misturado com o grito de prazer era a melodia perfeita.
Passei a noite com Elena, explorando cada centímetro do nosso desejo. Minhas noites se tornaram dias intermináveis de sexo e luxúria. Consegui o que sonhava: ser o homem que podia ter e fazer o que quisesse.
Mas as coisas se complicaram. O meu desejo de dominação e prazer sem fim me fez cruzar as fronteiras do normal. Com a noite se tornando cada vez mais escura e o meu sonho, cada vez mais real, comecei a desejar coisas que nem a minha mente podia compreender.
Em meios de um sonho, decidi que queríamos compartilhar a nossa paixão com outra mulher. Consegui convencer Elena a trazer uma amiga. Assim, a belíssima Clara se junta a nós. Tinha o cabelo preto, pele morena e um sorriso que enlouquecia. Elena e Clara se envolveram, beijando-se com fogo, enquanto eu os observava. Decidi unir-me a elas e, com a boca dela, comecei a brincar com o clitóris de Clara.
A noite avançou e, com isso, o trio se transformou em um orgia. Corpos envolvidos, suores misturando, gritos de prazer se confundiam. Nunca senti tanta prazer e tanta vida em mim.
Mas o meu sonho evoluiu, se tornando cada vez mais intenso. Consegui transformar meu quarto em um palácio, repleto de mulheres à minha disposição. Tudo o que eu desejava era sexo, sexo e mais sexo. A fama me precedia, e cada noite era um banquete de carne fresca.
Porém, as coisas estavam fora de controle. As mulheres que sonhava, agora estavam com medo de mim. Meus atos eram violentos, selvagens, além do que elas podiam suportar.
Um dia, no auge do meu domínio, decidi que queria um sonho eterno. Que o prazer do sexo não terminaria. Amei o que fiz. Amei aquele sentir de ser o dono da noite.
Mas, com o tempo, comecei a notar que meu sonho ia se tornando real. A linha que separa o que era real do que era imaginário se tornou cada vez mais tênue. Minhas noites se estenderam por dias, sem que acordasse.
Eu continuava sonhando, mas agora, com o medo. Minha mente era um labirinto de prazer e sofrimento. Não sabia se era a vida ou o sonho que me dominava.
Fui acordado por um frio intenso. A claridade da luz do sol me feriu os olhos. Tudo o que me cercava era branco. Olhei em volta e percebi que me encontro em um hospital. Nosso tempo no sonho passara, e agora, acordara de um coma de mais de 2 anos.
Minhas aventuras eram realidade para mim, mas, em essência, tudo o que fizera era sonhar. A vida que eu pensava ter construído, o império sexual, tudo era ilusão.
Mas, de alguma forma, eu sabia que as experiências no meu sonho tinham mudado a maneira que eu via o sexo e o prazer. Minha alma agora ansiava por aquelas noites de luz negra e o cheiro do sexo.
Passei os dias acordado, tentando recriar o que vivi no sonho. Mas nada era o mesmo. A vida real era pura e simples, sem o sabor do pecado que a noite me oferecera.
Acho que, em meu desejo de ser o dominador, perdi a essência da vida. Acho que, em meu desejo por ser rico e poderoso, perdi a minha alma.
Mas, a cada noite que me deita, as portas do meu sonho se abrem novamente. E, apesar do medo, meu pênis se erige com a lembrança do que fiz. E acho que, em breve, serei novamente o homem que sonhava, o alfa no reino da lúbrica.
Comentário do escritor: o conto é fictício, mas é possivel controlar o sonho, pode ser ariscado, afinal eu como escritor desse conto tive a experiencia de realizar uma vez essa façanha depois de muitas noites de tentativas frustradas, até que consegui, mas no meu sonho era algo de um prazer descomunal onde me via sem vontade de querer mais acordar, depois que acordei desse sonho contra minha própria vontade, nunca mais tentei de novo pois sabia do risco em faze lo, não cheguei no estágio de perca de controle como descrevi no conto, mas acredito que se continuasse chegaria inconscientemente a tal fato.
Nossa mente tem um poder inimaginável e que meu ponto de vista não se deve ser desvendada todo seu potencial.