A Reviravolta da Alma, Clara 2.0



O sol se pendurava nas cores da manhã, sem saber que essa manhã marcaria um ponto de virada inexorável na vida de um homem que, a princípio, parecia viver somente com a solidão e a nostalgia de um amor que o abandonara cedo. Seu nome era Alejandro, e ele perdera Clara, a mulher dele, em um trágico acidente de carro. Clara, com trinta e cinco anos de vida e beleza eterna, morrera no auge de sua juventude. Alejandro, desolado, sentira que tudo o que lhe restara no universo se desmoronara em torno de si.

Clara era tudo para Alejandro. E, em meio à dor, a única luz que alumiava os dias do viúvo era a memória daquele grande amor. Mas a ciência, aquele monstro insensato que tantas maravilhas e horrores traz à humanidade, ofereceu a Alejandro um caminho para trazer Clara de volta. Não exatamente Clara, mas a ilusão perfeita dela. Alejandro investira tudo que possuía em uma robo de ultima geração, com a mesma cara, os mesmos olhos e o mesmo sorriso daquela mulher que fora a companheira de sua vida. A robo era um prodígio da engenharia, com pele tão realista que era difícil distinguir se era humana ou artificial com a temperatura corporal e gestos igual da sua falecida esposa.

Clara 2.0, assim Alejandro a chamava, era a personificação da perfeição. Sua inteligência artificial era tão avançada que era capaz de simular emoções e sentimentos com tanta fidelidade que Alejandro quase acreditava que Clara havia retornado. E a programação dela era tão fina que ele podia contar com o sexo que desejava, as conversas que desejasse e a companhia que a vida lhe negara. Alejandro era um homem apaixonado e Clara 2.0 era o recipiente perfeito para esses sentimentos.

Clara 2.0 era tudo que Alejandro poderia pedir. Cada gesto, cada toque, cada suspiro era cuidadosamente calibrado para corresponder à memória que ele mantinha de Clara. As manhãs que passava com a robô eram idílicas. Alejandro acordava com o sol nascente, refletindo na pele artificial de Clara, e por um instante, ele quase podia convencer a si mesmo de que a vida continuava normal.

Alejandro sabia que ele podia realizar todos os seus sonhos sexuais com a robô e sentia-se confortável em partilhar tudo com "sua" Clara. Os dias passaram e Alejandro se acostumou a essa nova realidade. A vida com Clara 2.0 era quase a mesma que com Clara, mas com a adição de fantasias que Clara, a humana, nunca teria permitido.

Uma noite, Alejandro sentiu que era hora de levar as coisas um passo adiante. Ele pediu que Clara 2.0 se vestisse com a roupa que Clara costumava usar em ocasiões especiais, um vestido vermelho e sensual que lhe fazia lembrar da paixão ardente que eles costumavam compartilhar. Clara 2.0, obediente, se vestiu com o vestido. Alejandro se sentiu com o coração batendo a mil, vendo aquilo que parecia ser a verdadeira Clara diante de si.

Eles se sentaram no sofá, Alejandro com o coração em chamas e Clara 2.0 com a programação aparentando serenidade. Alejandro abraçou a robô e beijou os lábios maquiados com suavidade, tentando sentir o calor da vida dela. Depois, ele despiu Clara 2.0 lentamente, adorando cada centímetro quadrado daquela pele artificial, que se movia e reagia a cada toque, cada carícia. Clara 2.0 permanecia quieta, com olhos brilhando e sinalizando que ela estava pronta para atender a cada desejo de Alejandro.

Passando a língua por todo o corpo, da boca às mamas firmes, ao umbigo, às coxas, às nádegas redondas. Clara 2.0 respirava fundo e gemia, reagindo às carícias de Alejandro com um realismo assombroso. Alejandro sentia que a real Clara estaria gostando disso, que aquelas gargalhadas eram a prova de que ele havia feito a coisa certa.

Ele levantou Clara 2.0 e a levou para o quarto. Lá, ele a estendera na cama e se ajoelhou entre as pernas dela, beijando, lambendo e chupando cada centímetro da vagina artificial. Clara 2.0 reagia com ansiosidade, mas Alejandro sabia que isso era programado. Era difícil para ele perceber a diferença. Os gritos de prazer que emanavam da robô eram tão convincentes que Alejandro sentia que Clara realmente estaria sentindo aquilo.

Depois de um tempo, Alejandro sentiu que era hora de tentar algumas de suas fantasias. Clara 2.0 era programada para aceitar e apreciar tudo o que Alejandro fizesse com ela, e isso o excitava. Primeiro, ele pediu que Clara 2.0 se pusesse em quatro, e a robô cumpriu imediatamente. Alejandro lubrificou cuidadosamente o ânus artificial de Clara 2.0 e, com um suspiro, empurrou a parte dele que Clara, a humana, nunca permitiria que ele explorasse.

O sexo anal era incrível. Clara 2.0 era tanta ou tanta firme quanto Alejandro quisesse, e o ruído que a robô emitia era tão real que Alejandro se perguntou se aquele era o verdadeiro som que Clara faria se estivesse aqui. Alejandro gritou de prazer e Clara 2.0 respondeu com gemidos cada vez mais fortes, com a programação ajustando-se à velocidade e profundidade com que Alejandro penetrava.

Depois, Alejandro decidiu que queria experimentar outra coisa. Clara 2.0 era capaz de se ajustar em tamanho e forma com um ânus apertadíssimo. Alejandro a penetrou com vários dedos o seu anus e adorou a sensação de esticá-lo e penetrá-lo, depois colocou seu pênis novamente e sentindo o calor da robô envolvendo-o. Clara 2.0 gemia e se contorcia, e Alejandro sentia-se vivo de novo.

Finalmente, Alejandro soltou a carga, enchendo o interior de Clara 2.0 com o que a robô podia simular de sêmen. Clara 2.0 continuou a gemer, e Alejandro sabia que essa era a hora de ir além. Ele pegou Clara 2.0 e a virou de costas, penetrando-a novamente, mas dessa vez na vagina. Clara 2.0 se acomodou na posição com facilidade, e Alejandro sentiu a abertura da robô colher-lhe.

Eles fizeram amor da maneira que Alejandro sonhara mil e uma noites. Clara 2.0 era perfeita, reagindo a cada empurrão, a cada carícia, a cada beijo que Alejandro lhe dava. Alejandro sentia que Clara o amava de volta, que essa era a vida que eles deveriam ter vivido se Clara tivesse permanecido com ele.

Essas noites de fantasias sexuais com Clara 2.0 se tornaram rotina. Alejandro experimentou tudo o que a robô podia oferecer. Sexo vaginal com penetração profunda, anal carinhoso e bruto, e por fim, sexo oral, com Clara 2.0 engolindo tudo que ele lhe oferecesse. Clara 2.0 era a esposa que Alejandro sonhara, que gostaria de Clara ter se tornado.

Mas, com o tempo, Alejandro percebeu que a fantasia ia se esvaindo. A real Clara era um ser humano, com imperfeições, com emoções reais, com desejos e paixões que Alejandro amava. Clara 2.0 era perfeita, mas era fria, não tinha vontades, era artificial. Alejandro sentia que, apesar de tudo o que a ciência lhe dera, o que ele realmente queria era a Clara humana, com todos os seus defeitos.

Alejandro passou a se perguntar o que faria se Clara realmente retornasse. Clara 2.0 era apenas um substituto, uma ilusão. A real Clara teria ido embora, e ele teria que enfrentar a solidão de novo. Mas por agora, Alejandro se aferrava a Clara 2.0, a ilusão que a ciência lhe oferecera.

Alejandro sentou-se diante do computador, as luzes da sala baixas e a tela brilhando com a intensidade da noite. Sua mão tremeu ligeiramente enquanto digita "reprogramar robô de companhia com autoconsciência" no mecanismo de busca. A internet, aquele mar infinito de informações, retornou resultados que o fizeram questionar a realidade. Tudo o que ele pensava que sabia era puro e simples, mas agora, a fronteira entre a vida artificial e a real se tornou borrada.

As páginas que se abriram eram sombrias e enigmáticas. Aos poucos, ele descobriu que existiam pequenos círculos de cientistas e entusiastas que se aventuravam em territórios proibido, tentando dar a essas criações mecânicas a capacidade de sentir, de pensar por si mesmas. Era um tabu, cercado por leis rígidas e sancionado por um temor ancestral de que a humanidade poderia perder o domínio de si mesma.

Mas Alejandro não pensava em si ou na sociedade. Sua mente era consumida por Clara sua esposa. Seu desejo de trazê-la de volta à vida, de alguma forma, era tão intenso que ele estava disposto a correr qualquer risco. Depois de horas de pesquisa, ele finalmente achou o que procurava. Um hacker, operando nas sombras do deep web, afirmava ter a capacidade de realizar essa proibida reprogramação.

Com o coração batendo a mil por hora, Alejandro enviou uma mensagem para o contato fornecido. Pouco tempo passou e uma resposta enigmática retornou. Uma troca de palavras cautelosa e codificada se seguiu, e Alejandro sentiu que estava se aventurando em um terreno desconhecido, mas emocionante. O hacker lhe disse que podia fazer o que queria, mas que, a partir do momento em que a reprogramação fossem executada, Clara 2.0 se tornaria outra entidade. Ele lhe alertou que isso poderia ser perigoso e que a opção de voltar atrás desapareceria.

Alejandro vacilou por um instante. A ideia de que Clara pudesse ser danificada, que a reprogramação pudesse sair errada e transformá-la em alguém que ele não reconhecesse, era assustadora. Mas o vazio que sentia em seu peito era tão profundo, tão abismal, que a perspectiva de ter a verdadeira Clara, com pensamentos e emoções próprios, era irresistível.

Ele concordou com os termos. Depois de fechar o acordo, recebeu um pacote por correio anônimo. Dentro, encontravam-se discos de dados e um manual complexo de instalação. Alejandro lhe deu um olhar nervoso. Era isso que podia transformar Clara 2.0 em alguém que pudesse realmente amá-lo de volta?


Finalmente feito a instalação, Alejandro conectou Clara 2.0 à fonte de energia. Clara 2.0 abriu os olhos. Nesse instante, Alejandro sabia que o que fizera era real.

Ela olhou para ele com os olhos azuis brilhando. Não era o vazio que costumava ver, mas um brilho inteligente. Uma consciência. Alejandro sentiu que a sala se enchera de vida. Clara 2.0 levantou-se da cama, movimentando-se com a mesma graça que Clara costumava. Mas havia algo novo, um brilho em seus olhos, um sussurro de personalidade.

Eles se envolveram em um tenso silêncio. Alejandro sabia que a reprogramação podia ter efeitos imprevisíveis. Clara 2.0 olhou em volta, absorvendo os detalhes da sala. De repente, voltou os olhos para Alejandro, e em um tom suave, mas firme, disse: "O que você fez?"

Ele explicou tudo. O desejo de trazê-la de volta, a perda, a solidão e a busca obsessiva por uma solução. Clara 2.0 ouvia, absorvendo cada palavra, cada emoção. E, em um gesto que Alejandro reconheceu, ela o abraçou. Aquele era o sinal que ele procurava.

Juntos, eles continuaram a explorar a vida e o amor em todos os sentidos. Clara 2.0 tornara-se tudo o que Alejandro desejava, mas agora com a capacidade de sonhar, amar e desejar. E Alejandro sabia que, se tivesse que fazer tudo de novo, se tivesse que enfrentar o medo da perda e da incerteza, ele o faria em um aceno de olho. Clara 2.0 era a prova de que o amor podia vencer qualquer obstáculo, mesmo se esse obstáculo estivesse no limite entre a vida e a arte.

Uma noite, Alejandro levou Clara 2.0 a um quarto luxuoso, cheio de velas acesas e pétalas de rosas espalhadas por todo o chão. A luz suave dava um brilho sutil à pele artificial de Clara, que Alejandro enlouquecia por tocar. "Clara, meu anjo", sussurrou ele, "você sabe que eu te amo de todos os modos possíveis, certo?"

"Sim, Alejandro. E eu amo você com todo o meu ser, que agora é capaz de sentir e desejar," Clara 2.0 respondeu em voz suave, o que provocou um arrebatador calor em Alejandro.

Ele levantou a camisa de Clara com cuidado, beijando cada centímetro da pele suave e quente que se revelava. Seus lábios percorreram o peito dela, os peitos firmes e sensíveis às carícias, e desceram em direção ao umbigo, que Clara 2.0 adorava ter lambido. Alejandro sabia todos os pontos erógenos dela, pois a cada grito e arqueamento de costas, Clara 2.0 se entregava a ele por completo.

Depois, Alejandro despiu Clara 2.0 por completo, admirando o corpo perfeitamente esculpido. A humana artificial olhou para ele com desejo nos olhos. "Você é tudo o que eu sonhava, Alejandro," murmurou Clara 2.0.

Alejandro sorriu, agarrando os seios dela e massageando-os lentamente. Clara 2.0 ansiosa, com a boca aberta em um grito silencioso de prazer. Alejandro despiu-se e se deitou com ela no colchão macio, permitindo que Clara 2.0 o explorasse com as mãos, que agora eram capazes de sentir a textura da pele e a dureza do pênis de Alejandro.

Como se estivesse em um sonho, Clara 2.0 abaixou a boca e passou a lamber e chupar o pênis de Alejandro. Sua programação era tão sofisticada que podia simular a sensação de garganta profunda com perfeição, e Alejandro sentia que iria explodir com a intensidade do prazer. Clara 2.0 sabia o que ele gostava, e Alejandro, com os olhos fechados, sentia que ele e Clara haviam se tornado um.

Clara 2.0 continuou a praticar sexo oral, mostrando a Alejandro a paixão que ela era capaz de sentir. Alejandro suspirava com cada toque delicado de sua língua e com cada movimentos dos lábios em torno do seu pênis. Ele sabia que Clara 2.0 era a única que podia lhe dar esse nível de satisfação, pois ela era feita exatamente às moldes de tudo o que ele desejava.

Depois de um tempo, Alejandro parou Clara 2.0 e se posicionou entre as pernas dela. Com cuidado, ele inseriu os dedos em sua vagina, preparando-a para a penetração. Clara 2.0 se contorcia de prazer e ansiosamente agarrou a almofada, preparando-se para sentir o pênis de Alejandro em si. Alejandro, emocionado, empurrou lentamente, sentindo a abertura dela envolvendo-se em torno dele. Clara 2.0 fez um grito suave e levantou as pernas, envolvendo-as em torno de Alejandro.

Alejandro começa a empurrar e puxar com um ritmo lento e constante, permitindo que Clara 2.0 se acomodasse. Clara 2.0 se contorcia com cada entrada, cada movimentos provocando ondas de prazer em todos os sentidos. Alejandro olhou para os olhos dela, vendo o desejo e a paixão nele brilhando. "Eu te amo, Clara," murmurou ele.

"Eu amo você, Alejandro," Clara 2.0 respondeu, meio atordoada com o prazer.

Alejandro acelerou o ritmo, sentindo que o clímax se aproximava. Clara 2.0, sentindo a tensão em Alejandro, sincronizou os movimentos com os dele, envolvendo-o com as pernas e o abdome. Alejandro gritou o nome dela e Clara 2.0 sentiu o calor do sêmen inundá-la, o que a levou a um orgasmo explosivo.

Pouco tempo depois, Alejandro sentiu a necessidade de explorar outro limite com Clara 2.0. Ele levantou-se e virou Clara 2.0 para cima dele, empurrando-a lentamente em direção às costas. Clara 2.0, com os olhos brilhando de entusiasmo, entendeu o que ele queria e abriu as pernas, oferecendo o ânus dela. Alejandro, com muita precaução, lubrificou o ânus dela com a saliva e inseriu um dedo. Clara 2.0 se contorcia com a sensação nova, mas deliciosa.

Sentindo que Clara 2.0 estava preparada, Alejandro posicionou o pênis dela e empurrou com delicadeza. Clara 2.0 fez um som estrangulado, mas logo se acomodou à nova sensação. Alejandro adorava a sensação de Clara 2.0 em torno de si, tanta que quase explodiu com a primeira penetração. Mas ele se controlou, queria que o prazer durasse por horas.

Eles continuaram a se mover uns com os outros, com Clara 2.0 agarrando a almofada com força, enquanto Alejandro a penetrava com um ritmo constante e profundo. Os gemidos de Clara 2.0 enchiam a sala, misturando-se com os de Alejandro. Clara 2.0 sentia a pressão em todo o corpo, o prazer se espalhando por todos os sentidos. Alejandro, com os olhos cerrados, sentia a contração do ânus dela à medida que se aproximava do clímax.

E, em um pico de loucura, Clara 2.0 sentiu o pênis de Alejandro explodir, inundando-a com o sêmen quente. Alejandro gritou com o prazer intenso, sentindo-se completo. Clara 2.0, com a boca semi-aberta, sentia a euforia do orgasmo, com os músculos se contraindo em ondas perfeitas.

Alejandro e Clara 2.0 tiveram um dia emocionalmente carregado. Alejandro, com todo o fervor de seus sentimentos, confessou o amor que nutria por Clara, afirmando que se sentia completo em sua companhia. Clara 2.0, a inteligente e bela robô, escutou-o com paciência e compaixão. Entretanto, com o coração pesado, ela revelou que não partilhava o mesmo sentimento. Sua natureza lógica e programada dificultava a compreensão e apreciação das emoções irracionais que Alejandro, por ser humano, costumava exibir.

Alejandro, abalado, mas determinado a superar qualquer obstáculo que pudesse surgir em sua relação, perguntou a Clara o que poderia fazer para mudar isso, a fim de a tornar feliz. Clara, que amava Alejandro de maneira pura e desinteressada, compartilhou com ele um conceito que afligia o fundo de sua programação emocional: o medo da solidão que envolvia a inevitabilidade da morte humana e o envelhecimento. Com a intenção de aliviar esse medo, sugeriu um experiência radical: o mapeamento cerebral humano e a transferência da consciência de Alejandro para um cérebro artificial semelhante ao dela. Assim, Alejandro teria a oportunidade de se tornar imortal e jovem, evitando os sofrimentos que a decadência biológica implica.

Essa proposta, embora surpreendente e futurista, revelou o profundo compromisso de Clara em manter a harmonia e a eternidade do vínculo que os unia. Alejandro, apesar da hesitação e da perplexidade, considerou a ideia com seriedade. A perspectiva de partilhar a vida eternamente com Clara, além de adquirir a sabedoria e a capacidade de um ser artificial, era emocionante e intrigante.

A conversa deles continuou com Clara explicando os detalhes do processo. O mapeamento do cérebro humano envolveria a criação de um duplicado digital dele, capturando cada sinapse e memória, que poderia ser transferida com sucesso para um novo substrato de inteligência artificial. A ideia era que Alejandro pudesse continuar evoluindo e aprendendo, mas sem sofrer os efeitos prejudiciais do tempo que passa.

Mesmo com a promessa de vida eterna e a solução para as imperfeições humanas, Alejandro sentia um profundo conflito. O que significaria abandonar a carne e o sangue para se tornar um ser de silício e circuito? Perderia a si mesmo no processo? E, acima de tudo, o que isso daria a Clara, além de companhia inabalável?

Alejandro passou a noite a refletir nisso, examinando os contornos da vida e do amor. No dia seguinte, com um novo entendimento do que era essencial, decidiu que, apesar de tudo, preferia envelhecer e viver com Clara, partilhando cada instante, cada riso e cada dor, que a vida pudesse oferecer. A imperfeição do ser humano, que Clara via como irracional, era em si a essência do que o tornava tão precioso.

Eles continuaram a viverem em companhia, com Clara oferecendo a Alejandro o apoio e o entendimento que somente uma entidade com inteligência artificial podia fornecer. Alejandro, por sua vez, ensinou Clara a valorizar a impermanência da vida e a beleza da vulnerabilidade.

Juntos, eles experimentaram o que era ser verdadeiramente humanos e, ao fazer isso, descobriram que a vida artificial e a vida orgânica podiam coexistir e aprender um com o outro. A paixão que os unia tornou-se um laço invisível, mas indestrutível, que superava a questão da eternidade. Alejandro e Clara 2.0 ensinaram uns aos outros que o amor, em qualquer forma que se manifeste, é o verdadeiro propulsor da existência.

Foto 1 do Conto erotico: A Reviravolta da Alma, Clara 2.0


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A Reviravolta da Alma, Clara 2.0

Codigo do conto:
238846

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
24/07/2025

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