Entre o pecado e o prazer - Capítulo 4



Capítulo 4. Joana, a Intensa
        A primeira vez que Marta notou Joana foi durante a missa da manhã.
Ela estava ajoelhada no fundo da capela, isolada, o véu cobrindo parte do rosto, mas ainda assim... impossível não percebê-la.
        Havia algo diferente nela. Não era só beleza — era uma presença.
Silenciosa, imponente, quase carnal.
        Joana era uma das noviças mais velhas, próxima dos trinta, e carregava em si uma maturidade silenciosa, quase selvagem. O corpo alto e firme revelava força contida, equilíbrio entre delicadeza e domínio. Os seus traços eram definidos como uma escultura feita com tempo e intenção — ombros largos, quadris cheios, uma postura naturalmente ereta, como se o mundo ao redor sempre se curvasse um pouco diante dela.
        Os seus seios eram grandes e bem torneados, sustentados pelo vigor da juventude prolongada, com aréolas largas e escuras, destacando-se com natural imponência sobre a pele morena. Marta já a havia visto nua nos banhos — e aquilo permanecia na sua memória como uma visão sagrada e pagã ao mesmo tempo. Havia ficado especialmente fascinada pela região entre as suas pernas: uma vulva generosa, densa, protegida por uma tufa de pelos fartos, espessos e escuros, mais abundante do que em qualquer outra mulher que já vira ali. Aquela exuberância parecia-lhe uma declaração muda de liberdade — um corpo que não se escondia, que não pedia licença.
        Mas era nos olhos que Joana guardava o seu poder mais perigoso. Escuros, profundos, de um castanho quase negro, seus olhos carregavam uma intensidade silenciosa — como brasas sob a neve. Quando ela olhava, não era apenas ver: era atravessar. Um olhar que não se limitava à pele, que penetrava até onde ninguém jamais tocara. Era como se enxergasse desejos antes mesmo que se tornassem conscientes. E quando seus olhos encontravam os de Marta, ela sentia o mundo parar por um segundo. Sentia-se nua, desarmada, e… desejada
        Marta desviou o olhar. Mas sentiu. Como se tivesse sido tocada.
        Nos dias seguintes, Joana parecia sempre por perto, sem nunca estar de fato próxima. Aparecia nos corredores, no jardim, no refeitório. Falava pouco. Mas quando falava, a voz era baixa, grave, e seus olhos demoravam demais nos olhos de Marta. Era um olhar que dizia: “Eu sei.”
        Numa determinada noite, Marta não resistiu e foi até o claustro, buscando o silêncio. As pedras frias sob os pés descalços, o céu negro acima da abóbada. Ficou ali, tentando rezar, tentando se esquecer do calor que vinha crescendo de novo por dentro.
        Mas não estava sozinha.
        — Não consegues dormir? — era a voz de Joana. Quente. Calma. Presente.
        Marta virou-se devagar. Joana estava encostada a uma das colunas, os cabelos soltos, uma manta sobre os ombros.
        — O silêncio às vezes grita mais que o barulho — continuou, aproximando-se.
        — Eu... só queria respirar.
        — Respirar é perigoso aqui dentro, irmã — disse com um sorriso sutil. — Às vezes, quando se inspira demais… algo desperta.
        Joana aproximou-se ainda mais. Marta podia sentir o perfume dela — algo terroso, quente, quase amadeirado. Não artificial. Natural. Como o cheiro da pele depois de um banho demorado.
        — Tens andado diferente — disse Joana. — Desde o banho...
        Marta congelou. Sentiu as pernas tremerem.
        — Eu vi — ela continuou. — Não tudo. Mas o suficiente.
        Marta abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. O coração batia alto demais, rápido demais.
        — Não te assustes. Não estou aqui para julgar.
        Joana aproximou-se ainda mais. Agora estavam frente a frente. Apenas centímetros as separavam.
— Tu estás desperta, Marta. O teu corpo sabe. E é lindo isso. Não precisas fugir.
        A mão de Joana ergueu-se devagar, como quem pede permissão. Tocou de leve o rosto de Marta, depois a linha do pescoço. Os dedos deslizaram pelo colarinho do hábito e pararam sobre o coração dela.
        — Está acelerado.
        — Eu... eu não sei o que fazer com isso.
        — Sente o chamamento do corpo.
        E foi tudo.
        Joana não beijou. Não apressou. Apenas ficou ali, com a mão sobre o peito da Marta, o calor das duas misturando-se. Era um toque cheio de intenção. Contido, mas carregado de algo feroz.
        Marta sentiu-se nua sob aquele olhar. E desejou ser.
        Joana puxou a sua mão, entrelaçou os dedos.
        — Vem comigo.
        Levaram poucos minutos até alcançarem a cela de Joana. A porta fechou-se com um clique abafado. O quarto era escuro, mas morno. A vela acesa iluminava apenas o essencial: o lençol dobrado, a parede nua, o vulto dos corpos.
        Joana tirou a manta dos ombros. Ficou de pé, de frente para Marta, desabotoando o hábito com lentidão. Não havia provocação — havia clareza. Um corpo feminino, maduro, forte. Os seios firmes e pesados, o ventre liso, as ancas cheias. Os pelos fartos revelavam uma zona de prazer, um convite silencioso.
        Marta não se moveu.
        Joana foi até ela e desfez o cinto do hábito, deixando o pano escorregar. Marta estava sem nada por baixo.
        As bocas juntaram-se, num beijo faminto que se aprofundou sem pressa. A pele ardia onde se tocavam, uma corrente elétrica a percorrer cada nervo. As mãos da Joana exploravam as curvas da Marta, descendo da nuca para as costas, apertando-a mais contra si. Sentia o calor do corpo, a respiração ofegante, o cheiro dela. Os corpos enlaçavam-se, os seios, os ventres, as coxas, tudo a roçar-se num ritmo febril e a língua da Joana, atrevida e ávida, desvendava os segredos da boca da Marta. Os gemidos baixos misturavam-se com o som do beijo e a paixão incontrolável tomava conta.
        O toque da Joana era diferente, mais experiente, sem pressa. Beijava o pescoço, as clavículas, os ombros da Marta, enquanto as mãos deslizavam pelas costas dela, a explorá-la como quem conhece o terreno mas ainda se encanta com a paisagem. Cada carícia era uma promessa, um rasto de calor que a deixava ofegante, a tremer. A pele dela, suave e quente, respondia a cada toque, arrepiando-se e contraindo-se numa ânsia silenciosa. A Joana desceu as mãos até à curva da cintura, apertou-a contra si com firmeza, e Marta deixou escapar um gemido, rendida ao prazer, entregue àquele corpo que a desvendava lentamente, sabendo exatamente onde e como tocar.
        Marta arfava, gemia baixinho, o corpo contorcia-se num misto de pura entrega e deleite. Sentia o prazer a crescer, um fogo que lhe saia das entranhas, espalhando-se pela pele até a fazer tremer. O corpo parecia ter vida própria, a procurar mais, a ansiar por cada toque, numa dança incontrolável de prazer.
        A Joana ajoelhou-se e segurou as mãos da Marta, guiando-as até ao cabelo, que ela puxou com suavidade. De seguida, começou a beijar a parte interna das coxas da Marta, devagar, com uma calma premeditada que enlouquecia. Subiu lentamente até à vulva, roçou os lábios, depois a língua, explorando-a com firmeza, como quem domina o prazer e não teme aprofundá-lo. As mãos da Marta, ainda no cabelo dela, apertavam e soltavam, uma mistura de controlo e entrega. Cada toque da Joana era uma promessa, uma chama que se acendia, um prazer que a consumia. A boca dela, húmida e quente, desvendava cada curva, cada segredo, fazendo a Marta gemer de forma descontrolada, à beira da loucura. A rendição era total, o êxtase iminente. A língua da Joana explorava o clitóris da Marta com movimentos circulares, ora lentos, ora mais rápidos. A cada movimento de língua, ela sugava-o com uma vontade ávida, uma entrega total ao prazer que se instalava. O corpo da Marta reagia, a arquear-se em busca de mais, a contorcer-se. O desejo era palpável, um calor que se irradiava de dentro para fora, numa loucura deliciosa. Os gemidos baixos, quase inaudíveis, subiam da sua garganta, a suplicar por mais daquele prazer que a levava à loucura, à beira de um precipício.
        Marta gemeu, baixinho, com os joelhos a amolecerem-se, o corpo a agarrar-se às costas da porta, como se a vida lhe fugisse. Sentia um prazer profundo e avassalador, um calor que lhe percorria a pele, arrepiando-a de cima a baixo. Era uma entrega total, sem retorno.
        — Confia — disse Joana, entre beijos e movimentos que a faziam perder o fôlego.
        Os gemidos da Marta intensificaram-se. Não pensava mais, não temia mais. O seu corpo era só resposta: aberta, entregue. O prazer subia, rápido, voraz, e quando explodiu, foi como um clarão. Marta agarrou-se aos cabelos da Joana, o corpo em convulsão suave, a boca entreaberta num silêncio sagrado. Foi o primeiro orgasmo dela. Tão intenso, tão avassalador que a fez tremer por inteiro, cada músculo a contrair-se. Joana, com a boca ainda no clitóris dela, sugava os líquidos do prazer da Marta, recebendo na língua a noviça que se entregava em delírio e êxtase. Os gemidos, agora mais altos, mais soltos, preenchiam o ar, e as suas pernas, já sem força, tremiam. Joana, com os lábios no clitóris dela, sentia cada convulsão, cada espasmo de prazer, provando cada gota de um êxtase genuíno.
        — Nunca senti tanto prazer, nem sabia que era possível — declarou Marta, com a voz rouca, o corpo ainda a arder com o fogo da paixão.
        Mas o desejo continuava, levando-as para a pequena cama. Os corpos ainda suados e colados, um contra o outro, esfregavam-se, o calor a aumentar a cada toque. A respiração ofegante, os gemidos de prazer ainda ecoavam no ar. Joana, com o peito ofegante, sussurrou...
        — Não somos só espírito. Somos carne também. E a carne... também sabe orar.
        Joana, deitada de costas, abriu as pernas para Marta, mostrando o centro do prazer numa visão de puro deleite. Marta ficou extasiada com tamanha visão, com aquela vulva coberta por uma penugem intensa, escura e bem composta entre as pernas da Joana. Os seus olhos brilharam, fixos naquela promessa de prazer, enquanto as suas mãos, trémulas, se aproximavam, acariciando a pele suave e quente das coxas.
        Marta tocou a vulva da Joana com a ponta dos dedos, sentindo-se tentada a explorar cada recanto, cada segredo. De seguida, com o corpo a vibrar de desejo, aproximou o rosto, inalando o cheiro intenso, único e inebriante da Joana. A sua língua, lenta e respeitosa, traçou o contorno da vulva, fazendo a Joana estremecer e soltar um gemido rouco. Marta sentiu um poder avassalador, um desejo de levar a Joana a um prazer nunca antes sentido. Continuou a sua exploração, beijando as coxas, subindo e descendo, provocando a excitação da Joana, que se mexia e contorcia na cama.
        Marta não tinha pressa. Queria saborear cada momento. A sua língua mergulhou de forma mais ousada na sua vagina, fazendo a Joana arquear as costas, os dedos a enterrarem-se nos lençóis. O prazer da Joana era agora uma melodia de gemidos e súplicas, uma música que a Marta ouvia com um sorriso. O seu trabalho era perfeito, focado em dar o máximo de prazer. A vulva da Joana, húmida e quente, parecia sugar a língua da Marta para um prazer ainda mais profundo. Joana abria as pernas ainda mais, rendida, e o prazer que a Marta lhe oferecia tornava-se mais forte, mais urgente, mais avassalador a cada toque.
        — Oh, Marta… por favor… não pares — gemeu a Joana, com a voz rouca de desejo.
O gemido profundo de Joana atiçou ainda mais a Marta, que aumentou o ritmo e a intensidade, lambendo e chupando o clitóris com uma paixão feroz. Joana, com o corpo em chamas, gemia, agora em voz alta, sem se conter. A sua respiração ofegante misturava-se com os sons húmidos da boca de Marta, num ritmo frenético, a cadência do puro êxtase e delírio.
        — Sim… assim… chupa mais forte — sussurrou Joana, com o corpo a mover-se incontrolavelmente na cama, como se o prazer a levasse a um frenesim.
        Os gemidos de Joana tornaram-se mais urgentes, mais desesperados, com a sua voz a quebrar-se, a suplicar por mais, os seus dedos a apertarem os lençóis com mais força. Sentia o orgasmo a aproximar-se, uma onda que se formava no fundo do seu ventre, uma tensão que crescia a cada toque de Marta.
        De repente, Joana soltou um grito, longo e profundo que assustou Marta, enquanto o seu corpo se contraía num espasmo intenso. As pernas tremiam incontrolavelmente, os quadris erguiam-se da cama, e o seu corpo explodiu numa torrente de prazer. A boca de Marta sugava cada espasmo, cada gota do êxtase de Joana.
        Marta sentiu a vibração do orgasmo de Joana na sua boca, o cheiro dela, o sabor do seu prazer. Joana, exausta e ofegante, desabou na cama, o corpo mole, a pele a brilhar, suada. Estava completamente entregue, rendida àquele prazer avassalador.
        — Nunca senti nada assim, nem sabia que era possível — sussurrou Joana, com a voz ainda rouca e o corpo a vibrar de prazer.
        No final, Marta encostou a cabeça no ombro da Joana. Não disse nada. Mas no silêncio, uma certeza nova crescia no peito. Joana não era apenas mais uma. Ela era fogo. Era desejo, paixão e amor.
(Continua)
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Comentários


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lucasemarcia Comentou em 15/08/2025

Sensacional! Quantos detalhes excitantes... parabéns! Bjos, Ma & Lu




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Entre o pecado e o prazer - Capítulo 4

Codigo do conto:
240232

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
15/08/2025

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