EVELYN E OS PRISIONEIROS - I PARTE

EVELYN E OS PRISIONEIROS I PARTE - ÍNICIO
Evelyn uma mulher com 42 anos, loira dourada, cabelos lisos que vai até o meio das costas, seios tipo pera médio, abdome sem barriguinha, pomo de Venus discreto, coxas proporcionais ao corpo e uma bunda redonda, discreta.
Ainda mostra muita jovialidade física e mental. Feminina sem ser espetaculosa.
Ela, juntamente com Judith, ministra aula dominical, são muito próximas e atuantes na realização deste ato voluntário.
Seus domingos ao lado do marido, Moraes costuma ser entediados, não tiveram filhos e ele adora futebol e constantemente sai com amigos para acompanhar seu time do coração deixando-a sozinha e quando chega espalha-se no sofá para assistir televisão.
Para ela, um horror.
Judith aos domingos libera o marido, Gilmar para ir ao futebol e beber com os amigos enquanto realiza outra atividade voluntária e caridosa, desta vez em um presídio masculino que fica a alguns quilômetros da cidade onde mora.
Conversando com Evelyn sobre esse trabalho a convida para irem juntas, lá tem muitos presos que precisam de uma palavra amiga para suportar o cárcere.
Pediu para ela falar sobre esse trabalho voluntário e como poderia participar.
Judith explicou vagamente afirmando se sentir realizada ao atender esses presos.
Evelyn conversou com o marido, que achou ótimo, pensando que assim ficaria mais a vontade com os amigos do futebol, sem ter que aguentar ela encher seu saco,
No sábado ela disse para Judith que concorda em ir no dia seguinte participar voluntariamente deste projeto.
Quer saber mais como pode ser útil.
Ai Judith fez algumas perguntas íntimas principalmente como está seu casamento, Evelyn respira fundo, olhando para a amiga, desabafa:
- Meu casamento está frio, meu marido não me procura há mais de um ano, está sofrendo de uma doença crônica, não consegue mais ter ereção. Sofro com isso.
Judith então abre o jogo:
- Meu casamento estava pior, meu marido ainda tem ereção, mas não me procura faz muito tempo.
E continua:
- Quando fui convidada a participar desse projeto no presídio fiquei assustada, mas quando compreendi as minhas necessidades intimas, concordei e hoje me sinto realizada e meu casamento salvo, admito ser economicamente dependente do meu marido.
Tenho melhor consciência da minha vida conjugal.
Evelyn questiona:
- O que terei que fazer?
Judith respira fundo e manda a real:
- Ter relação sexual com o preso escolhido por eles mesmos,
A reação imediata de Evelyn foi negação, Judith esperava por essa reação e disse:
- Eu entendo bem seu sentimento, foi o mesmo que o meu, mas te adianto que isso me trouxe equilíbrio mental e salvou meu casamento, me sinto mulher novamente,
Evelyn apenas ouvia e ficava pensativa, perguntou:
- Como eles te tratam?
Judith
- Maravilhosamente bem, com respeito, são higiênicos, sem doenças e viris.
Continuou.
- Com eles tenho orgasmos intensos e quando gozam, sinto-me realizada.
Evelyn
- São vários homens?
Judith
- Não, cada domingo um é escolhido por eles para ficarem comigo, as demais mulheres que vão para lá com a mesma finalidade, sem julgamentos.
Evelyn
- Vou pensar sobre esse voluntariado.
Despedem-se e Evelyn fica com a pulga atrás da orelha.
No decorrer da semana, Evelyn informa Judith que quer participar do voluntariado.
Judith ficou felicíssima e combinaram hora e local para se encontrarem e irem juntas, com outras mulheres visitar os presos.
Atendida as exigências para entrarem, foram diretamente para o pátio interno onde, numa mesa rústica estavam Sérgio e Romualdo, que abriram um largo e acolhedor sorriso quando viram às duas se aproximarem.
Feita as apresentações, Judith e Romualdo foram para outra parte do presídio deixando Evelyn e Sérgio a sós.
Sérgio elogiou a beleza de Evelyn, que acanhada sorriu e agradeceu, sentiu-se um pouco desconfortável, mas ele nem ligou e continuou a falar como ela é simpática e agradeceu por estar conversando com ele,
Para Evelyn o local e o ambiente eram estranhos, afinal nunca imaginara estar ali e ainda por cima com um homem estranho.
Intimamente admitia que ele é atraente. Como resistir?
Quase no final da hora da visita Judith e Romualdo voltam ao convívio do casal, elas despediram-se e prometendo voltar na próxima semana.
Antes, porém Judith disse aos dois que iria conversar com Evelyn sobre o pedido de Sérgio. Evelyn não entendeu de imediato.
No ônibus de volta, Evelyn questionou a amiga, que pediu silencio e discrição, que ali não poderiam falar.
Chegando foram direto para a casa de Judith, onde poderiam conversar a vontade.
Judith foi direta,
- Evelyn você sabe o que eu e o Romualdo fomos fazer quando deixamos você e o Sérgio sozinhos?
- Transarem, ela respondeu.
Judith
- Sim, fomos à cela dele e transarmos. É isso que fomos fazer - transar.
E confirmou:
- Quer saber mais? O Sérgio está doidinho para transar com você.
Evelyn respondeu:
- Preciso de um tempo. Nunca tive outro homem na vida.
Judith
- Ninguém é obrigada a nada. Transe com ele se quiser.
Na quinta feira da mesma semana é surpreendida com uma ligação de Evelyn que quer conversar sobre o assunto e pediu desculpas pela forma agressiva que a tratou.
- Pode vir, vamos tomar um café e conversar.
Evelyn, mais calma pediu a Judith que contasse como tudo tinha ocorrido em sua vida para chegar a esse ponto.
Ela calmamente começou a relatar que outra amiga sugeriu que ela, sob o pretexto de ajuda voluntária no presídio, tornar-se amante de um deles, que com certeza alem de ser grato não a incomodaria aqui fora.
- Então avaliei a situação e concordei com a ideia, isso salvou seu casamento.
Evelyn ouviu em absoluto silencio e total atenção esse relato e apenas disse.
- Irei no domingo.