Um dos rapazes se inclinou e falou no meu ouvido:
— Vamos pra minha casa? Lá tem mais cerveja… pode confiar.
Eu hesitei por um segundo, mas só de olhar nos olhos dele, senti meu corpo responder por mim. Um fogo súbito tomou conta de mim, e eu apenas sorri, aceitando.
Saímos juntos. Ele apertou o controle da chave e uma SUV preta enorme acendeu os faróis. O carro parecia ainda mais imponente que eles. Entrei, rindo, já sem pensar em nada além da vontade que me consumia.
O som do funk pesado começou a vibrar no carro. O ritmo entrou no meu corpo como se fosse um convite. Sem vergonha nenhuma, me ajoelhei no banco, virada para trás, e comecei a rebolar devagar, deixando o fio dental vermelho aparecer descarado entre minhas coxas. O shortinho já nem existia mais pra segurar minha ousadia.
Os dois que estavam no banco de trás ficaram insanos. Os olhos deles brilhavam, as bocas entreabertas, como se quisessem me devorar ali mesmo.
— Vamos, se animem! — provoquei, rindo, enquanto descia até quase encostar minha bunda no colo de um, e depois subia, esfregando lentamente. — Quero ver vocês dançando comigo…
Eles não resistiram. Levantaram-se no banco, o espaço apertado ficando cheio de corpos, suor e energia. Um deles se posicionou atrás de mim, suas mãos firmes agarrando minha cintura.
Com um movimento rápido, me puxou pro colo dele, fazendo meu corpo encaixar sobre a dureza que já crescia.
Rebolei contra ele, sentindo cada detalhe, cada pulsação. Suas mãos deslizaram pela frente da minha camiseta, encontrando meus seios cobertos apenas pelo tecido. Quando ele apertou, gemi baixo, mordendo os lábios, já sem conseguir fingir nenhuma resistência.
A cada movimento, a SUV se enchia de calor, o cheiro de desejo no ar. O motor ainda nem tinha saído da rua do bar, mas ali dentro já parecia que o mundo inteiro havia sumido. Eu me entregava, rindo, gemendo, deixando meu corpo falar por mim.