Quando chegamos, a SUV parou em frente a uma casa grande, com portão de ferro e paredes pintadas de branco. Ele abriu a porta e me puxou pela mão, decidido. Eu, já entregue ao fogo, apenas deixei que me guiasse. Entramos juntos, os outros logo atrás, e quando a porta bateu, senti um arrepio percorrer meu corpo: estávamos sozinhos, só nós cinco.
O calor da cerveja ainda queimava, meu corpo já estava em chamas. Ele me encostou na parede da sala, seus braços fortes me prendendo, e me beijou com força. Um beijo bruto, possessivo, cheio de língua, como se quisesse me engolir inteira. Eu gemi alto, minhas mãos agarrando seus ombros, minhas pernas quase cedendo.
Logo senti outras mãos em mim. Um deles veio por trás, apertando minha bunda já quase exposta pelo short enfiado. Outro puxou a barra da minha camiseta, levantando devagar, revelando meu sutiã preto rendado que mal segurava meus seios.
— Olha isso… — um deles murmurou, mordendo os lábios, os olhos devorando cada pedaço da minha pele.
Eu ria, excitada, sentindo-me no centro daquele círculo de desejo. Cada olhar, cada toque, me alimentava. A mulher discreta e recatada tinha desaparecido — restava só a devassa, a fogosa, a que sabia o quanto adorava ser desejada.
Me empurraram até o sofá, onde me sentei de pernas abertas, sem a menor vergonha. O short foi descendo, revelando por completo meu fio dental vermelho, cravado entre meus lábios já úmidos. Eles se olharam como predadores prontos para o banquete.
— Então é assim que vocês me querem? — provoquei, mordendo o lábio, minha mão descendo lenta até o tecido molhado. — Pois eu quero ver quem vai me aguentar primeiro…
A sala se encheu de gemidos, respirações pesadas, mãos ansiosas. E ali, naquela noite quente, começou o que eu já sabia que seria uma maratona de prazer sem limite.