?A casa de Eliezer não cheirava apenas a pó de cimento; cheirava a perigo. Rosa desfilava pela sala com sua camisola de seda matinal, uma afronta calculada à ausência de Fabrício, seu amante no Canadá, e à passividade de seu marido, Eliezer.
?O pedreiro, Marcos, já estava de joelhos na sala, misturando argamassa. Seus braços fortes trabalhavam com a mesma confiança que seus olhos se fixaram em Rosa. Ele não perdeu tempo.
?“Dona Rosa, a senhora me desculpa a franqueza, mas a luz do sol batendo nessa seda... não facilita o meu trabalho. Me distrai.”
?Rosa sorriu. Era a reação que ela procurava. A adrenalina de provocar Marcos era um bálsamo para o tédio e a raiva contida em relação a Eliezer, que, como sempre, observava a cena da cozinha, quieto.
?Contrariando a passividade habitual, Eliezer ficou ligeiramente animado com a ousadia de Rosa. Ele confundiu a provocação dela com um raro convite à sua atenção.
?“Rosa, que bom ver você com essa energia! Vou aproveitar para ir à loja de material, buscar aqueles rejuntes que o Marcos precisa. Não demoro!”
?Ele vestiu uma jaqueta com um sorriso esperançoso e saiu, sem notar o olhar de puro desejo que se cruzou entre sua esposa e o pedreiro.
?Assim que o motor do carro de Eliezer desapareceu na rua, o ar da casa mudou. O barulho do cimento cessou.
?Rosa caminhou lentamente até Marcos, que se levantou e tirou as luvas sujas de argamassa, o olhar intenso.
?“Achei que o cimento era o material mais resistente que você tinha visto, Marcos,” ela sussurrou, a centímetros dele.
?“O cimento endurece, Dona Rosa,” ele respondeu, a voz rouca. “Mas a tentação... essa é moldável. E a senhora está me moldando ao seu gosto.”
?O jogo havia acabado. Rosa não precisava de mais palavras. Ela precisava de ação, de sentir-se desejada, de preencher o vazio deixado por Fabrício e a indiferença de Eliezer.
?Marcos a segurou pela cintura. O primeiro beijo foi urgente, voraz, roubado. A seda da camisola era um obstáculo frágil.
?Num impulso de adrenalina, eles cambalearam para a área de serviço, o local mais isolado da casa, onde a bagunça dos baldes e a pilha de roupas a serem passadas serviam de testemunhas silenciosas.
?Rosa se viu contra a máquina de lavar, sentindo o calor do corpo do pedreiro contra o seu. Não havia mais dilemas morais, apenas a urgência de um desejo reprimido. O amasso quente se acendeu ali, intenso e rápido, uma faísca perigosa no coração da casa de Eliezer.
O pedreiro levantou a camisola de Rosa abaixou a calcinha pequena até a cintura e começou e se esfregar freneticamente na bunda de rosa, aquela bunda grande e negra, que até então era só de fabricio, mas que agora Marcos explorava. Marcos abriu o zíper da calça e pegou nos cabelos de Rosa e a forçou a chupa-lo, em seguida Rosa se apoiou na máquina de lavar e sentiu Marcos a penetrando com virilidade,, com estocadas firmes . Gozaram pelo menos duas vezes ali. Alguns minutos e ouviram o som da caminhonete, era Eliezer retornando, agiram como que nada tivesse acontecido, Rosa inda pra cozinha fazer o almoço e Marcos indo rejuntar o piso.
?Aquele era o risco que Rosa precisava correr. A emoção do proibido era seu novo vício.
