Sou casada com um mariddo liberal



Meu nome é Valeska, tenho trinta e sete anos, e sou casada com Christian há quase vinte. Meu marido é broxa — e digo isso sem crueldade, sem pena, sem ironia. Digo com amor e com verdade. Ele é broxa, e é o homem mais inteiro que já conheci.

Christian gosta de dizer que é “marido liberal”. Eu gosto de chamá-lo de homem livre. Porque para ser o que ele é — um homem que ama sem posse, que aceita sem disfarce, que olha sem medo — é preciso ser muito mais forte do que todos aqueles que vivem de aparência.

Sim, eu tenho amantes. Quatro, atualmente. Mas antes de falar deles, preciso falar de nós. Quando Christian perdeu a ereção de vez, há quase dez anos, eu pensei que nosso casamento tinha acabado. Ele se fechou, ficou em silêncio, mergulhou num tipo de vergonha que não cabia nele. Eu via seus olhos fugindo dos meus, via o peso que ele carregava e a vontade de desaparecer. E foi aí que eu entendi: se eu quisesse salvá-lo, eu precisava mudar a forma de amar.
Foi lento. Foi delicado. Foi dolorido. Mas aos poucos, fomos reconstruindo o que tínhamos — e o que descobrimos foi ainda mais bonito.

Hoje, Christian não é um homem diminuído. É um homem consciente. Ele sabe o que quer, o que sente e o que o excita. E sim, o excita me ver sendo desejada.
Ele me vê sendo olhada, tocada, possuída — e o olhar dele nunca é de ciúme, é de orgulho. Ele entende que quando outro homem me faz gozar, ele não perde nada. Ele ganha: ganha minha verdade, minha entrega, minha inteireza. E é isso que me faz voltar para ele todas as noites.

Os gêmeos foram os primeiros. Filhos do porteiro, jovens, fortes, risonhos. Eles me chamam de tia Valeska quando chegam, e há algo doce e selvagem nisso. Com eles, eu me sinto viva, brincalhona, suada de juventude. Christian sempre está por perto — às vezes preparando café, às vezes só observando. Ele gosta de ver o quanto eu me divirto, o quanto eu me solto.

Depois veio Paulo, o sargento da PM. Paulo é firme, silencioso, dono de uma presença que muda o ar do ambiente. Quando ele chega, não há conversa. Ele me despe, e o mundo desaparece. Eu sei que Christian o admira — e ele sabe disso. Quando Paulo está comigo, Christian não compete. Ele assiste. E há uma ternura no olhar dele que nenhum outro homem tem. Paulo é o amante que me consome com força e me devolve exausta. E Christian, o marido que me acolhe e me acalma depois.

E há também Rafael, o surfista. Com ele, tudo é leve. Ele traz o cheiro do mar, o gosto de sal, a risada fácil. Quando Rafael chega, a casa muda de temperatura. Christian costuma ficar na varanda, lendo, e de vez em quando me lança aquele olhar sereno de quem sabe que a felicidade pode existir de muitas formas.

As pessoas comentam que Christian deixa que eu tenha amantes. O prédio comenta.As mulheres cochicham, os homens zombam, alguns me olham com desejo, outros com reprovação. Mas eu aprendi que a maioria vive com medo. Medo de se ver no espelho e perceber o quanto são prisioneiros da própria vaidade, da própria insegurança. Christian não é assim. Ele me deixa ser livre, e por isso, ele é livre também. Ele não me tranca, não me mede, não me cobra.
E com certeza, por isso, eu o amo cada vez mais. Depois dos encontros, quando os amantes se vão, eu volto sempre para o mesmo lugar: o peito dele.
Deito a cabeça no ombro de Christian, e ele passa a mão no meu cabelo, em silêncio. E é nesse instante que eu percebo — nenhum homem me conhece tão profundamente quanto ele. Eu amo meus amantes pelo prazer que me dão, mas amo Christian pela liberdade que ele me concede. Ele não é um homem diminuído. É um homem que entendeu que o amor não é posse — é permissão.

Alguns o chamam de corno. Eu sorrio. Porque eles não sabem. Não sabem o que é viver sem medo, o que é amar alguém pelo que se é, não pelo que se faz.
Christian diz que é broxa e corno. Eu digo que ele é o homem mais livre que já existiu. E quando ele me olha, depois de tudo, com aquele sorriso tranquilo, eu sei — eu nunca o traí. Apenas amo do meu jeito.


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Comentários


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flamengo21 Comentou em 19/11/2025

Uma coisa é o fetiche outra o fator biológico, há que se ter muito respeito. E fazer uma gostosa como você gozar muito gostoso.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Sou casada com um mariddo liberal

Codigo do conto:
247456

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
19/11/2025

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