Lucas me Bolinou no colégio e me comeu na minha casa



A escola, que antes parecia um labirinto de julgamentos e corredores frios, mudou de cor.
Nós não tínhamos oficializado nada. Não houve pedido de namoro com flores ou status no Instagram. Mas não precisava. O jeito que o Lucas segurava a minha mão no corredor dizia tudo o que precisava ser dito.
Era estranho, no começo. Eu, a Clara, a "magrinha", a invisível, andando de mãos dadas com o Lucas, o novato tranquilo. As pessoas olhavam. Eu via os cochichos das meninas populares, os olhares curiosos dos garotos do time.
Antes, esses olhares me fariam querer cavar um buraco e me esconder. Eu acharia que estavam rindo das minhas pernas finas ou do meu peito reto. Mas agora? Agora eu sustentava o olhar.
Porque eu sabia de algo que eles não sabiam.
Eu sabia como o Lucas gemia meu nome no escuro. Eu sabia a força que ele tinha nos braços. Eu sabia que, por baixo daquelas roupas de uniforme, o meu corpo — esse corpo que todos julgavam ser "pouca coisa" — era capaz de levar um homem à loucura.
Isso me deu uma armadura invisível.
— Deixa eles olharem — Lucas falou um dia, apertando minha mão quando percebeu que eu tinha notado os cochichos. Ele encostou o ombro no meu. — Eles só estão com inveja porque eu ganhei na loteria.
Eu ri, e foi uma risada solta, feliz.
Essa confiança transbordou para fora dos muros da escola.
Naquela tarde, voltando para casa sozinha (Lucas tinha ficado para o treino de futebol), eu passei pela oficina da esquina. O território dele.
O mecânico estava lá, como sempre. Limpando uma chave de roda com aquele trapo imundo de graxa. Antes, meu coração disparava de medo e nojo, e eu atravessava a rua correndo, olhando para o chão.
Dessa vez, eu não atravessei. Continuei na mesma calçada. Minha postura estava diferente. Coluna reta, queixo erguido.
Ele parou o que estava fazendo. Os olhos dele percorreram meu corpo, mas a sensação foi diferente.
— Eita... — ele disse, e dessa vez não foi aquele sussurro oleoso e escondido. Ele realmente parecia surpreso. Ele se endireitou, limpando o suor da testa. — Você está diferente, magrinha.
Eu parei. Não fugi. Olhei para ele.
— Diferente como? — eu perguntei. Minha voz saiu alta.
Ele sorriu, um sorriso meio torto, mostrando os dentes amarelados, mas havia uma apreciação real ali.
— Não sei... Tá mais bonita ainda. Tá com uma luz, sei lá. O que você anda fazendo, hein? Cresceu de repente?
Eu senti um calor subir pelo meu pescoço, mas não era vergonha. Era poder.
— Coisas da vida — eu respondi, enigmática, e dei um sorrisinho de canto de boca antes de voltar a andar.
O que eu ando fazendo?, pensei, sentindo uma onda de excitação vibrar entre as minhas pernas enquanto me afastava. Eu ando transando. Eu ando descobrindo que eu sou uma mulher.
Eu me sentia reluzente. Era como se o sexo com o Lucas tivesse acendido uma lâmpada dentro de mim que brilhava através da minha pele pálida. Os elogios do mecânico, que antes eram assédio puro, agora soavam como um atestado da minha transformação. Eu gostava de saber que eu mexia com ele. Eu gostava de saber que eu tinha esse efeito.
E essa ousadia nova se refletia no meu relacionamento com o Lucas.
O sexo estava cada vez melhor, mais instintivo. Não precisávamos mais de palavras. Mas a verdadeira adrenalina começou a vir dos lugares onde não podíamos fazer nada.
A escola virou nosso playground de provocações.
Dois dias depois do encontro com o mecânico, estávamos na aula de biologia. Sentávamos no fundo, nas últimas carteiras, longe dos olhos do professor, que estava desenhando uma célula na lousa.
O Lucas estava com o braço apoiado na minha cadeira, como quem não quer nada. Mas a mão dele... a mão dele estava viva.
— ...a mitocôndria é responsável pela respiração celular... — o professor dizia, com a voz monótona.
Debaixo da carteira, a mão do Lucas deslizou para o meu joelho.
Eu parei de copiar a matéria. Olhei para ele de lado. Ele estava olhando para a lousa, com a expressão mais inocente do mundo, mordendo a tampa da caneta.
A mão subiu.
Os dedos dele eram quentes e firmes. Ele apertou a parte interna da minha coxa, bem perto da bainha do meu uniforme. Eu usava uma saia-calça naquele dia, o que facilitava o acesso.
Meu coração começou a bater tão forte que eu achei que a sala inteira ia ouvir.
— Lucas... — eu sussurrei, sem mover os lábios.
— O que foi? — ele sussurrou de volta, sem me olhar. — Tô prestando atenção na aula.
A mão dele subiu mais. Ele encontrou a costura da minha calcinha por cima do tecido da saia. E ele começou a esfregar.
Um choque elétrico percorreu minha espinha. Eu tive que morder o lábio para não gemer.
Era uma tortura deliciosa. Estávamos cercados por trinta alunos. O professor estava a alguns metros de distância. E o Lucas estava ali, me masturbando discretamente, fazendo círculos lentos e precisos bem no meu clitóris, separado apenas por duas camadas finas de tecido.
Eu abri um pouco mais as pernas debaixo da mesa, dando passagem para ele.
Ele entendeu o recado. Ele pressionou a palma da mão com mais força, sentindo o calor e a umidade que começavam a molhar minha calcinha.
— Você tá molhada, Clara? — ele sussurrou no meu ouvido, aproveitando que fingia pegar uma borracha que caiu no chão. — Aqui na sala?
— A culpa... é sua... — eu gaguejei, segurando a borda da mesa com força, meus dedos ficando brancos.
— Eu adoro isso — ele murmurou. — Adoro saber que você tá toda molhada pra mim enquanto todo mundo acha que você é a santinha da sala.
Aquilo foi o fim. Eu senti as contrações começarem. Tive que abaixar a cabeça e fingir que estava lendo o livro didático para esconder meu rosto vermelho e a respiração ofegante.
Eu gozei ali mesmo, na cadeira dura da escola, com a mão do Lucas me apertando debaixo da mesa e o professor falando sobre células. Foi um orgasmo contido, silencioso, mas incrivelmente intenso pelo perigo.
Quando o sinal tocou, eu mal conseguia andar. Lucas se levantou, recolheu meu material e me deu um beijo na bochecha, sorrindo com aquela cara de garoto levado.
— Te vejo na saída? — ele perguntou.
— Com certeza — eu respondi, as pernas ainda bambas.
Eu sabia que aquela tarde, na casa dele ou na minha (já que meu pai estava trabalhando), a gente ia terminar o que começou na sala de aula. E eu mal podia esperar.
O caminho da escola até a minha casa foi uma tortura silenciosa e deliciosa.
Nós descemos a rua de mãos dadas, as mochilas pesando nas costas, mas nossos corpos pareciam flutuar. A tensão do que tinha acontecido na sala de aula — a mão dele na minha calcinha, o meu orgasmo contido, o risco — ainda vibrava no ar entre nós como um fio desencapado.
Quando chegamos no portão da minha casa, a rua estava deserta. O silêncio do bairro residencial, que antes eu achava monótono, hoje soava como música. Significava privacidade. Significava liberdade.
Minha mão tremeu um pouco ao colocar a chave na fechadura. Lucas estava parado logo atrás de mim, tão perto que eu podia sentir o calor do corpo dele irradiando para as minhas costas.
— Tem certeza que não tem ninguém? — ele sussurrou no meu ouvido, a respiração quente arrepiando a nuca que meu rabo de cavalo deixava exposta.
— Absoluta — respondi, girando a chave. — Meu pai está viajando e minha mãe só chega depois das oito. A casa é nossa.
O "clack" da porta se abrindo foi o som mais bem-vindo do mundo.
Entramos e eu fechei a porta atrás de nós, girando a tranca duas vezes. Assim que o último trinco fechou, as mochilas foram para o chão. Não houve conversa sobre "quer um copo d'água?" ou "vamos ver TV?".
Lucas me puxou pela cintura e me prensou contra a porta fechada.
O beijo foi faminto. Foi uma continuação direta daquela provocação na sala de aula, mas agora sem o medo, sem a necessidade de esconder. Ele segurou meu rosto com as duas mãos, inclinando minha cabeça para aprofundar o contato, e nossas línguas se encontraram numa dança agressiva e molhada.
— Eu fiquei louco na sala de aula — ele falou contra a minha boca, descendo os beijos para o meu pescoço. — Ver você segurando o grito, ver você ficando vermelha... Clara, eu quase explodi ali mesmo.
— Você é maluco... — eu gemi, jogando a cabeça para trás quando ele mordiscou aquele ponto sensível logo abaixo da orelha. — Se o professor tivesse visto...
— Mas não viu. E agora não tem professor. Não tem ninguém.
Ele passou o braço por baixo dos meus joelhos e me ergueu. Eu soltei um gritinho de surpresa e trancei as pernas na cintura dele por instinto. Ele era forte. Ele me carregou pela sala como se eu não pesasse nada — uma das vantagens de ser "magrinha" que eu estava começando a apreciar muito.
Ele me levou direto para o meu quarto.
O meu santuário. O lugar onde eu chorei na frente do espelho, onde eu me escondia, onde eu usava meu vibrador sozinha. Entrar ali com o Lucas, sendo carregada por ele, mudou a energia do ambiente instantaneamente. Não era mais o quarto da menina solitária. Era o nosso quarto.
Ele me colocou na cama com cuidado, mas não se afastou. Ele ficou de pé entre as minhas pernas abertas, me olhando de cima. A luz da tarde entrava pelas persianas semi-abertas, criando listras douradas no chão e na cama.
— Tira — ele mandou,
— Eu quero ver você tirar o uniforme.
Meu coração disparou. Eu me levantei da cama devagar.
Comecei pela camisa da escola. Desabotoei um botão de cada vez, mantendo o contato visual com ele. Ele acompanhava cada centímetro de pele branca que aparecia. Tirei a camisa e joguei no chão. Fiquei de sutiã — um branco, simples, de algodão. Meus peitos pequenos subiam e desciam rápido com a minha respiração ofegante.
Lucas lambeu os lábios.
— A saia — ele disse.
Eu levei as mãos ao zíper lateral da saia-calça. O tecido caiu aos meus pés. Eu chutei para longe.
Fiquei ali, parada no meio do meu quarto, apenas de calcinha e sutiã, banhada pela luz do sol. O espelho grande do armário estava à minha direita. Pelo canto do olho, eu vi meu reflexo. Pernas finas, costelas aparecendo levemente, quadril estreito.
Mas então Lucas se aproximou. Ele parou atrás de mim e olhou para o espelho também. As mãos dele pousaram na minha cintura, os dedos longos quase se encontrando no meu umbigo de tão fina que eu era.
— Olha pra você, Clara — ele sussurrou no meu ouvido, olhando para o nosso reflexo. — Olha como você é linda.
Ele subiu as mãos e cobriu meus seios com as palmas, apertando-os com posse. No espelho, eu vi a imagem: ele, maior, mais largo, envolvendo meu corpo pequeno e delicado. Não parecia "errado" ou "faltando algo". Parecia um encaixe perfeito. Parecia sexy.
— Você cabe na minha mão — ele disse, deslizando os polegares sobre os mamilos cobertos pelo sutiã. — Feita pra mim.
Aquilo derreteu o último pedaço de insegurança que eu tinha. Eu me virei nos braços dele e comecei a tirar a roupa dele.
A camiseta voou longe. O cinto fez barulho ao cair no chão. A calça jeans, a cueca. Em segundos, estávamos os dois nus, pele contra pele, caindo na minha cama de solteira que rangeu em protesto, mas aguentou.
— A gente tem a tarde toda — eu lembrei a ele, passando a mão pelo peito dele, sentindo o coração acelerado.
— A tarde toda — ele concordou, e começou a descer beijos pelo meu corpo.
Dessa vez, não foi rápido. Foi uma exploração minuciosa.
Ele beijou cada uma das minhas costelas. Ele beijou os ossinhos do meu quadril que eu sempre achei pontudos demais, mas que ele usava como apoio para as mãos. Ele abriu minhas pernas devagar e se acomodou ali no meio.
— Você ainda tá molhada da aula? — ele perguntou, sorrindo, antes de passar o dedo na minha entrada. — Tá. Tá muito.
Ele não precisou de lubrificante. A minha própria excitação, acumulada durante horas de provocações, era suficiente.
Ele desceu a boca.
Ah, Deus. A sensação da língua dele no conforto da minha cama, sem o risco de sermos pegos, foi avassaladora. Ele chupou, lambeu e explorou com uma calma enlouquecedora. Ele alternava entre toques suaves e chupões fortes no meu clitóris que me faziam agarrar os lençóis e arquear as costas, quase saindo da cama.
— Lucas... por favor... eu quero você dentro... — eu implorei depois do que pareceram horas e minutos ao mesmo tempo.
Ele subiu o corpo, pairando sobre mim. Ele pegou a camisinha que tinha deixado no bolso da calça (sempre preparado agora) e colocou.
— Eu vou te preencher, Clara.
Ele entrou devagar. O tamanho dele sempre me surpreendia no começo. Era uma pressão intensa, uma sensação de estar sendo "aberta", mas logo se transformava em prazer puro.
Quando ele estava todo dentro, ele parou e me beijou. Um beijo profundo, de língua, enquanto nossos quadris estavam colados.
O ritmo começou lento, gostoso. O som dos nossos corpos batendo ecoava no quarto silencioso. Plaft, plaft, plaft. Gemidos. Respiração pesada.
Mas a calmaria durou pouco. A necessidade falou mais alto.
— Vira — ele pediu. — Fica de quatro.
Eu obedeci. Me virei na cama, apoiando os cotovelos no colchão e empinando a bunda para ele. Minha bunda pequena, que eu sempre achei sem graça.
Lucas segurou meu quadril com força, deixando as marcas dos dedos na minha pele branca.
— Perfeita — ele falou.
Ele entrou por trás. A posição fez com que ele fosse ainda mais fundo. Eu gemi alto, afundando o rosto no travesseiro para abafar o som, mas logo lembrei: não tem ninguém em casa.
Eu levantei a cabeça e gemi alto. Gritei o nome dele.
— Lucas! Isso! Mais forte!
Ouvir minha própria voz alta, sem censura, me deu ainda mais tesão. E deu tesão nele também. Ele acelerou. Ele batia contra as minhas nádegas com força, o saco dele estalando contra a minha pele, o pau dele entrando e saindo num ritmo frenético.
Ele se inclinou e segurou meus peitos, balançando com o movimento, e mordeu meu ombro.
— Você é minha, Clara. Minha magrinha gostosa.
Aquela frase foi o gatilho.
Eu senti meu orgasmo chegando, subindo pelas minhas pernas, concentrando no meu ventre. As estocadas profundas dele estavam roçando naquele lugarzinho mágico lá dentro.
— Eu vou gozar! Eu vou gozar! — eu avisei, sem parar de rebolar para trás, buscando mais contato.
— Goza pra mim, Clara!
Eu entrei em colapso. Meu corpo todo tremeu, eu apertei os olhos e gritei enquanto as ondas de prazer me sacudiam. Eu apertei ele lá dentro com tudo o que eu tinha.
Sentir meu orgasmo fez o dele disparar. Ele deu algumas deve estocadas brutais, segurou meu quadril com tanta força que eu sabia que ficaria roxo depois, e se derramou dentro da camisinha, gemendo um som gutural, animalesco, que vibrou nas minhas costas.
Nós desabamos na cama.
Ficamos ali, embolados nos lençóis bagunçados, o cheiro de sexo saturando o ar do meu quarto de infância.
Lucas rolou para o lado e me puxou para o peito dele. Eu deitei a cabeça no ombro suado dele, desenhando círculos invisíveis no peito dele com o dedo.
Olhei para o quarto. O vibrador estava na gaveta, esquecido. O espelho refletia nós dois, nus, abraçados, reais.
— A gente devia ter trazido água — Lucas disse depois de um tempo.
Eu ri, uma risada feliz e exausta.
— A gente tem a tarde toda — eu repeti. — Daqui a pouco a gente levanta.
Mas nenhum de nós se mexeu. Ficamos ali, aproveitando o silêncio da casa vazia, sabendo que, a partir de agora, aquele quarto não era mais o meu esconderijo. Era o nosso palco.
A sede venceu a preguiça.
Depois de uns vinte minutos deitados, recuperando o fôlego e trocando beijos preguiçosos, minha garganta estava seca como o deserto.
— Água — eu disse, tentando me levantar. Minhas pernas reclamaram, um tremor gostoso que me lembrava exatamente o que tínhamos acabado de fazer.
— Eu pego pra você — Lucas ofereceu, fazendo menção de levantar.
— Não. Vamos lá. A casa é nossa, lembra?
Levantamos da cama. Eu ameacei pegar o lençol para me cobrir, um hábito antigo, mas parei. Olhei para o Lucas, que estava de pé, nu, despreocupado. Olhei para mim. A marca vermelha dos dedos dele no meu quadril já estava começando a aparecer. Eu sorri. Soltei o lençol.
Saímos do quarto pelados.
Caminhar pela minha casa — o corredor, a sala de estar com os porta-retratos da família, a cozinha — completamente nua, de mãos dadas com um garoto nu, foi uma sensação de transgressão deliciosa. Era como se estivéssemos reivindicando o território.
Chegamos na cozinha. O piso frio de azulejo fez meus pés descalços encolherem. Abri a geladeira e a luz branca iluminou nossos corpos suados. Peguei a garrafa de água gelada e bebi direto do bico, sem me importar com copos. A água desceu gelando tudo, um choque de realidade maravilhoso.
Passei a garrafa para o Lucas. Ele bebeu longos goles, o pomo de adão subindo e descendo. Algumas gotas escaparam pelo canto da boca dele e escorreram pelo peito, perdendo-se nos pelos do abdômen.
Eu fiquei hipnotizada vendo aquela gota descer.
Ele baixou a garrafa e me pegou olhando.
— O que foi? — ele perguntou, sorrindo, com a boca molhada.
— Você — eu respondi simplesmente.
Me aproximei e lambi a gota de água no peito dele. A pele estava fria da água e quente do corpo. O gosto dele ainda estava lá.
Senti o corpo dele retesar. O pau dele, que estava em "descanso", deu um pulo. Bastou um toque da minha língua e ele começou a acordar, inchando, levantando, ficando duro bem na frente dos meus olhos.
— Você não cansa? — ele perguntou, rindo, mas já passando a mão no meu cabelo.
— De você? Não.
Ele me puxou para um beijo com gosto de água gelada. Mas a cozinha era muito clara, muito... clínica.
— Vamos pra sala — ele falou.
Fomos para a sala de estar. O sofá grande e macio parecia um convite. Lucas se sentou no meio, esparramado, as pernas abertas, os braços esticados no encosto. Ele parecia um rei. E o trono dele tinha um lugar reservado bem no meio: o pau dele, agora totalmente ereto de novo, apontando para cima, me chamando.
Eu não esperei convite.
Ele ia pegar outra camisinha — tínhamos trazido a caixa do quarto —, mas eu segurei a mão dele.
— Deixa eu colocar — eu pedi.
Me ajoelhei no sofá, entre as pernas dele. Rasguei o pacote com os dentes, olhando nos olhos dele. O olhar dele ficou escuro, pesado. Desenrolei o látex devagar, acariciando, provocando.
Quando terminei, não deitei. Eu queria estar no controle. Eu queria sentir o poder que eu tinha sobre ele.
Passei uma perna por cima dele, ficando de joelhos sobre o colo dele, uma perna de cada lado dos quadris dele. Apoiei as mãos nos ombros largos dele e me ergui.
Posicionei a entrada da minha bucetinha bem na cabeça dele. Eu estava molhada de novo. A excitação não tinha ido embora, só tinha dado um tempo.
Desci.
— Ahhh... — nós dois gememos juntos quando ele entrou.
A gravidade ajudou. Eu desci tudo de uma vez, engolindo ele inteiro até as bolas baterem na minha bunda. A sensação de preenchimento foi instantânea.
— Você é perfeita, Clara... — ele disse, jogando a cabeça para trás no encosto do sofá, as mãos segurando minha cintura com força.
Comecei a me mexer.
No começo, devagar. Subindo quase até a ponta e descendo com força, sentindo o atrito delicioso lá dentro. Mas ver a cara dele... ver ele de olhos fechados, mordendo o lábio, completamente rendido ao prazer que eu estava dando... aquilo me subiu à cabeça.
Acelerei.
Comecei a quicar. Sentei com vontade. Eu batia a bunda nas coxas dele com força, pá, pá, pá. Meus peitos pequenos balançavam com o movimento, livres, e ele não conseguia tirar as mãos deles, apertando, puxando os mamilos, o que me deixava ainda mais louca.
Eu rebolava, girava o quadril, moía o pau dele dentro de mim. Eu descobri que se eu me inclinasse para trás, pegava num ponto diferente que me fazia ver estrelas. Se eu me inclinasse para frente, roçando meus peitos na cara dele, ele gemia feito um animal.
— Isso, Clara! Puta que pariu, isso! — ele gritava, as mãos agora apertando minha bunda, ajudando a me puxar para baixo com mais violência. — Que sentada gostosa, meu Deus!
O elogio sujo dele foi combustível puro.
Eu quiquei mais forte. Eu sentia o suor escorrendo pelas minhas costas, colando meu cabelo no rosto. Eu me sentia uma deusa. Uma deusa magrinha, suada e insaciável em cima do sofá da minha mãe.
Ele estava enlouquecendo. Eu sentia as pernas dele tremerem embaixo das minhas. Ele tentava acompanhar meu ritmo, empurrando de baixo para cima, encontrando minhas descidas com estocadas brutais.
— Não para, não para, não para... — ele repetia, como um mantra, os olhos revirados.
Eu não ia parar. Eu estava no auge. O atrito no meu clitóris enquanto eu esfregava nele, a pressão interna, o poder...
— Eu vou gozar em cima de você, Lucas! — eu avisei, a voz falhando.
— Vai! Goza! Me usa, Clara!
Eu me inclinei para trás, apoiando as mãos nos joelhos dele, e soquei o quadril para baixo numa sequência furiosa.
O orgasmo veio. Foi uma explosão no meu ventre que me fez travar os músculos. Eu apertei ele lá dentro com tanta força que ele não aguentou.
Senti o corpo dele dar um solavanco violento embaixo de mim. Ele gozou junto, um jato forte que eu senti pulsar dentro de mim, enquanto ele gritava meu nome e cravava as unhas na minha cintura.
Eu desabei no peito dele, ofegante, o coração parecendo que ia sair pela boca. Ele me abraçou forte, me segurando contra ele, beijando o topo da minha cabeça suada.
Ficamos ali no sofá, embolados, nus, enquanto a luz da tarde começava a virar o dourado do pôr do sol lá fora.
— Uau... — ele sussurrou depois de um tempo, a voz ainda trêmula. — Você... você acabou comigo, Clara.
Eu levantei o rosto e sorri, me sentindo a dona do mundo. A dona da casa. E, definitivamente, a dona dele.
Foto 1 do Conto erotico: Lucas me Bolinou no colégio e me comeu na minha casa


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Comentários


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hsubsissy Comentou em 21/11/2025

Delicia de conto! Obrigado

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jones322 Comentou em 21/11/2025

Do jeito que você sentou nenhum homem aguentaria mesmo não. Deve ter sido uma gozada muito forte.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Lucas me Bolinou no colégio e me comeu na minha casa

Codigo do conto:
247589

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
21/11/2025

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6

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