Comemorando a aprovação, fiz uma surpresa pro Lucas



A sensação de ver meu nome na lista de aprovados foi o segundo melhor orgasmo da minha vida.
Aquele PDF na tela do computador parecia brilhar. "Clara S. - Medicina Veterinária - Aprovada, e saber que minha pontuação futuramente foi (Bolsa 100%)". E logo abaixo, na outra lista, o nome do Lucas em Direito. Nós gritamos. A gente pulou na sala de casa, abraçados, chorando e rindo ao mesmo tempo. A pressão esmagadora do ano inteiro, as noites mal dormidas, o café frio, a ansiedade... tudo evaporou num segundo.
A comemoração oficial foi linda. Nossas famílias se juntaram numa churrascaria da cidade. Meu pai, todo orgulhoso, enchia o copo do pai do Lucas. Minha mãe chorava a cada cinco minutos. Lucas e eu estávamos de mãos dadas debaixo da mesa o tempo todo, trocando apertos significativos. A gente sorria para as fotos, agradecia os parabéns, mas nossos olhos diziam outra coisa.
A gente precisa sair daqui. Agora.
Quando finalmente conseguimos nos livrar da festa, alegando cansaço, entramos no carro. O sorriso dele mudou. Aquele sorriso de menino comportado do jantar deu lugar ao sorriso de lobo que eu tinha aprendido a amar.
— Motel? — ele perguntou.
— O mesmo — respondi. — Aquele quarto nos deu sorte.
Chegamos ao motel. A adrenalina da aprovação se misturava com o desejo. Era uma mistura potente. Eu me sentia invencível. Eu ia ser veterinária. Eu era inteligente. E, naquela noite, eu ia provar que era a mulher mais gostosa que o Lucas já tinha visto.
Enquanto ele pedia champanhe pelo telefone do quarto, eu corri para o banheiro com minha bolsa.
Minhas mãos tremiam um pouco, mas não era de medo. Era de antecipação. Tirei da bolsa o embrulho de papel de seda.
A lingerie vermelha.
Nunca na minha vida eu tinha usado algo assim. Eu sempre fui das calcinhas de algodão, bege, branca, preta básica. Mas quando vi aquele conjunto na vitrine, algo na "nova Clara" gritou: compra.
Era um vermelho sangue, vibrante. O sutiã era de renda transparente, sem bojo, feito para realçar o pouco que eu tinha em vez de tentar fingir que eu tinha mais. A calcinha era minúscula, fio dental. E a peça de resistência: a cinta-liga.
Vesti as peças devagar. O vermelho contra a minha pele pálida parecia tinta em uma tela em branco. Prendi as meias 7/8 nos clipes da cinta. O elástico apertou levemente minhas coxas finas. Olhei no espelho.
Eu não vi a menina magrela que chorava no quarto. Eu vi uma femme fatale. O vermelho gritava perigo, paixão, sexo. Meus peitos pequenos pareciam jóias na renda delicada. Minha bunda, emoldurada pelas tiras da cinta-liga, parecia um convite.
Soltei o cabelo, passei um batom vermelho que combinava com a renda e respirei fundo.
Abri a porta do banheiro.
Lucas estava sentado na beirada da cama redonda, servindo duas taças. Quando ele ouviu a porta, ele levantou a cabeça.
A taça escorregou da mão dele. Por sorte, caiu no tapete felpudo e não quebrou, mas o champanhe molhou o chão. Ele nem notou.
Ele ficou paralisado. A boca dele abriu levemente. Os olhos dele percorreram meu corpo, das meias pretas subindo pelas minhas pernas brancas, passando pela cinta-liga vermelha, pela calcinha, pelo sutiã transparente onde meus mamilos rosados eram visíveis, até chegar na minha boca vermelha.
— Puta que pariu, Clara... — ele sussurrou, como se estivesse diante de uma aparição religiosa. — O que... o que é isso?
— É o meu presente de aprovação — eu disse, caminhando até ele com um rebolado que eu nem sabia que tinha. — Gostou, calouro?
Ele levantou num pulo. Ele não me abraçou delicadamente. A visão daquela roupa despertou algo primitivo nele. Ele me pegou pela mão, me fez dar uma voltinha, então ele me agarrou pela cintura e me jogou na cama.
— Se eu gostei? Eu tô passando mal, Clara. Você tá... você tá um absurdo.
Ele subiu em cima de mim, mas não tirou minha roupa.
— Não tira — ele falou, afastando as pernas. — Eu quero te foder assim. Com essa cinta-liga. Meu Deus, isso é sexy demais.
Ele beijou meu pescoço com uma fome voraz, enquanto as mãos dele desciam pelo meu corpo, tateando a textura da renda, o frio dos clipes de metal da cinta, a maciez da meia. Ele parecia fascinado.
Ele tirou a própria roupa em segundos. O pau dele estava duro como pedra, pulsando, parecendo maior do que nunca. A excitação visual tinha deixado ele no limite.
Ele afastou o fundilho da minha calcinha para o lado.
— Molhada... você tá encharcada nessa renda vermelha...
Ele nem preparou. Ele encaixou e empurrou com força.
Eu gritei. Foi intenso. Ele entrou fundo, com vontade, celebrando nossa vitória com cada estocada.
— Nós passamos! — ele gemia no meu ouvido, batendo o quadril contra o meu com força, fazendo a cinta-liga esticar. — A gente conseguiu, porra!
A mistura de euforia e tesão era gasolina pura. Eu arranhei as costas dele, mordi o ombro dele. Eu me sentia poderosa naquela lingerie. Eu via nos olhos dele que ele estava hipnotizado. Ele olhava para os meus peitos balançando no sutiã transparente, olhava para a minha barriga branca contrastando com o vermelho.
Ele me fodeu com uma intensidade assustadora. Variamos as posições, mas ele não deixava eu tirar nada.
Até que ele parou, ofegante, e me virou de bruços.
— De quatro — ele mandou. — Eu preciso ver essa bunda com essa cinta.
Eu obedeci. Me apoiei nos cotovelos, empinando o quadril. Olhei para trás e vi a expressão dele. Ele estava babando. A visão da calcinha fio dental vermelha, as tiras da cinta descendo pelas minhas coxas... era o cenário perfeito.
Ele passou a mão na minha bunda, apertando, deixando a marca vermelha dos dedos na minha pele branca.
— Eu quero atrás, Clara. Eu preciso entrar nesse cuzinho gostoso de novo. Agora.
Dessa vez, não houve a hesitação tímida da primeira vez. Havia urgência.
Ele cuspiu na mão, passou na minha entrada e empurrou.
Como eu já estava excitadíssima e relaxada da primeira transa, ele entrou mais fácil. Mas a sensação de preenchimento total ainda me fez gemer alto.
— Isso... aceita tudo... — ele disse, segurando nos meus quadris, usando as tiras da cinta-liga como rédeas.
Ele começou a bombear. E dessa vez, ele não foi delicado. Ele foi fundo. Ele estocava com força, fazendo meu corpo inteiro balançar na cama. A sensação de ter ele ali, naquele lugar proibido, enquanto eu vestia a roupa de uma puta de luxo, me levou à loucura.
— Lucas! Lucas! — eu gritava, afundando o rosto no lençol.
Ele levou a mão para a frente, encontrando meu clitóris inchado através da renda da calcinha. Ele esfregou ali enquanto me comia por trás.
Eu perdi a noção de tudo. Eu era só prazer. Eu era só carne, renda e suor.
— Você é minha veterinária gostosa... minha caloura safada... — ele falava coisas sujas no meu ouvido, aumentando o ritmo, batendo forte, sem piedade.
Eu gozei com uma violência que me deixou cega por alguns segundos. Meu corpo teve espasmos tão fortes que a cinta-liga deve ter deixado marcas nas minhas coxas.
Sentir meu orgasmo apertando o pau dele foi o fim.
Ele segurou minha cintura com uma força bruta, deu algumas estocadas que pareceram tocar meu estômago, e gozou. Ele gritou meu nome, um som alto e longo, despejando tudo dentro de mim, me preenchendo, me marcando.
Ele desabou em cima das minhas costas, o peso dele me esmagando contra o colchão. Ficamos ali, uma pilha de membros suados, renda vermelha e respiração ofegante.
Depois de um tempo, ele rolou para o lado e me puxou para o peito dele. Ele passou a mão no meu cabelo, que estava grudado na testa.
— Clara... — ele disse, a voz ainda cansada. — Se a faculdade for metade do que foi essa noite... a gente tá feito.
Eu ri, exausta, feliz, me sentindo a mulher mais completa do mundo.
— A gente vai dominar o mundo, Lucas.
E ali, naquele quarto de motel, com a minha lingerie vermelha e o amor da minha vida, eu sabia que a vergonha tinha ficado no passado. A Clara magrinha e tímida tinha dado lugar a uma mulher que sabia o que queria, na cama e na vida. E o futuro? O futuro era nosso.
Foto 1 do Conto erotico: Comemorando a aprovação, fiz uma surpresa pro Lucas


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Comentários


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gatabisolteira Comentou em 26/11/2025

Mais um belo conto como sempre!

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hsubsissy Comentou em 26/11/2025

Seus contos são muito eróticos porque consegue embutir a sensibilidade e a paixão no texto. Parabens




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Comemorando a aprovação, fiz uma surpresa pro Lucas

Codigo do conto:
247917

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
26/11/2025

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