Eu não diria que eu era uma puritana, mas definitivamente era bem conservadora. Eu tinha dezenove anos e era bolsista de Iniciação Científica em Biologia. Passava horas com a cara nos livros e, embora não fosse virgem, achava sexo meio sem graça. Eu chupava meu namorado e até engolia na maioria das vezes (mesmo odiando o gosto da porra dele), já que não era do tipo que costumava dizer não ou que gostava de confrontos. Ainda assim, aos dezenove, meus únicos orgasmos tinham sido provocados por mim mesma. O Lucas geralmente durava menos de dois minutos dentro de mim — tempo insuficiente para fazer qualquer coisa além de começar a me fazer gostar —, antes de tirar e gozar nos meus peitos grandes e firmes, que ele amava tanto. Assim que ele terminava, eu ia para o banheiro e me tocava até gozar.
Minha vida "baunilha" teve um fim abrupto e completamente acidental. O Lucas estava com mais tesão do que o normal e não parava de me encher o saco enquanto eu tentava estudar na Biblioteca Central tarde da noite num sábado, quando ele decidiu que deveríamos estar numa festa ou transando.
— Não tem ninguém aqui, Jéssica — disse ele, apertando meus seios por trás enquanto eu tentava ler um artigo.
— Para, Lucas, aqui não é hora nem lugar — protestei.
— Qual é, só uma rapidinha — ele implorou, e eu pensei "se isso não for a mais pura verdade".
— Não — eu disse, já sabendo que seria mais fácil pacificar o fogo dele com um boquete do que continuar rejeitando as investidas; ele era irritantemente carente.
— Um boquete, então — ele sugeriu.
— Tá bom — eu disse —, vamos voltar pra sua república.
— Não, vamos fazer aqui mesmo — ele pediu.
— O quê? Deus, não — falei, embora a ideia de um cenário tão arriscado tenha feito minha calcinha ficar úmida de repente.
— Vamos, Jéssica, corre um risco — disse ele, abrindo o zíper da calça e tirando o pau duro de 10 cm dele.
Olhei em volta e finalmente disse:
— Tá, mas é bom você ficar de olho se vem gente.
— Claro — ele disse, claramente focado apenas em receber o boquete.
Caí de joelhos e, relutante, coloquei o pau dele na boca. Balancei a cabeça para frente e para trás rapidamente, desesperada para fazê-lo gozar o mais rápido possível. No entanto, enquanto chupava, senti uma adrenalina por saber que estava fazendo algo em público. Como de costume, ele levou apenas alguns minutos antes de me surpreender, tirando o pau da boca e espirrando a porra dele toda na minha cara.
— Que porra é essa, Lucas? — engasguei, subitamente mortificada com a ideia de alguém ver meu rosto coberto de gozo.
— Foi mal, gata, sempre foi uma fantasia minha — ele deu de ombros, como se não fosse nada demais.
Levantei-me e limpei o rosto com a manga do meu moletom, antes de pegar meus livros e dar uma bronca nele:
— Você é muito babaca.
Fui direto para o banheiro para ter certeza de que tinha tirado toda aquela porra nojenta de mim. Tinha um pouco no meu cabelo, que limpei com papel higiênico, e suspirei ao ver o resíduo branco e pegajoso já manchando meu moletom preto da faculdade.
Voltei para a minha república e joguei o moletom na máquina de lavar. Ignorei as constantes mensagens de desculpas e ligações do Lucas e estava prestes a ir para a cama quando recebi um SMS com um anexo. Normalmente, eu ignoraria, já que não respondo a ninguém que não conheço, mas o nome do remetente me intrigou: *Mestre Sombrio*.
Pensando "que se dane", cliquei na mensagem e perdi o ar. Era uma foto minha de joelhos com o pau do Lucas na boca; embora a qualidade não fosse ótima, dava para ver claramente que era eu.
As únicas palavras na mensagem eram: *Segunda-feira, 19:30, Campo da Atlética.*
Encarei a foto por uma eternidade. Não havia como negar que era eu. Lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu tentava descobrir o que fazer. Como alguém conseguiu uma foto dessas? Não tinha ninguém por perto.
Respondi para o número: *Quem é? O que você quer?*
Alguns minutos depois, outra mensagem chegou com outra foto, desta vez um close do meu rosto coberto de esperma. As mesmas palavras a acompanhavam: *Segunda-feira, 19:30, Campo da Atlética.*
Minhas lágrimas ardiam nos olhos enquanto eu me afogava na minha própria desgraça. Liguei para o Lucas:
— Você é o responsável por isso?
— Pelo quê? — Ele perguntou, o tom dele me dizendo instantaneamente que ele não fazia ideia do que eu estava falando.
— Esquece — cortei, desligando na cara dele.
Depois de uma hora considerando minhas opções, decidi que tinha que encontrar quem quer que tivesse essas fotos e negociar. Meus pais são muito bem de vida e eu esperava poder comprar minha saída dessa situação. Ao contrário da minha irmã mais velha, eu nunca usei a fortuna da família para me dar bem; na verdade, tentava me distanciar da riqueza deles o máximo possível. Mas eu não via outra escolha.
Fui para a cama e me revirei a noite toda; passei o domingo inteiro imaginando o que o chantagista poderia querer de mim, temendo a chegada da segunda-feira.

Como é gostoso ter uma amiga assim, safadinha, sem medo, sem rodeios, direto ao que é bom e bem gostoso, que maravilha. Quando a coisa é bem feita, ambos se realizam, aproveitam e gozam bem gostoso, não tem coisa melhor e mais excitante. votado e aprovado
contradio-